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desenho técnico
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
O desenho é umas das primeiras formas de comunicação e expressão do homem. Já na pré-história encontrou-se rochas com representações gráficas. Os recursos utilizados tem sido os mais afinados, nas diferentes épocas. Cem anos antes de Cristo traçava-se em pergaminhos com auxilio de bastões de chumbo. Por volta do século XVI, após a utilização do chumbo junto ao estanho e à prata, chegou-se ao GRAFITE. No século XVII, na Alemanha, foi desenvolvida a idéia de colar tiras de grafite em madeira, proporcionando maior firmeza para o traçado e fazendo surgir então o LÁPIS. Em 1795 o francês Conté aperfeiçoou o uso do grafite por meio de uma mistura de grafite moído com cerâmica seca e posteriormente submetida a um processo de estiramento por pressão. Dependendo da proporção de grafite e cerâmica eram obtidos diferentes graus de dureza. Durante séculos o desenho, hoje entendido como técnico, foi um conhecimento e um processo grafo-representativo de acesso restrito, e por isso mesmo sem compromisso com regras e normas de execução. Uma das maiores dificuldades era representar a volumetria das formas em superfícies planas, problema que foi minimizado no século XV quando LEONARDO DA VINCI desenvolveu um estudo relativo à teoria do desenho e representou graficamente inúmeros de seus inventos. As técnicas de representação basicamente só passaram a ter maior fundamentação e importância a partir do século XVIII, quando então o francês GASPAR MONGE criou a geometria descritiva. Colaboraram ainda para que o desenho fosse aceito como um potencial instrumento de autonomia e de desenvolvimento tecnológico, alguns eventos tais como: a Exposição Universal de Desenho, realizada em 1828 na França e a Exposição Industrial de Londres em
Hoje o desenho técnico assume uma posição difusa e multidisciplinar e, aliado a importantes recursos, corno os computadores, auxiliam na produção do mundo material, utilizando-se de uma linguagem normalizada e universal. Das idéias preliminares aos estágios finais de representação, sua aplicação se faz presente em projetos mecânicos, elétricos, mobiliários, arquitetônicos, aeroespaciais, navais e em inúmeras outras áreas. O conhecimento que vamos estudar neste semestre é apenas a base necessária para um aprofundamento específico posterior.
Quando vamos executar uma determinada peça na empresa, necessitamos receber todas as informações e dados sobre a mesma. Estas informações poderiam ser apresentadas de várias formas, tais como:
As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro, sendo que o quadro limita o espaço para o desenho.
No formato A4, também pode-se trabalhar com a margem de 20 e 5, respectivamente.
No canto inferior direito dos formatos, existe uma pequena área para colocação da Legenda, ou seja, coloca-se neste espaço, toda a informação possível referente ao desenho a ser executado. Informações que a legenda pode trazer:
Disposição do desenho nas folhas
Nos exemplos a seguir, representamos à disposição mais conveniente do desenho da peça na folha. Para a representação da peça escolhemos a escala 1:1 e o formato A4 (210x297mm). Em uma folha de desenho com margem, ainda resta uma área livre para desenho de 287mm de altura por 180mm de largura. Na largura colocam-se: largura da elevação = 60mm largura da lateral = 40mm e uma distância entre as vistas de 30mm.
Uma caligrafia simples, perfeitamente legível e facilmente desenhável, constitui uma das mais importantes condições dos desenhos técnicos. Você usará a caligrafia e não a comum, com a qual escrevemos habitualmente. Observe a diferença.
As principais exigências na escrita de desenhos técnicos são: legibilidade, uniformidade e adequação a microfilmagem, e ou aos processos de reprodução.
A escrita pode ser vertical ou inclinada em um ângulo de 15º para a direita, sendo usada, de preferência, quando se escreve a mão livre a forma inclinada. A altura e a dimensão funcional para o tamanho nominal das letras maiúsculas, sendo definida a seguinte escala de tamanhos nominais em mm: 2,5 - 3,5 - 5 - 7 - 10 - 14 e 20.
