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Guias e Dicas
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MedVet Anclivepa - Resumo de Anestesiologia P1, Notas de aula de Anestesiologia

Introdução à anestesiologia RCCP (reanimação cérebro cárdio pulmonar) - SBV e SAV Fluídoterapia na anestesia Abordagem do paciente politraumatizado (ABCDE do trauma) Equipamentos e circuitos anestésicos (reinalatórios e não reinalatórios + monitoração anestésica) Exames pré-anestésicos

Tipologia: Notas de aula

2023

À venda por 24/04/2023

camila-rodrigues-78t
camila-rodrigues-78t 🇧🇷

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bg1
Introdução à
anestesiologia
Conceitos:
Anestesiologia: estudo dos fármacos e
das técnicas anestésicas
Anestesia: insensibilidade reversível, não
reconhecimento do estimulo doloroso
Anestésico: fármacos utilizados
Anestesia geral: inconsciência profunda e
não reconhecimento do estimulo doloroso
- feita geralmente através da inalação +
drogas sistêmicas (analgésicos e opióides)
Anestesia local: local específico (ex:
falange, dente)
Anestesia regional: anestésico local em
um tronco nervoso, insensibilidade de toda
uma região (peridural, rack, plexo braquial,
isquiático)!
Dor
Anestesia pode deixar local com dor
crônica (ex : castração de fêmeas)
Dor fantasma: lesão nervosa (ex:
amputação com paciente ainda sentindo -
sente pinçamento, acha q o membro ainda
esta la e esta doendo)
Dor deve ser tratada antes de entrar em
cirurgia
Protocolo anestésico deve incluir
analgésicos de acordo com grau de dor
(propofol e isofluorano não causam
analgesia)
Analgesia central (opióides) ou
locorregional (sempre que possível - 100%
eficaz)
Aumento da expectativa de vida
pacientes idosos aumenta incidência de
dor crônica (câncer, alterações
osteoarticulares)
Cirurgias ortopédicas de grande porte,
intratorácicas (afastamento das costelas),
neurocirurgias (hérnias, tumores
intracranianos) anestesia locorregional
Ao iniciar a cirurgia prestar atenção nos
parâmetros (dor libera adrenalina
aumento da FC, aumento da PA, aumento
da FR)
Dor libera cortisol atrapalha cicatrização
e fixação de pontos, aumenta tempo de
internação, pode causar dor crônica!
Atuação do anestesista
Anestesia pra procedimentos: tomografia e
ressonância magnética, pacientes
agressivos, cirurgia, tratamento de dor
Contenção química, eutanásia,
imobilização, ausência de dor, conforto pós
operatório
Anestesia geral
Objetivos:
Perda reversível da consciência
Supressão temporária da dor
Proteção neurovegetativa
Relaxamento muscular
Risco X benefício:
A qualidade de vida após a cirurgia
compensa o risco?
Anestesia balanceada: usar diversos
fármacos pra cada um ter seu beneficio
(excesso de alguns podem ter feitos
indesejáveis)
Associação de anestesia geral com
locorregional
RCCP - reanimação
cérebro cárdio pulmonar
Sala de emergência -
suporte básico
O2 100%
Ambu (mini, pequeno e medio) - pequeno
costuma funcionar para maioria
-Conectar com a mangueira do O2 100%
Tub os tra que ais (i ntub açã o)
Fármacos: diazepam, atropina, adrenalina,
furosemida, vasoativos
Sonda uretral: todo animal em emergencia
deve ser sondado
Monitoramento: eletrocardiograma,
oxímetro de pulso, análise de CO2 e
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Introdução à

anestesiologia

Conceitos:

  • (^) Anestesiologia: estudo dos fármacos e das técnicas anestésicas
  • (^) Anestesia: insensibilidade reversível, não reconhecimento do estimulo doloroso
  • (^) Anestésico: fármacos utilizados
  • (^) Anestesia geral: inconsciência profunda e não reconhecimento do estimulo doloroso
    • feita geralmente através da inalação + drogas sistêmicas (analgésicos e opióides)
  • (^) Anestesia local: local específico (ex: falange, dente)
  • (^) Anestesia regional: anestésico local em um tronco nervoso, insensibilidade de toda uma região (peridural, rack, plexo braquial, isquiático)

