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Norma
Portuguesa
EN 1992-1-
Eurocódigo 2 – Projecto de estruturas de betão Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios
Eurocode 2 – Calcul des structures en béton
Partie 1-1: Règles générales et règles pour les bâtiments
Eurocode 2 – Design of concrete structures
Part 1-1: General rules and rules for buildings
ICS 91.010.30; 91.080.
DESCRITORES Eurocódigo; betões; estruturas de betão; edifícios; materiais de construção; cálculos matemáticos; betão armado; betão pré- esforçado; segurança; agregados; armaduras(construção civil); projecto estrutural; construção civil
CORRESPONDÊNCIA Versão portuguesa da EN 1992-1-1:2004 + AC:
HOMOLOGAÇÃO Termo de Homologação n.º 27/2010, de 2010-02- A presente Norma resulta da revisão da NP ENV 1992-1-1: ELABORAÇÃO CT 115 (LNEC)
EDIÇÃO Março de 2010 CÓDIGO DE PREÇO XEC
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Rua António Gião, 22829-513 CAPARICA PORTUGAL Tel. + 351-212 948 100E-mail: ipq@mail.ipq.pt Fax + 351-212 948 101Internet: www.ipq.pt
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Preâmbulo nacional
À Norma Europeia EN 1992-1-1:2004, foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2005-08-16 (Termo de Adopção nº 1156/2005, de 2005-08-16). A presente Norma substitui a NP ENV 1992-1-1:1998 e constitui a versão portuguesa da EN 1992-1-1:2004 + AC:2008, a qual faz parte de um conjunto de normas integrantes do Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Esta Norma constitui a Parte 1-1 do Eurocódigo 2 e diz respeito às regras gerais a adoptar no projecto de edifícios e de outras obras de engenharia civil de betão. Nas restantes Partes do mesmo Eurocódigo são tratadas as regras complementares a adoptar no projecto de certos tipos de estruturas, nomeadamente pontes, silos e reservatórios, bem como na verificação da resistência ao fogo das estruturas de betão. A aplicação desta Norma em Portugal deve obedecer às disposições constantes do respectivo Anexo Nacional NA, que dela faz parte integrante. Neste Anexo são nomeadamente concretizadas as prescrições explicitamente deixadas em aberto no corpo do Eurocódigo para escolha nacional, denominadas Parâmetros Determinados a nível Nacional (NDP).
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- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
- p. 4 de
- Preâmbulo nacional Sumário Página
- Preâmbulo
- Antecedentes do programa dos Eurocódigos
- Estatuto e campo de aplicação dos Eurocódigos
- Normas nacionais de implementação dos Eurocódigos
- aos produtos Ligações entre os Eurocódigos e as especificações técnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas
- Informações adicionais específicas da EN 1992-1-1
- Anexo Nacional da EN 1992-1-1
- 1 Generalidades........................................................................................................................................
- 1.1 Objectivo e campo de aplicação
- 1.1.1 Objectivo e campo de aplicação do Eurocódigo 2............................................................................
- 1.1.2 Objectivo e campo de aplicação da Parte 1-1 do Eurocódigo
- 1.2 Referências normativas........................................................................................................................
- 1.2.1 Normas gerais de referência
- 1.2.2 Outras normas de referência
- 1.3 Pressupostos.........................................................................................................................................
- 1.4 Distinção entre Princípios e Regras de Aplicação
- 1.5 Termos e definições
- 1.5.1 Generalidades
- 1.5.2 Termos e definições adicionais utilizados na presente Norma
- 1.6 Símbolos
- 2 Bases para o projecto
- 2.1 Requisitos
- 2.1.1 Requisitos gerais
- 2.1.2 Gestão da fiabilidade
- 2.1.3 Tempo de vida útil de projecto, durabilidade e gestão da qualidade
- 2.2 Princípios para o cálculo em relação aos estados limites
- 2.3 Variáveis básicas
- 2.3.1 Acções e influências ambientais
- 2.3.2 Propriedades dos materiais e dos produtos
- 2.3.3 Deformações do betão
- 2.3.4 Grandezas geométricas
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
- p. 5 de
- 2.4 Verificação pelo método dos coeficientes parciais
- 2.4.1 Generalidades
- 2.4.2 Valores de cálculo
- 2.4.3 Combinações de acções
- 2.4.4 Verificação do equilíbrio estático - EQU
- 2.5 Projecto com apoio experimental
- 2.6 Requisitos suplementares para as fundações
- 2.7 Requisitos para elementos de fixação...................................................................................................