As alturas h e c não devem ser menores que 2,5 mm, sendo que na aplicação simultânea de letras maiúsculas e minúsculas, isto significa, c = 2,5 mm, quando h = 3,5 mm.
Tabela - Proporções e dimensões de símbolos gráficos: Característic as
Relaçã o
Dimensões (mm) Altura das letras maiúsculas h (10/10) h
Altura das letras minúsculas c (7/10)h - 2,5 3,5 5 7 10 14 Distância mínima entre a caracteres a
(2/10)h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4 Distância mínima entre b Linhas de base (14/10) h
Distância mínima entre palavras e (6/10)h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12 Largura da linha d (1/10)h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2
Para melhorar o efeito visual, a distância entre dois caracteres pode ser reduzida pela metade, como por exemplo: LA, TV, ou LT, neste caso a distância corresponde à largura da Linha “d”.
Exercícios
Se olhar ao seu redor, você verá que os objetos têm forma, tamanho e outras características próprias. As figuras geométricas foram criadas a partir da observação das formas existentes na natureza e dos objetos produzidos pelo homem. Todos os objetos, mesmo os mais complexos, podem ser associados a um conjunto de figuras geométricas.
Ponto Pressione seu lápis contra uma folha de papel. Observe a marca deixada pelo lápis. Ela representa um ponto. O ponto é a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, isto é, não tem comprimento, nem largura, nem altura. No desenho, o ponto é determinado pelo cruzamento de duas linhas. Para identificar, usamos letras maiúsculas do alfabeto latino, como mostram os exemplos:
Uma figura qualquer é plana quando todos os seus pontos situam-se no mesmo plano. Observe a representação de algumas figuras planas de grande interesse para nosso estudo:
As figuras planas com três ou mais lados são chamadas de polígonos.
Plano
Podemos ter uma idéia do que é um plano observando uma parede ou o tampo de uma mesa. Você pode imaginar o plano como sendo formado por um conjunto de retas dispostas sucessivamente numa mesma direção ou como o resultado do deslocamento de uma reta numa mesma direção. O plano é ilimitado, isto é, não tem começo nem fim. Apesar disso, no desenho, costuma-se representar delimitado por linhas fechadas.
O prisma é um sólido geométrico limitado por polígonos. Podemos imaginar como uma pilha de polígonos iguais muito próximos uns dos outros, como mostra a ilustração:
O prisma pode também ser imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono. Ele é constituído de vários elementos. Veja quais são eles na ilustração a seguir:
Note que a base desse prisma tem a forma de um retângulo. Por isso ele recebe o nome de prisma retangular. Dependendo do polígono que forma sua base, o prisma recebe uma denominação específica. Por exemplo: o prisma que tem como base o triângulo, é chamado prisma triangular. Quando todas as faces do sólido geométrico são formadas por figuras geométricas iguais, temos um sólido geométrico regular. O prisma que apresenta as seis faces formadas por quadrados iguais recebe o nome de cubo.
A pirâmide é outro sólido geométrico limitado por polígonos. Podemos imaginá-lo como um conjunto de polígonos semelhantes, dispostos uns sobre os outros, que diminuem de tamanho indefinidamente. Outra maneira de imaginar a formação de uma pirâmide consiste em ligar todos os pontos de um polígono qualquer a um ponto P do espaço.
Alguns sólidos geométricos, chamados sólidos de revolução, podem ser formados pela rotação de figuras planas em torno de um eixo. Rotação significa ação de rodar, dar uma volta completa. A figura plana que dá origem ao sólido de revolução chama- se figura geradora. A linha que gira ao redor do eixo formando a superfície de revolução é chamada linha geratriz. O cilindro, o cone e a esfera são os principais sólidos de revolução.
No desenho Geométrico, a todo o momento estamos aplicando os ângulos dos esquadros. Então de imediato temos os ângulos de 30°, 60°, 45°, e 90°. Com exceção do ângulo de 90°, chamado de ângulo reto, os demais ângulos dos esquadros são agudos. Denominamos os esquadros por uma dos seus agudos.
Outros ângulos que podemos traçar com o auxílio do esquadro:
Exercício