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Artigo sobre modelo SaaS para sistemas de Gestão
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Introdução
Houve nos últimos anos um alto indíce de empresas que estão migrando seus sistemas de gestão (ERP, CRM, Supply Chain) para o novo modelo SaaS. Esse novo modelo oferece inúmeras vantagens que visam reduzir custos com implantação, infraestrutura, consultoria, atingindo assim a comoditização da TI além da economia em escala. Porém existe um alto número de empresas que se mantém críticas a esse novo modelo de disponibilização de software.
Este artigo tentará explicar quais as principais vantagens e desvantagens do modelo SaaS, e porque algumas empresas se mantém refreadas a aderir a esse novo modelo.
Necessidade de substituição do antigo modelo
Havia a insatisfação das empresas ao modelo On Premise (modelo de licenças de software). Elas questionavam o alto custo para adquirir o sistema. No modelo On Premise, é necessário de início desembolsar um enorme valor para compra do software, além de pagar altas taxas de licenciamento, dispor de hardwares caros paras hospedagem e pagar taxas para manutenção e atualização. As empresas começaram a exigir um modelo mais viável para compra e utilização de sistemas.
Com a popularização da internet, surge o modelo ASP (Application Service Provider). Esse modelo visava atender as necessidades operacionais de TI, fornecendo-as como serviço (muito similar ao SaaS). Porém, sofreu grandes problemas referentes a limitações de infraestrutura por tentar suprir todas as demandas específicas e imagináveis dos clientes. Ao tentar suprir as necessidades únicas de cada consumidor, o modelo perdeu a escalabilidade necessária para prover os serviços em um custo-benefício eficaz.
Surge o modelo de computação em nuvem
Graças a essa plataforma de tecnologia é possível hospedar aplicações escaláveis, elásticas e que podem ser monitoradas de forma transparente o consumo de processamento que determinado usuário da aplicação necessitou utilizar.
A plataforma é composta por três alicerces:
IaaS (Infrastructure as a Service): Empresas como Amazon, Google e a Microsoft disponibiliza o serviço de infraestrutura em nuvem. Basicamente você paga pelo hardware que hospedará as suas aplicações. Isso é interessante pois a empresa não precisará mais manter sua infraestrutura de servidores e rede, economizando com custos dos hardwares e de funcionários que precisam mantê-los. Outro ponto interessante da infraestrutura em nuvem diz respeito ao uso sob demanda, onde o você evita que máquinas fiquem ociosas em picos baixos de utilização do processamento. Além dessas podemos citar também maior escalabilidade, redundância e disponibilidade.
PaaS (Platform as a Service): Muitas empresas têm disponibilizado serviços para desenvolvimento de aplicações em nuvem. Se você é uma empresa startup de desenvolvimento de software, tem uma boa ideia de aplicação para ser desenvolvida mas não tem muitos recursos financeiras para custear os ambientes para desenvolvimento e testes de aplicações, sem dúvida a melhor saída é contratar um serviço PaaS. Não existiriam tantas empresas startups como hoje se não fosse o avanço dos serviços em nuvem. Contratando o serviço em nuvem a empresa tem gastos iniciais mínimos, o que viabiliza o surgimento de novas empresas que ainda não possuem receita dos produtos comercializados.
SaaS (Software as a Service): É um modelo de disponibilização de sistemas (ERP, CRM, etc) em nuvem, que podem ser contratados sob demanda, acabando com venda de licenças. Diferentemente do ASP, o SaaS utiliza a arquitetura multi-tenancy, onde todos os clientes utilizam uma mesma instância da aplicação. Isso traz altos ganhos quanto a escalabilidade da infraestrutura, além da facilidade para atualizações e manutenções do software (É necessário corrigir apenas um sistema para que sejam refletidos para todos os clientes).