- 3 Materiais
- 3.1 Betão
- 3.1.1 Generalidades
- 3.1.2 Resistência
- 3.1.3 Deformação elástica
- 3.1.4 Fluência e retracção
- 3.1.5 Relação tensões-extensões para a análise estrutural não linear
- 3.1.6 Valores de cálculo das tensões de rotura à compressão e à tracção
- 3.1.7 Relações tensões-extensões para o cálculo de secções transversais
- 3.1.8 Tensão de rotura à tracção por flexão
- 3.1.9 Betão cintado
- 3.2 Aço para betão armado
- 3.2.1 Generalidades
- 3.2.2 Propriedades
- 3.2.3 Resistência
- 3.2.4 Características de ductilidade
- 3.2.5 Soldadura
- 3.2.6 Fadiga
- 3.2.7 Hipóteses de cálculo
- 3.3 Aço de pré-esforço
- 3.3.1 Generalidades
- 3.3.2 Propriedades
- 3.3.3 Resistência
- 3.3.4 Características de ductilidade
- 3.3.5 Fadiga
- 3.3.6 Hipóteses de cálculo
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
- p. 6 de
- 3.3.7 Armaduras de pré-esforço em bainhas
- 3.4 Dispositivos de pré-esforço
- 3.4.1 Ancoragens e acopladores
- 3.4.2 Armaduras de pré-esforço exteriores não aderentes
- 4 Durabilidade e recobrimento das armaduras
- 4.1 Generalidades
- 4.2 Condições ambientais
- 4.3 Requisitos de durabilidade...................................................................................................................
- 4.4 Métodos de verificação
- 4.4.1 Recobrimento das armaduras............................................................................................................
- 5 Análise estrutural
- 5.1 Generalidades
- 5.1.1 Requisitos gerais
- 5.1.2 Requisitos especiais para as fundações.............................................................................................
- 5.1.3 Casos de carga e combinações de acções
- 5.1.4 Efeitos de segunda ordem
- 5.2 Imperfeições geométricas
- 5.3 Idealização da estrutura
- 5.3.1 Modelos estruturais para a análise global
- 5.3.2 Grandezas geométricas
- 5.4 Análise elástica linear
- 5.5 Análise elástica linear com redistribuição limitada
- 5.6 Análise plástica
- 5.6.1 Generalidades
- 5.6.2 Análise plástica para vigas, pórticos e lajes......................................................................................
- 5.6.3 Capacidade de rotação
- 5.6.4 Análise com modelos de escoras e tirantes.......................................................................................
- 5.7 Análise não linear
- 5.8 Análise dos efeitos de segunda ordem na presença de esforço normal
- 5.8.1 Definições
- 5.8.2 Generalidades
- 5.8.3 Critérios simplificados para efeitos de segunda ordem
- 5.8.4 Fluência
- 5.8.5 Métodos de análise
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
- p. 7 de
- 5.8.6 Método geral
- 5.8.7 Método baseado numa rigidez nominal.............................................................................................
- 5.8.8 Método baseado numa curvatura nominal.........................................................................................
- 5.8.9 Flexão desviada
- 5.9 Instabilidade lateral de vigas esbeltas...................................................................................................
- 5.10 Elementos e estruturas pré-esforçados
- 5.10.1 Generalidades
- 5.10.2 Força de pré-esforço durante a aplicação
- 5.10.3 Força de pré-esforço
- 5.10.4 Perdas instantâneas de pré-esforço no caso do pré-esforço por pré-tensão
- 5.10.5 Perdas instantâneas de pré-esforço no caso do pré-esforço por pós-tensão
- 5.10.6 Perdas diferidas de pré-esforço nos casos da pré-tensão e da pós-tensão
- 5.10.7 Consideração do pré-esforço na análise
- 5.10.8 Efeitos do pré-esforço no estado limite último................................................................................
- 5.10.9 Efeitos do pré-esforço no estado limite de utilização e no estado limite de fadiga
- 5.11 Análise para alguns elementos estruturais particulares
- 6 Estados limites últimos..........................................................................................................................
