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Otites externa, média e interna
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
São doenças inflamatórias ou infecciosas do ouvido. Podem ser divididas quanto a localização (externa e media) ou pela apresentação (aguda ou crônica).
Infecção e Trauma (pavilhão ou conduto auditivo externo) Obstrução (corpo estranho ou cerume)
Coleção sero-hemática entre pericôndrio e a pele, sempre após um trauma. Comum em lutadores.
Drenagem + curativo compressivo + antibiótico sistêmico Cefalexina 500mg, de 6/6h, 7-10 dias.
Infecção bacteriana da cartilagem e pericôndrio do pavilhão auditivo externo. Uso de brincos ou complicação de otite externa. Pode ser secundária a um otohematoma infectado (trauma) ou infecções de pele. Agentes: Staphylococcus, Streptococcus e Pseudomonas.
Pavilhão auricular aumentado, endurecido, deformado e congesto; Secreção e eliminação de fragmentos da cartilagem; Dor intensa
ATB sistêmico e tópico + corticoterapia sistêmico e tópico + drenagem (se flutuação) Ciprofloxacino 500mg, 12/12h, 7-10 dias. SEQUELA: deformidade do pavilhão auricular.
Infecção da derme e epiderme do conduto auditivo externo (CAE). A umidade excessiva causa uma remoção da camada lipídica (cera) e facilita processos infecciosos. Agentes: P. aeruginosa, S. aureus, Streptococcus e Proteus. Fungos (após administração de gotas tópicas prolongadas): Aspergillu niger e Candida albicans.
Trauma e umidade (otite do nadador – comum no verão) Retenção de agua; Corpos estranhos; Secundária a otites médias crônicas; Ferimentos ou escoriações do meato (coçar/contonete).
Dor piora com a manipulação e pressão do tragus + edema do CAE + otorreia. Exudação serosa (pode ser purulenta); Dor intensa; Pode ter sensação de pressão no ouvido. À otoscopia: Edema + hiperemia + secreção purulenta.
ATB oral Cefalexina, 500mg, 6/6h. Amoxicilina+clavulanato, 500mg/125mg, 8/8h. ATB tópico (gotas otológicas) Ciprofloxacina (OTOSPORIN, OTOSYNALAR, OTOCIRIAX: + hidrocortisona ) o 3 gotas, 3x/dia. Pomada: TROK ou TROK- G (sem perfuração de membrana – gentamicina ) o Toxicidade vestibular e coclear. Proteção contra água (algodão com óleo no ouvido para tomar banho, depois remove) Limpeza mecânica (remover no consultório) Fungos: Antifúngico tópico Limpeza mecânica (+ frequente)
Infecção estafilocócica do complexo pilosebáceo (FURÚNCULO). Região de pelos do meato e do pavilhão. Agente: Staphylococcus.
Dor intensa (sinal dominante), piora à manipulação, tem evolução rápida. Edema localizado com reação inflamatória. Aspecto de pústula, com ou sem drenagem de secreção.
ATB oral (se necessário); Cefalexina, 500mg, 6/6h, 7 dias. ATB gotas tópicas; Analgésicos e antitérmicos; Drenagem (se flutuação) Corticoide (sistemico, se dor muito intensa).
Produção de cerume normal no 1/3 externo do Meato acústico externo. Função do cerume: umidade, elasticidade, lubrificação, limpeza e proteção da MAE e MT. O cerúmen é ácido e inibe o crescimento de fungos e bactérias. Expulsão do cerume fisiológica: cílios e a movimentação ATM
Acumulo de cerume + descamação de pele causando obstrução em CAE. Sintomas: diminuição da acuidade auditiva, zumbido, otalgia, plenitude auricular, prurido, otite, otorreia, odor, tosse e, raramente, sensação de desequilíbrio.
Lavagem otológica:
Remoção de micélios (aspiração ou lavagem).
Osteoporose dos ossículos da audição - > processo degenerativo dessa cadeia ossicular e capsula ótica.
Cirurgia: estapedotomia (troca o estribo por prótese de titânio) Amplificação sonora individual (aparelho auditivo) Fluoreto de sódio ou alendronato (evita a progressão da doença)
Perfuração aguda da MT. Mecanismo: penetração de corpo estranho ou aumento súbito da pressão no CAE, pode ocorrer por: OMA Inserção de objetos Traumatismo craniano Barotrauma Perfuração iatrogênica
Otalgia + otorragia +otorréia + hipoacusia + zumbido + vertigem. Diagnóstico: Clínico + otoscopia Audiometria
Tem cicatrização espontânea em 80% dos casos. Proteção auricular (manter seca a orelha) + observação clínica. AINE tópico (se inflamação) ATB (se houver infecção) Cirurgia: indicada para perfuração por mais de 2 meses.
Pode ter acometimento de estruturas internas (labirinto, canal do nervo facial, capsula óptica e base do crânio) Trauma transversal tem pior prognóstico – são traumas de muita energia. QC: Otorralgia, hipo/anacusia, otorreia, paralisia facial. Diagnóstico: TC Se paralisia facial: descompressão cirúrgica do n facial.
