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Guias e Dicas
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Boas Práticas de Segurança Alimentar: Controle de Qualidade em Sistemas Coletivos, Slides de Dietética

DIETAS e melhora de alimentção

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 29/05/2020

camila-bitu-1
camila-bitu-1 🇧🇷

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Nutrição
Saúde
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Simone Morelo Dal Bosco
Simara Rufatto Conde
(Organizadoras)
ISBN 978-85-8167-049-2
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Nutrição

Saúde

Simone Morelo Dal Bosco

Simara Rufatto Conde

(Organizadoras)

ISBN 978-85-8167-049-

Simone Morelo Dal Bosco Simara Rufatto Conde (Organizadoras)

Nutrição

Saúde

1ª edição

Lajeado, 2013

organizadoras

Simone Morelo Dal Bosco Doutora em Ciências da Saúde - PUC RS Mestre em Gerontologia Biomédica - PUC RS Especialista em Nutrição e Dietética - IPA Especialista em Educação e Saúde - UFGRS/UNIVATES Graduada em Nutrição - IPA ( 1998) Docente do Curso de Nutrição Docente do Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu Biotecnologia Currículo Lattes

Simara Rufatto Conde Mestre em Bioquímica - UFRGS Especialista em Educação e Saúde - UFRGS Graduada em Nutrição - UNISINOS Docente do Curso de Nutrição - UNIVATES Currículo Lattes

Prefácio

Este livro contém capítulos com os princípios fundamentais relacionados à nutrição da básica evoluindo com capítulos relacionados com a dietoterapia, higiene, técnicas dietéticas, e a nutrição em duas diferentes perspectivas e áreas de atuação. Essas orientações são necessárias em virtude da utilização de conceitos, indispensáveis aos nossos alunos e também, a interdisciplinaridade de cursos afins. Trata-se de uma obra de leitura obrigatória para os alunos e professores do curso de nutrição, bem como aos profissionais da saúde, por oferecer orientações práticas, que podem resultar em um impacto positivo no aprendizado de um curso de graduação em Nutrição. Seus capítulos iniciais fazem referência aos aspectos básicos e conceitos da nutrição, evoluindo para o lado de técnicas dietéticas e dos alimentos, cardápios, gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição - UANs, avaliação nutricional, saúde coletiva, aleitamento materno, com orientações práticas. Este e-book foi elaborado para auxiliar no ensino – aprendizagem entre professores e alunos do curso de Nutrição da Univates, escrito por especialistas das diferentes áreas. É uma obra completa, direcionada não só para o público acadêmico, mas também para os leitores que, embora não sejam especialistas, têm particular interesse nestas temáticas. Trata-se de uma obra elaborada a partir de experiências científicas e profissionais. Esperamos que façam boa leitura!