- 6.1 Flexão simples e flexão composta
- 6.2 Esforço transverso
- 6.2.1 Método geral de verificação
- 6.2.2 Elementos para os quais não é requerida armadura de esforço transverso
- 6.2.3 Elementos para os quais é requerida armadura de esforço transverso...............................................
- 6.2.4 Corte na ligação da alma aos banzos
- 6.2.5 Esforço longitudinal nas juntas de betonagem em diferentes datas
- 6.3 Torção
- 6.3.1 Generalidades
- 6.3.2 Método de cálculo
- 6.3.3 Torção com empenamento
- 6.4 Punçoamento
- 6.4.1 Generalidades
- 6.4.2 Distribuição das acções e primeiro perímetro de controlo
- 6.4.3 Verificação da resistência ao punçoamento
- punçoamento 6.4.4 Resistência ao punçoamento de lajes e de sapatas de pilares sem armaduras de
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
- p. 8 de
- 6.4.5 Resistência ao punçoamento de lajes e sapatas de pilares com armaduras de punçoamento
- 6.5 Projecto com modelos de escoras e tirantes
- 6.5.1 Generalidades
- 6.5.2 Escoras
- 6.5.3 Tirantes
- 6.5.4 Nós
- 6.6 Ancoragens e sobreposições
- 6.7 Áreas sujeitas a forças concentradas....................................................................................................
- 6.8 Fadiga
- 6.8.1 Condições de verificação
- 6.8.2 Esforços e tensões para a verificação à fadiga
- 6.8.3 Combinação de acções......................................................................................................................
- pré-esforço................................................................................................................................................. 6.8.4 Método de verificação para as armaduras para betão armado e para as armaduras de
- 6.8.5 Verificação pela variação de tensão equivalente em relação ao dano
- 6.8.6 Outras verificações
- 6.8.7 Verificação do betão sujeito a um esforço de compressão ou a um esforço transverso
- 7 Estados limites de utilização (SLS)
- 7.1 Generalidades
- 7.2 Limitação das tensões
- 7.3 Controlo da fendilhação.......................................................................................................................
- 7.3.1 Generalidades
- 7.3.2 Armaduras mínimas
- 7.3.3 Controlo da fendilhação sem cálculo directo....................................................................................
- 7.3.4 Cálculo da largura de fendas.............................................................................................................
- 7.4 Controlo da deformação
- 7.4.1 Generalidades
- 7.4.2 Casos em que o cálculo poderá ser dispensado
- 7.4.3 Verificação das flechas por meio de cálculo
- pré-esforço – Generalidades 8 Disposições construtivas relativas a armaduras para betão armado e de
- 8.1 Generalidades
- 8.2 Distância entre varões
- 8.3 Diâmetros admissíveis dos mandris para varões dobrados
- 8.4 Amarração de armaduras longitudinais
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
- p. 9 de
- 8.4.1 Generalidades
- 8.4.2 Tensão de rotura da aderência
- 8.4.3 Comprimento de amarração de referência.........................................................................................
- 8.4.4 Comprimento de amarração de cálculo
- 8.5 Amarração de cintas e de armaduras de esforço transverso
- 8.6 Amarração por meio de varões soldados
- 8.7 Sobreposições e acopladores
- 8.7.1 Generalidades
- 8.7.2 Sobreposições
- 8.7.3 Comprimento de sobreposição
- 8.7.4 Armadura transversal numa zona de sobreposições
- 8.7.5 Sobreposições de redes electrossoldadas de fios de alta aderência
- 8.8 Regras adicionais para varões de grande diâmetro...............................................................................
- 8.9 Agrupamento de varões
- 8.9.1 Generalidades
- 8.9.2 Amarração de agrupamentos de varões
- 8.9.3 Sobreposição de agrupamentos de varões
- 8.10 Armaduras de pré-esforço
- 8.10.1 Disposição das armaduras de pré-esforço e das bainhas
- 8.10.2 Amarração de armaduras pré-tensionadas
- 8.10.3 Zonas de amarração de elementos pós-tensionados
- 8.10.4 Ancoragens e acopladores para armaduras de pré-esforço..............................................................
- 8.10.5 Desviadores
- 9 Disposições construtivas relativas a elementos e regras particulares
- 9.1 Generalidades
- 9.2 Vigas.....................................................................................................................................................
- 9.2.1 Armaduras longitudinais
- 9.2.2 Armaduras de esforço transverso
- 9.2.3 Armaduras de torção
- 9.2.4 Armaduras de pele
- 9.2.5 Apoios indirectos...............................................................................................................................
