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Este documento, elaborado por bernardino limas, dr em história, apresenta uma resenha histórica do ensino de história em moçambique, desde o período colonial até o pós-colonial. A análise inclui a organização escolar e os programas curriculares da época colonial, bem como as potencialidades educativas do ensino da história, como o desenvolvimento de atitudes de tolerância, a preparação para a vida adulta e o despertar do interesse pelo passado. Além disso, discute a importância dos saberes locais no ensino de história e a aplicabilidade do método biográfico na sala de aula.
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Tipologia: Resumos
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Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP A didáctica da História numa perspectiva de integração teórica e prática A Didáctica da História é uma área de estudo que tem por objectivo analisar o processo do aprendizado histórico. A Didáctica da História surge na Alemanha a partir da década de 1960 para responder a uma crise de legitimidade das ciências históricas e consequentemente do próprio lugar e papel do ensino da história no sistema educacional, com objectivo não somente a história, ensinada na escola, mas também os usos da história na imprensa, no cinema, nos museus, nas instituições públicas, na propaganda, no mercado editorial e na política. Na década de 1960, a Didáctica da História era vista como ciência auxiliar da Didáctica Geral. Só a partir da década de 1970 é que a disciplina se tornou mais independente, abordando uma temática mais ampla, não restrita apenas a educação. É nessa época que a Didáctica da História como disciplina definiu os seus objectivos, as perspectivas da história grandemente expandida, indo além de considerar os problemas de ensino aprendizagem da escola. A Didáctica da História agora analisa todas as formas e funções do raciocínio e conhecimento histórico na vida quotidiana e prática, incluindo o papel da história na opinião pública e as representações do meio de comunicação de massas e considera as possibilidades e limites das representações visuais em museus e explora diversos campos onde os historiadores equipados com essa visão podem trabalhar. O lugar da história nos currículos escolares O lugar da história nos currículos escolares variam de pais para pais, para os nossos pais os currículos actuais integram a disciplina de história nas seguintes classes: 5 a 7 classe como ciências sociais e 8 a 12 classe como disciplina de história. Um programa de ensino deve estar adaptado ao nível de desenvolvimento dos alunos a que se destina, desde do grau de conceptualização exigido para disciplina, ate as sugestões metodológicas de ensino propostas. Os programas de história podem ser elaborados segundo uma ordem cronológica ou temática. No nosso país, o fio condutor da elaboração dos programas tem sido a evolução cronológica. Esta ordenação tem implicado uma enorme sobrecarga de conteúdos nos programas, dificultando o seu cumprimento pelos professores devido a um grande leque de conteúdos. Apesar desta dificuldade, estes programas tem a vantagem de permitir uma maior compreensão do processo de transformação social.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Qualquer disciplina goza de um certo estatuto de âmbito científico, pedagógico e social. Já a terminar ficou a saber também que o ensino da Historia no nosso país é cronológico o que torna os programas muito densos em conteúdos, fazendo o cumprimento do programa um exercício difícil. Resenha histórica do ensino de história em Moçambique: do período colonial a pós-colonial Período colonial: a organização escolar de Moçambique e os respectivos programas curriculares obedeciam ao plano de ensino nacional seguido em todos os territórios do Portugal dessa época. Ainda no período colonial, escolas públicas, em número reduzido, limitavam-se a oferecer a um número reduzido de crianças a oportunidade de aprender alguma coisa sobre a cultura e a língua portuguesa. Em 1963 existiam em Moçambique os seguintes tipos de ensino: Primário, Secundário, Médio e Técnico e ainda Agrícola. O Ensino Liceal compreendia sete classes divididas em três ciclos: Preparatório, Liceal e Complementar de dois, três e dois anos respectivamente. Os dois primeiros ciclos tinham programas comuns de cultura geral, enquanto o 3o ciclo era diversificado. O ensino técnico dividia-se em