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Oratória Para quem não é orador leitura básica, Manuais, Projetos, Pesquisas de Literatura

Como desenvolver a capacidade de oratória em pouco tempo

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 28/03/2020

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silvio-brito-1 🇦🇴

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Baixe Oratória Para quem não é orador leitura básica e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Literatura, somente na Docsity!

SUMÁRIO

Oratória Para Quem Não é Orador ….………………………………. …………………….…. Os Segredos Para Você Ser Mais Autônomo e Criativo ……………………..…………... As Palavras ……………………………………………………………………………………… 15 Comunicação Integrada na Fala …………………………………………………………….. Comunicação Completa ………………………………………………………………………. Tipos de Mensagens ………………………………………………………………………….. 19 Desenvolvendo a Reflexividade das Expressões ………………………………………... Como Apresentar um Palestrante ou Conferencista ……………………………………. A Sistematização da Linguagem Verbal e Não Verbal …………………………………... Análise do Seu Perfil Comunicativo………………………………………………………… Reforçando os Elementos de Elaboração do Discurso ………………………………... 30 Apresentação

A comunicação é um pré-requisito para você se tornar uma autoridade na sua profissão. Ela é uma ferramenta capaz de determinar o seu sucesso e sua não habilidade comunicativa poderá implicar no seu fracasso.

Este livro ensinará você a falar com alta habilidade por meio de um método original do autor, denomidado de Psicoratória. Já são mais de 25 mil pessoas que atestam a análise e intervenção do Prof. Romenik Queiroz, com resultados extraordinários, entre aprovações em concursos, apresentações em reuniões empresariais, conquistas de cargos mais lucrativos, formação de palestrantes, vendas, defesas de trabalhos acadêmicos e outros feitos humanos por meio da comunicação.

Oratória Para Quem Não é Orador “Sobre as inibições podemos dizer, concluindo, que são limitações das funções do Eu, por precaução ou devido ao empobrecimento da energia. Agora é fácil perceber em que a inibição e o sintoma se distinguem um do outro. O sintoma já não pode ser descrito como um processo que ocorre do Eu ou que age sobre ele.” Freud Uma coisa é falar de forma intuitiva, outra totalmente diferente é falar de maneira profissional Sou dedicado à pesquisa sobre oratória desde os meus 16 anos de idade. Ganhei o meu primeiro livro de oratória de um ex-deputado brasileiro, João Afonso Barata. Saudoso e caridoso amigo maranhense! Foi um livro escrito por um dos patronos da pesquisa da boa comunicação do nosso país, Admir Ramos. Eu sabia que deveria existir uma organização sistematizada para quem buscasse transmitir uma mensagem cada vez mais de acordo com a necessidade do orador. Eu só queria provas! Fui em busca desse saber. Cada página lida e interpretada representaria o descobrir um pouco mais dessa habilidade humana que precisa ser desenvolvida em todas as áreas de atuação das pessoas. Geralmente, a pergunta que nos fazemos é se estamos preparados para falar em público. Nos sentimos cobrados através do olhar do outro que chega a ser intimidador. Pensamos não estar preparados para receber a atenção do nosso público. Com isso, as pernas tremem, as mãos e braços ficam estáticos, o pensamento não acompanha a exigência do contexto, as palavras não estão disponíveis, a voz

fica entrecortada e a respiração torna-se ofegante. Nos esquecemos até do nosso próprio nome! É o significado perfeito para ser rejeitado pelo público. O sintoma é expresso por meio do corpo. O desconforto interno precisa ser externado para o próprio bem psicológico do sujeito. Mesmo diante dessa realidade existe um sentimento de prazer que anestesia o corpo para amortecer os efeitos de realidades anteriormente vividas de forma desprazerosa. O que quero dizer é que o corpo expressa em público um passado experienciado de maneira limitadora. Existe uma justificativa muito real desse medo de falar em público. Não é uma ilusão individualista ou ilusória de que tem medo de falar. É uma experiência reforçada por todo um coletivo ocidental. A fala é reflexo desse estado de espírito. Sustento a ideia de que a nossa realidade é coercitiva no campo comunicativo e na formação de liderança. Não é diferente que vivemos a perda de grandes líderes no campo político ao empresarial. Esse enfraquecimento da imagem do líder abre caminho para um vazio que passa a ser alvo dos objetos de consumo. Mas esse não é o meu objetivo principal a discutir... Nesse contexto, o Estado em sua essência constitutiva é limitador das falas individualizadas para o surgimento de uma representação coletiva de ideias e personalidades que representam o todo em nome de uma hegemonia constituída. O chamado: um que representa o todo. Uma eficiente organização punitiva para quem decidiria falar de forma espontânea e autônoma. As escolas transmitem uma ideologia baseada no iluminismo de que o professor é autoridade de saber irrefutável ou detentor

