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Notas sobre o livro: A dupla hélice, a vida é isto, Resumos de Cultura

Descriçao da trama do livro

Tipologia: Resumos

2011

Compartilhado em 13/12/2011

melina-pereira-13
melina-pereira-13 🇧🇷

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A DUPLA HÉLICE: A VIDA É ISTO
O texto se trata de uma narração em primeira pessoa, onde o autor aborda o tema
do livro de E. Schrodinger, “O que é a vida?” e se facina pelo assunto genes.
Partindo daí o autor narra fatos importantes cronologicamente, como: em 1869,
Friedrich Miescher, isolara, a partir de bandagens impregnadas de pus, uma substância
que se chamaria de “nucleína”, pus pois os glóbulos brancos possuem cromossomos
contendo DNA e assim se deparou com uma fonte de DNA. Na década de 1930 foi
possível mostrar que o DNA era uma molécula que continha 4 bases químicas distintas,
fato que não era claro no tempo das palestras de Schrodinger. Em 1944 o DNA ganhou
notoriedade genética. Em 1928 Fred Griffith conseguiu isolar e caracterizar uma célula,
transformando-a. Logo após outros cientistas continuaram a estudar essa descoberta e
aprimorá-la.
Depois de expor seu interesse cientifico e de onde ele surgiu, o autor do texto
relata sua vida acadêmica, ingressando na universidade de Indiana em 1947, com planos
de estudar o gene na tese de doutorado. Em 1950 aceitou uma bolsa de pós-doutorado
no laboratório do bioquímico Herman Kalckar em Copenhague. Onde estava se
estudando a síntese das pequenas moléculas que constituem o DNA. Enquanto o tempo
passava novas descobertas eram feitas por cientistas como: Maurice Wilkins, em
Londres e Linus Pauling, que descobriu cadeias de polipeptideos organizadas em
proteínas (alfa-hélice). E assim o tempo passou, o autor ficou a par de novas
descobertas sobre o assunto que tanto o instigava, trocou de campo de trabalho,
conheceu outros cientistas que fizeram parte do seu campo de convivência e estudos até
que, durante a guerra, afastou-se do DNA e retomou estudos sobre vírus.
Após um artigo de Pauling, em 1953, sobre a estrutura do DNA, o autor retoma
a construção dos modelos helicoidais de DNA. Na manhã de 28 de fevereiro de 1953,
todas as principais características do modelo do DNA se encaixaram. Logo percebeu
que assim as mensagens genéticas dos genes eram copiadas com tanta exatidão quando
os cromossomos se duplicam antes da divisão celular. A molécula se desdobra para
formar duas fitas separadas. Cada fita serve então de modelo para a síntese de uma nova
fita – e a dupla hélice se torna duas. Assim a fita fazia sentido em termos químicos e
biológicos. A partir daí o modelo foi mostrado para vários cientistas, mas incomodou a
alguns. Todavia, ainda faltava uma peça no quebra-cabeça da dupla-hélice, pois não
havia sido verificado a idéia de que na replicação do DNA, as duas fitas se abrem como
um zíper. Mas através do método de centrifugação esse modelo pode ser comprovado.
Em 1962 o reconhecimento por esses anos todos de estudos veio com o prêmio
Nobel em fisiologia/medicina.
A descoberta da dupla-hélice foi um golpe de morte no vitalismo. A vida era
uma simples questão de física e química. A tarefa imediata era decifrar como atuava o
roteiro da vida codificado pelo DNA.
Melina Pereira

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A DUPLA HÉLICE: A VIDA É ISTO

O texto se trata de uma narração em primeira pessoa, onde o autor aborda o tema do livro de E. Schrodinger, “O que é a vida?” e se facina pelo assunto genes. Partindo daí o autor narra fatos importantes cronologicamente, como: em 1869, Friedrich Miescher, isolara, a partir de bandagens impregnadas de pus, uma substância que se chamaria de “nucleína”, pus pois os glóbulos brancos possuem cromossomos contendo DNA e assim se deparou com uma fonte de DNA. Na década de 1930 foi possível mostrar que o DNA era uma molécula que continha 4 bases químicas distintas, fato que não era claro no tempo das palestras de Schrodinger. Em 1944 o DNA ganhou notoriedade genética. Em 1928 Fred Griffith conseguiu isolar e caracterizar uma célula, transformando-a. Logo após outros cientistas continuaram a estudar essa descoberta e aprimorá-la. Depois de expor seu interesse cientifico e de onde ele surgiu, o autor do texto relata sua vida acadêmica, ingressando na universidade de Indiana em 1947, com planos de estudar o gene na tese de doutorado. Em 1950 aceitou uma bolsa de pós-doutorado no laboratório do bioquímico Herman Kalckar em Copenhague. Onde estava se estudando a síntese das pequenas moléculas que constituem o DNA. Enquanto o tempo passava novas descobertas eram feitas por cientistas como: Maurice Wilkins, em Londres e Linus Pauling, que descobriu cadeias de polipeptideos organizadas em proteínas (alfa-hélice). E assim o tempo passou, o autor ficou a par de novas descobertas sobre o assunto que tanto o instigava, trocou de campo de trabalho, conheceu outros cientistas que fizeram parte do seu campo de convivência e estudos até que, durante a guerra, afastou-se do DNA e retomou estudos sobre vírus. Após um artigo de Pauling, em 1953, sobre a estrutura do DNA, o autor retoma a construção dos modelos helicoidais de DNA. Na manhã de 28 de fevereiro de 1953, todas as principais características do modelo do DNA se encaixaram. Logo percebeu que assim as mensagens genéticas dos genes eram copiadas com tanta exatidão quando os cromossomos se duplicam antes da divisão celular. A molécula se desdobra para formar duas fitas separadas. Cada fita serve então de modelo para a síntese de uma nova fita – e a dupla hélice se torna duas. Assim a fita fazia sentido em termos químicos e biológicos. A partir daí o modelo foi mostrado para vários cientistas, mas incomodou a alguns. Todavia, ainda faltava uma peça no quebra-cabeça da dupla-hélice, pois não havia sido verificado a idéia de que na replicação do DNA, as duas fitas se abrem como um zíper. Mas através do método de centrifugação esse modelo pode ser comprovado. Em 1962 o reconhecimento por esses anos todos de estudos veio com o prêmio Nobel em fisiologia/medicina. A descoberta da dupla-hélice foi um golpe de morte no vitalismo. A vida era uma simples questão de física e química. A tarefa imediata era decifrar como atuava o roteiro da vida codificado pelo DNA.

Melina Pereira