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TRABALHO DE MICROECONIMIA MERCADO DE ISUMOS E VARIAVEIAS
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
MERCADO DE ISUMOS ...................................................................... Erro! Marcador não definido. MERCADO ......................................................................................... Erro! Marcador não definido. O QUE SÃO OS INSUMOS? ................................................................. Erro! Marcador não definido. DIFERENÇA ENTRE INSUMO E MATÉRIA-PRIMA................... Erro! Marcador não definido. O QUE NÃO SÃO INSUMOS?...................................................... Erro! Marcador não definido. TIPOS DE INSUMOS ....................................................................... Erro! Marcador não definido. MERCADO DE FATORES E INSUMOS ................................................... Erro! Marcador não definido. ESTRUTURAS DO MERCADO DE ISUMOS................................... Erro! Marcador não definido.
Introdução
O presente trabalho com tema Mercado de Isumos vão abordar assunto relacionados ao tema na hipótese de ter compreendido a dinâmica do mercado de bens, passa-se, contudo, a investigar o mercado de emprego dos fatores de produção, assim como o de insumos de maneira em geral, tais como matérias-primas, materiais secundários, embalagens e alguns outros acessórios que a economia de transformação necessita para a implementação de seu processo produtivo. Todavia, a produção industrial envolve não somente capital e trabalho como fatores de produção, entretanto, deve-se salientar que outros elementos são participativos do todo processo produtivo
Antes de tentarmos perceber sobre o mercado de inssumo e necessário que conheçamos alguns conceitos de :
MERCADO Designa-se por mercado o local no qual a gentes econômico s procedem à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Segundo a teoria Liberal os mercados tendem a chegar ao equilíbrio baseada na lei da oferta e demanda, que defende que os preços serão condicionados a quantidade de pessoas que desejam o produto versus a quantidade desse produto em estoque. Para a economia é possível separar os tipos de mercados de acordo com a mercadoria disponível: mercados genéricos e especializados, em quanto que no mercado genérico temos todos os tipos de mercadoria disponível, nos especializados têm apenas um produto específico como opção para os clientes. Os mercados funcionam ao agrupar muitos vendedores interessados e facilitar que os compradores potenciais os encontrem. Uma economia que depende primariamente das interações entre compradores e vendedores para alocar recursos é conhecida como economia de mercado.
O QUE SÃO OS INSUMOS? Insumo é o termo usado para definir o conjunto de recursos empregados na produção de um bem ou execução de um serviço, servindo como um viabilizador da atividade-fim de uma empresa. São também definidos como o grupo total dos fatores de produção, os seja, o capital, a terra (recursos naturais) e o trabalho reunidos na transformação de um produto a ser comercializado. Ainda que as companhias se deparem com diferentes gastos no decorrer da sua operação, os insumos são exclusivamente agrupados como custos diretos - sendo, na verdade, o único componente dessa categoria. Maquinaria, funcionários de fábrica (ou prestadores de serviço), recursos naturais e energéticos são alguns elementos classificados como insumos. As matérias-primas também são incluídas como insumo. No entanto, existe certa confusão ao discriminá-los, por entendê-los erroneamente como sinônimos.
DIFERENÇA ENTRE INSUMO E MATÉRIA-PRIMA Matérias-primas são os materiais que formam um produto. Elas são integradas nesse produto, ou seja, fazem parte dele. Por exemplo , uma das principais matérias-primas para a produção
organização conta com diversos departamentos auxiliares (RH, Marketing, Logística…) que garantem que o bem produzido chegue ao cliente e seja revertido em faturamento. Todos os itens que não são considerados insumos, são agrupados na conta de custos indiretos, ou seja, custos que não são originados da fabricação ou execução da atividade-fim. Alguns exemplos são: Os salários dos funcionários da limpeza e segurança; O material de escritório da administração; A internet do escritório;
TIPOS DE INSUMOS Os insumos, podem ser divididos em 3 tipos diferentes:
Uso e Consumo - são insumos utilizados e consumidos nas diversas atividades da empresa, mas que não são vendidos aos clientes, ou não fazem parte da ficha técnica dos produtos. Exemplo: Sabão em pó, desinfetante, arroz, feijão, óleo, sal, temperos, etc.
Revenda - são insumos que serão vendidos aos clientes em sua forma original. Exemplo: refrigerante, cerveja, doces e chocolates para venda, bebidas alcóolicas e não alcóolicas, quentes e frias, etc.
