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O que o trabalho poderá vir a ser, Trabalhos de Engenharia Mecânica

Sociologia do Trabalho

Tipologia: Trabalhos

2014

Compartilhado em 28/10/2014

fabiano-silva-71r
fabiano-silva-71r 🇧🇷

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Introdução
A presente obra tem por finalidade avaliar e discutir o futuro do trabalho
no que tange a humanidade.
Partindo de visões bilaterais foi elaborado uma síntese do que pode vir a
ser o trabalho como forma de vida humana na terra tendo como base a ótica de
dois pensadores modernos, Valter Pomar, doutor em História e Secretário
Executivo do Foro de São Paulo e Suzana Albornoz, professora de Sociologia
e Filosofia, além de escritora.
Em síntese daremos pinceladas no que se refere ao modo de ver o
trabalho na sociedade de hoje e de amanhã desses dois pensadores. Dizemos
pincelas, porque um embate descritivo ou dissertativo acerca da visão
particular destes personagens não caberia em um único livro e teríamos de
elaborar uma verdadeira enciclopédia discriminado um socialismo democrático
de direito.
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Introdução

A presente obra tem por finalidade avaliar e discutir o futuro do trabalho no que tange a humanidade.

Partindo de visões bilaterais foi elaborado uma síntese do que pode vir a ser o trabalho como forma de vida humana na terra tendo como base a ótica de dois pensadores modernos, Valter Pomar, doutor em História e Secretário Executivo do Foro de São Paulo e Suzana Albornoz, professora de Sociologia e Filosofia, além de escritora.

Em síntese daremos pinceladas no que se refere ao modo de ver o trabalho na sociedade de hoje e de amanhã desses dois pensadores. Dizemos pincelas, porque um embate descritivo ou dissertativo acerca da visão particular destes personagens não caberia em um único livro e teríamos de elaborar uma verdadeira enciclopédia discriminado um socialismo democrático de direito.

O QUE O TRABALHO PODERÁ VIR A SER

Um bom socialismo precisa de uma sociedade maternal (Ernest Borneman).

A sociedade humana vem modificando-se ao longo dos séculos no que diz respeito a qualidade de vida com menos esforço. Esforço, este que vem gradativamente sendo substituído pelo pensar.

Lembremos, porém, que ao longo da nossa história tivemos o que chamamos de Idade das trevas, período da história em que o homem praticamente paralisou sua evolução ficando resignada a religiosidade como melhor opção de bem estar social, a promessa do divino, uma vida pós-morte sem esforço e dificuldades de mantimentos.

Esse atraso na história nos custou quase mil anos de estagnação evolutiva o que ainda culminou com um sem fim de interpretações a respeito do certo e do errado nas ações humanas. Nos primórdios da sociedade organizada, o trabalho era considerado punição e praticado como meio de remissão dos pecados.

Suzana Albornoz faz uma reflexão da palavra trabalho no sentido mais puro da palavra. Os significados que ela alcança ao longo da História nos mais diferentes povos e nos diversos pensadores que conviveram com a seguinte indagação: trabalho, prazer ou sacrifício?

Trabalho, no sentido mais puro da palavra pode ser denotado como movimento. Porém não precisa ser necessariamente movimento físico. O simples fato de imaginar uma ação, mesmo que ela não se configure realizada fisicamente já pode ser considerado trabalho, pois o pensador teve o “trabalho” de idealizar algo. A tendência para um fim e esforço a que significa a palavra trabalho no que se refere os dicionários filosóficos pode intrigar o leitor e incita- lo a ir mais fundo no significado dessa palavra tão singular e ao mesmo tempo tão entremeada de significados diversos.

Parta Wright Mills, (sociólogo anglo saxão,1915-1962), em sua análise dos trabalhadores de colarinho branco acentua como no mundo do trabalho em escritório, por exemplo, perde o sentido e importância do aspecto técnico da atividade. Não se pergunta a alguém o que ele faz e não se pergunta como ele faz o que faz. O que importa nesse caso é qual a renda que ele obtém ou o status que o emprego lhe oferece.

Note que não necessariamente é preciso realizar um trabalho físico nesse caso, mas o sentido de trabalho está intrínseco no sistema.

Em níveis empresariais sempre tem maior renda e status aquele que está imediatamente acima de outro e o outro acima deste outro com mais renda ainda e com menor volume de trabalho. A medida em que a hierarquia no

possível gerenciar maquinas equipamentos e toda a tecnologia desenvolvida para proporcionar um bem estar com menos esforço físico.

O êxodo rural nas ultimas décadas exemplifica esse fato, pois o homem do campo migra para os grandes centros por dois motivos;

1° o poder do capital deixa poucas opções do mundo agrário de subsistência e o agricultor tem de sucumbir e ser absorvido pelo sistema;

2° a migração ocorre pelo simples fato de, nos grandes centros, pode se encontrar todos os equipamentos de sobrevivência em um só lugar sem que se tenha de fabrica-los (lei do menor esforço).

Fonte: IBGE.Censo 2010 (Folha de São Paulo,30/04/2011)

Em suma torna-se menos trabalhoso vender a força de trabalho com a certeza de que no final do mês a renda mínima para a sobrevivência estará garantida sem depender das intempéries advindas da natureza. O homem se rende as facilidades e menor esforço do mundo moderno.

Contudo, para aqueles que não evoluírem intelectualmente e não se adaptarem ao novo modelo vida social baseada em menos trabalho e mais tecnologia só vai aumentar os bolsões de miséria em torno das grandes metrópoles sobrevivendo à custa de um sistema de subsistência patrocinado por programas sociais eleitoreiros.

Welinton dos Santos, (Economista e Psicopedagogo), cita:

O mundo atual passa por momentos de transformações, dentre eles a razão do trabalho será modificada.

Quanto maior for à rede de transmissão de conhecimento e informação, maiores serão as oportunidades potenciais de diminuição das desigualdades sociais, afetando diretamente as relações de empregabilidade das nações.

A mudança é rápida e os movimentos de redes de conhecimento definirão o futuro das ocupações profissionais.

Práticas desta cadeia de distribuição permitirão o aumento da cidadania e este processo em cadeia permitirá uma orientação ao mundo novo do trabalho.

O futuro será marcado por profissionais mais criativos e interagidos.

Apesar de ceticismo por parte dos especialistas do assunto, deixo claro que muitas organizações buscam soluções de emprego para a Humanidade.

O desemprego tenderá a ser alto nas economias desprovidas ao acesso da educação, do conhecimento e da informação simultânea.

Para os profissionais operacionais, com menor nível de educação, alternativas como a criação de bancos do povo, empresas sociais, programas de agricultura familiar, cooperativas de artes, projetos de economia solidária, cooperativas de serviços, podem auxiliar a criar redes de ocupação, abordando nichos mercadológicos ou praticando o utilitarismo, como ferramenta para combater o tradicionalismo das profissões.

CONCLUSÃO