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Membros Superiores : veias e artérias, Resumos de Anatomia

Membros superiores : veias e artérias

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 21/04/2021

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As veias do membro superior são divididas em dois conjuntos, veias superficiais e veias
profundas; os dois conjuntos trocam anastomoses frequentemente um com o outro. As veias
superficiais são situadas na hipoderme, entre a pele e a fáscia muscular superficial. As veias
profundas acompanham as artérias e estão situadas, como as artérias, no interior dos estojos
miofaciais. Ambas as veias, superficiais e profundas, possuem sistemas de válvulas, que são
mais numerosas nas veias profundas do que nas superficiais.
Veias Superficiais do Membro Superior
As veias superficiais do membro superior são: digital, metacarpiana, cefálica, basílica e
mediana ou intermédia. O grupo superficial inicia como um arco venoso dorsal irregular no
dorso da mão, esse arco é formado pela anastomose das veias digitais dorsais que passam ao
longo dos lados dos dedos e são unidas umas às outras por ramos comunicantes oblíquos.
Aqueles dos lados adjacentes dos dedos se unem para formar três veias metacarpianas dorsais
que terminam em uma rede venosa dorsal oposta ao meio do metacarpo. A parte radial da
rede é unida pela veia digital dorsal do lado radial do dedo indicador e pelas veias digitais
dorsais do polegar, e é prolongada para cima como a veia cefálica. A parte ulnar da rede
recebe a veia digital dorsal do lado ulnar do dedo mínimo e é continuada para cima como a
veia basílica. Um ramo comunicante frequentemente conecta a rede venosa dorsal com a veia
cefálica no meio do antebraço.
A veia cefálica inicia-se na extremidade radial do arco, ascende ao longo da face lateral do
braço dentro da fáscia superficial e, então, penetra a fáscia profunda para desembocar na veia
axilar logo distal à clavícula. A veia basílica drena a extremidade ulnar do arco, passa ao longo
da face medial do antebraço, penetra a fáscia profunda do cotovelo e se une às veias
acompanhantes da artéria braquial para formar a veia axilar. Na face anterior do cotovelo, a
proeminente veia intermédia do cotovelo une as veias cefálica e basílica. Ela recebe vários
Membros superiores
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As veias do membro superior são divididas em dois conjuntos, veias superficiais e veias profundas; os dois conjuntos trocam anastomoses frequentemente um com o outro. As veias superficiais são situadas na hipoderme, entre a pele e a fáscia muscular superficial. As veias profundas acompanham as artérias e estão situadas, como as artérias, no interior dos estojos miofaciais. Ambas as veias, superficiais e profundas, possuem sistemas de válvulas, que são mais numerosas nas veias profundas do que nas superficiais. ➢ Veias Superficiais do Membro Superior As veias superficiais do membro superior são: digital, metacarpiana, cefálica, basílica e mediana ou intermédia. O grupo superficial inicia como um arco venoso dorsal irregular no dorso da mão, esse arco é formado pela anastomose das veias digitais dorsais que passam ao longo dos lados dos dedos e são unidas umas às outras por ramos comunicantes oblíquos. Aqueles dos lados adjacentes dos dedos se unem para formar três veias metacarpianas dorsais que terminam em uma rede venosa dorsal oposta ao meio do metacarpo. A parte radial da rede é unida pela veia digital dorsal do lado radial do dedo indicador e pelas veias digitais dorsais do polegar, e é prolongada para cima como a veia cefálica. A parte ulnar da rede recebe a veia digital dorsal do lado ulnar do dedo mínimo e é continuada para cima como a veia basílica. Um ramo comunicante frequentemente conecta a rede venosa dorsal com a veia cefálica no meio do antebraço. A veia cefálica inicia-se na extremidade radial do arco, ascende ao longo da face lateral do braço dentro da fáscia superficial e, então, penetra a fáscia profunda para desembocar na veia axilar logo distal à clavícula. A veia basílica drena a extremidade ulnar do arco, passa ao longo da face medial do antebraço, penetra a fáscia profunda do cotovelo e se une às veias acompanhantes da artéria braquial para formar a veia axilar. Na face anterior do cotovelo, a proeminente veia intermédia do cotovelo une as veias cefálica e basílica. Ela recebe vários

Membros superiores

afluentes da face anterior do antebraço e origina a veia mediana profunda que penetra a raiz facial da fossa cubital para se unir às veias acompanhantes da artéria braquial. ➢ Veias Profundas do Membro Superior As veias profundas seguem o curso das artérias, formando veias acompanhantes. Elas geralmente estão dispostas em pares e estão situadas uma em cada lado da artéria correspondente e fazem conexão com seu par em intervalos por ramos transversais curtos. Essas veias, por fim, se tornam a veia axilar e, posteriormente, a veia subclávia. Elas drenam os tecidos abaixo da fáscia profunda do membro superior e estão ligadas ao sistema superficial por veias perfurantes. As veias braquiais estão dispostas uma em cada lado da artéria braquial, recebendo tributárias correspondentes aos ramos desprendidos desse vaso; perto da borda inferior do m. subescapular, ela se une à veia basílica para tornar-se a veia axilar. A veia axilar começa na borda inferior do m. redondo maior, como a continuação da veia basílica, aumenta de tamanho à medida que sobe e muda de nome na borda externa da primeira costela para chamar-se veia subclávia. Próximo à borda inferior do m. subescapular, recebe as veias braquiais e, em sua porção mais proximal, a veia cefálica; seus outros afluentes correspondem aos ramos da artéria axilar. A veia axilar está do lado medial da artéria, que em parte se sobrepõe; entre os dois vasos estão os nervos do plexo braquial, o nervo mediano, o ulnar e os nervos torácicos anteriores mediais. A veia subclávia é a continuação da veia axilar. Ela tem início na borda externa da primeira costela e estende-se até a extremidade esternal da clavícula, onde se une à veia jugular interna para formar tronco venoso braquiocefálico (veia inominada). Tem relação, anteriormente, com a clavícula e o m. subclávio; posterior e superiormente, com a artéria subclávia, da qual é separada medialmente pelo m. escaleno anterior e pelo nervo frênico. Inferiormente, repousa em uma depressão da primeira costela e na pleura. Geralmente possui um par de válvulas.