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A monografia 'prevenção do uso de drogas associado ao comportamento de risco'. Ele discute os malefícios da dependência química, motivos pela qual a droga é prejudicial à vida do dependente, e apresenta dados que demonstram suas razões de proibição. O texto aborda a importância de desmistificar a questão das drogas e sua prevenção, especialmente em relação aos jovens, e fornece definições sobre o que é uma droga. Além disso, o documento discute a importância da família na moldagem da atitude em relação às drogas, o papel da escola na prevenção, e o impacto da sociedade na normalização do uso de drogas.
O que você vai aprender
Tipologia: Trabalhos
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Monografia realizada para o 14º Concurso Nacional de Monografia, em parceria com o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola, aluno matriculado na Universidade da Região da Campanha.
A monografia trata-se do tema: "Prevenção do uso de drogas associado ao comportamento de risco", ou seja, evidenciar que o uso de drogas, sejam elas lícitas ou ílicitas, podem provocar problemas de saúde para o usuário. Foi uma oportunidade de participar pela primeira vez do 14º Concurso Nacional de Monografias, que foi mencionado durante uma das aulas de Jovem Aprendiz do CIEE, onde o interesse em participar foi imediato. Na monografia, é exposto os malefícios da droga, motivos para qual ela é prejudicial a vida do dependente, e é apresentado dados que demonstram suas razões de proibição. Os métodos utilizados na monografia foram de caráter quantitativo, que, por ser um assunto extremamente útil a sociedade, já possui diversos estudos concluem o lógico: as drogas são um mal a ser combatido. Palavras-chave: Drogas; malefício; sociedade. ABSTRACT This monography has the theme: "Prevention of the use of drugs associated to the behaviorismo of risk", wich means, evidenciate that the use of drugs, be their licit or ilicit, can provoke health problems to the user. It was an opportunity to participate for the first time of the 14th National Contest of Monographys, that was mentioned in one of the Young Apprentice classes on CIEE, where the interess in participate was imediate. In the monography, it’s exposed the harm of the drugs, reasons why it’s prejuditial to the dependent's life, and it’s show estatistics that demonstrates the reasons for proibition. The methods used in the monography was in quantitative caracter, that, because it’s a subject extremely useful to society, already has many estudies that concludes the logic: the drugs are an evil to be fought. Key-words: Drugs; harm; society.
corpo, afetam o sistema nervoso central, resultando em um comportamento variado, indo de relaxamento a euforia. Alguns exemplos de drogas são: cigarro, álcool, clorofórmio, ópio, morfina, lança- perfume, maconha, LSD, cogumelos, ecstasy, metanfetamina ou anfetamina, cocaína e crack. As formas de uso mais comuns são por injeção, por inalação ou via oral. Apesar das drogas serem consumidas, em sua maioria, ilegalmente, algumas são legalizadas e reguladas pelo seu potencial perigo à saúde, sendo mais toleráveis, chamadas lícitas. A nicotina e o álcool são dois exemplos. Há ainda os medicamentos indicados como tratamento de doenças, como os tranquilizantes, para controle da tensão, insônia e ansiedade, e os ansiolíticos, receitados no tratamento a ansiedade. As drogas estão sendo banalizadas na atualidade, e isso não é bom. Nem banalizar, mas também não excluir o indivíduo do convívio social. Com a popularização de diversas drogas, incluindo as lícitas, é provado que está se tornando algo banal, comum no dia a dia. Seja nas praças públicas, nas escolas, ou na própria casa. Esta monografia evidencia o protagonismo das drogas, o seu poder de impacto na sociedade, e como o consumo cresce vertiginosamente ao decorrer do