Baixe Estudo Dirigido: Parasitismo e Protozoários da Classe Mastigophora e outras Exercícios em PDF para Parasitologia, somente na Docsity!
ESTUDO DIRIGIDO 1ª avaliação
- Conceitos de parasitismo e protozoários da classe Mastigophora. Façam a leitura do material disponibilizado no portal sobre conceitos de parasitismo e protozoários flagelados já abordados em aula, utilizem também o conteúdo dos livros sugeridos. Respondam as questões abaixo: 1. Defina o termo simbiose. Simbiose é um termo que se refere a uma relação ecológica que ocorre entre individuo de espécies diferentes, ou seja, é uma relação interespecífica. A título de exemplo, o mutualismo obrigatório é uma associação em que ambas as espécies dependem da presença do parceiro, em decorrência da função que cada um exerce no metabolismo do outro. 2. Quanto às relações simbióticas, defina: Comensalismo, Mutualismo e Parasitismo. - Comensalismo: É um relacionamento no qual um dos organismos se beneficia, mas o outro não obtém vantagens e nem prejuízos. -Mutualismo: o mutualismo é um relacionamento em que ambos os seres se beneficiam. -Parasitismo: parasitismo é uma relação em que dos seres, se beneficia e o outro é - prejudicado. 3. Definir os termos parasitas, parasitose e parasitíase. - Parasitas: são seres vivos que vivem “em função” de outros. Eles podem ser internos ou externos e além disso há parasitas que não interferem no ciclo de vida de seu hospedeiro, enquanto outros causam doenças e são extremamente prejudiciais para esses organismos. - Parasitose: infecções decorrentes dos parasitas durante o parasitismo, acarreta agravos ao organismo do hospedeiro, sinais e sintomas evidentes da doença. - Parasitíase: infecções decorrentes do parasita durante o parasitismo, embora passível de provocar danos à saúde, tem um relacionamento equilibrado e portadores podem ser assintomáticos e tais equilíbrios podem passar a ser desarmônicos. 4. O que significa foresia? Foresia ou forese é a associação entre indivíduos de espécie diferente (relação ecológica interespecíficas) na qual um transporta outro, sem se prejudicarem. A foresia também pode ser definida como um caso especifico do comensalismo. 5. Quanto à classificação dos parasitas defina: parasitas periódicos ou provisórios e permanentes. -Parasitas periódicos: os parasitas periódicos tem seu ciclo evolutivo uma fase obrigatória de vida parasitaria e outra de vida livre no meio exterior, ou seja, é o que frequenta o hospedeiro intervaladamente. -Parasitas permanentes: todos as suas fases de vida alimentam-se e se reproduzem no hospedeiro, dependem do hospedeiro para sobreviver.
6. Quanto ao tempo de duração do parasitismo defina: parasitas temporários ou intermitentes. Parasita temporário: é aquele que só temporariamente se fixa no hospedeiro. É o caso do sanguessuga que, depois de rasgar a pele do animal hospedeiro lhe suga o sangue. 7. Quanto ao requerimento de uma vida parasitária: parasitas obrigatórios, facultativos e parasita acidental. Parasitas obrigatórios: organismo incapazes de ter vida livre. Aquele que precisa de um hospedeiro para sobreviver. Por exemplo, toxoplasma. Parasitas facultativos: aqueles seres que podem ou não viver parasitando, ou seja tem fase de vida livre. Por exemplo as moscas da família callipholidae. Parasita acidental: acidentalmente entre em contato com o hospedeiro, porém não evolui nele. Aquele que vai a outro lugar que não o ideal e fica por acaso. Por exemplo, larva migrans cutânea no homem causado pela forma larval de ancylostoma canino. 8. Quanto à especificidade parasitária descrever os termos: estenoxenos e eurixenos. - Estenoxenos: quando são muito específicos e só aceitam aquele hospedeiro. - Eurixenos: quando são poucos específicos tendo variedade de hospedeiros. Por exemplo, toxoplasma gondii que podem parasitar várias espécies de animais. 