Imobilizado - são máquinas, equipamentos, utensílios, entre outros, com características de patrimônio. Exemplo: liquidificador, botijão de gás, máquina de lavar, frigobar, televisores, etc. Mantido apenas para compatibilidade com versões anteriores mas não sugerido.
A classificação de um insumo pode variar conforme o uso. É possível que um estabelecimento utilize um vinho apenas numa receita de um prato, sendo assim, trata-se de um insumo de uso e consumo. Entretanto, caso este vinho seja utilizado para venda ao cliente, será considerado como de revenda.
O imobilizado pode também ser registrado diretamente através da duplicata utilizando uma conta contábil do imobilizado (consulte o tópico contabilização de títulos e movimentos no módulo financeiro). Este tipo de registro é mais recomendado que pelo estoque. Um exemplo bastante comum é a aquisição de materiais de construção para reformas e ampliações. Imagine que durante uma reforma estará adquirindo por exemplo, cimento. Para dar entrada
neste cimento precisaria cadastrá-lo como um insumo, dar entrada pela compra, gerando assim as duplicatas. Contudo, fora o cimento, são centenas de insumos que precisaria cadastrar durante a obra e posteriormente teria seu cadastro complexo, perdendo o foco nos insumos ligados a sua atividade fim. Outro problema é que, ao dar entrada nestes insumos, estaria criando um saldo de estoque deles. Imagine que durante sua reforma foram comprados 300 sacos de cimento, mas eles não estão no estoque, foram utilizados durante as obras. Você precisaria dar baixa neste estoque. Por outro lado, tudo isso pode ser simplificado dando entrada pelo financeiro através das contas a pagar contabilizado como ativo. Independente da forma como o imobilizado será registado ele poderá ser visualizado no Balanço Patrimonial (módulo financeiro).
Na hipótese de ter compreendido a dinâmica do mercado de bens, passa-se, contudo, a investigar o mercado de emprego dos fatores de produção, assim como o de insumos de maneira em geral, tais como matérias-primas, materiais secundários, embalagens e alguns outros acessórios que a economia de transformação necessita para a implementação de seu processo produtivo. Todavia, a produção industrial envolve não somente capital e trabalho como fatores de produção, entretanto, deve-se salientar que outros elementos são participativos do todo processo produtivo e é preciso considerá-los para que se tenha uma noção exata dos custos envolvidos em tal economia. Assim sendo, como objetivo fundamental deste capítulo, necessitam-se estudar os elementos participativos do processo de produtivo como insumos e fatores de produção numa economia industrial moderna que se dinamiza num mercado imperfeito que é a atuação dos oligopólios concentrados, e outras vezes competição monopolista. Um primeiro ponto a investigar, é quanto á busca da maximização dos lucros, que é a meta número um, tanto pelo lado do mercado produtor/vendedor, como por exemplo: os oligopólios ou monopólios, como também pelo lado do mercado produtor/comprador que são os oligopsônios ou monopsônios existentes no mercado moderno de insumos que são os ingredientes da transformação industrial. O mercado produtor de vendas tem como intenção á maximização dos lucros, cuja consequência aparece a minimização dos custos. Porém, o mercado que tem como meta a compra, também persegue os mesmos objetivos e neste sentido, estabelece-se o impasse, porque as duas pretensões não podem acontecer ao mesmo tempo. Neste sentido, não se busca estabelecer o mínimo, mas o menor que satisfaça aos dois participantes de um mercado imperfeito, onde predomina a imposição, ou como dizem os
(por exemplo, mão-de-obra, não especializada), é abundante, o que torna o preço desse fator constante. Os ofertantes ou fornecedores, como são em grande número, não têm condições de obter preços mais elevados por seus serviços.
Para melhor percebermos é necessário que conheçamos alguns conceitos como:
OLIGOPÓLIO: Estrutura de mercado na qual um pequeno grupo de empresas controla parcela expressiva da oferta de produtos e serviços. Mesmo que haja um número grande empresas no mercado, o fundamental é que a competição entre as maiores empresas tem de levar em conta, de forma sistemática, a presença e a reação de outros concorrentes de porte e competitividade semelhante.
MONOPÓLIO: Estrutura de mercado em que uma única empresa ou grupo de empresas sob controlo único dominam a oferta de determinado produto ou serviço num determinado mercado. Monopólio natural, quando as condições técnicas da produção (basicamente as economias de escala e os elevados custos fixos) fazem com que a existência de uma única empresa seja a solução mais eficiente em termos de redução de custos. Monopólio legal, quando imposto por regulamentação pública.