dois sectores: Comercial e Industrial, e era antecedido dum ciclo preparatório de dois anos. O ensino Agrícola estava dependente dos serviços de agricultura e floresta e compreendia três graus: Ensino elementar, Agrícola e Ensino médio. A supervisão pedagógica desse ensino estava a cargo dos Serviços de Instrução da Província Pós-colonial: o esforço que desde 1975 a Frelimo e o Governo levaram acabo constitui uma prova do interesse e de boa vontade dado ao desenvolvimento do país. Com efeito, a lei fundamental do país consagra o direito à educação a todo o cidadão nacional. Devido a uma política vigorosa conduzida em prol da educação, o período 1975-85 pode ser caracterizado por um aumento dos efectivos escolares sem precedentes na história da educação em Moçambique. Esse aumento da população escolarizada acompanhou-se de modificações da estrutura do sistema educativo assim como do conteúdo do ensino dispensado e ainda da necessidade de reformas do subsistema de formação de professores para os níveis primário e secundário. Depois da independência, temos dois sistemas de educação a destacar o Antigo Sistema de Educação, 1975 a 1982 e o Novo Sistema de Educação.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Proporcionar a compreensão da relatividade e multiplicidade dos valores em diferentes tempos e espaços; Contribuir para a inserção do aluno na realidade social, política e cultural que o rodeia; Despertar atitudes de respeito e colaboração com os outros seres humanos como pessoas e como membros de grupos sociais e nacionais. Princípios do ensino da História O princípio do ensino da história, consiste em ensinar o estudante a história completa assim como ela é, não somente dizer ao estudante as datas marcantes. É necessário, primeiro, um marco de referência em que os acontecimentos adquiram sentido. Por isso, um dos elementos básicos da compreensão é dado pela caracterização das distintas formações sociais. Somente dentro destas caracterizações se podem explicar em parte os factos sem cair em anacronismos ou visões parciais da realidade. A compreensão dos factos não é possível sem levar em consideração as crenças dos protagonistas, agentes ou pacientes desses factos. O passo seguinte é a explicação. Aqui, trata-se de averiguar as causas dos factos e as consequências que deles derivam. Este aspecto é fundamental na História que, diferentemente de outras disciplinas, se interessa mais pela significação dos factos do que pelos próprios factos. Apesar do interesse pelas causas e consequências, o historiador nem sempre tem uma certeza absoluta de que aquelas causas sejam as únicas ou as determinantes de um facto. Por esta razão, como já foi indicado, é difícil apresentar o passado com objectividade absoluta. Temos de seleccionar os informantes, os documentos, os depoimentos, e os pontos de vista dos historiadores serão diferentes em muitos casos, além de poderem mudar com o passar do tempo. Potencialidades educativas do ensino da História Preparar os alunos para a vida adulta : A História oferece um marco de referência para entender os problemas sociais, para situar a importância dos acontecimentos diários, para usar a informação criticamente e, finalmente, para viver com uma consciência cidadã plena.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Despertar o interesse pelo passado: o que indica que a História não é sinónimo de passado. O passado é o que ocorreu, a História é a investigação que explica e dá coerência a esse passado. Por isso, a História coloca questões fundamentais sobre esse passado a partir do presente, o que não deixa de ser uma reflexão de grande contemporaneidade e, portanto, susceptível de compromisso. Potencializar nas crianças e adolescentes um sentidos de identidade: Ter uma consciência das origens permite que, quando adultos, possam compartilhar valores, costumes, ideias. Ajudar os alunos na compreensão de suas próprias raízes culturais e da herança comum: Este aspecto está intimamente ligado ao ponto anterior. Não se pode impor uma cultura padrão ou uniforme em âmbito planetário aos jovens de uma sociedade tão diversa culturalmente como a actual. Contribuir para o conhecimento e a compreensão de outros países e culturas do mundo actual: Definitivamente, a História há-de ser um instrumento para ajudar a valorizar os “demais”. Países como os nossos, os quais viveram isolados por razões históricas e políticas, devem compensar essa situação fomentando a compreensão