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Um estudo realizado pelos autores thaise paim da rosa, priscilla sundin pedersen e carlos graeff do laboratório de biologia parasitária da faculdade de biociências da pontifícia universidade católica do rio grande do sul (pucrs). O objetivo do estudo é testar a possibilidade de substituir as gazes do método de baermann por duas telas de tamanhos diferentes para melhorar a recuperação de larvas de angiostrongylus cantonensis e angiostrongylus costaricensis em fezes de roedores. Os resultados obtidos, que mostram que o método modificado foi mais eficiente que o método tradicional, permitindo a recuperação de um maior número de larvas e um sedimento mais limpo, facilitando a contagem das mesmas.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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XII Salão de Iniciação Científica PUCRS
Thaise Paim da Rosa, Priscilla Sundin Pedersen & Carlos Graeff - Teixeira
Laboratório de Biologia Parasitária, Faculdade de Biociências Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Resumo Introdução O método de Baermann consiste no isolamento de larvas para diagnóstico e/ou concentração em experimentos no laboratório. Este método baseia-se no hidrotropismo, termotropismo e sedimentação das larvas quando em contato com a água (Rey, 2001). A otimização deste método é desejável não só para diagnóstico mas para o trabalho no laboratório de pesquisa, já que o diagnóstico feito pelo método de Baermann em casos onde há um número muito baixo de larvas sendo eliminadas, mostra-se ineficaz na recuperação das mesmas, além disso as fezes de roedores tem muito material fibroso e detritos o que prejudica a separação das larvas em uma suspensão limpa. O objetivo deste trabalho é testar a possibilidade de substituir as gazes por 2 telas de tamanhos diferentes para reter a sujeira sem impedir a passagem das larvas.
Materiais e Métodos Para a coleta das larvas de Angiostrongylus cantonensis e Angiostrongylus costaricensis foi utilizado o método de Baermann padrão. A modificação do modelo padrão consiste em substituir as gazes do por duas telas sobrepostas de 200 e 100 malhas por polegadas. Ambos os métodos foram testados 10 vezes, utilizando 5 g de fezes não infectadas de Rattus norvegicus semeadas com 100 L1 de A. cantonensis e 1 g de fezes não infectadas de Oligoryzomys nigripes semeadas com 100 L1 de A. costaricensis.
Resultados O método de Baermann modificado mostrou-se mais eficiente que o método normalmente utilizado, pois foi recuperado um maior número de larvas em fezes de R. norvegicus (Tab. 1 ) e O. nigripes ( Tab. 2) Após realizar o experimento utilizando telas com diferentes aberturas, o sedimento recolhido para a contagem das larvas, ficou mais límpido que o sedimento utilizado no procedimento padrão, facilitando assim a contagem das larvas.
Recuperação de larvas de A. cantonensis em fezes R. norvegicus utilizando dois métodos de isolamento de larvas nas fezes Repetição Baermann Baermann modificado 1 0 92 2 27 89 3 3 77 4 3 83 5 31 94 6 0 89 7 0 92 8 10 57 9 0 69 10 2 90 Média do n ° absoluto de larvas recuperadas
% número absoluto de larvas recuperadas 7,60% 83,20% Total absoluto de larvas semeadas 1000 1000 Tab. 1