Dor

  • (^) Anestesia pode deixar local com dor crônica (ex : castração de fêmeas)
  • (^) D o r f a n t a s m a : l e s ã o n e r vo s a ( ex : amputação com paciente ainda sentindo - sente pinçamento, acha q o membro ainda esta la e esta doendo)
  • (^) Dor deve ser tratada antes de entrar em cirurgia
  • (^) P ro t o c o l o a n e s t é s i c o d e ve i n c l u i r analgésicos de acordo com grau de dor (propofol e isofluorano não causam analgesia)
  • (^) A n a l g e s i a c e n t r a l ( o p i ó i d e s ) o u locorregional (sempre que possível - 100% eficaz)
  • (^) Aumento da expectativa de vida → pacientes idosos aumenta incidência de d o r c r ô n i c a ( c â n c e r, a l t e r a ç õ e s osteoarticulares)
  • (^) Cirurgias ortopédicas de grande porte, intratorácicas (afastamento das costelas), n e u r o c i r u r g i a s ( h é r n i a s , t u m o r e s intracranianos) → anestesia locorregional
  • (^) Ao iniciar a cirurgia prestar atenção nos parâmetros (dor libera adrenalina → aumento da FC, aumento da PA, aumento da FR)
  • (^) Dor libera cortisol → atrapalha cicatrização e fixação de pontos, aumenta tempo de internação, pode causar dor crônica

Atuação do anestesista

  • (^) Anestesia pra procedimentos: tomografia e re s s o n â n c i a m a g n é t i c a , p a c i e n t e s agressivos, cirurgia, tratamento de dor
  • (^) C o n t e n ç ã o q u í m i c a , e u t a n á s i a , imobilização, ausência de dor, conforto pós operatório

Anestesia geral

Objetivos:

  • (^) Perda reversível da consciência
  • (^) Supressão temporária da dor
  • (^) Proteção neurovegetativa
  • (^) Relaxamento muscular Risco X benefício: A qualidade de vida após a cirurgia compensa o risco? Anestesia balanceada: usar diversos fármacos pra cada um ter seu beneficio (excesso de alguns podem ter feitos indesejáveis)
  • (^) Associação de anestesia geral com locorregional

RCCP - reanimação

cérebro cárdio pulmonar

Sala de emergência -

suporte básico

• O2 100%

  • (^) Ambu (mini, pequeno e medio) - pequeno costuma funcionar para maioria - Conectar com a mangueira do O2 100%
  • (^) Tubos traqueais (intubação)
  • (^) Fármacos: diazepam, atropina, adrenalina, furosemida, vasoativos
  • (^) Sonda uretral: todo animal em emergencia deve ser sondado
  • (^) Monitoramento: eletrocardiograma, oxímetro de pulso, análise de CO2 e

pressão arterial (Doppler) - prever paradas, pós-parada ou trans-parada

  • (^) Métodos de aquecimento
  • (^) Aparelho de ultrassom para ver líquido livre em cavidade abdominal ou torácica (fast)
  • (^) Glicosímetro

Sinais clínicos da PCR

(Parada cardiorrespiratória) Realizar exame físico - para aplicar adrenalina devemos ter certeza

  • (^) Centralização do globo ocular
  • (^) Midríase (pupilas dilatadas)
  • (^) Ausência de reflexos: de deglutição, palpebral lateral e medial e corneal - pupilar (luz) pode estar presente
  • (^) Respiração agônica (abre a boca mas o tórax n expande) ou apneia → sempre precisa entubar
  • (^) Mucosa pálida imediata - após um tempo passa a ficar cianótica
  • (^) Ausência de bulhas cardíacas
  • (^) Ausencia de pulso Devemos checar todos os parâmetros em 5 - 10 segundos → iniciar reanimação (se demorar muito pode levar a sequelas por neuro-hipóxia)