Simone Dal Bosco Simara Rufatto Conde

RECEITAS DE PAPAS, E DICAS PARA A INTRODUÇÃO DOS ALIMENTOS ............................................................................... 133 Bianca Cazarotto Simone Morelo Dal Bosco NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA .............................................................................................................................................................. 138 Carla Hass Piovesan MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS ........................................................................................................................................................... 145 Rosângela Uhrig Salvatori Luana Carla Salvi A MICROSCOPIA DE ALIMENTOS COMO FERRAMENTA PARA O CONTROLE DE QUALIDADE DOS ALIMENTOS. 160 Andreia A. Guimarães Strohschoen Ana Paula Hauschildt Franciele Girelli Scatola ELABORAÇÃO DE CARDÁPIO ..................................................................................................................................................................... 164 Adriana Regina Bitello GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ......................................................................................................................................................... 167 Adriana Regina Bitello GESTÃO DE FORNECEDORES ..................................................................................................................................................................... 171 Ana Beatriz Giovanoni GESTÃO DE UNIDADE DE ALIMENTÃÇÃO E NUTRIÇÃO ................................................................................................................ 174 Ana Beatriz Giovanoni UM BREVE HISTÓRICO SOBRE A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL..................................................................................................... 182 Luana Maria Wollinger Fernanda Scherer Adami ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA E NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA............................................................ 185 Fernanda Scherer Adami Adriana Ulsenheimer Mileine Mussio Lise Mirandole PROGRAMAS PÚBLICOS RELACIONADOS À ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ........................................................................... 188 Fernanda Scherer Adami Adriana Ulsenheimer Mileine Mussio Lise Bohn Mirandolli ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ............................................................................................................................................................................ 197 Fernanda Scherer Adami Ana Paula Arnhold Andréia Solange Lermen Tirp PROJETO DE EXTENSÃO DE AÇÕES INTERDISCIPLINARES DE CUIDADOS EM SAÚDE – PAPEL DO TUTOR ............. 203 Thaís Rodrigues Moreira Michelle Mergener Fernanda Scherer Adami PATOLOGIA E TERAPIA NUTRICIONAL NO DIABETES MELLITUS .............................................................................................. 206 Thaís Rodrigues Moreira PATOLOGIA E TERAPIA NUTRICIONAL DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA............................................................. 209 Thaís Rodrigues Moreira PATOLOGIA E TERAPIA NUTRICIONAL NO CÂNCER ....................................................................................................................... 212 Thaís Rodrigues Moreira PATOLOGIA E TERAPIA NUTRICIONAL DA OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA ....................................................... 215 Carla Haas Piovesan Thaís Rodrigues Moreira INTERAÇÃO ENTRE MEDICAMENTOS E ALIMENTOS E AS RELAÇÕES FARMACOCINÉTICAS ........................................ 220 Luís César Castro Paula Michele Lohmann CONCEITOS EM GENÉTICA HUMANA .................................................................................................................................................... 224 Ana Paula Jasper Janaína da Silveira Luana Maria Wollinger Simone Morelo Dal Bosco

NUTRIÇÃO HUMANA - CONCEITOS BÁSICOS DE NUTRIÇÃO

Simone Morelo Dal Bosco Simara Rufatto Conde Fernanda Scherer Adami

Neste capítulo, abordaremos conceitos básicos da Nutrição, para proporcionar ao nosso acadêmico do curso um entendimento teórico – prático que perpassará durante o curso de Nutrição. METABOLISMO = soma total de todas transformações químicas que ocorrem em uma célula ou em um organismo vivo. ENERGIA = é a capacidade de realizar trabalho ou produzir mudanças da matéria. METABOLISMO ENERGÉTICO = compreende todas as vias utilizadas pelo organismo para obter e usar a energia química oriunda do rompimento das ligações químicas presentes nos nutrientes que compõem os alimentos. CALORIA = unidade padrão para medir calor. Quantidade de energia necessária para elevar de 14,5°C para 15,5°C a temperatura de 1 g de água. QUILOCALORIA = equivale a mil calorias, ou a quantidade de energia calorífica requerida para elevar 1°C a temperatura de 1 Kg de água, que pode ser abreviada como Kcal, Kcal ou cal. JOULE = equivale a 4,1855Kcal (cerca de 4,2 Kcal). Para converter Kcal em quilojoule (KJ), deve-se multiplicar as quilocalorias por 4,2. Para estimar o valor calórico dos alimentos utilizamos valores de :

  • 4 Kcal/g de HC e proteínas
  • 9 Kcal/g de lipídeos
  • 7 Kcal/g de álcool

UTILIZAÇÃO DO ALIMENTO COMO FONTE DE ENERGIA

  • Com exceção do açúcar e do óleo, praticamente todos os alimentos possuem na sua composição HC, Ptn e lipídeos. Para que a energia disponível nesses nutrientes possa ser utilizada, é necessário passar pelas 3 etapas: digestão, absorção e metabolismo.