introspectivos e intimidados no momento de tomar decisões e expor suas ideias em público. Temos retração de potencial humano que puxa para baixo a economia de uma nação. Apenas a mudança no uso de palavras para a nomeação dos liderados não garante a sensação de espontaneidade produtiva. Vejamos: os recursos humanos das empresas evitaram que o nome proletariado fosse usado pelas empresas; falaram em trabalhador, depois se tornou empregado; de empregado passou a ser funcionário; colaborador, até chegar em acionista interno da empresa. Uma tentativa de humanização da administração empresarial. O certo é que essa humanização libertadora só poderá existir quando as pessoas estiverem sendo encaradas como reflexo de uma cultura negativa e punitiva. Assim, todos nós precisamos de mais comunicação em defesa das almas individualizadas. Não podemos permitir que essa lógica da reprodução dos fantasmas sejam multiplicados sem a devida racionalização e intervenção adequada. O que podemos fazer para conseguir um psicológico mais resiliente diante deste cenário social que estamos envolvidos? Permitir que as pessoas falem, embasar as pessoas com conhecimento sobre os seus perfis comunicativos e apresentar sentidos contextualizados a respeito das suas peças de comunicação. Somos analfabetos comunicativamente. Entendemos pouco sobre a organização da fala e quase nada do que emitimos através dos gestos e microgestos. Não nos acostumamos a pensar a mensagem por meio dessa sintonia causal. Amigos, a felicidade habita na fluidez da fala. A comunicação é uma habilidade que

necessita da prática constante e de uma compreensão acerca da sistematização da linguagem verbal e não verbal. Não existe progresso humano sem a comunicação. A minha missão foi sistematizar, trabalhar os detalhes e a eficiência do irrecusável para falarmos bem e de modo resolvido. É uma análise sobre o dito e o não dito. É sobre o pensado e não percebido. Como você anda conversando consigo e com o outro? Gestos e expressões contraditórias ou coerentes? Essas perguntas poderão ser respondidas de maneira mais confiante após a leitura deste trabalho! Seja bem-vindo ao MUNDO DA COMUNICAÇÃO. Os Segredos Para Você Ser Mais Autônomo e Criativo

1. As pessoas não sabem o certo o que querem, mas sempre desejam alguma coisa. Saiba falar de forma profissional, procure falar usando justificativas e entendendo o que a sua mensagem declara de forma direta ou subentendida. Após realizar essa análise, você acertará o coração dos seus ouvintes. 2. Planeje a sua mensagem. Saiba o que você pretende tratar quando for falar (assunto), escolha palavras que aumentam a aceitação do seu discurso, use exemplos bem definidos e feche-os de acordo com a sua intenção maior. Responda sobre qual a razão existencial do seu discurso. 3. Procure saber se a sua mensagem irá informar, emocionar, persuadir, entreter ou prestar uma homenagem a alguém. 4. Fale e esclareça o público sobre o sentido da sua fala de acordo com a causa do que você aponta ou descreve. Falamos da causa e efeito. É um bom elemento que colabora com a sua argumentação.

concentração e silêncio para que o seu ouvinte tome uma decisão sobre o que você lhe apresenta.