Quando não reanimar

  • (^) Se o animal estiver em PCR há mais de 4 minutos → sequelas neurológicas muito sérias
  • (^) Se possuí enfermidade terminal (paciente oncológico)
  • (^) Se a causa primária não tratavel (doente renal crônico que teve falência renal) - (ex de causa primária tratável: obstrução → PCR por acumulo de potássio → reanima e desobstrui) Em pronto atendimento se não sabe o que aconteceu deve iniciar e se não der certo parar Quanto menos ciclos melhor a chance de sobrevida e diminuí sequelas

Reanimação

É um conjunto de manobras para manter a circulação de O2 de forma artificial → pro cérebro, pulmão e coração, até que ocorra o retorno da circulação espontânea

  • (^) Na emergência ha apenas 6% chance de sobrevida
  • (^) Na anestesia aumenta para 50% pois o animal ja esta entubado e monitorado - consegue ver antes de parar e ja inicia a manobra Melhorar sobrevida:
  • (^) RCCP organizadas e coesivas - acesso facilitado aos materiais de emergência
  • (^) Equipe treinada e bem coordenada (treino a cada 6 meses): habilidades psicomotoras e cognitivas - 4 p e s s o a s : m a s s a g e m , d r o g a s , entubação e acesso venoso + 1 compressão abdominal intercalada (direciona o sangue para o cérebro) - não esquecer do controle do tempo
  • (^) Experiência - líder que distribui tarefas entre a equipe Quadro de doses para facilitar contas

SBV - suporte básico a vida

  • (^) Reconhecimento da PCR
  • (^) Compressões torácicas (podem ser feitas por não profissionais)
  • (^) Entubar e ventilar SBV rápido e correto para RCE (recuperação da circulação espontânea)

SAV - suporte avançado a vida

  • (^) Terapia com vasopressores: adrenalina e atropina
  • (^) Fluídoterapia (correção hidroeletrolítica)

Massagem cardíaca

  • (^) Bomba torácica - cães porte medio, grande e gigante (tórax em barril) - Decúbito lateral (não importa o lado), mão na região torácica (mais dorsal)
  • (^) Bomba cardíaca - cães pequenos e gatos (tórax em quilha) - Decúbito lateral, mão na região do coração (mais ventral) - Comprime o coração com as costelas - cuidado com animais muito pequenos, usar apenas uma mão para não fraturar as costelas
  • (^) Sangue sai pela aorta na contração e retorna pela cava no relaxamento

Fluidoterapia na

anestesia

Durante todo o período anestésico o acesso venoso deve ser mantido - acessos separados para fluído, infusões, sangue Objetivo:

  • (^) C o r r i g i r d e s e q u i l í b r i o s h í d r i c o s e eletrolíticos - Jejum pré anestésico - Perda de volume pelo procedimento cirúrgico - Danos pelos agentes anestésicos (inalatórios) que levam a vasodilatação e hipotensão Avaliar a desidratação:
  • (^) Turgor cutâneo, TPC, hidratação das mucosas
  • (^) Testes laboratoriais de rotina: hematócrito (Ht), concentração de proteínas plasmática total (PPT) e débito urinário (DU - mais importante durante o trans anestésico)
  • (^) Perdas urinária e gastrointestinais resultam em perda de água e eletrólitos (sódio, potássio) Escolha do catéter:
  • (^) 24 - amarelo: animais muito pequenos e neonatos (500g-1Kg)
  • (^) 22 - azul: animais até 10Kg
  • (^) 20 - rosa: animais até 40Kg
  • (^) 18 - verde: animais gigantes, animais até 40Kg em transfusões e drenagens
  • (^16) - cinza: drenagens de animais muito grandes - pouco utilizado

Fluídoterapia

Taxa de fluido - para manutenção:

  • (^3) - 5ml/kg/h (gatos e idosos vai no 3ml)
  • (^) Infusões são descontadas da taxa de fluido de manutenção → juntando tudo não pode passar de 5ml
  • (^) Se precisa de RL (pacientes renais) - separa 3ml pra RL e distribui os infundidos nos outros 2ml
  • (^) Ideal é separar acesso de fluído e de infusão Sobrecarga de volume causa: - (^) Hipoalbuminemia - (^) Queda do valor de hematócrito - (^) Edema pulmonar - (^) Aumento de peso corpóreo, coagulopatias - (^) Diminuição da temperatura corporal - (^) Diminuição da motilidade intestinal - (^) Hemodiluição Utilização da fluídoterapia: - (^) Reanimação (distúrbios eletrolíticos RCCP) - (^) Reidratação (desidratação causada pelo jejum → 5%) - (^) Manutenção