ANTROPOMETRIA

  • PESO - é a medida do tamanho corpóreo e de suas proporções. Indicador direto do estado nutricional. É a soma de todos os componentes corpóreos e reflete o equilíbrio proteico-energético do indivíduo.
  • ESTATURA – É a medida utilizando-se o estadiômetro ou o antropômetro. O indivíduo deve ficar de pé, descalço, com os calcanhares juntos, costas retas e os braços estendidos ao lado do corpo.

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL ( IMC) - FÓRMULA:

Peso atual (kg) estatura (m)² Peso / dividido pela altura ao quadrado Classificação de adultos (OMS/1995 e 1997) IMC (kg/m²) Classificação < 16,0 Magreza grau III 16,0-16,9 Magreza grau II

  • o órgão metabolicamente mais ativo é o fígado com 26,4% da TMB.
  • o músculo esquelético consome 25,6% da TMB.

O METABOLISMO SOFRE INFLUÊNCIAS EXTERNAS E INTERNAS, COMO:

  • fatores genéticos
  • massa corporal magra
  • quantidade do tecido adiposo
  • temperatura corporal
  • sexo
  • altura
  • peso
  • idade
  • Os atletas com um desenvolvimento muscular maior apresentam um aumento de aproximadamente 5% do metabolismo basal em relação aos indivíduos não atletas.
  • As mulheres que possuem mais gordura em relação à massa muscular do que os homens, apresentam taxas metabólicas em torno de 5 a 10% mais baixas que os homens de mesmo peso e altura.
  • O desvio na proporção entre músculos e gordura que ocorre com o envelhecimento está geralmente associado à diminuição no gasto de energia no repouso a cerca de 2 a 3%, por década, após o início da idade adulta.
  • A taxa de metabolismo basal é mais alta durante os períodos de crescimento rápido, principalmente durante o primeiro e o segundo ano de vida, puberdade e adolescência em ambos os sexos.
  • As secreções das glândulas endócrinas, tiroxina e noroadrenalina são os principais reguladores da TMB.
  • Quando o suprimento de tiroxina é inadequado, o metabolismo basal pode cair em 30 a 50%.
  • A glândula tireoide hiperativa pode aumentar a TMB para quase duas vezes a quantidade normal.
  • Durante um excitamento emocional ou estresse, aumenta a atividade celular pela liberação de adrenalina.
  • Durante o sono, a taxa metabólica cai aproximadamente 10% abaixo dos níveis medidos enquanto a pessoa se encontra acordada e reclinada.
  • A febre aumenta a taxa metabólica em aproximadamente 13% para cada grau de aumento na temperatura corpórea acima de 37°C.
  • A TMB também é afetada por temperaturas ambientes extremas.
  • As pessoas que vivem em climas tropicais geralmente apresentam TMB 5 a 20% mais altos que aqueles que vivem em uma área de clima temperado.
  • A extensão na qual o metabolismo é aumentado durante frio extremo depende da quantidade de gordura corporal.
  • Em mulheres adultas a TMB varia com a menstruação.
  • Durante a gravidez, a taxa metabólica é aumentada pelos processos de crescimento uterino, placentário e fetal e pelo aumento do trabalho cardíaco fetal. Fórmula de Harris e Benedict para o cálculo do metabolismo basal (1919) Homem = 66 + 13,7 * p + 5 * a – 6,8 * i Mulher = 655 + 9,6 * p + 1,7 * a – 4,7 * i p = peso (Kg); a = altura (cm); i = idade (anos). Obs: Utilizar o peso atual quando o IMC ≤ 40 Kg/m² e peso ideal ou desejável quando IMC > 40 Kg/m².

