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MedVet Anclivepa - Resumo de Doenças Infecciosas P1, Notas de aula de Medicina Veterinária

Complexo respiratório felino (calicivirose e rinotraqueíte herpética felina) Doenças infecciosas das aves (psitacose, tuberculose, colibacilose, estafilococose e botulismo) Doenças bacterianas em cães (brucelose canina e leptospirose)

Tipologia: Notas de aula

2023

À venda por 24/04/2023

camila-rodrigues-78t
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Complexo Respiratório
Felino
Mais de um gente - podem atuar sozinhos
ou em conjunto (isolados costumam se
curar sozinhos mas quando há mais de um
vírus costuma ser perigoso)
Acometem onde tem alta densidade de
animais (abrigos, ONGs, gatis)
Calicivirose felina
Agente:
Calicivírus felino (FCV)
Características:
RNA de fita simples
Não envelopado (resistente ao ambiente)
Epidemiologia:
Maior incidência em jovens
Locais com populações maiores
Transmissão:
Direta: fômites, manipulação
Vírus é eliminado pelas tonsilas: através de
tosses, espirros e saliva
Infecta o organismo pela conjuntiva
(membrana que reveste a pálpebra),
cavidade nasal e cavidade oral
Patogênia:
Vírus entra no organismo pelo trato
respiratório superior replicação na
orofaringe (tonsilas) viremia (3-4 dias
após a infecção) se estabelece
novamente no trato superior, cavidade oral
e conjuntiva
Sinais clínicos:
Costumam ser brandos - alguns indivíduos
desenvolvem doença mais aguda (infecção
bacteriana concomitante, presença do vírus
nos pulmões)
Comum: portadores assintomáticos
Ação citolítica (necrose) úlceras em
cavidade oral, língua e/ou tonsilas
-Sangramentos
-Anorexia lipidose óbito
-Sialorreia
-Bafo
Coriza, febre
Alterações oculares (secreções,
lacrimejamento)
Espirros (trato superior) e/ou tosses (trato
inferior)
Quadros articulares (imunocomplexos):
claudicação
Pode evoluir para pneumonia
dificuldade em respirar
É com um a p res e a d e i nfe ões
secundárias por outros vírus ou bactérias
Diagnóstico:
Se da pela história + exame clínico
PCR (descobrir qual é o vírus)
Tratamento:
Não tratamento específico para virose
suporte para que o animal passe por 2-3
semanas de sintomas (indivíduos mais
sensíveis podem levar mais tempo)
Fluídoterapia e aporte nutricional (estímulo
ou sonda)
Mucolíticos, inalação, limpeza de
secreções com SF
Bepantol (auxilia nas lesões da cavidade
oral)
Aintiinflamatórios: controle de dor e febre
Antibiótico: tratar possíveis infecções
bacterianas concomitantes - amoxicilina,
propapolanato, doxiciclina (em filhotes
causa desmineralização dental apenas
utiliza se outras opções não derem certo)
Se após o tratamento ainda tiver úlceras
pode utilizar corticóide (imunossupressor
não se utiliza fase aguda da infecção)
Remoção dos dentes em casos que as
úlcera não regridem (úlceras são quadros
imunomediados) - gatos se adaptam muito
bem
Não utilizar ribavirina tóxica e não há
presença de benefícios
Animais curados: continuam sendo
portadores (talvez durante toda a vida) - não
se reinfectam pela mesma cepa
Rinotraqueíte herpética
felina
Agente:
Herpesvírus felino (FHV)
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Complexo Respiratório

Felino

  • (^) Mais de um gente - podem atuar sozinhos ou em conjunto (isolados costumam se curar sozinhos mas quando há mais de um vírus costuma ser perigoso)
  • (^) Acometem onde tem alta densidade de animais (abrigos, ONGs, gatis)

Calicivirose felina

Agente:

  • (^) Calicivírus felino (FCV) Características:
  • (^) RNA de fita simples
  • (^) Não envelopado (resistente ao ambiente)

Epidemiologia:

  • (^) Maior incidência em jovens
  • (^) Locais com populações maiores Transmissão:
  • (^) Direta: fômites, manipulação
  • (^) Vírus é eliminado pelas tonsilas: através de tosses, espirros e saliva
  • (^) Infecta o organismo pela conjuntiva (membrana que reveste a pálpebra), cavidade nasal e cavidade oral