Tipos de fluídoterapia

Ringer lactato (RL - isotônica):

  • (^) Mais comum para hidratação
  • (^) Não usar em pacientes com TCE NaCl 7,5% (hipertônica):
  • (^) Intensão de aumentar quantidade de líquido dentro do vaso (ex: edema cerebral, hemorragias)
  • (^) Não se usa em desidratados - após o uso deve se reidratar o paciente com RL
  • (^) Não vende pronto, tem que fazer - 1 parte de NaCl 20% para 2 partes de NaCl 0,9% - NaCl 75%: 4ml/Kg NaCl 0,45% (hipotônica):
  • (^) Não é comum se utilizar Colóides:
  • (^) Eram usados em hipovolemia - diluído em 2 partes de cristalóide (RL)
  • (^) Leva à insuficiência renal aguda - não é mais indicado Solução de glicose:
  • (^) Sempre fazer IV - nunca IM ou SC
  • (^) Mais comum diluir no RL Plasma:
  • (^) Colóide natural, barato, fácil encontrar e não causa reação
  • (^) Usado em casos de hipovolemia e de hipoproteínemia

Administração

SEMPRE RETIRAR AR DO EQUIPO (causa embolia → morte súbita) IV:

  • (^) Cefálica (mais comum)
  • (^) Safena (em cirúrgias na cabeça para o acesso não ficar muito perto)

Intraperitoneal:

  • (^) Diálise: lavagem de cavidade (ex: presença de urina) - utiliza RL Intraóssea:
  • (^) Via de eleição para animais muito jovens, com trombose ou vasos colabados - em desidratação severa
  • (^) Tuberosidade da tíbia, fossa trocantérica do fêmur, asa do íleo e tuberosidade maior do úmero
  • (^) Boa assepsia para evitar osteomielites
  • (^) Muita dor

Monitoração

DU:

  • (^) DU baixo → aumenta fluido (pode mais que 5ml/Kg pois esta corrigindo) Hematócrito:
  • (^) Ht alto: desidratação Hipervolemia:
  • (^) Borbulhas de água pela narina - inicio de edema pulmonar

Equipamento:

  • (^) Bomba de infusão
  • (^) Equipo macrogotas: 1ml = 20gotas
  • (^) Equipo microgotas: 1ml =60 gotas Cálculo de fluído:
  • (^) Correção do jejum (6-8h): 2ml/Kg por 20min
  • (^) Manutenção: 3ml/Kg/h - se durante a cirurgia há sangramento demais ou queda da PA pode aumentar a taxa

Abordagem do

paciente traumatizado

  • (^) Triagem na recepção
  • (^) Manter a organização da equipe, do espaço e dos materiais
  • (^) ABC(DE) do trauma O politraumatizado é um desafio pois podem haver múltiplas lesões → é uma das principais causas de morte em pequenos animais Causas:
    • (^) Atropelamento:
      • Lesões torácicas
      • Lesões abdominais: bexiga, baço e fígado são fáceis de romper
      • Lesões das extremidades
      • Lesões da cabeça: TCE - cuidado com liquido intra craniano
    • (^) Quedas:
      • Pneumotórax, trauma torácico
      • Fenda palatina (comum em gatos)
      • Fratura de membros
    • (^) Brigas: (Comuns em machos, não castrados) Atenção! Antibioticoterapia → boca possuí muitas bactérias - Lacerações cutâneas - Abertura de cavidade abdominal → evisceração, ruptura de intestino (menos comuns)
    • (^) Armas de fogo / brancas:
      • Evisceração
      • Lesões em coluna: chumbinho se aloja em coluna / medula - pode ser inoperável (comum em gatos)
    • (^) Queimaduras (bem comum)
      • Motores de carro, máquinas de lavar (comum em épocas frias)

Recepção do paciente

politraumatizado

Levar em consideração:

  • (^) Múltiplas lesões orgânicas
  • (^) Risco de vida ou de complicações graves
  • (^) Hemorragias graves
  • (^) Choque (hipovolêmico mais comum)
  • (^) Níveis elevados de dor

Triagem:

  • (^) Anotar dados do tutor (abandono em casos emergenciais são comuns)
  • (^) Nível de consciência (melhorando ou piorando - lesões podem evoluir durante o atendimento)
  • (^) Via aérea
    • Será possível entubar se necessário? Possibilidade de traqueostomia
  • (^) FR e esforço
  • (^) FC, sons e pulso
  • (^) Cor das mucosas
  • Palpar a cartilagem cricóide (cranial a traqueia) - introduzir o catéter em sentido caudal Manejo avançado: Quando não conseguem manter níveis adequados de O2 via manejo básico Devem estar anestesiados e monitorados Entubação endotraqueal:
  • (^) P a c i e n t e d e ve e s t a r i n c o n s c i e n t e (anestesia geral até a retirada do equipamento)
  • (^) Ventilação mecânica (sistema energético) ou manual (ambu) - sempre devem ter saída de CO Traqueostomia
  • (^) Afasta os músculos cervicais e faz o corte horizontal na cartilagem (qualquer anel da região cervical - mais cranial para não ter que cortar o tubo) - suturar para prender o traqueotubo
  • (^) Depois o animal sai da anestesia e fica com o traqueotubo (se for temporário pode usar o mesmo tubo da entubação - descartável)
  • cuidado com porta pra infecções

B

Eficácia da ventilação

  • (^) I n s p e ç ã o , p a l p a ç ã o , p e r c u s s ã o e auscultação do tórax
  • (^) Apenas oxigenação não está resultando
  • (^) FR e padrão respiratório - dispnéia
  • (^) Mucosas (cianótica → saturação abaixo de

Pneumotórax: sons pulmonares diminuídos dorsalmente, percussão timpânica Hemotórax: sons pulmonares diminuídos ventralmente, percussão maciça Causas:

  • (^) Ruptura de diafragma
  • (^) Contusão pulmonar → tratar a clínica
  • (^) Volet costal (múltiplas fraturas de costela) → perfuração torácica → dreno torácico Toracocentese: Quando a drenagem pode ser feita 2-3x por dia
  • (^) Decúbito ventral
  • (^) Utilizar catéter (mole, pode se enrolar e ter q u e f u r a r v á r i a s v e z e s ) o u s c a l p (pontiagudo, como é curto não costuma causar risco - material de eleição)
  • (^) Punção entre 7-9 EI
    • (^) Punção dorsal → ar / punção ventral → líquido Dreno torácico: Quando a drenagem deve ocorrer toda hora
    • (^) Decúbito ventral ou lateral
    • (^) Sonda uretral grossa + torneira de 3 vias + seringa
    • (^) Anestesia → corte do músculo intercostal (7-9 EI) → coloca o tubo e fixa com sutura

C

Estado cardiovascular e consciência Circulação:

  • (^) FC, pulso, ritmo, som, TPC, PA (mais importante - define próximos passos) - PAS deve estar no mínimo acima de 90 (normal 130-150) - FC alta + hipertensão → dor / FC alta + hipotensão → hemorragia
  • (^) Acesso vascular (obrigatório em todo paciente politraumatizado) Hipovolemia:
  • (^) Hemorragias podem causar perda de até 40% do volume circulante - mais de 16% causa hipovolemia e má perfusão de rins, intestinos e cérebro - Sondar para medir DU (normal 1-2ml/ Kg/h) - parâmetro de perfusão renal - contraindicado em casos de infecções
  • (^) Taquicardia, hipotermia, diminuição da PA e do DU Reposição de volume + vasoativos
  • (^) Transfusão sanguínea e plasma (melhores opções)
  • (^) Fluídoterapia (reposição de volume - não células sanguíneas) - Adultos: 30ml/Kg em 45min (3x mais que filhotes e idosos) - Filhotes e idosos: 10ml/Kg em 15min (não aceitam muito volume) Consciência: Avaliação: (lesões neurológicas)
  • (^) Postura
  • (^) Nistagmo
  • (^) Simetria e resposta pupilar à luz
  • (^) Resposta a estímulos dolorosos Classificação:
  • (^) Alerta: normal
  • (^) Deprimido: responsivo a estimulo verbal
  • (^) Estupor/rebaixado: responsivo a dor
  • (^) Coma: não responsivo