Taxa metabólica basal estimada pelas equações propostas pela OMS/

Gênero e Idade (anos) Equação da TMB Masculino 10 – 18 (17,5 * peso) + 651 18 – 30 (15,3 * peso) + 679 30 – 60 (11,6 * peso) + 879

60 (13,5 * peso) + 487 Feminino 10 – 18 (12,2 * peso) + 746 18 – 30 (14,7 * peso) + 496 30 – 60 (8,7 * peso) + 829 60 (10,5 * peso) + 596 Atividade Física normal durante gestação + 285 Kcal/dia Atividade Física reduzida durante gestação + 200 Kcal/dia

EQUAÇÃO DA TAXA DE METABOLISMO BASAL PROPOSTA PELO COMITÊ DA DRI (são as recomendações que englobam quatro tipos de recomendações de nutriente para indivíduos saudáveis: ingestão adequada (AI), necessidade média estimada (EAR), nível de ingestão dietética recomendada (RDA) e os níveis superiores de ingestão toleráveis (UL). O objetivo dessas divisões é de atender casos específicos. AI é a recomendação de um nutriente por estimativa, baseado em levantamento de dados científicos sobre indivíduos saudáveis, quando a RDA não pode ser usada. EAR é utilizada para atender a uma população e não a indivíduos: é a quantidade de ingestão de um nutriente suficiente somente para metade da população. RDA tem a função de determinar a quantidade necessária de um nutriente adequada para ingestão individual. A UL é o nível máximo de ingestão alimentar que não causará efeitos adversos à saúde da maioria das pessoas). Homens com IMC entre 18,5 e 40 Kg/m²: TMB (Kcal/dia) = 293 – 3,8 x idade (anos) + 456,4 x estatura (m) + 10,12 x peso (Kg) Mulheres com IMC entre 18,5 e 40Kg/m²: TMB (Kcal/dia) = 247 – 2,67 x idade (anos) + 401,5 x estatura (m) + 8,6 x peso (Kg)

NECESSIDADES E RECOMENDAÇÕES DE NUTRIENTES

  • Necessidades Nutricionais – quantidade de nutrientes e energia disponíveis nos alimentos que um indivíduo sadio deve ingerir para satisfazer todas as suas necessidades fisiológicas normais e prevenir sintomas e deficiências.
  • A partir de 1997, a Food and Nutrition Board/Institute of Medicine , iniciou o desenvolvimento de um conjunto de valores de referências para ingestão de nutrientes (dietary reference intakes -DRIs), para serem utilizados no planejamento e na avaliação de dietas de indivíduos e de populações saudáveis, visando substituir as RDAs publicadas anteriormente.

PLANEJAMENTO DIETÉTICO

  • Utilizamos a necessidade estimada de energia EER para indivíduos.
  • O objetivo é o baixo risco da ingestão de energia estar insuficiente ou em excesso.
  • Para indivíduos com IMC dentro da faixa de normalidade, a ingestão habitual provavelmente está adequada em quantidade, o que não significa que a qualidade da dieta também está adequada. EXEMPLO: INDIVÍDUO DO SEXO FEMININO, 35 ANOS, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA LEVE, 1,63 m DE ALTURA E 55 Kg.
  • O desvio-padrão da necessidade estimada de energia para adultos, com IMC normal, segundo idade, sexo, peso e categoria de atividade física é de: 199 Kcal para homens 162 Kcal para mulheres
  • Considerando o intervalo de confiança de 95% para equação, no exemplo acima citado, a ingestão de energia deverá ser 2015,9Kcal ± (2X 162), ou seja: entre 2015,9 + 324 = 2339,9 Kcal/dia 2015,9 – 324 = 1691,9 Kcal/dia
  • Se o objetivo for perda de peso, pode-se utilizar o menor valor, se for ganho de peso o maior.
  • A avaliação da adequação ou inadequação (insuficiente ou excessiva) da ingestão de energia será realizada em função do IMC, ou seja, se a mulher tiver: IMC= 17 Kg/m²: ingestão insuficiente IMC= 33 Kg/m²: ingestão excessiva

Guias Alimentares

  • Os guias alimentares são instrumentos de orientação e informação à população visando a promover saúde e hábitos alimentares saudáveis.
  • Eles representam os alimentos de forma gráfica facilitando a escolha das refeições do dia.
  • Manter uma alimentação variada, respeitando os Princípios da Nutrição estabelecidos por Pedro Escudero:
  • Lei da quantidade
  • Lei da qualidade
  • Lei da harmonia
  • Lei da adequação

Pirâmide Alimentar

  • Forma didática e simplificada de mostrar os grupos alimentares.
  • É apenas um guia geral e não uma prescrição individualizada.
  • O formato da pirâmide ajuda a explicar quais alimentos devemos ingerir em maior ou menor quantidade. Abaixo serão descritos quatro modelos, mas existem 10.

