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mecanica dos fluidos, Notas de estudo de Automação

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Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 15/11/2008

samuel-santos-12
samuel-santos-12 🇧🇷

4.3

(6)

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ESTÁTICA DOS FLUIDOS
Ausência de tensões tangenciais fluido em repouso
Apenas tensões normais pressão
Aplicações: sistemas hidráulicos, pneumáticos, freios, prensas, elevadores,
projeto de barragens, etc.
Lei de Pascal
A Lei de Pascal estabelece que a pressão aplicada a um fluido confinado é
transmitida de maneira constante em todas as direções. Em um fluido em
repouso, a pressão aplicada à superfície livre é transmitida igualmente a
todo os pontos do fluido. Aplicações: gases e sistemas hidráulicos onde a
variação da pressão com a altura não é significativa
Exemplo:
Operação de uma prensa hidráulica
Como mostrado, a força vertical descendente F1 é aplicada ao pistão
menor o qual tem área da base igual a A1. Isto produz uma pressão no óleo
P1 na base do pistão 1. Esta pressão é transmitida através do óleo a um
pistão maior com área da base igual a A2. A pressão P2 empurra o pistão 2 e
cria uma força vertical ascendente F2. Pela lei de Pascal, P1 = P2. Visto que
a pressão é igual à força dividida pela área, resulta:
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1P
A
F= 2
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F= P
1 = P2, portanto:
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como A1 < A2, então F2 > F1
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ESTÁTICA DOS FLUIDOS

Ausência de tensões tangenciais → fluido em repouso Apenas tensões normais → pressão

Aplicações: sistemas hidráulicos, pneumáticos, freios, prensas, elevadores, projeto de barragens, etc.

Lei de Pascal

A Lei de Pascal estabelece que a pressão aplicada a um fluido confinado é transmitida de maneira constante em todas as direções. Em um fluido em repouso, a pressão aplicada à superfície livre é transmitida igualmente a todo os pontos do fluido. Aplicações: gases e sistemas hidráulicos onde a variação da pressão com a altura não é significativa Exemplo:

Operação de uma prensa hidráulica

Como mostrado, a força vertical descendente F 1 é aplicada ao pistão menor o qual tem área da base igual a A 1. Isto produz uma pressão no óleo P 1 na base do pistão 1. Esta pressão é transmitida através do óleo a um pistão maior com área da base igual a A 2. A pressão P 2 empurra o pistão 2 e cria uma força vertical ascendente F 2. Pela lei de Pascal, P 1 = P 2. Visto que a pressão é igual à força dividida pela área, resulta:

1 1

1 P

A

F

2

2 P

A

F

= P 1 = P 2 , portanto: 1

2 1

2 A

A

F

F

como A 1 < A 2 , então F 2 > F 1

Lei de Stevin

Pela Lei de Stevin, observa-ser que a pressão em um fluido varia linearmente com a profundidade

Exemplo:

x P 1 = ρ.g.y 1 + P 0 e y 1 y 2 P 1 = ρ.g.y 2 + P 2 y

P (^1) Líquido

P 2

P 0

Na forma diferencial: x

. g dy

dP =ρ

y

De forma geral: P = P 0 + ρ.g.y

Escalas de pressões – Pressão Absoluta e Efetiva

Objetivo: Demonstrar as diferenças entre escalas absolutas e efetiva de pressão

Comparação com escalas de temperatura:

Escala efetiva ou relativa Escala Absoluta (oC) (K)

− 273,15 ⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ 0 (zero absoluto)

Observações:

_1. Não existem temperaturas negativas

  1. Uma diferença de temperatura na escala absoluta tem o mesmo_ _valor na escala relativa
  2. A mudança de uma escala para a outra se faz pela seguinte expressão:_

K = oC + 273,

Medidores de pressão

Equipamentos para medir pressão

a) Piezômetro: Tubo vertical de vidro ou material transparente graduado

  • Lê-se a cota h e aplica-se a Lei de Stevin

P = ρ.g.h + PAtm (escala absoluta)

P = ρ.g.h (escala efetiva) PAtm = 0

Limitação: utilização somente com líquidos a baixas pressões, não inferiores à atmosférica b) Tubo em U (2 fluidos)

P 1 P 2

PA − PB =?