- 9.3 Lajes maciças
- 9.3.1 Armaduras de flexão
- 9.3.2 Armaduras de esforço transverso
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
- p. 10 de
- 9.4 Lajes fungiformes
- 9.4.1 Laje na zona de pilares interiores
- 9.4.2 Laje na zona de pilares de bordo ou de canto
- 9.4.3 Armaduras de punçoamento
- 9.5 Pilares
- 9.5.1 Generalidades
- 9.5.2 Armaduras longitudinais...................................................................................................................
- 9.5.3 Armaduras transversais.....................................................................................................................
- 9.6 Paredes
- 9.6.1 Generalidades
- 9.6.2 Armaduras verticais
- 9.6.3 Armaduras horizontais
- 9.6.4 Armaduras transversais.....................................................................................................................
- 9.7 Vigas-parede
- 9.8 Fundações
- 9.8.1 Encabeçamentos de estacas
- 9.8.2 Sapatas de pilares ou de paredes.......................................................................................................
- 9.8.3 Vigas de equilíbrio
- 9.8.4 Sapatas de pilares fundados em rocha
- 9.8.5 Estacas moldadas
- 9.9 Regiões de descontinuidade de geometria ou de acção
- 9.10 Sistemas de cintagem.........................................................................................................................
- 9.10.1 Generalidades
- 9.10.2 Disposição das cintas
- 9.10.3 Continuidade e amarração de cintas
- 10 Regras adicionais relativas a elementos e estruturas prefabricados de betão
- 10.1 Generalidades
- 10.1.1 Terminologia particular utilizada nesta secção...............................................................................
- 10.2 Bases para o projecto, requisitos fundamentais
- 10.3 Materiais
- 10.3.1 Betão
- 10.3.2 Aço de pré-esforço
- 10.5 Análise estrutural
- 10.5.1 Generalidades
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
- p. 11 de
- 10.5.2 Perdas de pré-esforço
- 10.9 Regras particulares relativas ao projecto e à pormenorização
- 10.9.1 Momentos de encastramento nas lajes
- 10.9.2 Ligações entre paredes e pavimentos
- 10.9.3 Pavimentos
- 10.9.4 Ligações e apoios de elementos prefabricados
- 10.9.5 Aparelhos de apoio
- 10.9.6 Fundações de encaixe
- 10.9.7 Sistemas de cintagem
- 11 Estruturas de betão leve......................................................................................................................
- 11.1 Generalidades
- 11.1.1 Objectivo e campo de aplicação
- 11.1.2 Símbolos específicos
- 11.2 Bases para o projecto..........................................................................................................................
- 11.3 Materiais
- 11.3.1 Betão
- 11.3.2 Deformação elástica
- 11.3.3 Fluência e retracção
- 11.3.4 Relações tensões-extensões para análise estrutural não linear
- 11.3.5 Valores de cálculo das tensões de rotura à compressão e à tracção
- 11.3.6 Relações tensões-extensões para o cálculo de secções....................................................................
- 11.3.7 Betão cintado
- 11.4 Durabilidade e recobrimento das armaduras
- 11.4.1 Condições ambientais
- 11.4.2 Recobrimento das armaduras e propriedades do betão
- 11.5 Análise estrutural................................................................................................................................
- 11.5.1 Capacidade de rotação
- 11.6 Estados limites últimos
- 11.6.1 Elementos que não necessitam de armadura de esforço transverso
- 11.6.2 Elementos que necessitam de armadura de esforço transverso
- 11.6.3 Torção
- 11.6.4 Punçoamento
- 11.6.5 Áreas sujeitas a forças concentradas
- 11.6.6 Fadiga
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
- p. 12 de
- 11.7 Estados limites de utilização..............................................................................................................
- 11.8 Disposições relativas a armaduras – Generalidades
- 11.8.1 Diâmetros admissíveis dos mandris para varões dobrados
- 11.8.2 Tensão de rotura da aderência
- 11.9 Disposições construtivas e regras particulares...................................................................................
- 11.10 Regras adicionais para elementos e estruturas prefabricados de betão
- 11.12 Estruturas de betão simples e fracamente armado
- 12 Estruturas de betão simples e fracamente armado..........................................................................
