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Foi um trabalho para a disciplina F.H.F.E
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Antes de entrarmos na história da educação grega, provém fazermos uma breve contextualização histórica, com o intuito de melhor compreendermos a evolução da educação e cultura grega.
A Grécia está localizada ao leste do mar mediterrâneo, na península Balcânica apresentando um relevo acidentado é um litoral recortado por golfos, banhado pelo mar Egeu e pelo mar Jônio, devido ao relevo montanhoso é difícil a prática da agricultura. Com a sua superfície bastante limitada, os gregos, passam a habitar também as ilhas próximas, que são bastante numerosas.
Desde o período neolítico é que se têm noticia da presença humana na península Balcânica. Os pelasgos foram seus primeiros habitantes, possivelmente de origem mediterrânea. Os cretenses, porém foram mais importantes como civilização, predominante em toda a região Egeu.
As cidades gregas são encontradas nos tempos históricos mais remotos, muitas dessas cidades apresentavam uma organização perfeita.
Os gregos, porém, fundaram muitas cidades, cada qual mantendo sua independência. Possuíam também seus próprios reis, hábitos e regulamentos. Apesar disso, eles sentiam que formavam um só povo, o que desenvolveu na Grécia o sentimento pátrio.
É importante também destacarmos as características do modo de produção escravista grego que aparece na Grécia como instituição social. Segundo Aristóteles, o fundamento da escravidão era a diferença das raças. O meio de conseguir esses escravos era fazendo prisioneiros de guerra; a captura de piratas, as corridas sobre os mares do sul davam-lhes grande soma de cativos.
A escravidão na Grécia era mais branda que a de Roma e era muito espalhada nas cidades, existiam senhores que tinham sobre seu poder até 20.000 escravos estes com trabalhos (funções) os mais variados possíveis, havia escravos para fazer rir em festas, escravos que diziam ao senhor os nomes das pessoas que este encontrava na rua, outros que lhe abriam caminhos entre o povo e etc. Estes escravos também tinham castigos severos, uma antiga lei mandava que, quando um escravo assassinava seu dono, este, seria morto junto com todos os escravos que morassem com ele.
Em algumas cidades, a agricultura foi substituída por outras atividades econômicas, por exemplo, o comércio, que atraíram elementos estrangeiros e provocaram o aumento do número de escravos. As classes que não participavam da política aumentaram numericamente, enquanto se agrupavam na cidade propriamente dita. Com isso, tomaram consciência da força que possuíam que até então haviam ignorado devido sua vida dispersa na lavoura.
O aparecimento da moeda foi outro fator da revolução econômica. Riquezas móveis se constituíram e, houve descontentamento entre as classes sociais inferiores. As lutas sucediam- se.
Tanto Esparta como Atenas mantiveram constantes lutas pela hegemonia grega. No fim do governo de Péricles (463-529) eclodiu a luta entre Esparta e Atenas, que seria uma das mais longas e violentas do mundo antigo, e que passou para a história como guerra do Peloponeso. Os constantes desentendimentos entre as cidades gregas conseguiram abalar a unidade do país, propiciando a Felipe I que concretizasse sua conquista.
Após haver conseguido impor-se aos gregos, o rei macedônico foi assassinado por Pausânia, em 336 a.C, deixando o trono para seu filho, Alexandre, que com 20 anos de idade era considerado um homem culto e admirador do helenismo, acreditando-se que tenha sido discípulo de Aristóteles.
Alexandre morreu em 323 a.C. Depois de sua morte, desentendimentos e lutas entre os generais provocaram a divisão do império em três grandes reinos: o do Egito, o da Síria e o da Macedônia.
Os gregos sempre foram um povo que gostava da animação, alegria, lazer e que se divertiam com as conversas e a companhia dos outros. As classes da sociedade grega variavam de uma cidade-estado para outra. Atenas contava com três classes:
Os antigos gregos falaram vários dialetos diferentes durante centenas de anos. Depois de 330 anos a.C, um dialeto comum chamado coiné desenvolveu-se.
A maioria dos gregos fazia apenas duas refeições por dia. O almoço (ariston), muitas vezes consistia apenas de um prato de feijão, ou ervilhas, de uma cebola crua ou um nabo cozido. O jantar (depnon) era a refeição principal que incluía pão, queijo, figos, azeitonas e por vezes um pedaço de carne ou queijo.
Os gregos também desenvolveram um traje. Homem e mulheres usavam um quintão, túnica que descia até os joelhos ou tornozelos, um cinto estreito prendia na cintura o quintão feminino. Tanto os homens quanto as mulheres trajavam também himátions, uma espécie de manto que eles arranjavam com pregas sobre os ombros e braços.
Cada vila ou cidade contava com ginásios ao ar livre onde os homens podiam praticar exercícios ou vários tipos de jogos, os homens mais velhos sentavam-se na ágora (mercado) onde jogavam e conversavam. As mulheres trabalhavam quase que todo o tempo e tinha poucos divertimentos.
Os gregos adoravam vários deuses, e os representavam sob a forma humana. Portanto, sua religião era politeísta e antropomórfica. Consideravam que os oráculos eram meios utilizados pelos deuses para se comunicarem com eles.
O filósofo grego Plutarco descrevia assim a educação das crianças:
“Os meninos, quando completam doze anos, não usam mais a túnica apenas recebem um manto para todo o ano (...). Dormem sobre juncadas de caniços que eles mesmos fazem com os caniços colhidos pelas próprias mãos sem ferramentas (...).