12. Após a sua argumentação, saiba que as pessoas tomam decisões de acordo com as suas próprias convicções. Deixe-as libertas para decidir no que acreditar. 13. Evite ficar sorrindo ou alegre o tempo todo. Seu público entenderá que você trama algo contra ele. 14. Olhe a sua imagem no espelho, fixe nos seus próprios olhos e expresse palavras que podem sustentar a imagem que você deseja para lhe representar no social. Tente até conseguir! 15. Diga para você mesmo qual o seu maior medo, procure entender o que faz com que temas a fala em público e evite-a de maneira sintomática. 16. Faça pesquisa de dados, conheça e cite os líderes de opinião, dados sociais, econômicos e traços psicológicos que colaboram com a sua argumentação. Ensaie até você se sentir seguro para apresentar. 17. Antes de falar em público, faça perguntas para si mesmo para verificar a consistência de seus argumentos. 19. Desenvolva uma cadência comunicativa de forma agradável e compreensível. Evite longas pausas que geram nervorsismo. Falas entrecortadas são inseguras e transmitem desordem. 20. Quando a mensagem for mais emotiva, faça algumas pausas antes ou após pronunciar as palavras que merecem destaque em sua comunicação (palavras de valor). Alongue um pouco mais na pronúncia dos últimos fonemas. 21. A velocidade da mensagem pode ser aumentada quando temos conteúdos que não

tratam especificamente da mensagem principal da fala. Essas partes do discurso quando são apenas complementares podem ser professadas de modo mais rápido para potencializar o tempo dos ouvintes. 22. Procure ficar sempre de forma equilibrada por meio das pernas e mantendo equidade através dos ombros.

23. Divida a sua análise corporal em dois lados: esquerdo e direito. Expresse harmonicamente as suas emoções usando esses dois lados. Isso também leva em consideração as suas expressões faciais. Gera sensação de verdade! 24. Todas as pessoas têm medo de falar em público. A diferença é que as que falam e parecem ser mais seguras sabem controlar melhor o medo em relação aos demais que nem consegue ir à frente. 25. Você não precisa declarar toda a sua emocionalidade para a plateia. Desenvolva um equilíbrio psicológico para potencializar a sua mensagem. É a inteligência emocional. 26. Precisamos excluir qualquer elemento verbal e não verbal que não traz naturalidade para a nossa fala. Seja natural e evite ruídos. 27. Descubra o que lhe inspira. Procure extrair sensações positivas desse desejo antes de suas apresentações. 28. Grave vídeos e analise detalhadamente o que você mais gosta e o que julga ser necessário mudar para desenvolver uma comunicação mais eficiente. 29. Fale dialogando com as pessoas. Não é imposição! Conte histórias contextualizadas, se atente às reações dos seus ouvintes. 30. Evite apontar o dedo indicador. Transmite alto grau de agressividade. 31. Quanto mais rápido gesticulamos, mais demonstramos emoção em nossa mensagem. Transmite pessoalidade. Os gestos comedidos expressam sobriedade e mais valor para a mensagem. Deve-se equilibrar esses significados também com a postura.

“Ninguém espera levantar uma mesa pesada com dois dedos, como se fosse um banquinho, ou se construa uma casa grande no mesmo tempo que uma cabaninha de madeira.” Freud

As Palavras “Palavras, como sabemos, são os mais importantes mediadores da influência humana que uma pessoa quer ter sobre a outra; palavras são bons meios para provocar transformações de pensamentos naquele a quem elas são dirigidas e, e por isso não soa mais estranho quando se afirma que a magia das palavras pode afastar manifestações de doenças, ainda mais aquelas que se originam em estados mentais.” Freud Podemos expandir essa compreensão para todo o corpo, que diante do público emitirá sentidos que devem estar em sintonia com a intenção do orador. Isso é exteriorização de sentimentos e influência em um campo psicológico dos ouvintes ou observadores. A proposta é que possamos administrar esses elementos através da compreensão sistematizada da oratória.