tempo, e causam mais estragos do que deviam. Hoje em dia, a banalização das drogas comete várias pessoas ao uso como recreação, sem pensar nas consequências destas atitudes. As drogas devem ser abordadas como um problema real, sem deixá-las virarem tabu. Professores e educadores tem o papel de controlar a prevenção. Busca-se desmistificar o tema que ainda é um dos temas que mais têm preconceito e tabus. As medidas de prevenção atuais são desenvolvidas de modo muito coercitivo, não sendo o mais correto, que seria mais através do argumento. Como cita Alessandra Diehl e Neliana Buzi Figlie, é fundamental o envolvimento na jornada contra as drogas: "De um lado, deparamo-nos com a abordagem proibicionista, em que a maior concentração de esforços se dá na redução da oferta, ou seja, redução da disponibilidade dos produtos. Enfatiza-se a transmissão de informações pautadas pelo amedrontamento e apelo moral, utilizando técnicas que poderiam ser resumidas à persuasão dos indivíduos para a abstinência, o slogan “Diga não às drogas”. As ações de transmissão
de informações seguem, em geral, o modelo educativo de aprendizado passiva. Muitas vezes, e isto também se refere às escolas brasileiras, as intervenções são pontuais, na forma de palestras. De outro, alguns autores defendem que a melhor forma de se fazer prevenção é utilizando ações redutoras das vulnerabilidades, ou seja, ações que seguem uma linha participativa e que se propõem a construir, em conjunto com a escola e a comunidade, alternativas mais lúcidas e protegidas para a prevenção – primária e secundária – ao uso de álcool, tabaco e outras drogas." (DIEHL; FIGLIE, 2014, p. 436) Com a verdade da droga sendo exposta, menor o interesse em obtê-las, o que irá afastar possíveis futuros consumidores, que já estarão sabendo do risco que irão correr ao se intoxicar. Quando é ensinado os perigos da droga, é mais provável que o usuário abandone do que a força. Todo aquele que depara-se com a oportunidade de experimentar, lembra das consequências. 1.2 TRABALHAR A FAVOR DA PREVENÇÃO ÀS DROGAS Sobre o tema, é mostrado a interminante luta contra as drogas, o tráfico e a periculosidade em torno dos malefícios que a droga traz para o usuário. Para que as pessoas fiquem longe dos problemas advindos do uso, é amplamente difundidas as políticas públicas de ensino realizados com o objetivo de frear os que querem consumir antes de buscarem entorpecentes. Está sendo desenvolvido um trabalho científico de fundamental importância para a seguridade de um ambiente social livre do malefício que a droga traz, buscando relatar a periculosidade do tráfico e do consumo, além de dados apresentados publicamente através de diversos meios de comunicação. A informação é a melhor maneira de prevenir um futuro consumo de drogas, embasadas em dados que surgem para alertar a população. Para que o conhecimento seja divulgado para a população, as escolas, palestras, ambientes acadêmicos, meios de comunicação, entre outros, são encarregados de distribuir discursos e debates públicos a fim de soluções. Alessandra Diehl e Neliana Figlie relatam como é importante a função da família para moldar o pensamento sobre drogas:
com discursos mal explicados, mal colocados, para não deixar de lado dúvidas pertinentes dos que as possuírem. Como explana Ilana Pinsky e Cesar Pazinatto sobre o: "O cérebro do adolescente, ainda em formação, é mais sensível do que o do adulto em relação ao uso de substâncias psicotrópicas - as marcas na vida do adolescente são potencialmente mais impactantes e arrasadoras. Como, no entanto, há vários contornos para a questão (incluindo vários tipos de drogas, várias situações, vários níveis de consumo) e há várias famílias, existem também vários "depende" para se levar em conta. Acreditamos que a proximidade e o diálogo entre pais e filhos e professores e alunos são ferramentas fundamentais e devem ser utilizadas