D

Controle da dor

  • (^) Leve, moderada, severa ou torturante
  • (^) Analgésicos

E

Exame

  • (^) No final realizamos um exame rápido - lesões que ainda não foram reconhecidas
  • (^) Revisão ABCD e exames não primordiais
    • ABCD: via aérea, aparelho respiratório, circulação, nível de consciência e controle da dor
    • Abdome, coluna, cabeça, pélvis, períneo, membros e pele
    • Hidratação, temperatura
    • Veias e artérias
    • Nervos e sistema nervoso
  • (^) Qualquer meio de diagnóstico que ponha o animal em risco é contraindicado - tudo q u e p o s s í v e l r e a l i z a r n o p r ó p r i o ambulatório ou internação
  • (^) Análise sanguínea, bioquímica (renal - ureia e creatinina), PA e eletrocardiograma - Hematócrito (de 12-12h ou 24-24h)
  • (^) Exames radiológicos de tórax
  • (^) US Fast: checa presença de líquido livre na c a v i d a d e t o r á c i c a o u a b d o m i n a l (quantidade - possível drenar?) - aFast (abdome), tFast (tórax)

Final

  • (^) Manter monitoramento do paciente
  • (^) Tratamento: clínico, cirúrgico ou ambos

Equipamentos e

circuitos anestésicos

Checagem de equipamentos e sistemas: (Principalmente pacientes sedados ou entubados)

  • (^) O
    • Checar rede ou cilindro (presença e capacidade de O2 pra determinadas horas)
  • (^) Ar comprimido
    • Po d e u s a r e m c i r u rg i a s l o n g a s misturado com O - Utilizado em internações
  • (^) Aparelho de anestesia: está vaporizando corretamente
  • (^) Bombas de infusão e monitores Via aérea:
  • (^) Sempre disponível - independente do tipo de anestesia (geral entuba - sedação manejo básico)
  • (^) Maioria dos anestésicos causam depressão respiratória (cetamina pouca depressão - propofol, midazolam, fentanil muita depressão - entubar e checar tudo)
  • (^) Traqueostomia se necessário

Intubação

Laringoscópio:

  • (^) Auxilia a intubação - abaixa base da língua e visualiza aritenóides (principalmente para iniciantes - não encostar na epiglote e machucar) Tubo traqueal:
  • (^) Contados de 0,5 em 0,5 (2- 10 em pequenos animais / 11-12 porte gigante)
  • (^) Tamanho 3/4 do diâmetro da traqueia - técnicas (conta, olhar focinho, hábito)
  • (^) Braquicefálicos é o número menos 2 - epiglote mais alta (fácil entubar)
  • (^) Deve dar pra sentir os anéis traqueais se passar muito liso ou ta no esôfago ou a sonda ta muito pequena Procedimento:
  • (^) Introduz até o risco preto chegar na aritenóide (cachorros com focinho menor o tubo fica mais fora da boca) - Se empurrar muito (carina traqueal) - vai O2 só pra um pulmão
  • (^) Cuff: veda o interior da traqueia para que O2 não saia pra fora do tubo e vá pro pulmão - Atrapalha intubação em animais muito pequenos - usa sonda 2, uretral 4 ou cateter cinza - Entuba e extuba com cuff desinflado - só infla quando está la
  • (^) Anestesia periglótica: instilar lidocaina (0, ml) nas aritenoides (sem encostar) - Feita após indução parcial (lido faz efeito enquanto termina de induzir - se ja tiver induzido tem que entubar muito rápido)

Características:

  • (^) Consumo maior de gases e anestésicos - tudo que expira vai pro ambiente
  • (^) Maior poluição ambiental
    • Cefaleias (dores de cabeça), náuseas, hepatopatias, teratogenicidade (por isso não pode mulheres gravidas)
  • (^) Menores de 7Kg
  • (^) Sem resistência mecânica