Patogênia:

  • (^) Vírus entra no organismo pelo trato respiratório superior → replicação na orofaringe (tonsilas) → viremia (3-4 dias após a infecção) → se estabelece novamente no trato superior, cavidade oral e conjuntiva Sinais clínicos: Costumam ser brandos - alguns indivíduos desenvolvem doença mais aguda (infecção bacteriana concomitante, presença do vírus nos pulmões)
  • (^) Comum: portadores assintomáticos
  • (^) Ação citolítica (necrose) → úlceras em cavidade oral, língua e/ou tonsilas - Sangramentos - Anorexia → lipidose → óbito - Sialorreia - Bafo
  • (^) Coriza, febre
    • (^) A l t e r a ç õ e s o c u l a r e s ( s e c r e ç õ e s , lacrimejamento)
    • (^) Espirros (trato superior) e/ou tosses (trato inferior)
    • (^) Quadros articulares (imunocomplexos): claudicação
    • (^) P o d e e v o l u i r p a r a p n e u m o n i a → dificuldade em respirar
    • (^) É comum a presença de infecções secundárias por outros vírus ou bactérias

Diagnóstico:

  • (^) Se da pela história + exame clínico
  • (^) PCR (descobrir qual é o vírus)

Tratamento:

Não há tratamento específico para virose → suporte para que o animal passe por 2- 3 semanas de sintomas (indivíduos mais sensíveis podem levar mais tempo)

  • (^) Fluídoterapia e aporte nutricional (estímulo ou sonda)
  • (^) M u c o l í t i c o s , i n a l a ç ã o, l i m p e z a d e secreções com SF
  • (^) Bepantol (auxilia nas lesões da cavidade oral)
  • (^) Aintiinflamatórios: controle de dor e febre
  • (^) Antibiótico: tratar possíveis infecções bacterianas concomitantes - amoxicilina, propapolanato, doxiciclina (em filhotes causa desmineralização dental → apenas utiliza se outras opções não derem certo)
  • (^) Se após o tratamento ainda tiver úlceras pode utilizar corticóide (imunossupressor → não se utiliza fase aguda da infecção)
  • (^) Remoção dos dentes em casos que as úlcera não regridem (úlceras são quadros imunomediados) - gatos se adaptam muito bem Não utilizar ribavirina → tóxica e não há presença de benefícios Animais curados: continuam sendo portadores (talvez durante toda a vida) - não se reinfectam pela mesma cepa

Rinotraqueíte herpética

felina

Agente:

  • (^) Herpesvírus felino (FHV)

Características:

  • (^) Envelopado (sensível a desinfetantes e ao calor)

Epidemiologia:

Transmissão:

  • (^) Vírus é eliminado pelas tonsilas: através de tosses e espirros
  • (^) 24h após infectado ja inicia a eliminação (antes mesmo de apresentar sintomas), durando aproximadamente 21 dias - pode eliminar durante toda a vida em casos de estresse
  • (^) Infecta o organismo pela cavidade nasal ou oral

Patogênia:

  • (^) Restrito ao trato respiratório, não realiza viremia
  • (^) Rinites e traqueítes são fáceis de chegar ao pulmão mas costumam ser restritas a trato superior
  • (^) Vírus entra no organismo → se replica → acomete todo o trato respiratório superior → já começa a ser eliminado Sinais clínicos: Casos brandos até muito graves (por ser restrito)
  • (^) Ação citolítica → úlceras em cavidade nasal, epiglote, faringe, laringe, traqueia e tonsilas - Secreção nasal serosa → pode evoluir para purulenta (uni ou bilateral) - Congestão nasal → dispneia
  • (^) Anorexia, febre
  • (^) Tosse (se infecção descer ao trato inferior)
  • (^) L e s õ e s o c u l a r e s : c o n j u n t i v i t e , lacrimejamento (mais comum), pode chegar a ulcerações e até perda do olho (não é comum)
  • (^) É comum a presença de infecções secundárias por outros vírus ou bactérias ( Bordetella bronchiseptica , Mycoplasma sp , Chlamydia felis , E. coli)

Diagnóstico:

  • (^) História + exame clínico
  • (^) PCR: descobrir qual agente envolvido (cuidado com a amostra, excesso de secreção pode mascarar o resultado)
  • (^) Exames de imagem: radiografia do crânio (sinusite) e do tórax (pneumonia)

