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a) metalismo: acumulação de estoques metálicos, entendidos como um meio de se alcançar à riqueza e a prosperidade, e não um fim em si mesmo; b) teoria da ...
Tipologia: Slides
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Entende-se por Mercantilismo o conjunto de medidas econômicas que foram colocadas em prática, ao longo do período da transição feudalismo/capitalismo (século XV ao XVIII), caracterizadas pela rigorosa intervenção do Estado no plano econômico.
a) metalismo: acumulação de estoques metálicos, entendidos como um meio de se alcançar à riqueza e a prosperidade, e não um fim em si mesmo;
b) teoria da balança comercial favorável: os mercantilistas compreendiam a importância das trocas comerciais entre os países, favorecidas pela formação de um comércio em escala mundial, a partir do século XVI. Num primeiro momento, prevaleceu a noção de balança de contratos, isto é, o controle sobre o total de contratos comerciais assinados entre nacionais e estrangeiros. Num segundo momento, devido às dificuldades de controle por parte do Estado, chegou-se “a teoria da balança comercial favorável, segundo a qual, o que contava era o saldo existente nas relações comerciais com a totalidade das nações. Com o tempo, a concepção mercantilista se ampliou, admitindo-se, inclusive, a saída de metais preciosos, desde que a balança fosse credora;
c) incentivo à produção manufatureira: a manufatura é a forma básica de produção industrial durante a época de transição. Trata-se de uma atividade essencial à política mercantilista, sendo, portanto, incentivada em larga escala por parte do Estado, tanto através de leis disciplinadoras do trabalho, como pela facilidade de aquisição de matérias-primas. Os altos preços dos produtos manufaturados no comércio internacional explicam a importância da atividade;
d) incentivo à construção naval: é outro ponto a ser destacado quando se analisam as práticas mercantilistas, devido a grande importância que o comércio marítimo assume. Essa questão ganha relevo, inclusive, pela ótica da segurança do Estado (no caso inglês principalmente), pela importância do comércio colonial e pelo problema dos fretes marítimos. O Estado fomenta essa atividade estimulando os armadores, com melhorias portuárias e facilitando a entrada de matérias-primas necessárias à construção naval.
e) política demográfica favorável: é interessante destacar esse aspecto da política mercantilista para se ter idéia das minúcias a que o Estado Moderno desce. Entende-se que uma população numerosa significa maior segurança do Estado e, principalmente, mais produção. Logicamente que essa política vem acompanhada de violento combate ao ócio;
f) protecionismo alfandegário: evidentemente que a questão das barreias protecionistas está presente na problemática mercantilista. Trata-se de restringir ao máximo a entrada de produtos estrangeiros, objetivando a proteção do artigo nacional e dos mercados nacionais;
g) colonialismo: trata-se de um elemento fundamental na política mercantilista, uma vez que, através do monopólio se garantia a exclusividade comercial sobre as colônias. O “exclusivo” possibilitava grandes lucros ao capital mercantil metropolitano, considerando-se o caráter de complementaridade que a produção colonial assume. A analise do esquema nos permite compreender melhor essa questão:
SISTEMA COLONIAL