em relação a outras sociedades próximas ou exóticas. Contribuir para o desenvolvimento das faculdades mentais por meio de um estudo disciplinado : uma vez que a História depende em grande medida da investigação rigorosa e sistemática. O conhecimento histórico é uma disciplina para a formação de ideias sobre os fatos humanos, o que permite a formulação de opiniões e análises muito mais estritas e racionais sobre as coisas. O processo que leva a isto é um excelente exercício intelectual. Introduzir os alunos em um conhecimento e no domínio de uma metodologia rigorosa, própria dos historiadores: As habilidades requeridas para reconstruir o passado podem ser úteis para a formação do aluno. Enriquecer outras áreas do currículo: uma vez que o alcance da História é imenso; por organizar “todo” o passado, seu estudo serve para fortalecer outros ramos do conhecimento; é útil para a literatura, para a filosofia, para o conhecimento do progresso científico, para a música.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP A relação entre os saberes locais e o ensino de história. Saberes locais e ensino de história é importante ressaltar que durante muito tempo o ensino de história não deu relevo as vivências dos estudantes e, muito menos, promoveu a valorização de outros sujeitos nas construções das histórias e isso, certamente, configurou um dos reforços – que permeiam a História do ensino de história – de que a disciplina é algo demasiadamente abstracto e, porque não, sem valor para a vida prática dos educandos. Uma narrativa linear de fatos selectos, marcada por personagens (heróis) e acontecimentos simbólicos, com causa e consequência e sem relações de utilidade na vida quotidiana dos alunos, foi o que predominou nas aulas de História. Os saberes locais tem se mostrado necessária por oferecer esse contraponto, por viabilizar o entendimento do entorno do discente e por articular o passado e o presente nos vários espaços onde esse indivíduo frequenta, como por exemplo, escola, casa, cidade, trabalho e etc., e por situá-lo nas problemáticas do momento. No ensino de história, os saberes locais foram tomada “como um dos eixos temáticos dos conteúdos de todas as séries iniciais da escola fundamental e como perspectiva metodológica em todas as séries da escola básica”. Ou seja, há um certo consenso em torno da importância dessa metodologia aplicada ao ensino. Uma das principais justificativas para isto, é por ela – saberes locais e outras metodologias – instigar o olhar indagador e assim fazer os alunos questionadores do mundo do qual fazem parte. O saber escolar, com base nos saberes locais, deve permitir ao estudante as conexões entre o local, regional, nacional e mundial através do tempo. Entender os processos como dimensão da experiência humana fazendo surgir problematizações a respeito do espaço, do tempo e da sociedade e, desse modo, possibilita repensar a História em sala de aula, suprindo algumas barreiras de compreensão por parte do alunado. A relação da escola com o meio No caso da desalinha de historia é a todos títulos vantajosa a relação com o meio e varias são as formas de as concretizar. Entre as mais correres abordagem do estudo do meio em história iremos aqui tratar: visita de estudo, aplicação didáctica da historia local e as acções de historia ao vivo.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP As possibilidades de exploração do meio no ensino da História As possibilidades da exploração no meio da História, ela são feitas por algumas técnicas como, a visita de estudo, história ao vivo ou excursão e a história local. Portanto através do meio o ensino da História tem um carácter fortemente motivador para os alunos e contribui para a sua melhor inserção na sociedade pelo contacto com os problemas do meio. No entanto para complementar o ensino da História através da exploração do meio remete-nos a algumas possibilidades, através das quais servem de auxílio para o enriquecimento no ensino da História: As Visitas de Estudo, História ao vivo e a História Local e suas aplicações didácticas. Tipos de visitas de estudo: Visita Dirigida (orientada pelo professorou instrutor) Visita Livre (os alunos vão pesquisar num lugar recomendado pelo professor, vão sozinhos com um questionário) e Visita Mista (primeiro vão com o professor ou instrutor e no final vão sozinhos com guia para terminar a pesquisa). Meios de comunicação Meios de comunicação social são todos os tipos de ferramenta