Monitoração anestésica:

Objetivo:

  • (^) Segurança anestésica
  • (^) Reconhecer precocemente complicações e acidentes anestésicos
  • (^) Avaliar gravidade e considerar as opções terapêuticas para resolver Obs. - (^) Perda do reflexo ocular ocorre na seguinte ordem: lateral → medial → corneal → pupilar (óbito) - (^) Centralização de globo + paralisia da pupila → diminui anestesia e aumenta expiração - (^) Retorno do reflexo pupilar → aumenta a anestesia (paciente acordando) - (^) Antes do fim do procedimento pode utilizar ponto de acupuntura com acepram + morfina IV → pra que o paciente não volte passando pelo estágio II

Monitoração básica

  • (^) ECG - arritmias trans-anestésicas
    • Elevação do parâmetro pode indicar dor
    • Uso de fentanil causa arritmia
  • (^) Oximetria: usar em mucosa
  • (^) PA (aumentada → dor / diminuída → anestesia profunda demais) - Não invasivo: doppler (mais confiável), oscilométrico (apenas em animais maiores)

Estágios e planos de Guedel

Avaliação em todos os estágios da anestesia Estágio I: analgesia ou desorientação

  • (^) Após a MPA - durante o início do processo de sedação
  • (^) Analgesia com opióides (metadona, morfina, petidina)
  • (^) Pode apresentar desorientação, sonolência, d i m i n u i ç ã o d a a t i v i d a d e c e r e b r a l (tranquilizantes) Estágio II: excitação ou delírio (obs. podemos e queremos evitar)
  • (^) Durante a indução - perda de consciência, início da respiração automática
  • (^) Tosse, vômito e esforço, respiração irregular, espasmos
  • (^) MPA e estagio I tranquilos - evita a excitação (utilizar fentanil antes da indução com propofol e midazolam) Estágio III (mais importante)
  • (^) Plano I: início da respiração automática (desaceleramento) até cessação dos movimentos do globo ocular - perda do reflexo palpebral e de deglutição
  • (^) Plano II: cessação dos movimentos oculares até paralisia dos músculos intercostais - perda do reflexo laríngeo e corneano - aumento da secreção lacrimal (sinal de anestesia leve) - (^) Plano III (cirúrgico): inicio até término da paralisia dos músculos intercostais - persistencia da respiração diafragmática com paralisia intercostal progressiva - p u p i l a s d i l a t a d a s e g l o b o o c u l a r rotacionado (sinal de estado seguro) - Depressão respiratória mais intensa - precisa de intubação e suporte - Tratamento de dor com fentanil causa apneia (não significa plano IV) - após estabilizar a respiração volta ao normal - Não pode mais aprofundar - se o globo ocular centralizar diminuí a anestesia - Sempre devemos associar analgesia - (^) Plano IV: paralisia intercostal completa até paralisia diafragmática (apnéia) Estágio IV: interrupção respiratória até a morte - (^) Parada cardíaca, pupilas amplamente dilatadas e músculos relaxados (todos os esfíncteres) - (^) Superdosagem anestésica causa paralisia medular, parada respiratória e colapso vasomotor - (^) Durante uma eutanásia só aplica cloreto de potássio após os estágio IV
  • Invasivo: cateter arterial (mais confiável e instantâneo - precisa saber fazer acesso arterial - manômetro, equipo, soro e heparina)
  • (^) Temperatura
  • (^) Capnografia:
  • Mostra quantidade de ar expirado e a concentração de CO
  • Analisa de forma não invasiva a função ventilatória do paciente (sistema está bom ou ruim, esta reinalando?) Exames pré anestésicos
  • (^) Avaliar estado clínico geral do paciente - aumentar segurança anestésica
  • (^) H i s t ó r i a c l í n i c a : j a p a s s o u p o r procedimentos anestésicos, possuí alergias, arritmias, alterações de pressão - como foi a última semana na ultima semana - anamnese geral Fatores relacionados ao risco cirúrgico:
  • (^) Idade:
  • Idosos: aumenta risco (não significa que não pode - mais cuidado com PA, p o s s u e m a l t e r a ç õ e s c a r d í a c a s , e n d ó c r i n a s , o n c o l ó g i c a s - acepromazina leva a vasodilatação, evitar)
  • Neonato: ainda não possuem vacina, amamentação - IV e inalatória causa imunossupressão pós anestésica - dificuldade em controlar temperatura e glicemia
  • (^) Sexo:
  • C i o c a u s a a l t e r a ç ã o h o r m o n a l (estrógeno → vasodilatação)
  • (^) Raça:
  • Raças predispostas a cardiopatia (eco mesmo sendo jovem)
  • B r a q u i c e f á l i c o s : s e n s í v e i s a acepromazina - considerar dificuldade respiratória (precisam de O2 até a extubação)
  • (^) Condições físicas:
  • Obesos: triglicérides e colesterol → eleva risco de trombo gorduroso (relaxamento geral em anestesia - incluíndo os vasos)
  • Caquéticos: perdem temperatura fácil - demora mais pra recuperar
  • (^) Doenças pré-existentes:
  • Comorbidades individuais (cardíacas são as que mais causam risco)
  • IRC - pode agudizar por anestesia
  • Diabete - anestesia é hiperglicemiante
  • Importante tratar Exame físico:
  • (^) Temperatura
  • (^) Mucosa
  • (^) Hidratação
  • (^) Linfonodos
  • (^) Ausculta CR (FC e FR) - PA
  • (^) Palpação abdominal (presença de dor)