OLIGOPSÔNIO: Estrutura de mercado em que poucas empresas, de grande porte, são as compradoras de determinada matéria-prima ou produto primário. Pode ocorrer de duas maneiras: quando um mercado comprador é muito concentrado, com poucas e grandes empresas negociando com muitos pequenos produtores atomizados, ou quando tanto o mercado consumidor como o mercado vendedor são concentrados.
MONOPSÔNIO: Uma situação em que existe somente um comprador de determinada mercadoria ou serviço num determinado mercado.
OLIGOPÓLIO VERSUS OLIGOPSÔNIO
Inicialmente, da mesma maneira que o mercado de produtos, funciona também o mercado de insumos, ou in put , ou de fatores, isto significa dizer, numa situação de competição perfeita, monopólio ou de competição imperfeita, tal como oligopólio, e competição monopolista em que está inserido, com toda a sua engrenagem participativa. A propósito, é necessário que se faça uma simulação com todos estes determinantes, quer dizer, o mercado de insumos movimentando-se plenamente em contraposição ao de produtos que está nas mesmas situações de funcionamento, mas em condições adversas quanto ao seu inter-relacionamento industrial existente. Desta forma, vai se tomar o mercado de insumos como numa situação de competição imperfeita e o mercado de produtos funcionando do mesmo modo
poder de monopólio está alicerçado no empresariado privado de poucos participantes e os donos dos insumos, ou detentores de sua força de trabalho, numa estrutura de competição imperfeita, tem-se que o preço do fator vai ser igual á receita do produto marginal que é igual á receita marginal da empresa multiplicada pelo produto marginal do fator, ou insumo, cujo preço é diferente dos custos marginais, que caracteriza a exploração compartilhada entre os proprietários dos insumos e o industriais que se encontram em uma indústria que esteja num mercado imperfeito.
Em um mercado que esteja em competição imperfeita, com a utilização de um único insumo variável, no caso o trabalho, como exemplo, a curva de demanda industrial pelo insumo é caracterizada pela receita do produto marginal ( ), do mesmo modo que o mercado de produtos do setor de transformação industrial nacional. Não significa dizer que uma indústria somente use um só fator, ou insumo de produção, no entanto, todos os demais participantes ficam sem ser levados em consideração, ou ceteris paribus , tendo em vista que todos estão envolvidos no mesmo processo produtivo de transformação, porém com pouca significação. Isto é colocado desta forma, para verificar os efeitos exclusivos desse fator no processo e, daí, poder extrair conclusões fidedignas do estudo que está sendo processado. Entretanto, os demais insumos, mantidos constantes, serão levados em consideração, em outras circunstâncias, depois das devidas simulações que forem implementadas no processo de observação laboral que está sendo feito.
Para conhecer a demanda por um insumo, faz-se necessário saber as quantidades do in put que serão adquiridos aos vários preços estipulados pelas forças de mercado, isto significa dizer demanda frente a oferta que estão se defrontando. Numa posição de equilíbrio, ou de maximização de lucros, tal coisa acontece quando a indústria emprega a quantidade do insumo ao qual o valor da produção extra com mais uma unidade desse insumo seja igual ao preço do fator considerado. Isto acontece para levar em consideração que o produto marginal do insumo multiplicado pela receita marginal da empresa deve ser igual ao produto da receita marginal, ou ao preço do fator, ou demanda, no caso de se usar somente um fator, ou insumo de produção. Com isto, tem-se uma curva de demanda com a forma negativa, devido ao produto marginal do fator decrescer, quando o uso deste mesmo fator de produção aumenta.
O gráfico a seguir demonstra a configuração comportamental da curva de demanda industrial por um fator de produção, onde no eixo horizontal estão as quantidades do insumo que deverão ser adquiridas (L) e no eixo vertical a receita do produto marginal (RPMg). A curva de demanda pelo insumo tem uma inclinação negativa, mostrando que, ao se empregar mais do insumo demandado, o produto marginal por esse insumo, tende a cair. Por outro lado, ao se aumentar a produção gerada por esse insumo, a receita marginal da indústria também tem como tendência uma queda. Este é o comportamento do mercado quanto á demanda por um insumo de produção, pois esta demanda não é o valor da produtividade marginal do insumo, mas o produto da receita marginal, já que o mercado de produto se comporta de maneira oligopolizada, ou monopolizada, que é mercado imperfeito, ou até mesmo como um competidor monopolístico.
