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Novos Rumos do Feminismo: Desigualdades Laborais e Sociais, Notas de estudo de Serviço Social

Este texto discute os papéis tradicionais divididos entre homens e mulheres, a disparidade laboral desde o neolítico, e as implicações sociais, econômicas e culturais dessas desigualdades. O documento aborda a subordinação de mulheres, a falta de direitos e deveres iguais, a subserviência social imposta e a ausência de participação política.

Tipologia: Notas de estudo

2015

Compartilhado em 06/06/2015

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viviane-slva-3 🇧🇷

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Os novos rumos do feminismo e suas implicações
Desde o início dos tempos vê-se que os papeis foram divididos entre classes,
grupos e principalmente entre sexos, o que de certa forma gerou uma
separação natural entre tarefas e afazeres que iam desde as mais brutas e
difíceis, até as mais simples e ternas. Tomando como exemplo a raça humana,
vemos que essa diferenciação iniciou-se ainda quando o homem saia para a
caça e a mulher ficava na caverna tomando de conta dos rebentos e outras
atividades já designadas e tidas como mais simples e que somente a ela seria
confiada, ou seja, no período neolítico já havia a disparidade laboral.
Com a evolução da raça humana e as novas tecnologias que se seguiram em
relação aos trabalhos ora desempenhados nas cidades e nos campos, a parte
árdua e pesada deixou de ser exclusivamente masculina, porém não deixou de
segregar homens e mulheres, pelo o contrário deu ainda mais ênfase a essa
disparidade, quando do ponto de vista que os trabalhos poderiam ser feitos e
divididos por ambos os sexos, mas não seria remunerados em igual parte, uma
vez que os homens eram chefes de famílias onde o modelo patriarcal era
absoluto, a mulher restava somente o papel secundário de complemento de
renda monetária, onde surgiu uma das ações mais cruéis, deram a elas a
mesma carga horária e a mesma responsabilidade, porém como forma de
especificar que eram menos importantes na organização social, deram-lhes
salários menores e totalmente desproporcionais as atividades desempenhadas.
Sem grandes chances de terem direitos e deveres igualados aos seus
parceiros no âmbito trabalhista, mais uma vez a sociedade continuou impondo
diferenças e obrigações somente pro levarem em consideração a qualidade de
sexo frágil imposta por um pensamento em que o mundo seria sempre
governado por homens e que as mulheres sempre seriam coadjuvantes em
todas as vertentes até então observadas do ponto de vista social, econômico e
cultura.
Sem que lhes fossem indagado, as mulheres em sua maioria não poderiam
escolher nem mesmo os seus maridos, pois esse papel era atribuído aos pais
e em casos de falecimento a mãe; isto posto vê-se claramente a total
subserviência onde toda e qualquer ação seria dirigida e ordenada previamente
por seus avós, pais, tios e irmãos. Esses ordenamentos iam desde as
vestimentas até a concessão para a corte, sem nada mais lhe restar em
relação as decisões de duas próprias vidas, ficavam em casa junto das mães
que lhes ensinavam as atarefas tidas femininas, como: aprender os dogmas
religiosos, bordar, cozer, lavar, passar, cuidar dos irmãos menores (com intuito
de despertar o lado maternal desde cedo) e em algumas raras exceções elas
eram alfabetizadas, pois em sua grande maioria em analfabetas e jamais
poderiam expressar suas opiniões embora que pertinentes a situação em que
viviam.
Nem mesmo tinham direitos básicos como o de opinar através do voto, pois a
política era um mundo totalmente masculino, onde jamais se admitiu qualquer
tipo de introdução ou participação mais ativa de mulheres ou daqueles que
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Os novos rumos do feminismo e suas implicações

Desde o início dos tempos vê-se que os papeis foram divididos entre classes, grupos e principalmente entre sexos, o que de certa forma gerou uma separação natural entre tarefas e afazeres que iam desde as mais brutas e difíceis, até as mais simples e ternas. Tomando como exemplo a raça humana, vemos que essa diferenciação iniciou-se ainda quando o homem saia para a caça e a mulher ficava na caverna tomando de conta dos rebentos e outras atividades já designadas e tidas como mais simples e que somente a ela seria confiada, ou seja, no período neolítico já havia a disparidade laboral.

Com a evolução da raça humana e as novas tecnologias que se seguiram em relação aos trabalhos ora desempenhados nas cidades e nos campos, a parte árdua e pesada deixou de ser exclusivamente masculina, porém não deixou de segregar homens e mulheres, pelo o contrário deu ainda mais ênfase a essa disparidade, quando do ponto de vista que os trabalhos poderiam ser feitos e divididos por ambos os sexos, mas não seria remunerados em igual parte, uma vez que os homens eram chefes de famílias onde o modelo patriarcal era absoluto, a mulher restava somente o papel secundário de complemento de renda monetária, onde surgiu uma das ações mais cruéis, deram a elas a mesma carga horária e a mesma responsabilidade, porém como forma de especificar que eram menos importantes na organização social, deram-lhes salários menores e totalmente desproporcionais as atividades desempenhadas. Sem grandes chances de terem direitos e deveres igualados aos seus parceiros no âmbito trabalhista, mais uma vez a sociedade continuou impondo diferenças e obrigações somente pro levarem em consideração a qualidade de sexo frágil imposta por um pensamento em que o mundo seria sempre governado por homens e que as mulheres sempre seriam coadjuvantes em todas as vertentes até então observadas do ponto de vista social, econômico e cultura.

Sem que lhes fossem indagado, as mulheres em sua maioria não poderiam escolher nem mesmo os seus maridos, pois esse papel era atribuído aos pais e em casos de falecimento a mãe; isto posto vê-se claramente a total subserviência onde toda e qualquer ação seria dirigida e ordenada previamente por seus avós, pais, tios e irmãos. Esses ordenamentos iam desde as vestimentas até a concessão para a corte, sem nada mais lhe restar em relação as decisões de duas próprias vidas, ficavam em casa junto das mães que lhes ensinavam as atarefas tidas femininas, como: aprender os dogmas religiosos, bordar, cozer, lavar, passar, cuidar dos irmãos menores (com intuito de despertar o lado maternal desde cedo) e em algumas raras exceções elas eram alfabetizadas, pois em sua grande maioria em analfabetas e jamais poderiam expressar suas opiniões embora que pertinentes a situação em que viviam.

Nem mesmo tinham direitos básicos como o de opinar através do voto, pois a política era um mundo totalmente masculino, onde jamais se admitiu qualquer tipo de introdução ou participação mais ativa de mulheres ou daqueles que

defendessem suas causas, levantando sua bandeira e dizendo ao mundo que elas também eram detentoras de conhecimentos equivalentes ao homem.