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Guias e Dicas
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Oxigenoterapia e suas especificidades, Trabalhos de Medicina

O trabalho apresenta os métodos de administração e seus processos na oxigenoterapia

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 08/04/2020

mendescunhahelena
mendescunhahelena 🇧🇷

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CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC ARAGUARI
HELENA MENDES CUNHA
OXIGENOTERAPIA
ARAGUARI
2020
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CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC ARAGUARI

HELENA MENDES CUNHA

OXIGENOTERAPIA

ARAGUARI

SUMÁRIO

1 CONCEITOS ........................................................................................................ 3

2 MATERIAIS UTILIZADOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO .................. 5

3 CUIDADOS ........................................................................................................... 5

4 QUANTIDADE DE LITROS DE OXIGÊNIO E CONCENTRAÇÃO MÁXIMA DE

OXIGÊNIO PARA: ....................................................................................................... 8

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................................................... 10

1.4. MÁSCARA COM RESERVATÓRIO

. Sistema de baixo fluxo; . Consiste em uma máscara acoplada diretamente a uma bolsa inflável de 1 litro. Deve ser utilizada quando for necessário oferta de fluxos de 7 a 10 L/min (FiO 60% a 100%) . Existem dois tipos de máscara com reservatório: (i) Máscara sem reinalação, que possui uma válvula unidirecional entre a máscara e a bolsa inflável, na qual permite a passagem apenas de O2 em um único sentido, do reservatório à máscara, impedindo assim, a passagem de CO2 para a bolsa inflável, e consequentemente a reinalação de CO2. Esta máscara permite uma FiO2 de 60 a 100% e deve-se haver um fluxo suficiente para evitar o colapso do reservatório; (ii) Máscara com reinalação parcial, que não possui a válvula unidirecional, portanto, há uma mistura de gases (O2 e CO2) no reservatório havendo a reinalação de CO2 pelo paciente. A máscara permite uma FiO2 de 60 a 80%, e faz- se necessário um fluxo de O2 adequado para esvaziar somente um terço do seu conteúdo no reservatório; 1.5. MÁSCARA DE TRAQUEOSTOMIA . Sistema de baixo fluxo; . Interface que consiste em uma máscara que deve ser posicionada diretamente sobre a traqueostomia do paciente. Essa máscara é conectada ao umidificador através de um circuito; . Vantagens: permite a oferta de fluxo de 1 a 15 L/min, FiO2 (35% a 60%), permite utilizar sistema de Venturi, não causa desconforto ao paciente; . Desvantagens: requer uma adequada fixação da máscara na direção da traqueostomia, correta higienização da interface, pode ocasionar úlcera por pressão na região da fixação da máscara, requer umidificação contínua. 1.6. MÁSCARA DE VENTURI . Sistema de alto fluxo; . É indicada para pacientes que necessitam de concentrações precisas, seguras e controladas de oxigênio;

. A máscara de Venturi deve ser trocada a cada 24 horas e o frasco/extensão do umidificador, quando utilizado com água, deve ser trocado a cada 24hs e, quando utilizado sem água deve ser trocado se apresentar sujidade ou, no máximo, a cada 07 dias; 2 MATERIAIS UTILIZADOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO

  • Bandeja;
  • Etiqueta de identificação;
  • Umidificador;
  • Tubo extensor;
  • Fluxômetro;
  • Água destilada (se prescrito);
  • Cadarço;
  • Luvas de procedimento;
  • Se necessário: Máscara de Venturi e seus adaptadores com diferentes porcentagens de O2;
  • Se necessário: cateter nasal nº adequado conforme avaliação prévia ou cânula de O2;
  • Se necessário: máscaras simples ou com reservatório; 3 CUIDADOS 3.1. CATETER NASAL . Higienizar as mãos; . Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente; . Reunir todo o material necessário na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira; . Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua capacidade, caso o paciente queixe de incômodo ou secura; . Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de oxigênio);

. Instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá- lo ao umidificador; . Conectar o cateter tipo óculos a extensão e este ao umidificador; . Calçar as luvas de procedimento não estéreis; . Colocar o cliente em posição decúbito dorsal em semi-fowler; . Introduzir as pontas da cânula nas narinas do cliente e ajustar acima e atrás de cada orelha e abaixo da região mentoniana; . Regular o fluxômetro conforme prescrição médica ou saturação periférica; . Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente; . Retirar as luvas e higienizar as mãos; . Avaliar o cliente quanto ao alívio dos sinais e sintomas; . Realizar a troca do cateter a cada 24 horas e observar a integridade da pele do paciente. 3.3. MÁSCARAS . Higienizar as mãos; . Explicar o procedimento e finalidade ao cliente; . Reunir todo o material na bandeja e colocar sobre a mesa de cabeceira; . Preencher o frasco umidificador com água destilada, no máximo 2/3 de sua capacidade. Para máscara de Venturi preencher o frasco com água destilada no limite mínimo; . Testar a saída de oxigênio na régua de gazes ou rede portátil (torpedo de oxigênio); . Instalar o fluxômetro, caso este já não esteja na saída de oxigênio e conectá- lo ao umidificador; . Conectar a máscara a extensão e esta ao umidificador. Para máscara com reservatório, encher a bolsa antes de colocá-la no cliente; . Posicionar a máscara sobre o nariz e a boca. Disponha as tiras ao redor da face e ajuste-as para que se adapte confortavelmente a face. Caso seja paciente traqueostomizado, posicionar a máscara na região em frente a traqueostomia e ajustar a fixação ao redor do pescoço do paciente; . Utilizar gazes dobradas protegendo as orelhas; . Regular o fluxômetro conforme prescrição médica ou saturação periférica; . Reunir e retirar todo o material da unidade do cliente;

. Retirar as luvas e higienizar as mãos; . Avaliar o cliente quanto ao alívio dos sinais e sintomas; . Higienizar a máscara, sempre que necessário, e sempre verificar a integridade da pele do paciente que entra em contato com a máscara ou com a fixação. 3.6. MÁSCARA DE VENTURI . Higiene das mãos . Mise en place dos equipamentos; . Identificação do umidificador (nome/sobrenome/leito/data/hora) no frasco, conferir se o nome do paciente confere com a identificação do umidificador; . Explicação do procedimento ao paciente; . Elevar a cabeça do leito (30º a 45º) . Conectar o umidificador no ponto de oxigênio através do fluxomêtro; . Higiene das mãos; . Luvas de procedimento; . Conectar a extensão do umidificador à máscara e abrir o fluxômetro regulando a quantidade de oxigênio (L/min) de acordo com a indicação do conector na máscara de Venturi . Observação do paciente, sua pressão, pulso, saturação de O2 e frequência respiratória; . Retirar luvas de procedimento; . Higiene das mãos; . Registro do procedimento realizado e intercorrências; 4 QUANTIDADE DE LITROS DE OXIGÊNIO E CONCENTRAÇÃO MÁXIMA DE OXIGÊNIO PARA: a) Cateter nasal . Fluxos de 1L/min a 6L/min . Oferta de % a % de FiO b) Cânula nasal tipo óculos . Fluxos de 1L/min a 6L/min . Oferta de 24% a 40% de FiO 2 c) Máscara facial simples

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Procedimento operacional Padrão: Oxigenioterapia hospitalar em adultos e idosos – EBSERH Hospitais Universitários federais. Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/POP+19+Oxigenoterapia+hospitalar +aprovado.pdf/ccd04e6e-2aa9-4f59-a8a3-ac7b3eb14f Procedimento operacional Padrão: Oxigenioterapia por Máscara de Venturi – Hospital Universitário da UNIFEST. Disponível em: http://www.hospitalsaopaulo.org.br/sites/manuais/arquivos/2015/POP_Oxigenoterapi a_mascara_venturi.pdf