9. Em relação ao ciclo biológico definir: parasitas monoxenos e heteroxenos. - Monóxenos: monóxenos ou monogenético são aqueles parasitas que realizam seu ciclo evolutivo em apenas um único hospedeiro. - Heteróxenos: heteróxenos ou digenéticos, são os parasitas que necessitam de pelo menos 2 hospedeiros para complementarem seu ciclo evolutivo. 10. Defina: Fitonoses, Zoonoses, Antropozoonoses, Zooantroponoses, Anfixenose, Antroponose. - Fitonoses: designação genética das doenças das plantas. Qualquer condição mórbida proveniente de uma planta. - Zoonose: são doenças infecciosas naturalmente transmissíveis de animais para seres humanos. - Antropozoonose: doença primaria de animais e que podem ser transmitidas aos humanos. Por exemplo: brucelose, onde os humanos são infectados acidentalmente. - Zooantroponoses: doença primaria de humanos e que pode ser transmitida aos animais. Por exemplo: no brasil a esquistossomose mansoni tem os humanos como principais hospedeiros e alguns animais se infectam aparti de nós - Anfixenose: doença que circula indiferentemente entre humanos e animais, isto é, tantos os animais quanto os humanos funcionam como hospedeiros do agente. - Antroponose: doença exclusiva de humanos. 11. Protozoários de interesse veterinário: formas de locomoção, nutrição e reprodução dos protozoários.
com hospedeiros perus e galinhas principalmente, mas pode aparecer em codornas, perdizes e faisão. Descreva o ciclo de vida do Histomonas , caracterizando bem o que ocorre durante o ciclo, no parasita nematelminto Heterakis gallinarum. O nematelminto Heterakis Gallinarum ao se alimentar das mucosas dos cecos de aves se infecta com os trofozoítos do protozoário histomonas que estão ali que invade seu sistema reprodutor dos helminto infectando seus ovos e podendo ocorrer doença venérea de nematoides os ovos liberados no ambiente quando ingerido pelas aves, se contaminam com as larvas e os trofozoítos do hitomonas que penetram na mucosa do intestino, ambos se reproduzem por fissão binária. Nos perus os trofozoítos migram para o fígado. Descreva de forma clara a patogenia causada pelo parasita Histomonas , assim como sintomas característicos da histomonose e sinais que caracterizam de fato a doença. Nas galinhas; os trofozoítos rompem as células intestinais causando ulcerações e necroses, fezes com coloração de enxofre, penas arrepiadas e apatia podendo aumentar o índice de mortalidade. Tais ulcerações tem características típicas do histomonas e com núcleos de debris inflamatórios de aspecto caseoso.
14. Sobre o parasita Giardia sp descreva: a morfologia do parasita, ciclo de vida, patogenia, controle e tratamento. Animais mais acometidos e a intensidade da patologia. A Giardia tem como principais hospedeiros, homem, cão, caprinos e bovinos, e é localizado no intestino delgado. Apresenta duas formas evolutivas, trofozoítos e cisto. É transmitido através da ingestão de cistos contidos em alimentos e na água. É considerado um dos principais parasitas intestinais do homem e dos animais, sendo constantemente associados a casos de diarreia. Citam que o diagnóstico definitivo é dado pela identificação de cistos nas fezes e trofozoítos nas fezes diarreias frescas. O ciclo de vida é simples e direto, o estágio de trofozoíto dividindo-se por fissão binária para produzir mais trofozoítos. Intermitentemente, os trofozoítos encostam-se formando estágios de cisto resistente que são eliminados nas fezes do hospedeiro. Sua profilaxia é feita através da limpeza do ambiente, lavar bem os alimentos e só utilizar água filtrada. 15. Sobre o parasitas do Gênero Trypanosoma descreva: a morfologia do parasita, ciclo de vida, patogenia, controle e tratamento do Trypanosoma vivax (no Brasil), T. evansi, T. Equiperdum, T. cruzi. Saber diferenciar as formas estercorária e salivaria dos parasitas desse gênero. As espécies de Trypanosoma são caracteriza das pelas características de gênero encontradas nas células eucarióticas típicas. Também foi demonstrado que as células do Trypanosoma possuem um citoesqueleto único, composto principalmente por microtúbulos. Além disso os vetores dos Trypanossomas se diferenciam em estercorários e salivários em que se diferem no local de onde o parasita se aloja. Nos insetos estercorários o Trypanossoma se instala na parte posterior do inseto sendo transmitido pelass fezes como no T.cruzi e o salivário o parasita se aloja no anterior do inseto vetor sendo transmitido pela saliva como no T.vivax, T. evansi e T.equiperdum. T. vivax: os parasitos são transferidos mecanicamente de um mamífero a outro por meio de insetos hematófagos ou pode ocorrer também a transmissão artificial através de agulhas contaminadas com sangue infectado. Apresenta alta e persistente parasitemia,