analógica ou digital utilizada para transmitir textos, imagens e áudios para uma massa heterogénea de pessoas. O termo meios de comunicação social é usado na linguagem quotidiana para definir os meios ou dispositivos tecnológicos que permitem transmitir uma informação a um número elevado de pessoas, tais como a imprensa, rádio, televisão. Os meios de comunicação social mais conhecidos são: livros, jornais, revista, rádio, televisão e internet, CD, DVDs, cartazes. Questão ambiental e interdisciplinaridade Os programas curriculares determina a inserção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, tendo em vista a necessidade de actuação neste campo, a publicação desta resolução é um passo muito importante para a sociedade em geral e o resultado da luta de muitos estudiosos pela causa em questão. A inserção da Educação Ambiental nos âmbitos educacionais corrobora para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis para com o meio em que vive. É comum nos depararmos no próprio ambiente escolar com alunos que riscam paredes e carteiras, destroem cadeiras, jogam papéis no chão,
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Importância da história local e regional no ensino Graças a história local e regional tornou-se viável estudar aspectos que até então não eram mencionados nas academias, ampliou-se à visão dos agentes elaboradores da história, abandonando a noção tradicional da narrativa histórica, para buscar uma história plural e dinâmica, onde os “excluídos” da história ganham visibilidade, a concepção cultural torna-se evidente. Por esta óptica, nota-se a importância do estudo da História Regional e Local no universo historiográfico, uma vez que ela aproxima o historiador do seu objecto de estudo. A narrativa deixa de ser fundamentada em temas distantes para se incorporar aos fenómenos históricos da região, consequentemente da localidade. Usando dessa prerrogativa de valorização da História Regional e Local no espaço académico, nota-se o quanto é importante abordar em sala de aula temas relacionados a essa concepção historiográfica, uma vez que os livros didácticos e módulos privilegiam apenas um tipo de conhecimento histórico, universalizado em temas de História Geral e de Moçambique, muitas vezes sem significado para os alunos, “uma história distante de seu tempo presente, de suas experiências de vida, de suas expectativas e desejos. Tornado a aprendizagem algo sem prazer e que não emociona, negando a perspectiva de que história é vida, sendo que a função básica do seu ensino é a construção de cidadãos críticos. Metodologia do ensino da história local A história local é o estudo da história em um contexto geograficamente local e muitas vezes concentra- se na comunidade local. Incorpora aspectos culturais e sociais da história. Para ensinar História a partir da experiência de vida do aluno, é necessária uma perspectiva teórico- metodológica que fale da vida das pessoas, das memórias e lembranças dos sujeitos de todos os segmentos sociais. É preciso dar voz á histórias desses sujeitos que sempre estiveram excluídos dos conteúdos ensinados. O ensino da história local trata das especificidades das localidades, tem uma grande importância, pois ele pode de diferentes formas apresentar aos alunos uma história que parta de um acontecimento ou de um quotidiano que eles conhecem empiricamente e, assim, estudar e relacionar os acontecimentos locais com os acontecimentos globais.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Métodos de ensino colectivo Consistem em proporcionar ensino a um grupo de educandos, considerando-os em condições pessoais de estudo equivalentes, e orientar os trabalhos escolares com base na capacidade média da classe. Métodos de ensino em grupo Também compreendido como dinâmica de grupo, dão ênfase à interacção e cooperação dos educandos, levando-os a enfrentar tarefas de estudo em conjunto. Métodos de ensino individualizado A ênfase está na necessidade de se atender às diferenças individuais, como por exemplo: ritmo de trabalho, interesses, necessidades, aptidões, etc., predominando o estudo e a pesquisa, o contacto entre os alunos é acidental. Método de ensino socio-individualizante Procura equilibrar a acção grupal e o esforço individual, no sentido de promover a adaptação do ensino ao educando e o ajustamento deste ao meio social. Os métodos de ensino a aprendizagem em História Método expositivo Este método consiste na exposição do professor, aqui simplesmente o professor fala sozinho dentro da aula, um professor assume um papel central da aula, não abre espaço para os seus alunos dar aparecer sobre as aulas do dia. As principais características Método tradicional - método muito antigo onde o aluno era visto como uma tábua rasa. Professor é autoritário acima de tudo, ele se transforma numa peca principal na aula Aluno é subordinado, passivo somente atento para ouvir o que o professor for a dizer.