- 12.1 Generalidades
- 12.3 Materiais
- 12.3.1 Betão: hipóteses de cálculo complementares..................................................................................
- 12.5 Análise estrutural: estados limites últimos
- 12.6 Estados limites últimos
- 12.6.1 Resistência à flexão e aos esforços normais
- 12.6.2 Rotura localizada
- 12.6.3 Esforço transverso
- 12.6.4 Torção
- 12.6.5 Estados limites últimos devidos a deformação estrutural (encurvadura)........................................
- 12.7 Estados limites de utilização..............................................................................................................
- 12.9 Disposições construtivas e regras particulares...................................................................................
- 12.9.1 Elementos estruturais
- 12.9.2 Juntas de construção
- 12.9.3 Sapatas de fundação contínuas e isoladas
- Anexo A (informativo) Modificação dos coeficientes parciais relativos aos materiais
- A.1 Generalidades....................................................................................................................................
- A.2 Estruturas betonadas in situ
- A.2.1 Redução baseada no controlo da qualidade e em tolerâncias reduzidas
- medidas A.2.2 Redução baseada na utilização, para o cálculo, de grandezas geométricas reduzidas ou
- A.2.3 Redução baseada na avaliação da resistência do betão na estrutura acabada
- A.3 Produtos prefabricados
- A.3.1 Generalidades
- A.3.2 Coeficientes parciais relativos aos materiais
- A.4 Elementos prefabricados
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
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- Anexo B (informativo) Extensões de fluência e de retracção.................................................................
- B.1 Expressões básicas para a determinação do coeficiente de fluência
- B.2 Expressões básicas para a determinação da extensão de retracção por secagem
- presente Norma Anexo C (normativo) Propriedades das armaduras compatíveis com a utilização da
- C.1 Generalidades
- C.2 Resistência
- C.3 Aptidão à dobragem
- relaxação Anexo D (informativo) Método de cálculo pormenorizado das perdas de pré-esforço devidas à
- D.1 Generalidades
- Anexo E (informativo) Classes indicativas de resistência para a durabilidade
- E.1 Generalidades.....................................................................................................................................
- plano Anexo F (informativo) Expressões relativas às armaduras de tracção para tensões no próprio
- F.1 Generalidades
- Anexo G (informativo) Interacção entre o terreno e a estrutura
- G.1 Fundações superficiais
- G.1.1 Generalidades
- G.1.2 Níveis de análise
- G.2 Fundações por estacas
- Anexo H (informativo) Efeitos globais de segunda ordem nas estruturas
- H.1 Critérios para ignorar os efeitos globais de segunda ordem
- H.1.1 Generalidades
- H.1.2 Sistema de contraventamento sem deformações significativas de esforço transverso
- H.1.3 Sistema de contraventamento com deformações significativas de esforço transverso
- H.2 Métodos de cálculo dos efeitos globais de segunda ordem.............................................................
- Anexo I (informativo) Análise de lajes fungiformes e de paredes de contraventamento
- I.1 Lajes fungiformes
- I.1.1 Generalidades
- I.1.2 Análise por pórticos equivalentes
- I.1.3 Disposição irregular dos pilares
- I.2 Paredes de contraventamento
- Anexo J (informativo) Disposições construtivas relativas a casos particulares
- J.1 Armaduras de pele
- EN 1992-1- IPQ reprodução proibida
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- J.2 Nós de pórticos
- J.2.1 Generalidades
- J.2.2 Nós com a face interior comprimida
- J.2.3 Nós com a face interior traccionada
- J.3 Consolas curtas
- Anexo Nacional NA
- Introdução
- NA.1 – Objectivo e campo de aplicação
- NA.2 – Parâmetros Determinados a nível Nacional (NDP)
- NA.2.1 – Generalidades.............................................................................................................................
- NA.2.2 – Princípios e Regras de Aplicação sem prescrições a nível nacional
- NA.2.3 – Princípios e Regras de Aplicação com prescrições a nível nacional
- NA.3 – Utilização dos Anexos informativos
- NA.4 – Informações complementares
- NA.4.1 – Objectivo
- NA.4.2 – Informações gerais
- NA.4.3 – Informações específicas
- nacionais NA.5 – Correspondência entre as normas europeias referidas na presente Norma e as normas
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p. 16 de 259
EN 1995 Eurocódigo 5: Projecto de estruturas de madeira EN 1996 Eurocódigo 6: Projecto de estruturas de alvenaria EN 1997 Eurocódigo 7: Projecto geotécnico EN 1998 Eurocódigo 8: Projecto de estruturas para resistência aos sismos EN 1999 Eurocódigo 9: Projecto de estruturas de alumínio
Os Eurocódigos reconhecem a responsabilidade das autoridades regulamentadoras de cada Estado-Membro e salvaguardaram o seu direito de estabelecer os valores relacionados com questões de regulamentação da segurança, a nível nacional, nos casos em que estas continuem a variar de Estado para Estado.