Retórica aristotélica: Ocupa-se do discurso feito em público com fins persuasivos. Oposição entre o orador (persuasivo) e o poético (estilo literário e poético). Os que aceitam a retórica como fusão da arte poética inauguram a neo-retórica. (Manuel Alexandre Júnior) O que é retórica? Retórica da prova, do raciocínio, do silogismo retórico; isto é, uma teoria da argumentação persuasiva. Técnica aplicável a qualquer assunto. O que é oratória? Tem a finalidade de auxiliar o outro para que ele fale por meio de um estilo agradável. Seria a forma como um todo da linguagem verbal e não verbal. Comunicação Integrada na Fala

Oratória é mais do que técnica. Para podermos influenciar é necessário a busca pela autonomia, o que desenvolve a felicidade em cada sujeito. Ela depende de uma compreensão dos elementos essenciais da comunicação, retórica, filosofia, sociologia, literatura, psicologia e psicanálise. São essas ciências que tornam o orador conhecedor das demandas do seu público-alvo. A oratória não é isolada como uma ilha tecnológica, regulada por um automatismo funcional robotizado. Como muito se difundiu nos cursos de oratória pelo Brasil. Não podemos aceitar uma redução da oratória a meras reprodutibilidades de técnicas frias e sem efeitos humanos, que, nem sequer, são contextualizadas às variáveis ambientais. A técnica sem a devida experiência do próprio desenvolvimento histórico é apenas reprodução descontextualizada. Quando falamos em oratória moderna, nos portamos a todos os pressupostos desenvolvidos pela interdisciplinariedade dessas ciências. O que fará com que possamos ter encorajamento para falar em reunião familiar, empresarial, jurídica, acadêmica e no campo político. Isso gera esclarecimento sobre a função que se deve ocupar como sujeito potencial e transformador. Acreditamos que a cultura exerce responsabilidade na inibição dos sujeitos. Muitas pessoas nos relataram essa realidade como agenciadora de seu quadro pessoal de inibição, outras se referem à sua postura geral, expressão facial, entonações e ritmos usados na pronúncia das palavras como resultado de um ambiente hostil. Seria uma espécie de autodefesa. Essas pessoas cresceram e refutam o desejo da fala em público como um recurso

atividades que requerem uma argumentação não apenas para defesa de ideias, fala-se em conquista de autonomia. Procuramos defendê-la de uma reprodução de um querer global (genérico), permissivo ou proibitivo excessivamente. O que gera a autossabotagem! I Agora, alarga-se a análise da oratória aos significados produzidos através das demais manifestações corpóreas: postura, gestos, olhar, expressões microgestuais e entonação de voz. A busca é por um aprimoramento estético menos confuso ou contraditório. Isso seria a composição oratória acerca dos significados produzidos socialmente por meio do que podemos classificar de peça oratória. Deixo claro que não foi abandonada a composição argumentativa. Se os gregos deliberavam sobre as regras a respeito da argumentação, por meio da retórica, a modernidade nos trouxe uma compreensão mais ampliada em relação aos elementos que precisam ser considerados no momento da fala. II Na Grécia antiga, a arte de falar bem em público era uma atividade de afirmação da cidadania. Sim, ser cidadão significaria ter capacidade para defender a sua opinião e esquivar-se das acusações que poderiam advim do próprio Estado. Por isso a oratória política e jurídica foi tão desenvolvida nesse cenário. Tipos de Mensagens Informativa: a predominância da mensagem é a informação sobre determinado tema ou assunto. O orador deve ser direto, utilizando ao máximo as palavras de fácil entendimento. Não explore a linguagem poética nesse tipo de mensagem. Persuasiva: o foco do orador está no argumento da mensagem. Deve ser muito bem delimitado e testado sob às luzes dos demais argumentos que pairam no imaginário das