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Utilizado quando se pretende controlar um conhecimento adquirido ou promover a descoberta. Aplicabilidade do método interrogativo na sala de aula Favorece a reflexão, a compreensão e a apreensão. Favorece um bom arranque do trabalho. Favorece a atenção e a motivação. Favorece a participação. Vantagens do método interrogativo Facilita a retenção de conhecimentos; Existência de feedback ; Favorece a participação dos formandos; Habitua os formandos à descoberta, à análise e ao raciocínio. Método biográfico É um método pelo qual usamos quando o professor pretende descrever a vida e obra de indivíduo, ou seja, uma figura pública. O foco desse método reside nas experiências de vida, que alteram ou formam o significado de si mesmos e que tem como pressuposto básico a importância da interpretação e da compreensão como a chave que forma a vida social. Principais características do método biográfico Descrever por detalhes a vida e obra da figura pública; Aprofundamento do estudo da singularidade; Organização cronológica dos momentos, experiências e vivências. Aplicabilidade do método biográfico na sala de aula Numa aula de História aplica quando pretende se estudar a vida e obra de líder ou um presidente;
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Exemplo: a vida e Obra de Samora Moisés Machel, Nelson Mandela, Julius Nyerere, Joaquim Alberto Chissano, Alberto Joaquim Chipande, e mais outras personalidades. Vantagem do uso do método na sala de aula Permite conhecer o perfil do biografado; Mostrar passo a passo os acontecimentos vividos pela pessoa Biografada; Relatar a vida de uma determinada pessoa, a ordem cronológica dos acontecimentos, desde o momento do nascimento, representa factor de factor preponderância. Método Cíclico A Historia afirma que tudo o que vivemos já havia acontecido de alguma forma no passado, o que faz com que o tempo seja cíclico e momentos repetido. Portanto, neste método o professor usa para fazer compreender os seus alunos um facto que acontece agora com um acontecimento semelhante já acontecido a anos atrás. Principais Características Retorno ao passado; Relação do passado e o presente. Aplicabilidade na sala de aula O professor explica os seus alunos sobre algo que acontece agora e já tinha acontecido anteriormente. Quando pretende fazer perceber alunos um momento vivido no passado que de alguma forma esta se repetindo. Vantagem Capacidade de analisar o passado; Intuição a revisão;
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Método cronológico O método cronológico divide-se em: progressivo e regressivo. Método progressivo – o método progressivo baseia-se na sequência cronológica dos acontecimentos Históricos, desde os mais antigos aos mais recentes. Exemplo: Formação da Frelimo Inicio da libertação nacional Independência de Moçambique Primeiras eleições em Moçambique Método Regressivo – o método regressivo consiste no estudo da História partindo do período contemporâneo para os mais antigos. Exemplo: Primeiras eleições em Moçambique Independência de Moçambique Inicio da libertação nacional Formação da Frelimo Características A descrição do visível - é uma observação inicial da complexidade horizontal através da experiencia e da teoria geral do pesquisador. A análise progressiva - faz um esforço para especificar as temporalidades existentes por meio destes envereda-se pela complexidade vertical.