Modelo 1 – Departamento de agricultura dos EUA – 1992

  • Base da proposta: incentivar a escolha nutricional e traz três conceitos para a alimentação:
    • Variedade: estimular o consumo entre os diferentes grupos de alimentos que compõem a Pirâmide e também dentro de cada grupo, composto por diferentes alimentos. Nenhum grupo é mais importante do que outro.
  • Proporcionalidade: representada pelo tamanho dos grupos e pela indicação de número de porções recomendadas. A ingestão de alimentos de grupos de tamanho maior deve ser feita em maior quantidade.
  • Moderação: representada pelo tamanho do grupo das gorduras e açúcares, localizado no topo da Pirâmide, e pelo texto “usar moderadamente ou use pouco” que o acompanha. Recomenda cuidado com a adição de gordura e açúcar na dieta, devendo ser usados com moderação.
  • 50 a 60% de carboidratos
  • 20 a 30% de lipídeos
  • 10 a 15% de proteínas

Modelo 2 – Pirâmide do peso saudável da Clínica Mayo

  • Base da Proposta: A Pirâmide do Peso Saudável da Mayo Clinic foi desenvolvida, segundo os autores, a partir de princípios científicos, pesquisas e experiência clínica pelos médicos e especialistas em dietas da Mayo Clinic.
  • Essa nova pirâmide foi desenhada para ajudar a alcançar e manter um peso saudável. Alguns de seus aspectos importantes incluem: - Dar prioridade a alimentos com baixa densidade de calorias (energia). A pirâmide é direcionada ao alcance e manutenção de um peso saudável. - Ingestão livre de vegetais e frutas - prática que se mostrou eficaz na manutenção do peso. A atividade física está no centro da pirâmide, atribuindo um papel central para a atividade física regular.

Modelo 3 – Pirâmide funcional proposta por Walter C. Willett

  • Base da proposta: é baseada em alimentos funcionais, que foram distribuídos de acordo com a sua necessidade de ingestão. Os alimentos que precisam ser consumidos numa quantidade maior estão na base da pirâmide e os que precisam ser consumidos em menor quantidade estão no topo da pirâmide
  • A base da pirâmide consiste em exercícios diários e controle de peso. A proposta recomenda a sugestão de suplementação de cálcio, tendo como justificativa que não há recomendação para o consumo de laticínios (alto teor de gordura saturada)

Modelo 4 – Pirâmide da dieta Mediterrâneo

  • Base da proposta : O azeite de oliva, junto com o pão, a massa, a fruta, as hortaliças e o vinho, são considerados alimentos essenciais na prevenção da arterosclerose e do infarto. As carnes vermelhas, no alto da pirâmide, não deveriam ser consumidas mais de uma vez por mês.