pessoas. Emotiva: é uma mensagem em que a fala é mais centrada no exagero de exemplos comparativos e no apelo emocional dos ouvintes. O orador pode aumentar os gestos e a entonação de voz. Homenagem: utilize a mensagem poética, faça metáforas e explore as qualidades do homenageado. Existe uma diminuição natural do poder crítico dos ouvintes. Entretenimento: pouco usual para a grande maioria dos oradores, e talvez a mais difícil, porque requer uma alta habilidade comunicativa. Se liga com a piada e o bom humor, que sempre vai requerer do orador fundamentos acerca da dramatização em público. Analise essa fundamentação de correspondência da mensagem antes de escrever o seu discurso. Existirão características de todas elas espalhadas nas partes constitutivas de sua mensagem. A questão é saber a predominância da função exercida de acordo com a intenção do comunicador. Após isso, é só ajustar os elementos da mensagem verbal e não verbal para manter sintonia, completude ou rapport. Desenvolvendo a Reflexividade das Expressões Rapport: é o comportamento entre as pessoas, envolvendo a expressão direta de pensamentos e sentimentos. Não é egoísmo, não é apenas colocar os sentimentos para fora. É se fazer entender e conquistar um posicionamento autônomo. É exercitar os próprios direitos sem transgredir nem desrespeitar os dos outros. Use a Linguagem ao seu favor. Isso implica a comunhão consigo e com o outro, no momento da fala. A comunicação atribui sentido à existência humana. Por meio dela podemos produzir significados de felicidade. Vejamos o que Lacan, psicanalista francês, declara sobre o

seus elementos comunicativos vão entregar a sua dubitação ou mentira. Lembre-se, o público percebe no campo consciente ou inconsciente perceberá. Como Apresentar um Palestrante ou Conferencista Deseje boa noite ao público, fale sobre a sua satisfação de apresentar o palestrante. Seja direto. Agora, imagine uma pirâmide invertida. Comece usá-la como referência para montar a sua fala. Exponha o tema a ser tratado pelo orador e suas aplicabilidades de acordo com o cenário atual evidenciado por todos. É a parte de maior importância da fala. Significa uma elaboração argumentativa que demonstra a razão existencial da palestra. Para isso, escolha como referência os indicativos tecnológicos, culturais, econômicos, políticos, sociais ou visões de lideranças pessoais que colaboram para justificar o tema abordado. Deve ser feito com muito cuidado para você não parecer tomar para si a temática que será desenvolvida pelo palestrante principal. É ele quem vai aprofundar o tema. Sua função é apresentá-lo. Esse é o erro mais comum de ser apresentado nas apresentações. Escolha, no máximo, dois argumentos mais fortes justificáveis. É apenas uma falsa introdução. Precisa de simpatia e um tom ameno de voz, às vezes mais grave nas palavras que mereçam destaque. Por fim, fale rapidamente as principais qualificações do palestrante/conferencista. Conheça alguns hobbies do orador e humanize mais a apresentação. Na menção das qualificações curriculares, não prolongue muito para não parecer bajulação. Até o comunicador ficaria constrangido. Essa é a menor parte da pirâmide investida. A Sistematização da Linguagem Verbal e Não Verbal

“Quase todos os estados anímicos de uma pessoa se manifestam nas tensões e nos relaxamentos de seus músculos faciais, na focalização de seus olhos, na valorização da pele, no uso de seu aparelho fonador e na postura de seus membros, principalmente das mãos. Essas mudanças físicas adjacentes igualmente não trazem ao afetado nenhum benefício, muito pelo contrário, elas muitas vezes atrapalham as suas intenções quando ele quer esconder seus processos químicos anímicos dos outros, mas para os outros elas servem de sinais confiáveis que permitem deduzir os processos químicos e nos quais se confia mais do que nas manifestações quase simultâneas e intencionais em forma de palavras”. Sigmund Freud Às vezes, para garantir que seu corpo não irá traí-la, uma pessoa aponto de mentir tentará se mexer o menos possível. Isso leva a segunda razão por que seu comportamento não verbal revela a mentira mais rapidamente do que as palavras. A imobilidade não é natural. É impossível manter o corpo parado e não parecer estranho. No entanto, de um modo geral, mentirosos usam muito menos gestos do que a pessoa média. A maioria das pessoas se mexe para enfatizar sua fala – indo para frente quando estão dizendo algo importante, erguendo-se na planta dos pés quando estão emocionadas. Usam as mãos para falar, gesticulando com os braços ou desenhando linhas no ar. Mentirosos no entanto, muitas vezes concentram tanta energia mental em suas palavras cuidadosamente preparadas, que não lhes resta muita energia para o corpo. Pamela Meyer Ressalto que a fala não se reduz ao laço social, o que seria um simples estímulo