sem parcimônia. Ao mesmo tempo, devem andar lado a lado dos limites bem estabelecidos e coerentes a lidar com adolescentes, tudo baseado em muita informação (todos que lidam com adolescentes sabem de seu característico questionamento, que exigem dados corretos para se dialogar.) (PINSKY; PAZINATTO, 2014, p. 18) Os métodos mais eficazes são os que apresentam diálogo com o ouvinte, para que ele não volte pra casa e esqueça ou ignore o que lhe foi ensinado. De preferência, a conversa deverá ter algumas informações básicas que possam atingir a todos sem discrições. Estabelecer a base de uma palestra irá simplificar algo a ser pensado, sem que seja contraproducente. Tais como não autorizar o uso de drogas, sejam legais, ilegais, nas suas dependências. Por outro lado, seria abusivo e contraproducente a escola tomar atitudes drásticas com alunos que fazem uso de drogas (como a expulsão). A exclusão só irá diminuir as chances de os jovens serem compreendidos e seus casos tratados de forma adequada. É complicada a situação de um jovem que não possui a maturidade de tratar esse assunto como ele devia ser tratado, pois convencer ele a não fazer algo que lhe dá prazer é um tiro no pé, pois isso pode instigá-lo a não obedecer e ir assim mesmo. O que é preciso é mostrar o porquê de não usar sempre - contar as verdades de ex-usuários, como eles só foram prejudicados com a chegada das drogas em suas vidas. As influências podem ter grande efeito na mente do jovem. Numa fase de rebeldia como a adolescência, os efeitos da mídia e outros podem perpetuar os desejos de curiosidade. Amigos que sejam a favor de se drogar como forma de diversão podem influenciar o grupo
todo, o que faz os com pouca sensatez acabem cedendo à pressão para enturmar-se, para não se sentir excluído. Figura 1 - Pesquisa sobre influências para o adolescente usuário Fonte: Revista eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas São os amigos, a família e outros do seu círculo social que são as maiores influências do indivíduo, bastando apenas a pressão do grupo para que se torne um drogado também. Para o bem ou para o mal, essa influência gera nos mais jovens a sensação de certo ou errado. Quando um familiar ou amigo próximo começa a usar droga, o indivíduo passa a enxergar aquilo como comum. Só que também há um fator importante, ainda mais nesta idade: Os exemplos que o jovem tem em casa também são influenciáveis. Muitos ouvem discursos que os incentivam à responsabilidade e ao autocontrole, por exemplo, mas flagram os pais comendo compulsivamente, bebendo, ou fazendo coisas irresponsáveis. Isto não significa que os pais estejam sendo mal intencionados, mas é importante que os pais saibam ensinar os bons costumes aos mais jovens.
Figura 2 - Estatística de uso de substâncias psicotrópicas pelo menos uma vez na vida Fonte: Artigo do site do Hospital Albert Einstein Um exemplo amplamente divulgado em 2015 foi dos traficantes brasileiros mortos na Indonésia. Essa punição por pena de morte contra o crime de tráfico não é a forma correta de lidar com o problema. A Indonésia tem tantos problemas de drogas quanto o Brasil – e o endurecimento da lei e da imposição de pena de morte para traficantes, não diz que o consumo está diminuindo. Segundo dados do país, só entre 2012 e 2014 o consumo aumentou 25%, para 4,5 milhões de usuários de drogas ilegais. O escritório da ONU sobre Drogas e Crimes falou a respeito da Indonésia: “Nos últimos cinco anos, a fabricação doméstica de estimulantes à base de anfetaminas aumentou para atender a demanda crescente por ecstasy”, Como cita Iana Pinsky e Cesar Pazinatto:
"A dependência de drogas é um problema crônico, que afeta o cérebro e se caracteriza por um uso compulsivo da substância psicotrópica, apesar de o indivíduo ter uma série de perdas e consequências negativas do consumo. Considera-se uma doença do cérebro porque, neste ponto da trajetória de consumo, as drogas mudam a estrutura e a maneira como o cérebro funciona. As características básicas da dependência incluem: inabilidade para reduzir ou parar o consumo da droga; consumo em quantidades maiores que o intencionado (a chamada "falta de controle"); muito tempo gasto em atividades para obtenção da droga (e às vezes, para se recuperar do uso); uso continuado apesar do conhecimento de problemas em várias áreas da vida (social, saúde, familiar, trabalho) causadas pelo consumo da droga." (PINSKY; PAZINATTO, 2014, p. 18) Alguns Estados já estão legalizando certas drogas, um exemplo é a maconha. Em alguns países, já possui leis que descriminalizam uso de drogas. Figura 3 – Mapa da legalidade da cannabis sativa no mundo Fonte: Psychologic Wikia 2 DROGAS: A REALIDADE DA DROGA NA VIDA DO SER HUMANO
Fora as vezes que a droga ferra a humanidade da pessoa, ela pode estragar uma relação familiar sadia, seja por várias razões, como usar o dinheiro que a família economiza por motivos essenciais. Quando o drogado afeta o próprio círculo social, pode sofrer rejeição e ser deixado de lado, o que pioraria a situação, pois pessoas assim precisam de um certo amparo. O mundo não está preparado para uma possível descriminalização de todas as drogas, se isso fosse implantado hoje poderia causar uma onda de usuários consentidos pelo Estado. Iria contra as idéias que a parcela da população mais conservadora possui, sendo estes a maioria nos dias de hoje, ferindo a democracia.
3. OBTENDO SUCESSO NA LUTA CONTRA AS DROGAS O abandono às drogas deve ser feito gradualmente para o usuário mais dependente, assim ele não sofrerá abstinência. Para realmente ficar “limpo” das drogas, necessita-se de força de vontade e esforço pessoal. É compreensível a dificuldade para largar o vício, e as famosas "recaídas" só atrapalham a pessoa que está tentando se ver livre da droga. A luta é diária, não podendo deixar o vício falar mais alto do que a própria saúde. O que será levado em conta é a determinação por enfrentar uma vida longe das drogas. Como cita o autor Silvério da Costa Oliveira: "Mas afinal, o que se faz realmente necessário para parar de fumar? Sem dúvida alguma a motivação é necessária e por favor, não me levem a mal, não falo aqui de força de vontade, seja lá o que for isso. Tanto fumar, como deixar de fumar são comportamentos aprendidos ao longo do tempo, não se aprende a fumar de um dia para o outro, leva-se muito tempo e experiência para adquirir tal comportamento, logo, é de pressupor que aprender a deixar de fumar também leve tempo." (OLIVEIRA, 2014, p. 68)
Figura 4 - Usuário abandonado nas ruas Fonte: Jornal A Tribuna Mato Grosso Digital 4 CONCLUSÃO A conclusão é de que, a saúde é o bem mais precioso que o ser humano detém, e que preservá-la é o objetivo da uma vida plena e feliz. Infelizmente, mesmo sendo divulgado o conhecimento por escolas, através de palestras, por meios de comunicação, não basta. Se o indivíduo estiver usando sem medidas, ou sentir prazer, terá que perceber por conta própria como aquilo está o prejudicando, alguém pode o influenciar a parar, mas a iniciativa própria é que surtirá efeito. Cada caso é diferente, porém a preocupação deve estar sempre em mente, pois nunca se sabe como o organismo irá reagir a aquela experiência. Os traumas são comuns em substâncias pesadas, que podem deixar sequelas temporárias ou até permanentes, portanto a integridade física e psicológica é abalada até nas pessoas mais saudáveis. Foi-se o tempo que a desinformação fosse desculpa para ignorância no assunto. O cidadão do século XXI tem o dever de saber o que consome e qual seus efeitos,
PSYCHOLOGY WIKI. Hashish. Disponível em: </http://psychology.wikia.com/wiki/Hashish?file=World-cannabis-laws.png> Acesso em 14 out 2015. OLIVEIRA, Silvério da Costa. Prazer e dor nas drogas: Correspondência com os leitores. 1. ed. Rio de Janeiro:[s.n.], 2014. p. 68.