Quadro mais comum da infância, processo inflamatório/infeccioso da orelha média (fenda timpânica) Acomete mais crianças por conta da posição da Tuba auditiva (comunica o nariz com a orelha média). No adulto é maior e mais inclinada, na criança é horizontalizada e curta, favorecendo que a secreção e bactérias migrem do nariz para a tuba auditiva. S. pneumoniae, H. influenzae, M. catarrhalis. Geralmente secundaria a IVAS. Quadros virais são predominantes, mas são mais importantes os bacterianos.
OBS.: O osso temporal é pneumatizado, uma inflamação na orelha média pode acometer também osso temporal e mastoide (mastoidite), o ápice petroso e células perilabirínticas.
Tabaco (fumante passivo) Creche/escola Rinite Ausência de aleitamento materno Posição de mamada deitada ou inclinada e chupeta
Otalgia súbita (geralmente após nasofaringite aguda); Hipoacusia; Febre; Plenitude auricular e ruídos. Com evolução do quadro: perfuração da MT, otorreia, e melhora da dor (diminui a pressão dentro do ouvido). Otoscopia: Hiperemia (não é o principal) + abaulamento (principal achado, ocorre pelo aumento da pressão dentro da OM)+ opacidade de membrana timpânica. Na OMA SUPURADA : MT perfurada e espessada + otorreia fluida. Sinal de Scheibe: pulsação auriculares sincronizadas com os batimentos cardíacos.
Pneumotoscopia: Otoscopia com teste de mobilidade da MT. Otoendoscopia e otomicroscopia Timpanometria, impedanciometria e reflectometria: Verificar grau de resistência da MT e presença de liquido na orelha média. TC de ossos temporais com contraste (SUSPEITA DE COMPLICAÇÕES).
Otite média aguda Otite média aguda supurada Perfuração da MT + secreção Otite média recorrente
ou= 3 episódios de OMA em 6 meses ou >ou= 4 episódios em 12 meses. Otite média com efusão Liquido na orelha média sem evidencia de infecção com MT integra.
ATB oral: Amoxicilina + clavulanato (500mg/125mg), 8/8h, 10 dias. Cefalexina 500mg, 6/6h, 10 dias. OU, TÓPICO:
Ocorre com a epitalização dentro da OM (ao invés de mucosa), ele começa a crescer e comprimindo estruturas. Pode erodir a cadeia ossicular, o canal do nervo facial, e o teto do ouvido (duramater). TT: Indicação cirurgia
Mastoidite aguda (+ comum): hiperemia + edema retroauricular. É um processo inflamatório/infeccioso das células e da parede mastoidea, e promove a destruição do osso. Ocorre pela proximidade entre a OM e a mastoide , pode ocorrer por defeito ósseo, tromboflebite, extensão de vias pré-existentes. Quadro clínico Otorreia > 2 sem Dor retroauricular persistente Abaulamento do conduto auditivo externo Exames Complementares: Pedir TC, procurar lise óssea (falhas) por erosão da parede. Tratamento: Internação hospitalar ATB EV: Cefalo 3° geração. Tratamento cirúrgico: Meringotomia (drenar, facilitar a ação do ATB ou para cultura bacteriana). Abcesso de Bezold Dor e dificuldade de movimentação cervical (ECM) Labirintite É uma extensão da infecção para a OI (cóclea e vestíbulo) Causa uma tontura importante, com vômitos, e ocorre após um quadro de OMA. Tratamento: Internação hospitalar + ATB EV (guiado pela cultura) + corticoide. Complicação da labirintite: Ossificação da cóclea (perda auditiva até mesmo completa) Paralisia facial periférica O nervo facial passa dentro da OM, por isso ele pode ser acometido em OMA. Tratamento ATB EV Miringotomia e tubo de ventilação
Mastoidectomia: se houver má evolução, sem melhora do quadro, é feita a limpeza, mas não faz descompressão do nervo. Petrosite É uma extensão da infecção da mastoide para o ápice petroso. Causa Sindrome de Gradenigo: OMA Dor facial profunda (glanglio de Gasser) Paralisia do VI par ipsilateral Complicações intracranianas Não são tão comuns, mas tem alta taxa de mortalidade.
Presença de fluido da orelha média, sem sinais ou sintomas de inflamação. É apenas um processo inflamatório. Não ter dor ou febre. Passa desapercebido em crianças, é descoberto por causa de atraso da aquisição de linguagem.
Ocorre na criança por disfunção da tuba auditiva (igual a OMA).
Otoscopia (ou pneumotoscopia – se a MT vibra, não tem secreção atras) Timpanoscopia
Normalmente é um quadro autolimitado, com resolução em até 3 meses. Não usar: ATB, corticoide, anti-histamínico, descongestionante. Após 3 meses de OM de efusão: Indicar precoce no grupo de risco. < 4 anos - > apenas tubo de ventilação > 4 anos - > tubo de ventilação e/ou adenoidectomia.