Em muitas situações esses alicerces são interdependentes. Isso porque ao contratar um software como serviço (SaaS) você estará utilizando a infraestrutura que hospeda aquele serviço na nuvem (IaaS), sem contar que para que aquele sistema fosse desenvolvido e disponibilizado foi necessário a utilização da plataforma para desenvolvimento do serviço na nuvem (PaaS). Portanto é muito importante que a empresa ao contratar o sistema como serviço, verifique qual a infraestrutura que hospeda aquele serviço. Qual o grau de escalabilidade, redundância, entre outras características que normalmente são discutidas ao estabelecer o SLA na compra do serviço.
Então o modelo SaaS é a melhor opção?
Sem dúvida se você é uma empresa que está começando e não possuem muito capital de investimento, o modelo SaaS é a melhor opção pra você. Como citado anteriormente, ao aderir o modelo de serviço em nuvem, você poupa gastos iniciais que antes eram necessários, e exigiam que a empresa tivesse um grande capital de investimento incial. Se por exemplo você é uma empresa de contabilidade que está iniciando, já possui contratos para entrada de receitas mas esse dinheiro ainda não está em caixa. Você contratará os serviços em nuvem para as aplicações utilizadas pelos contadores, além do sistema de gestão, e o custo será pago à medida que as receitas dos contratos com os seus clientes forem entrando. É como se os custos pagos para o sistema fossem feitos à medida que o software trouxer valor para companhia, e devido ao pagamento sob demanda e a ausência de licenças, o contrato pode ser rompido ou diminuído a qualquer momento caso o sistema não esteja trazendo valor ao negócio.
Outra vantagem para quem adere ao modelo SaaS é a agilidade nas operações que antes demandava muito tempo. Sabemos do quão caótico é um processo de implantação de um ERP em empresas de médio e grande porte. Com o SaaS geralmente as aplicações são disponibilizadas no prazo máximo de três meses. A empresa ganha em agilidade e economiza o dinheiro que seria gasto no processo de implantação. Seria necessário contratar consultores, hardware dedicado e compra de licença. Isso demonstra que modelo em nuvem é mais ágil, econômico e seguro.
A segurança é mencionada devido a escalabilidade e redundância que o modelo oferece. Nos modelos tradicionais, existe um alto esforço de investimento em hardware que hospeda as aplicações, além da contratação dos administradores de sistemas. Esse modelo arcaico, onde todas os operações são feitas de forma manual está muito mais propício a falhas do que o processo que ocorre na nuvem. Infraestruturas de nuvem maduras chegaram a um nível auto- sustentável para realização das operações tais como disponibilização de recursos, processamento, sistemas e rede. Graças a virtualização, os processos que antes eram feitos manualmente agora são orquestrados por sistemas de automação e gerenciamento. Isso reduz a chance de falhas a um nível muito pequeno, além de garantir a escalabilidade já que novos recursos podem ser disponibilizados de forma quase instantânea.
O gráfico abaixo mostra as principais razões das empresas adotarem o modelo SaaS nos anos 2010, 2011 e 2012.
processo para migrar de uma arquitetura CISC para o cloud computing exige muito esforço, tempo e custos elevados. Por isso esse modelo é ainda pouco adotado por essas empresas.
Conclusão
Apesar dos riscos de seguranças citados no artigo, o modelo de serviços em nuvem é uma tendência que tende a se firmar nos próximos anos. Isso porque são inúmeros os benefícios que ele traz, além de ser imprescindível sua utilização para sustentar as novas tecnologias que estão surgindo (Big Data, Internet of Things, etc).
A virtualização é o recurso que possibilita as redes de infraestrutura atingirem o nível de excelência. Graças a ela é possível fornecer escalabilidade as aplicações em nuvem. Sem ela não existiriam aplicações como Uber e Netflix que exigem um alto nível de infraestrutura e escalabilidade.
Encerrarei comentado o ponto que mais me chama a atenção na infraestrutura em nuvem que é a comoditização da TI. A redução de custos, tempo e esforços para utilizar o sistema em nuvem é extremamente significativo. Só assim as empresas deixaram de dedicar esforços as operações e focaram no negócio, conseguindo romper as barreiras e chegarem ao nível máximo de competitividade dos negócios.
Fontes