Em resumo, a estruturação da curva de demanda para um mercado de insumos, ou de fatores de produção que esteja em competição imperfeita difere um pouco daquele que esteja em competição perfeita, vista que, neste caso a curva de demanda é a curva do valor do produto marginal, cujo preço do produto é igual ao custo marginal. Já quanto ao mercado imperfeito não se utiliza a nomenclatura valor da produtividade marginal, mas o produto da receita marginal ao considerar que o produto da receita marginal tem como premissa básica que o preço do fator aparece maior do que o custo marginal, onde entra a exploração compartilhada com os dois participantes. Ao se usar um só insumo variável fica fácil de observar a exploração que os industriais praticam sobre os trabalhadores que têm como meta
denotada para o insumo L e no eixo vertical valores monetários, indicando os pagamentos ao esse insumo L , isto é, um símbolo de $. Veja que ao preço do insumo corresponde uma quantidade do insumo , já para a quantidade adquirida é , numa passagem de para , com uma mudança na curva de demanda por um insumo de para. Com isto, tem-se a curva da demanda D. Agora, a união dos pontos A e B , formando a curva D como está demonstrada no gráfico acima, indicando que a demanda por um insumo está também relacionada com a demanda por outro insumo qualquer, havendo substituição ou complemento nas quantidades demandadas.
Entrementes, observa-se que num mercado complexo, ou numa indústria propriamente dita, onde o uso de insumos é muito grande, isto é, não se usa um único insumo, ou dois, mas um número bastante grande de fatores no processo de produção, cuja simulação caminha de acordo com o segundo caso, não tal qual, mas algo bem parecido. Isto acontece devido a substitutibilidade comum no processo competitivo, ou concorrencial, e as economias externas que acontecem pela intensa comercialização para ver quem vende mais, que, por conseguinte, tem que baixar os preços para participar do conflito competitivo que todos trabalham para sobrevivência no mercado imperfeito. Este entendimento facilita a uma compreensão da inter-relação existente entre os fatores substitutos e/ou complementares de uma concorrência em uma economia com muitos ramos e gêneros que dinamizam o setor de transformação industrial de qualquer país, ou região.
Portanto, com esta simulação verifica-se o aparecimento de dois efeitos fundamentais, tais como o efeito substituição dos fatores de produção, ou até mesmo de insumos de fraca qualidade por de melhores qualidades, e do efeito produto que faz com que se possa aumentar a quantidade do produto que está sendo gerado em tal processo. Isto se dá pelas variações de preços, dada a interconexão que existe entre todos os inputs participantes, bem como os tipos de insumos utilizados para que um produto possa sair de boa ou fraca qualidade, dando condições de uma boa competitividade no campo comercial. Assim sendo, as simulações feitas com variação de preço do insumo, renda e produto são necessárias para se verificarem os efeitos que podem advir, como comportamento, que mostram o desempenho industrial no processo produtivo quanto a saúde de sua empresa, indicando também um terceiro que não aparece no gráfico, nem na matemática, que é o efeito maximização dos lucros.
Inegavelmente, os insumos podem assumir condições de material de inferior ou superior qualidade, ou podem até ser insumos que participam como paradoxo de giffen, cujo título só pertence normalmente aos bens de consumo tratados pela teoria do consumidor tradicional da microeconomia. Com o mesmo raciocínio, quando se fala de insumos de inferior qualidade, está-se colocando o sinal na elasticidade renda do industrial ser negativa, que diz que quanto maior for o nível de renda da empresa menor será a utilização de tal insumo que vai ser utilizado na produção da empresa. Já quanto aos insumos serem normais ou superiores dizem respeito a que a elasticidade renda seja positiva, isto significa dizer que a renda industrial ao se aumentar, tem o consumo cada vez maior de tais elementos imprescindíveis no surgimento da produção industrial.
Ao explicar melhor a utilização dos insumos na produção, que têm também as suas qualidades intrínsecas, ou seja, de fraca, boa ou de má qualidade, MANSFIELD diz que
ordinariamente, o efeito-substituição de uma mudança de preço é suficientemente forte para compensar o efeito-renda de um bem [insumo] inferior, resultando daí que a quantidade demandada de um bem [insumo] estará inversamente relacionada com seu preço. É possível, entretanto, pelos menos em determinado intervalo de variação de preço, que um bem [insumo] inferior tenha um efeito-renda tão forte que supere o efeito-substituição, dando como resultado a relação direta entre a quantidade demandada e o preço. É o caso conhecido como paradoxo de Giffen. Para que ocorra. O bem [insumo] deve ser inferior, mas nem todos os bens [insumos] inferiores apresentam o paradoxo de Giffen.
A qualidade dos participantes na produção orienta o administrador á sua utilização do insumo ou fator de produção compatível com o seu crescimento, ao buscar sempre a substituição de insumos ou complementação deles se for o caso para que se possa competir com grande eficiência no seu mercado consumidor.