Tratamento:

  • (^) L-lisina: interfere no ciclo de infecção viral (não é muito utilizado pois o a infecção costuma se resolver sozinha, mantendo apenas suporte)
  • (^) Antibióticos (amoxicilina + clavulanato de potassio) e antiinflamatórios
  • (^) F l u í d o t e ra p i a e a p o r t e n u t r i c i o n a l (estimulantes de apetite)
  • (^) Colirios, descongestionantes Animais curados: o vírus fica presente no gânglio do nervo trigêmeo → toda vez que imunossuprimir pode aparecer de novo

Doenças infecciosas

das aves

Psitacose

Agente:

- (^) C. tracheomatis, C. pneumoniae, C. psittaci

Epidemiologia:

  • (^) Comum em psitacídeos
  • (^) Zoonose (humanos se contaminam pelas fezes de forma acidental - causa quadro pulmonar grave até óbito)
  • (^) Via de excreção: secreções e excressões (fezes, urina, lágrimas, corrimento nasal e muco-faríngeo) - Queda na imunidade (estresse) → pode voltar para posição de doente → aumentando eliminação pelas fezes (muda de consistência e cor)

Patogenia:

  • (^) Localizada principalmente no parênquima pulmonar
  • (^) Bactéria intracelular (se protege de fármacos e do sistema imune) → alta citotoxicidade (rompe a célula hospedeira)
  • (^) Portadores convalescentes são comuns → continuam eliminando a bactéria após se recuperarem da doença (convivência equilibrada)

Patogênia:

- (^) Fatores de virulência: - Exotoxinas: Alfa-toxinas: impedem fluxo → vasoconstrição → dermonecroses / Beta-toxinas: hemólise em ruminantes (pouca importância em aves) - Coagulase: interfere no fibrinogênio (malha de fibrina passa a proteger as bactérias contra os macrófagos) → formação de abcessos (abrir e drenar em todo curativo) - Enzimas: protegem a bactéria de peróxidos (presentes no sangue das aves) - Toxinas esfoliativas: destroem tecidos (lesões de pele) - (^) Quadros agudos: - Abcessos em região plantar dos pés - Gangrenosos → endotoxemia → óbito - S i s t ê m i c o → s e p t i c e m i a f a t a l (diagnóstico por cultura de sangue periférico) - Se escapar do óbito entra em quadro crônico - (^) Quadros crônicos: - Sistêmicos → granulomas múltiplos espalhados pelo organismo (pulmões, fígado, rins, adrenais, baço, intestinos, mesentério, SNC), pode causar artrites e periartrites (osteomielite)

Diagnóstico:

  • (^) Laboratorial: isolamento e identificação (lesão dérmica ou sangue periférico)
  • (^) Diferencial: bumblefoot pode ser causado por outras bactérias - artrites e periartrites virais não vão apresentar resposta com o tratamento

Tratamento:

  • (^) Curativo:
    • Drenar o conteúdo caseoso (sedado - o abcesso pode voltar após 1-3 dias)
    • Antissepsia: clorexidine (2-4%)
      • Proteger a lesão: pomada cicatrizantes (vetagloss) + curativo
  • (^) ATB (inicia o tratamento antes do antibiograma → analisa evolução do quadro → quando vem a resposta do exame pode mudar pra algum melhor)
  • (^) Forma sistêmica e quadros de osteomielite possuem prognóstico ruim

Prevenção:

  • (^) Evitar estresse (ambiental, desnutrição) e quebra de barreiras naturais de defesa (piso inadequado)

Botulismo

Agente causador:

  • (^) Clostridium botulinum

Epidemiologia:

  • (^) Anaeróbios - pH > 4,5 - matéria orgânica animal (cadáveres) ou vegetal
  • (^) Comum em anatídeos e aves aquáticas

Patogenia:

  • (^) Quadro paralítico fatal

Tratamento:

  • (^) Não existe de forma eficaz

Prevenção:

  • (^) Evitar suplementações com farinhas de ossos não autoclavadas
  • (^) Verificar procedência e o estado de conservação dos alimentos das aves

Doenças bacterianas

em cães e gatos

Brucelose canina

Agente causador:

  • (^) B. canis (importante) ou B. ovis (se alimentar de restos de placenta)
  • (^) Gram negativa → coco-bastonetes
  • (^) Pododermite proliferativa (bumblefoot) - abcessos formados pela fragilização da pele (ex: pisos abrasivos)
  • (^) Clínico: maior parte dos casos de bumblefoot são causados por S. aureus

Epidemiologia:

Hospedeiros:

  • (^) Zoonose, principalmente cães e canídeos selvagens - humanos são hospedeiros acidentais
  • (^) Comum em canis (mapeamento da situação) - Acomete reprodutores (principalmente fêmeas) - Perda econômica (rápida disseminação) - D e g e n e r a p a t r i m ô n i o g e n é t i c o (precisam ser castrados perdem função reprodutora) - Saúde pública: caráter ocupacional (pessoas não acreditam que a cadela está doente - não possui sinais e sintomas evidentes - manuseio da placenta sem luva)
  • (^) Mais comum em fase adulta (reprodutores)
    • sexo, raça (sem correlação) - estado nutricional, aporte de cuidados (afeta)

Transmissão:

  • Secreções vaginais pós abortamento: corrimento sanguinolento (pode durar semanas-1 mês e meio) - pode ser discreto
  • Secreções vaginais em outras fases (discretas)
  • Semem: durante primeiros 3 meses pós infecções e em infecções crônicas (equilibra com o sistema imune e vai sendo secretada)
  • Urina em fase de bacteremia, leite, fezes e saliva (sem importância epidemiológica)
  • (^) Porta de entrada: mucosa oral, nasal, ocular e genital - lesões na pele
  • (^) Transmissão direta: venérea (entre machos e fêmeas - horizontal), transplacentaria (vertical)
  • (^) Transmissão indireta: aerossois (inalação e ingestão)
  • (^) Densidade populacional (muitos animais juntos transmissão maior)
  • (^) Manejo: entrada e saída de animais, instalações precárias e mal higienizadas

Patogenia:

Localização:

  • (^) S i s t e m a r e p r o d u t o r e c é l u l a s retículoendoteliais (células do sistema imune - formam rede para segurar o agente - sangue, baço, medula óssea, fígado) - Peristência (”preferência”): sistema reprodutivo > sistema reticuloendotelial > t e c i d o o s t e o a r t i c u l a r ( a r t r i t e bacteriana)
  • (^) Infecção mucosa - fagocitados pelos macrófagos → migram até linfonodos (ricos em tecido reticuloendotelial)
  • (^) Macrófago morre e libera bactéria - se multiplica e espalha para corrente sanguínea (bacteremia pode durar de 6 meses-5 anos e meio) Resposta imune:
  • (^) Bacteremia → aumento do título de anticorpos IGM depois IGG → após cessada a bacteremia os anticorpos diminuem → se houver reinfecção (IgM mais acentuada e IgG aumenta muito) Sinais e sintomas:
  • (^) Hiperplasia de fígado, baço e linfonodos → pode formar granulomas
  • (^) Infiltrado inflamatório celular, edema, linfadenopatia, esplenomegalia e hepatite (discreta com infiltrado inflamatório)
  • (^) Sistema reprodutor dos machos:
    • Orquite, epididimite e prostatite
    • Alterações vasculares (testículo) - diminuição do fluxo → necrose
    • I n f i l t r a d o i n f l a m a t ó r i o - t e c i d o intersticial e túbulos seminíferos
    • Edema, congestão, atrofia testicular
    • Alterações seminais: evidentes em 5 s e m a n a s , e m 8 s e m a n a s m a i s pronunciados (espalhadas por mais espermatozóides) - redução de volume e motilidade, baixa concentração espermática, alterações morfológicas ( e d e m a d e p e ç a i n t e r m e d i á r i a ,
  • (^) Via de eliminação:
  • Tecidos fetais e anexos placentários - e s p e c i a l m e n t e p r o d u t o s d o abortamento
  • (^) Cães assintomáticos mais comum - doença silenciosa (febre incomum)
  • Piso de cal (mantem higiene e aparência) - instalação adequada
  • Captação de fezes e urina (ex: vala) - canil
  • Sorologia 1 x por mês por 6 meses e d e p o i s a c a d a 6 m e s e s - REPRODUTORES se teve noticia de brucelose no canil - considerado livre depois de (3-4) exames negativos
  • (^) Quarentena (chegou de fora - 2 exames com intervalo 3 dias)
  • (^) Exame pré acasalamento - só aceitar animais sadios
  • (^) Monitoramento semestral (complicado poucos labs fazem e tem alto custo)