Estatuto e campo de aplicação dos Eurocódigos Os Estados-Membros da UE e da EFTA reconhecem que os Eurocódigos servem de documentos de referência para os seguintes efeitos: − como meio de comprovar a conformidade dos edifícios e de outras obras de engenharia civil com as exigências essenciais da Directiva 89/106/CEE do Conselho, particularmente a Exigência Essencial n.º 1
- Resistência mecânica e estabilidade – e a Exigência Essencial n.° 2 – Segurança contra incêndio; − como base para a especificação de contratos de trabalhos de construção e de serviços de engenharia a eles associados; − como base para a elaboração de especificações técnicas harmonizadas para os produtos de construção (EN e ETA). Os Eurocódigos, dado que dizem respeito às obras de construção, têm uma relação directa com os documentos interpretativos2)^ referidos no artigo 12º da DPC, embora sejam de natureza diferente da das normas harmonizadas relativas aos produtos3). Por conseguinte, os aspectos técnicos decorrentes dos Eurocódigos devem ser considerados de forma adequada pelos Comités Técnicos do CEN e/ou pelos Grupos de Trabalho da EOTA envolvidos na elaboração das normas relativas aos produtos, tendo em vista a obtenção de uma compatibilidade total destas especificações técnicas com os Eurocódigos. Os Eurocódigos fornecem regras comuns de cálculo estrutural para a aplicação corrente no projecto de estruturas e dos seus componentes, de natureza quer tradicional quer inovadora. Elementos construtivos ou condições de cálculo não usuais não são especificamente incluídos, devendo o projectista, nestes casos, assegurar o apoio especializado necessário.
2 )^ De acordo com o n.º 3 do artigo 3º da DPC, as exigências essenciais (EE) traduzir-se-ão em documentos interpretativos que estabelecem as ligações necessárias entre as exigências essenciais e os mandatos para a elaboração de normas europeias (EN) 3 ) harmonizadas e guias de aprovação técnica europeia (ETAG), e das próprias aprovações técnicas europeias (ETA). De acordo com o artigo 12º da DPC, os documentos interpretativos devem: a) concretizar as exigências essenciais harmonizando a terminologia e as bases técnicas e indicando, sempre que necessário, classes ou níveis para cada exigência; b) indicar métodos de correlação entre essas classes ou níveis de exigências e as especificações técnicas, por exemplo, métodos de cálculo e de ensaio, regras técnicas de concepção de projectos, etc.; c) servir de referência para o estabelecimento de normas europeias harmonizadas e de guias de aprovação técnica europeia. Os Eurocódigos, de facto, desempenham um papel semelhante na área da EE 1 e de uma parte da EE 2.
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Normas nacionais de implementação dos Eurocódigos As normas nacionais de implementação dos Eurocódigos incluirão o texto completo do Eurocódigo (incluindo anexos), conforme publicado pelo CEN, o qual poderá ser precedido de uma página de título e de um preâmbulo nacionais, e ser também seguido de um Anexo Nacional. O Anexo Nacional só poderá conter informações sobre os parâmetros deixados em aberto no Eurocódigo para escolha nacional, designados por Parâmetros Determinados a nível Nacional, a utilizar no projecto de edifícios e de outras obras de engenharia civil no país em questão, nomeadamente: − valores e/ou classes, nos casos em que são apresentadas alternativas no Eurocódigo; − valores para serem utilizados nos casos em que apenas um símbolo é apresentado no Eurocódigo; − dados específicos do país (geográficos, climáticos, etc.), por exemplo, mapa de zonamento da neve; − o procedimento a utilizar nos casos em que sejam apresentados procedimentos alternativos no Eurocódigo. Poderá ainda conter: − decisões sobre a aplicação dos anexos informativos; − informações complementares não contraditórias para auxílio do utilizador na aplicação do Eurocódigo.