resposta imune reduzida, hemorragias e anemias. Na forma aguda os animais morrem em cinco semanas. Alta temperatura, letargia, diarreia e aborto. Para o controle há a utilização de agentes quimioterápicos e químico profiláticos, bem como o controle dos artrópodes vetores por drogas e armadilhas impregnadas com Inseticidas. T. evansi: Apresenta o mesmo ciclo biológico do tripanossoma vivax em que parasitose pode apresentar emaciação e edema são os sinais clínicos mais comuns, ocorrendo paralisia progressiva dos membros posteriores, frequentemente fatal para os equinos, mas pode ser branda em bovinos, asininos, caprinos e ovinos. Controle pode ser feito por meio de Utilização de agentes quimioterápicos e químico profiláticos, bem como o controle dos artrópodes vetores por drogas e armadilhas impregnadas com Inseticidas. T. Equiperdum: Apresenta o mesmo ciclo do evansi em que a parasitose pode apresentar um caso de doença venérea chamada durina, na qual os sintomas mais comuns são: secreção excessiva na mucosa genital e edema dessas partes. Em casos mais graves pode ocorrer aborto. Em que o tratamento se consiste em utilização de agentes quimioterápicos e químico profiláticos, bem como o controle dos artrópodes vetores por drogas e armadilhas impregnadas com Inseticidas. T. cruzi: Ao se alimentar de sangue, o inseto vetor Triatominae (ou percevejo) infectado libera tripomastigotas nas fezes perto do local da picada. As tripomastigotas penetram no hospedeiro pela ferida ou pelas mucosas íntegras (p. ex., conjuntiva). No hospedeiro, as tripomastigotas invadem as células próximas ao local da inoculação, onde se diferenciam em amastigotas intracelulares. Os amastigotas se multiplicam por fissão binária. A seguir, se diferenciam em tripomastigotas, e saem da célula e entram na corrente sanguínea. Os tripomastigotas na corrente sanguínea podem infectar as células em vários tecidos nos quais se transformam em amastigotas intracelulares e causam infecção sintomática. Os tripomastigotas não se multiplicam na corrente sanguínea, diferentemente dos tripanossomas africanos. A multiplicação só é retomada quando os parasitas entram em outra célula ou são ingeridos por outro vetor. O percevejo é infectado ao se alimentar de sangue humano ou animal contendo parasitas na circulação. As tripomastigotas ingeridas se transformam em epimastigotas no intestino médio do vetor. Os parasitas se multiplicam no intestino médio. No intestino distal, se diferenciam em tripomastigotas metacíclicos infecciosos, que são eliminados nas fezes. Em humanos promove a hiperfunção de órgãos e os sintomas a longo prazo são febres e lesões no sistema cardíaca e digestivo. Utilização de agentes quimioterápicos e químico profiláticos, bem como o controle dos artrópodes vetores por drogas e armadilhas impregnadas com Inseticidas.
16. Sobre o parasita Leishmania sp. descreva: a morfologia do parasita, ciclo de vida, patogenia, controle e tratamento. Sobre a enfermidade diferencie a leishmaniose visceral e cutânea. Cite o protocolo de tratamento com a base liberada pelo Ministério da Agricultura e da Saúde recentemente (MAPA). A leishmania apresenta 2 formas evolutivas, a Amastigota que são estruturas arredondadas aglomeradas de cinetoplasto visível e flagelo indistiguível encontrada no hospedeiro vertebrado e forma Promastigota com corpo alongado e sem membrana ondulante e cinetoplasto anterior encontrada no inseto vetor. Na picada, o