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Aplicabilidade na sala de aula Na aula de história podemos aplicar este método quando pretendemos descrever a trajectória de um povo, um país. Descrevendo os factos mais marcantes da historia de um povo. Partindo de cima para baixo ou debaixo para cima respectivamente. Vantagem O método cronológico ajuda o aluno a saber como as épocas históricas estão dividida. Dá melhor entendimento aos alunos acerca dos anos e seus respectivos acontecimentos. O método activo Método activo é um método em que o aluno é voluntario, ou seja, o aluno e o sujeito principal da aula, baseia-se sobretudo na actividade, na liberdade e na auto-educação. O professor simplesmente responsabiliza-se pela mediação ou orientação das situações e pela elaboração das matérias pedagógicos necessários. Características Actividade - o formando aprende a partir da resolução de problemas, formula hipóteses, deduz e encontra uma solução; Liberdade - o formando escolhe e tem livre iniciativa no percurso da aprendizagem, e nas actividades. A sua escolha é baseada nos significados que atribui à situação formativa; Auto-educação - a pedagogia activa visa a autonomia do aprendente e o seu desenvolvimento pessoal e social. Aplicabilidade na sala de aula Se aplica este método quando o professor pretende dar uma oportunidade ao aluno de forma a se expressar a sua opinião sobre a aula que se pretende dar.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Se a premissa “todos os cães que foram observados tinham um coração” é verdadeira, ela pode induzir à conclusão “logo, todos os cães têm um coração”. Esse determinismo torna-se um obstáculo ao uso do método nas Ciências Sociais, na medida em que os fenómenos sociais variam não possuindo um determinismo intrínseco. Método Dedutivo Conceito e características O método dedutivo parte das teorias e leis consideradas gerais e universais buscando explicar a ocorrência de fenómenos particulares. O exercício metódico da dedução parte de enunciados gerais (leis universais) que supostos constituem as premissas do pensamento racional e deduzidas chegam a conclusões. O exercício do pensamento pela razão cria uma operação na qual são formuladas premissas e as regras de conclusão que se denominam demonstração. Aplicabilidade na sala de aula Nos argumentos dedutivos para que a conclusão seja considerada verdadeira, estabelece-se como condição que todas as premissas sejam verdadeiras e que a verdade da conclusão já estava implícita nessas premissas. Nesse caso, a conclusão seria falsa se uma das premissas: “todo mamífero tem um coração” e “ora, todos os cães são mamíferos” fossem falsas. Nesse sentido, a função do método dedutivo é explicar o conteúdo de suas premissas, consideradas universais. No argumento dedutivo, para que a conclusão "todos os cães têm um coração" fosse falsa, uma das ou as duas premissas teriam de ser falsas: ou nem todos os cães são mamíferos ou nem todos os mamíferos têm um coração. Por outro lado, no argumento indutivo é possível que a premissa seja verdadeira e a conclusão falsa: o fato de não ter, até o presente, encontrado um cão sem coração, não é garantia de que todos os cães têm um coração.
Elaborado por: Bernardino Limas, dr – Licenciado em História/UP Método Intuitivo Conceito Intuição é uma forma de conhecimento que está dentro de todos nós, embora nem todas as pessoas saibam utilizá-la. A palavra Intuição é a base do processo de aprendizagem, porque é através dos sentidos que nos apercebemos do mundo exterior e tomamos conhecimento imediato dele. Dai a necessidade de utilização da gravura, das projecções, das visitas aos locais históricos, etc, para constituir um verdadeiro conhecimento da história. Esse método foi fundamentado especialmente nas ideias de PESTALOZZI e FRÖEBEL, com uma abordagem indutiva, na qual o ensino deveria partir do particular para o geral, do conhecido para o desconhecido. Sendo assim, a aquisição de conhecimentos advinha dos sentidos e da observação. Características Portanto, o método intuitivo teve a pretensão de ser racional, concreto e activo, caracterizando-se pela tentativa de prescrever os passos metódicos para a formação das ideias, regulando procedimentos, sentidos e intelectos da época, apresentando ainda como propósito a igualdade do método filosófico com o método de ensino. Aplicabilidade do método intuitivo na sala de aula Esses novos conteúdos, associados aos conteúdos tradicionais, deveriam ser ministrados de forma a desenvolver no aluno o gosto pelo estudo e sua aplicação. Para tanto, o método que guiaria este aprendizado basear-se-ia na observação e experimentação, procurando cultivar os sentidos e o entendimento. Recomendava, portanto, a adopção do método intuitivo. Para o autor em estudo, essas mudanças no sistema de ensino eram fundamentais para tornar o formando civilizado. O método intuitivo requeria dos professores mais recursos intelectuais, mais presença de espírito, mais vontade de ensinar, ou seja, um contínuo aprimoramento do saber.