O que os meninos trazem (lenha e legumes) para preparar as refeições é roubado, seja escalando os jardins, seja insinuando-se nas salas de jantar comuns, tudo com tanto de astúcia quanto de destreza”.
(Adaptado por: Divalte, história, novo ensino médio, Ed. Ática, São Paulo, SP, 2005, pg.43).
O esporte era algo crescente para a sociedade espartana, como os jogos olímpicos (corrida, luta, ginástica, etc.). Esparta investia muito no esporte, tendo bons treinadores e uma boa técnica utilizada pelos atletas, mas a educação espartana não era só voltada para ensinamentos militares e esportistas, existia também a música, o canto e a poesia. Esparta no século VII a.C e no início do VI a.C foi considerada a verdadeira capital musical da Grécia. Vários artistas foram consagrados pelos seus poemas e pelas suas músicas.
As moças espartanas eram submetidas à ginástica e ao esporte, obrigadas a mostrar a sua beleza e de gerar filhos fortes e saudáveis, possibilitando uma boa geração futura e a continuidade da educação espartana.
A educação ateniense era voltada para a preparação teórica, com o objetivo de ensino aos jovens sobre a política, a retórica, a persuasão e a eloqüência, ou seja, aprendiam a falar bem e na hora certa. Nessa época surgiram várias escolas particulares com intuito a preparação para a política ateniense. E os primeiros a ensinar esse método foram os sofistas, eles cobravam um valor muito alto para ensinar esses jovens ricos.
Os atenienses idealizaram um currículo, que estabelecia uma educação integral, a preparação física (ginástica, corrida, etc.). Habilidades mentais, como aulas de filosofia e de ciências, a formação do senso estético e moral. Para ser sábio deveria agir como racional. Um individuo educado era aquele considerado orador.
Platão entre outros filósofos, foi muito importante para a educação grega(ateniense). Platão ensinava os alunos a serem reis (política), mas era contra as escolas particulares, defendia a escola pública e mais do que tudo a democracia.
Dentro da matemática, um grande estudioso fez um trabalho brilhante, como a descoberta da geometria, Pitágoras, que acreditava na harmonia que a matemática demonstrava, ele dizia que tudo existente no mundo são os números. Outro estudioso importante para a educação grega foi isócrates fundador de uma escola que ensinava os alunos ricos a retórica, eloqüência, ou seja, ensinava esses jovens a falar bem (orador). É importante destacarmos também a importância de xenofonte para a educação grega, na qual defendia a importância da educação entre as mulheres dando a elas a dignidade como cidadãs gregas.
Trabalho apresentado ao Instituto Federal
De Educação, Ciência e Tecnologia- IFRN-
Campus pau dos Ferros como requisito
Avaliativo da disciplina: Fundamentos
Históricos e Filosóficos da Educação
Professor ministrante: Ms. Rodrigo Vidal.
Maio de 2010
http://historylink102.com/greece3/education.htm
(acesso em 15 de maio de 2010)
http://www.crystalinks.com/greekculture.htm
(acesso em 15 de maio de 2010)
http://pedagogia.tripod.com/gregos.htm
(acesso em 16 de maio)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pitágoras
(acesso em 23 de maio de 2010)
http://pt.wikipedia.org/wiki/isócrates
(acesso em 23 de maio de 2010)
Gaduti, Moacir, história das idéias pedagógicas, serie educação, ed. Ática 2008.
Marrou, Henri-iriné. A educação espartana e antiga educação ateniense .IH:história da educação da antiguidade 5°ed. São Paulo :EPU,1990.
Fechemos este trabalho,
Ao concluirmos este trabalho esperamos ter deixado claro o desenrolar da educação grega usando como base seu contexto histórico geográfico, ressaltamos, a educação grega tinha como base principal duas cidades distintas que lutavam pela hegemonia grega, uma delas Esparta, ensinavam aos seus jovens o uso da força da destreza e das habilidades esportivas para combates militares. Enquanto a outra, Atenas, ensinavam aos seus jovens a fala, a música, a poesia e o uso da retórica para que estes possam ter uma vida pública.
Queremos ressaltar antes de finalizar, a importância do sofismo neste contexto, estes foram os primeiros a fazer da escola, do saber, uma instituição propriamente dita, ao cobrarem para ensinar os jovens o poder da fala, da retórica e da persuasão, ou seja, a política.
A educação na Grécia antiga deixou legados importantes que são utilizados até hoje, como exemplo disso podemos citar a retórica, que na antiguidade eram ensinadas pelos sofistas, no qual faziam da fala um poderoso instrumento de uso a fim de ensinar os jovens mais ricos (pois pagavam para aprender) a arte da palavra, a eloqüência e a persuasão, ou seja, a política.
Hoje esses campos de conhecimento são muito utilizados ainda na política, no qual o candidato usa seu poder na fala para tentar convencer seu eleitorado a votar no mesmo, podemos perceber outro exemplo entre comerciantes e vendedores onde os mesmos procuram convencer seus clientes a comprarem seus produtos.
Existem ainda hoje cursos que preparam as pessoas para falar em público, cursos de retórica como os sofistas faziam na antiga Grécia, estes ainda com os mesmos fins preparar as pessoas para a vida pública, como ser político, comerciante, palestrante, administradores de empresas, advogados entre outros.
Por tanto, a nossa educação têm várias influências da Grécia, com relação aos métodos de ensino, a importância de aprender falar bem e em hora adequada, pois, atualmente diversas profissões exigem que os profissionais usem esse método educacional em seu trabalho.