Riscos anestésicos:

Anestesia é um estágio reversível da sensibilização induzida por fármacos

  • (^) P e r d a e d i m i n u i ç ã o d e f u n ç õ e s (inconsciência, estimulo sensitivo e motor) → é o que queremos
  • (^) Depressão respiratória (comum por conta do relaxamento muscular)
  • (^) Bradicardia (perigosa em neonatos / pacientes com bradiarritmia possuí alto risco de PCR - deve ser tratada antes da anestesia)
  • (^) Taquicardia (queda na PA causa aumento compensatorio dos batimentos) - dor causa aumento da FR e PA
  • (^) Hipotermia (comum na anestesia geral - evitar que seja severo - abaixo de 35ºC diminui metabolismo e glicemia)

Classificação ASA

Categoria de risco anestésico

  • (^) ASA I: paciente normal e hígido - cirurgias eletivas
  • (^) ASA II: paciente com doença sistêmica leve
    • neonatos, geriátricos, obesos, gestantes, ortopédicos, doenças compensadas
  • (^) ASA II: paciente com doença sistêmica grave - desidratação moderada, fraturas complexas, hipovolemia, anemia
  • (^) ASA IV: paciente com doença que é ameaça constante a vida - desidratação grave, choque, uremia, toxemia, anemia severa
  • (^) A S A V: p a c i e n t e m o r i b u n d o , s e m expectativa de sobrevivência sem cirurgia - falência múltipla de órgãos
  • (^) Pode possuir alterações congênitas ou adquiridas
  • (^2) - 3 projeções

Exames específicos (pacientes

especiais e doenças pré

existentes)

  • (^) Nefropata (avaliar de ureia e cratinina (aumento) - descobrir onde é lesão)
  • (^) Endocrinopatias (avaliar glicemia - curva glicemica)
  • (^) Obesos (avaliar colesterol e triglicerides)
  • (^) Felinos (avaliar GGT e eco)
  • (^) Raças (predisposições de doenças - avaliações específicas)
  • (^) Oncológicos
  • (^) Geriátricos - exames mais completos
  • (^) Uso de medicamentos continuo: não deve tirar medicação (pois está controlando a doença - PA, glicemia, endocrinopatia) - Só descontinua o que for por período curto (ex: remédio para aumentar plaqueta e evitar trombo - mas retira antes pois em cirurgia pode causar hemorragia) De acordo com a idade:
  • (^) Até 6 anos:
    • Hemograma, FR, FH: validade 30 dias
    • ECG: validade 6m-1a
  • (^) > 6 anos:
    • Hemograma, FR, FH: validade 15 - 30 dias
    • ECG, ECO: validade 4-6m