Para explicar melhor a questão da inferioridade ou superioridade de um insumo, observa-se que, na diversidade de empresas industriais concorrentes, tais como as micros, as pequenas, as médias e grandes empreendimentos, a qualidade dos insumos decorre das condições de compra pelo industrial e de como são utilizados na economia. Insumos de superior qualidade para um pequeno empresário faz aumentar os custos do produto e, por conseqüência, impedir a competição na busca de conseguir vender mais do seu produto, cujos preços não oferecem condições de tal conflito comercial entre pequenos, e grandes industriais. Finalmente, a qualidade dos insumos e fatores de produção é fundamental quanto ao se conseguir mercado
competição interna na sua categoria, mas dentro da estratificação dos empresários oligopolistas que estão em plena competição, em busca de sua sobrevivência, na melhor das hipóteses. Neste sentido, é que os empresários oferecem um pagamento aos donos dos insumos, ou fatores de produção não pelo valor de sua produtividade marginal, mas a receita do produto marginal da firma, caracterizando o seu poder de monopsônio industrial, ás vezes negociando um preço que satisfaça aos dois participantes.
Isto posto, o monopsonismo aparece com mais freqüência, quando o processo de acumulação direciona a uma centralização de poder tal que essa dominação que lhe favorece leva a uma certa imposição á fonte de matéria-prima, determinando que a única compradora para aquele insumo seja tal, ou qual indústria, cujo ofertante também faz parte do jogo. Uma outra condição que pode acontecer num monopsonismo é quando existe determinado tipo de insumo que não oferece retornos de curto prazo. Algum empresário de visão procura adquirir aquele insumo com o objetivo de segurar o mercado contra influência indireta que possa exercer àquele fator e buscar, com aquele insumo, os rendimentos de longo prazo. Finalmente, tem-se que a criatividade não possui mercado instantâneo e estipula prazo que torna a demanda por aquele insumo, ou fator um monopsonista, devido as suas condições intrínseca de participação no produto.
Frente a isto, numa indústria existem casos em que aparecem, de um lado, os monopólios, ou grupos que individualmente dominam determinados produtos, ou insumos e, por outro lado, os monopsônios que dominam uma situação de compra de determinado insumo, produto, cujos casos são conhecidos normalmente como sendo um mercado que está em situação de monopólio bilateral. O monopólio ao confeccionar o seu produto, encara os vendedores dos insumos que ele necessita como sendo competição perfeita, cujo preço entre os fatores é determinado pela lei da oferta e da procura. O monopsonista maximiza seus lucros quando a sua receita do produto marginal deve ser igual ao gasto marginal com o insumo, isto significa dizer que ele sempre emprega um insumo (Q) qualquer, até onde o produto da receita marginal for maior do que os gastos marginais com o insumo (Q) utilizado.
No gráfico a seguir, verifica-se que no eixo vertical ficam os valores denominados por ( S ) e no eixo horizontal as quantidades de insumo (Q). Já que se está utilizando somente um insumo produtivo nesta configuração. A reta (R ) designa a demanda do monopsonista e (S) e ( GMg ), a oferta e os gastos ou despesas marginais com o insumo (Q) em consideração. Numa situação de competição perfeita, o preço do insumo seria determinado em ( P* ), correspondendo á quantidade de (Q* ), entretanto, numa situação negociada entre o monopsonista e o monopólio, o preço de (Q ) passa a ser ( ), com uma quantidade de ( ), ao invés de (Q*). Isto está demonstrado pela igualdade existente entre VMg = S, caracterizado pelo ponto ( A ) neste quadro. Daí, verifica-se que a condição de equilíbrio para o monopsonista é DMg = VMg, cujo preço de Q em competição perfeita (A) é menor do que no monopsonismo.
Assim sendo, observe que o mesmo modo que uma estrutura de mercado que esteja em exploração monopolista obedece á mesma estrutura de metodologia de análise do monopolista e o princípio de exploração é e será sempre o mesmo, tanto de um lado, como de outro, cuja negociação ambos abdicam de algo, favorecendo a todos. Pela mesma ótica que um industrial vende seu produto determinando o seu preço monopolista de dominação e exploração mercadológica, o monopsonista age da mesma maneira, ditando as suas normas nas compras de seus insumos para uma melhor viabilidade de seus produtos que utilizam tais insumos. Hoje, é muito comum o processo de barganha entre monopólio de um lado e monopsônio de um outro, cuja solução econômica fica muito difícil de previsão de resultado,