Microbiologia malária e infecções do sistema nervoso central suas manifestações., Slides de Microbiologia

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CURSO DE MEDICINA

MICROBIOLOGIA ESPECIAL

4º ano

Tema : MALARIA

Dra Luisa Guadalupe

INDICE Introdução Epidemiologia Agente etiológico Transmissão  Sintomatologia Diagnostico laboratorial Prevenção e controle

 É a principal parasitose tropical e uma das mais frequentes causas de morte em crianças.  Nesses países: (mata um milhão de crianças com menos de 5 anos a cada ano).  Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30 segundos e muitas crianças que sobrevivem aos casos severos, sofrem danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem.

A malária é prevalente em regiões tropicais e subtropicais devido à chuva abundante, temperatura quente e grande quantidade de água estagnada, o que proporciona habitats ideais para as larvas do mosquito. A transmissão da doença pode ser combatida através da prevenção das picadas do mosquito, usando rede mosquiteiro, repelente de insectos ou através de medidas de erradicação, como o uso de insectisidas ou o escoamento de águas estagnadas.

 A espécie P. knwolesi é prevalente no sudoeste asiático, provoca malaria nos macacos podendo também infectar os humanos.  O vector é o mosquito fémea género Anopheles, espécie gambiae.  Abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno, porém em menor quantidade.  Apenas as fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles são capazes de transmitir a malária.

Transmissão A malária é provocada por protozoários parasitas que são transmitidos para o sere humano através da picada da fêmea do mosquito Anopheles. O mosquito pica uma pessoa contaminada, levando os protozoários para outra pessoa ou mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia. Como o compartilhamento de seringas (consumidores de drogas), Transfusão de sangue ou até mesmo de mãe para feto, na gravidez.

 (^) Estes últimos irão infectar mais glóbulos vermelhos e dar início a uma série de ciclos de multiplicação assexuada que produzem entre 8 a 24 novos merozoitos infecciosos cada um até à célula romper e dar início a um novo ciclo de infeção.  Os restantes merozoitos tornam-se gametocitos imaturos, os quais são os precursores dos gâmetas masculinos e femininos.  (^) Quando um mosquito pica uma pessoa infectada, os gametócitos são transportados no sangue e amadurecem no sistema digestivo do mosquito.

 Os gametócitos macho e fêmea fundem- se e formam um oocineto – um zigoto fertilizado móvel.  Por sua vez, os oocinetos transformam- se em novos esporozoítos e migram para as glândulas salivares do insecto, prontos a infectar novos vertebrados. Quando o mosquito se alimenta através da picada, os esporozoítos são injectados para a pele através da sua saliva.

Ciclo de vida

Sintomas

Os sinais e sintomas da Malária

manifestam-se geralmente entre 8 a 25

dias após a infecção.

No entanto, os sintomas podem-se

manifestar mais tarde em indivíduos que

tenham tomado medicação antimalárica

de prevenção.

As manifestações iniciais da doença são

iguais em todas as espécies e

semelhantes aos sintomas da gripe e a

outras doenças virais.

 Os sintomas clássicos da malária são ataques paroxísticos, a ocorrência cíclica de uma sensação súbita de frio intenso seguida por calafrios e posteriormente por febre e sudação.  Estes sintomas ocorrem a cada dois dias em infecções por P. vivax e P. ovale e a cada três dias em infecções por P. malariae. 

COMPLICAÇÕES, DA MALÁRIA A malária grave caracteriza-se por um ou mais desses sinais e sintomas:  prostração;  alteração da consciência;  dispneia ou hiperventilação;  convulsões;  hipotensão arterial ou choque;  hemorragias.

DIAGNOSTICO Diagnóstico Clínico O elemento fundamental no diagnostico clínico da malária, tanto nas áreas endêmicas como não-endêmicas, é pensar sempre na possibilidade da doença. Como a distribuição geográfica da malária não é homogênea , mesmo nos países onde a transmissão é elevada torna-se importante durante o exame clínico, resgatar informações sobre a área de residência , ou relato de viagens de exposição ao parasita, como em áreas endêmicas (tropicais).