Tratamento:

  • (^) Controle da transmissão - não há certeza sobre cura
  • (^) Minociclina ou doxiciclina (12,5mg/Kg VO BID - 2sem) + estreptomicina (5mg/Kg) ou gentamicina (2mg/Kg IM ou SC BID - 1 sem) ou apenas enrofloxacina (10-20mg/Kg VO SID - 1 sem - quadro agudo usa dose max, sem sinais e sintomas mas tem PCR usa dose mínima)
  • (^) Considerado curado após 4 - 5 exames consecutivos negativos em intervalos mensais Leptospirose

Agente causador:

  • (^) Familia leptospiraceae - Leptospira interrogans (diversos sorogrupos)
  • (^) V8 - canicola, icterohaemorrhagiae (meio urbano) / V10 - + pomona, grippotyphosa (meio rural)
  • (^) Filhotes: apenas parvo e corona / v8: 2 meses

Epidemiologia:

Hospedeiro de manutenção (responsáveis pela persistência da leptospira no ambiente urbano): roedores (ratazana - ambiente urbano / capivara - ambiente rural - ambiente úmido → favorece a bactéria)

  • (^) Elevada suscetibilidade à infecção - disseminação rápida entre a colônia
  • (^) Portador convalescente Cadeia epidemiológica:
    • (^) VE: urina
    • (^) Transmissão: água (alcalina rica em matéria orgânica)
    • (^) PE: humanos pele e mucosas, cães espaço interdigital e mucosas (principalmente oral, pode ser ocular) - importância do EPI - morre se chegar ao estômago Animais sinantrópcios: saruê Hospedeiros acidentais: homem e cão: suscetibilidade baixa porem patogenicidade alta - letalidade elevada
    • (^) Transmissão cão homem (baixa mas pode ocorrer)
    • (^) Curta fase renal: elimina a bactéria por apenas 1 semana na urina
    • (^) D o e n ç a o c u p a c i o n a l ( p r o f i s s ã o ) - sazonalidade: época de chuva
    • (^) Gatos são resistentes

Patogenia:

No rato:

  • (^) Patogenicidade baixa e rápida
  • (^) Doença crônica - fica presente no rim e trato genital (suínos tbm)
  • (^) Discreta produção de anticorpos (nem a própria bactéria, nem vacina desperta resposta imune)
  • (^) Infecção (invasão de mucosas, conjuntivas ou pele) → média [ ] de anticorpos → leptospiremia → doença subclínica → doença subclínica → leptospiúria No cão:
  • (^) Doença aguda
  • (^) Curta fase renal
  • (^) Grande produção de anticorpos - vacinas eficazes
  • (^) Começo do slide (não vacinados) - fim do slide (vacinados)
  • (^) Animais vacinados:
    • I n fe c ç ã o ( i nv a s ã o d e m u c o s a s , conjuntivas ou pele) → baixa [ ] de anticorpos → leptospiremia → vasculite (rins, fígado) → doença clínica (se não
  • (^) Contaminação pela água → infecção → leptospiremia (bacteremia - espalha pelo organismo) → danos hepáticos → bactéria vai pros rins (se esconde na pelve renal) → eliminada na urina pelo resto da vida (leptospirúria)

morrer nesta fase) → anticorpos detectáveis e colonização renal → leptospiúria

  • (^) Animais não vacinados:
    • I n fe c ç ã o ( i nv a s ã o d e m u c o s a s , conjuntivas ou pele) → alta [ ] de anticorpos → eliminação do agente Alterações mais perigosas:
  • (^) Danos hepáticos (principal causa de morte em cães e humanos)
  • (^) Hemorragia multifocal (CID)
  • (^) Vasculite → congestão → necrose hepática e renal
  • (^) Nefrite (hemorragias, por causa da vasculite) Principais sintomas:
  • (^) PU e PD
  • (^) Choque por desidratação e hemorragia → transfusão
  • (^) Vomito e diarreia → desidratação e hipovolemia
  • (^) Icterícia (lise hemácias na leptospiremia em excesso)