Ligações entre os Eurocódigos e as especificações técnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas aos produtos É necessária uma consistência entre as especificações técnicas harmonizadas relativas aos produtos de construção e as regras técnicas relativas às obras4). Além disso, todas as informações que acompanham a marcação CE dos produtos de construção que fazem referência aos Eurocódigos devem indicar, claramente, quais os Parâmetros Determinados a nível Nacional que foram tidos em conta.
Informações adicionais específicas da EN 1992-1- A presente Norma descreve os princípios e os requisitos de segurança, de utilização e de durabilidade das estruturas de betão, assim como disposições específicas para edifícios. Baseia-se no conceito de estado limite, utilizado em conjunto com um método dos coeficientes parciais. A presente Norma destina-se a ser directamente aplicada, em conjunto com outras Partes da EN 1992 e com os Eurocódigos EN 1990, 1991, 1997 e 1998, ao projecto de novas estruturas. A presente Norma também serve como documento de referência para outros Comités Técnicos do CEN no que respeita a questões estruturais. A presente Norma destina-se a ser utilizada por: − comissões de redacção de normas relativas ao cálculo estrutural e de normas sobre produtos, ensaios e execução com elas associados; − donos de obra (por exemplo, para a formulação dos seus requisitos específicos sobre níveis de fiabilidade e de durabilidade); − projectistas e construtores; − autoridades competentes.
- (^) Ver n.º 3 do artigo 3º e artigo 12º da DPC, e também 4.2, 4.3.1, 4.3.2 e 5.2 do Documento Interpretativo n.º 1.
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4.4.1.3(3) 4.4.1.3(4) 5.1.3(1)P 5.2(5) 5.5(4) 5.6.3(4) 5.8.3.1(1) 5.8.3.3(1) 5.8.3.3(2) 5.8.5(1) 5.8.6(3) 5.10.1(6) 5.10.2.1(1)P 5.10.2.1(2) 5.10.2.2(4) 5.10.2.2(5)
A.2.1(1)
A.2.1(2)
A.2.2(1)
A.2.2(2)
A.2.3(1)
C.1(1)
C.1(3)
E.1(2)
J.1(2)
J.2.2(2)
J.3(2)
J.3(3)
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1 Generalidades
1.1 Objectivo e campo de aplicação
1.1.1 Objectivo e campo de aplicação do Eurocódigo 2 (1)P O Eurocódigo 2 aplica-se ao projecto de edifícios e de outras obras de engenharia civil de betão simples, betão armado e betão pré-esforçado. Obedece aos princípios e requisitos de segurança e de utilização das estruturas e às bases para o seu projecto e verificação indicadas na EN 1990. (2)P O Eurocódigo 2 trata apenas dos requisitos de resistência, utilização, durabilidade e resistência ao fogo das estruturas de betão. Não são, portanto, considerados outros requisitos tais como, por exemplo, os relativos ao isolamento térmico ou acústico. (3)P O Eurocódigo 2 destina-se a ser utilizado em conjunto com: EN 1990∗): Basis of structural design EN 1991∗): Actions on structures hEN’s relativas aos produtos de construção relevantes para as estruturas de betão ENV 13670**): Execution of concrete structures EN 1997∗): Geotechnical design EN 1998∗): Design of structures for earthquake resistance , no caso de estruturas de betão construídas em regiões sísmicas (4)P O Eurocódigo 2 está dividido nas seguintes partes: Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios Parte 1-2: Verificação da resistência ao fogo Parte 2: Pontes de betão armado e pré-esforçado Parte 3: Silos e reservatórios
1.1.2 Objectivo e campo de aplicação da Parte 1-1 do Eurocódigo 2 (1)P A presente Norma estabelece os princípios de base para o projecto de estruturas de betão simples, armado e pré-esforçado constituídas por agregados de massa volúmica normal ou por agregados leves, assim como regras específicas para edifícios. (2)P A presente Norma trata dos seguintes assuntos: Secção 1: Generalidades Secção 2: Bases para o projecto Secção 3: Materiais Secção 4: Durabilidade e recobrimento das armaduras Secção 5: Análise estrutural Secção 6: Estados limites últimos
∗) (^) No Anexo Nacional NA são indicadas as normas portuguesas equivalentes (nota nacional). **) (^) À data de publicação da presente Norma já tinha sido publicada a EN 13670 (nota nacional).