Hábitos Alimentares: Líquidos que ingere: ( ) água Quantidade: _____________ml/dia ( ) chá Quantidade: _____________ml/dia ( ) chimarrão Quantidade: _____________ml/dia ( ) refrigerantes Quantidade: _____________ml/dia ( ) suco Quantidade: _____________ml/dia ( ) outro________ Quantidade: _____________ml/dia Quantidade de líquido total do dia: _________ litros Utiliza para adoçar: ( ) açúcar ( ) adoçante Consome leite: ( ) sim ( ) não. Quantos copos/dia: __________ Tipo de leite: ( ) integral ( ) semidesnatado ( ) desnatado Frequência que ingere doces: ______________________________________________ Tipos de doce que consume e quantidade: ____________________________________ Consumo de frituras: ( ) 1 x semana ( ) 2 x semana ( ) 3 x semana ( ) mais de 4 x semana ( ) não consome Ingere carnes: ( ) sim ( ) não Tipo de carne consumida: ( ) gado. Frequência: ________x semana ( ) porco. Frequência: ________x semana ( ) peixe. Frequência: ________x semana ( ) ave. Frequência: ________x semana Como a carne é preparada? ________________________________________________ Belisca: ( ) sim ( ) não. Tipo de alimento: ___________________________________ Utiliza sal adicional na comida: ( ) sim ( ) não Utiliza caldos de carnes , catchup , mostarda, maionese...: ( ) sim ( ) não Frequência/ Quantidade:__________________________________ Local onde costuma fazer as refeições: Desjejum: _______________________ Almoço: ___________________ Jantar: __________________________ Lanches: ___________________ Preferências alimentares: ________________________________________________ Aversões alimentares: ____________________________________________________ Alergias alimentares: ____________________________________________________ Intolerâncias alimentares: _________________________________________________ Já fez dieta? ( ) sim ( ) não. Quais? ________________________________________ Teve orientação: ( ) sim ( ) não - Se sim, quem orientou? _______________________ Resultado da dieta: ______________________________________________________ Utiliza suplementos alimentares: ( ) sim ( ) não. Qual: _____________________

História Clínica: DM: ( ) sim ( ) não HAS: ( ) sim ( ) não Pressão arterial: _________________ Cardiopatias: ( ) sim ( ) não ______________________________________

Colesterol elevado: ( ) sim ( ) não Triglicerídeos: ( ) sim ( ) não TGI: ( ) gastrite ( ) úlcera ( ) RGE ( ) intestinais ________________________ Intestino: ( ) regular ( ) preso Frequência de evacuação: _________ x semana História familiar : _____________________________________________________ Medicamentos que utiliza: ______________________________________________

Exames Laboratoriais: Hemograma: hemoglobina: ___________ hematócrito: ___________ outros: ____________ Glicemia em jejum: ___________ Colesterol total: _____________ LDL: __________ HDL: _________ Triglicerídeos: ______________ Ácido úrico: ________________ Creatinina: __________________ Eletrólitos: ___________________________________________________ TSH: _________________ T3: _________________ T4: _____________ Outros:______________________________________________________________

Recordatório Alimentar Desjejum ______ h: ____________________________________________________ Colação ______ h: _____________________________________________________ Almoço ______ h:______________________________________________________ Sobremesa: ___________________________________________________________ Lanche _____ h:________________________________________________________ Janta: ______ h: _______________________________________________________ Ceia: _____ h: __________________________________________________________ VET do recordatório: ______________ Kcal HC: _______ g ______ % Ptn: _______ g ______ % ______ g/kg/PA Lip: _______ g ______ % Colesterol: __________ mg/dia TMB: _________________ Kcal Fator atividade: _________ VET ideal: _____________ Kcal/dia Perda / ganho de peso programada: ________ g/dia VET hipo: ______________ Kcal/dia VET hiper: _____________ Kcal/dia

Dados da dieta prescrita: VET : ______________ Kcal HC: _______ g ______ % Ptn: _______ g ______ % ______ g/kg/PA Lip: _______ g ______ %

Resultados % de Gordura Peso Gordo Peso Magro MCM PI

O recordatório de 24 horas é o método mais usado para estudos individuais e coletivos. Através de entrevista diretiva se obtém informações quantitativas sobre o consumo alimentar nas últimas 24 horas, desde o primeiro alimento ingerido ao acordar até o último antes de deitar. É muito importante o registro do tipo de alimento e bebidas consumidas, as quantidades e a marca comercial. Para este método se recomenda que a pessoa tenha experiência para correta aplicação e que utilize utensílios para demonstração das medidas caseiras ou o registro fotográfico para maior exatidão e fidelidade dos dados. O recordatório de 24 horas apresenta vantagens e desvantagens. Entre as vantagens podemos citar:

  • Método simples que necessita de pouco tempo para aplicá-lo
  • Não altera a ingestão do paciente
  • Pode ser utilizado em analfabetos e em qualquer faixa etária
  • Baixo custo Como desvantagens deste método:
  • Depende da memória do entrevistado e da capacidade do entrevistador;
  • Muitas vezes não registra o consumo habitual, pois às 24 horas anteriores podem ser atípicas, por este motivo se aconselha realizar recordatório de 24 horas de 3 dias, incluindo um dia do final de semana, para após fazer a média;
  • Dificuldade em estimar o tamanho das porções, por isso se recomenda a utilização de medidas caseiras ou registro fotográfico.

Modelo de Recordatório de 24 horas

Nome: Sexo: Data nascimento: Data da entrevista: Dia da semana: Quem respondeu:

Anote o local onde foi realizada a refeição, e ou preparações (ingredientes) consumidos no dia anterior. Anote as marcas comerciais, medidas caseiras, os utensílios (tipo de colher, copo, prato etc).

Horário Local Alimentos e/ou preparações Quantidades 8:00 Casa

Leite desnatado Pão francês

1 xícara de chá 1 unidade 10:00 Casa Banana 1 unidade pequena

12:00 Casa

Arroz branco Feijão preto Bife de peito de frango Tomate

6 colheres (sopa) cheias 1 concha média 1 unidade média 4 rodelas finas

15:00 Casa

Maçã Iogurte activia light

1 unidade grande 1 unidade

19:00 Casa

Pão de sanduíche Queijo prato Presunto de peru Margarina Alface Leite desnatado

2 fatias 1 fatia 1 fatia 1 colher (chá) rasa 2 folhas 1 copo de requeijão

O registro diário de consumo alimentar ou registro alimentar é um método de natureza prospectiva em que o indivíduo ou a pessoa responsável registra todos os alimentos e bebidas consumidos em um dia, uma semana, um mês ou um período mais longo, sendo mais utilizado o registro de três, cinco ou sete dias. As anotações são realizadas em casa. Necessita de um treinamento prévio a fim de que os dados sejam fidedignos e confiáveis. Pode ser realizado de duas maneiras:

  • O paciente registra o tamanho das porções ingeridas em medidas caseiras;
  • O paciente faz a pesagem dos alimentos e registra que é o método de pesagem dos alimentos, é mais preciso que o anterior, porém necessita de balança. Como vantagens do método de registro alimentar podemos destacar:
  • Mede o consumo atual
  • Maior precisão
  • Alimentos são anotados quando ingeridos não dependem da memória
  • Menor erro quando se tem treinamento prévio As desvantagens são:
  • Dificuldade de estimar porções, pois o indivíduo deve ter conhecimento das medidas caseiras
  • Custo elevado quando da utilização do método de pesagem
  • As sobras são computadas como alimentos ingeridos
  • Requer muito tempo.

Modelo de Registro Alimentar

Nome:

Por favor, mantenha este registro diário com você durante todo o tempo e utilize-o para registrar todos os alimentos e bebidas que você consumir durante todo o dia e à noite. Pedimos que você forneça o máximo possível de informações, pois isso possibilitará maior precisão na avaliação de sua dieta. Sempre que possível utilize pesos, medidas e marcas que constam nas embalagens dos alimentos ou bebidas para indicar a quantidade de alimento/bebida que você consumiu. No caso de alimentos ou bebidas preparadas em casa, use medidas como colher de sopa, colher de chá, concha, xícara, copo, prato etc. Por favor, não altere seu consumo usual de alimentos ou bebidas a fim de que o registro represente a sua dieta habitual. A parte “Comentários”, no final, serve para que você possa registrar qualquer fato relativo a seu consumo que considere importante ou útil. Caso você tenha alguma dúvida ou necessite de ajuda para o preenchimento do registro diário, por favor, ligue para nós. Estamos a sua inteira disposição.