Usando-se a Lei de Stevin:

Do lado esquerdo → P 1 = ρ.g (a + h ) + PA

Do lado direito → P 2 = ρ.g.a + ρM.g.h + PB

P 1 = P 2

ρ.g (a + h ) + PA = ρ.g.a + ρM.g.h+ PB

PA – PB = ρ.g.a – ρ.g (a + h ) + ρM.g.h

PA – PB = g.h (ρM – ρ) → equação do tubo em U

c) Manômetro Metálico ou Bourdon

  • Tubo metálico flexível enrolado em caracol
  • Pressão interna flexiona o tubo, movimentando o ponteiro previamente calibrado

Equação básica: PMan = PInt – PExt Em geral: PExt = PAtm

Exercícios a serem resolvidos em classe

  1. Qual o valor da pressão e da força no fundo de um tanque pressurizado com 2x10^5 N/m^2 , cheio com 3 metros de água. A área do fundo do tanque é de 5 m^2. (ρÁgua = 1000 kg/m^3 , g = 10 m/s^2 )
  2. A figura ilustra uma situação de equilíbrio estático, sem atrito. Determinar o valor da força F Dados: A 1 = 50 cm^2 , A 2 = 20 cm^2 , ρÁgua = 1000 kg/m^3 , ρHg = 13600 kg/m^3 g = 10 m/s^2

Ar

Água

  1. A figura ilustra uma situação de equilíbrio estático, sem atrito. Determinar o valor da cota h. Dados: A 1 = 50 cm^2 , A 2 = 20 cm^2 , A 3 = 30 cm^2 , PMan = 1,5 kgf/cm^2 , PMan2 = 2 kgf/cm^2 , PAr2 = 5x10^5 N/m^2 , ρÁgua = 1000 kg/m^3 , ρHg = 13600 kg/m^3 , g = 10 m/s^2
  1. No esquema, amola está distendida de 1 cm. Determinar o peso do corpo para que haja equilíbrio na posição esquematizada e o valor da força F. Desprezar os atritos. Dados: D 1 = 10 cm, mêmbolo = 10 kg, A 2 = 60 cm^2 , g = 10 m/s^2 , ρÁgua = 1000 kg/m^3 , KMola = 80 N/cm, h = 1 m

(2) (1)

  1. Calcular a leitura do manômetro A da figura. γHg = 13600 kgf/m^3 Resp.: PMA = 0,796 kgf/cm^2
  2. Determinar PAr e x na configuração abaixo. γHg = 13600 kgf/m^3 , γÁgua = 1000 kgf/m^3 Resp.: PAr = 3220 kgf/m^2 ; x = 3,22 m
  3. No esquema abaixo, há equilíbrio estático, sem atrito. Determinar a pressão do ar na escala absoluta, a leitura do manômetro 2 e a cota h. Dados: PM1 = 2 kgf/cm^2 ; ρHg = 13600 kg/m^3 ; Gêmbolo = 1000 N ; A = 50 cm^2 ; PAtm = 10^5 Pa Resp.: PAr = 300 kPa (abs) ; PM2 = 4 kPa ; h = 147 cm
  1. Sabendo-se que o êmbolo é feito de liga de latão com massa específica de 7500 kg/m^3 e espessura de 3 cm e diâmetro de 5 cm, Determinar a deformação sofrida pela mola a partir da situação de repouso e o desnível h. Dados: g = 10 m/s^2 ; mBalde = 1 kg ; ∀Balde = 10 litros ; ρConcreto = 2300 kg/m^3 ; KMola = 80 N/cm ; ρ (^) Hg = 13600 kg/m^3 ; D 1 = 10 cm Resp.: x = 0,8 cm ; h = 0,22 m
  2. No esquema abaixo, sabendo-se que há uma situação de equilíbrio estático, determinar a deformação sofrida pela mola 1 e se está comprimida ou distendida. Obs. Desprezar as dimensões da articulação Dados: g = 9,8 m/s^2 ; PAr = 100 kPa ; h 1 = 1,8 m ; h 2 = 190 cm ; h 3 = 2 m ; ρHg = 13600 kg/m^3 ; ρÓleo = 860 kg/m^3 ; ρÁgua = 1000 kg/m^3 ; D 1 = 2 cm ; D 3 = 1 cm ; D 4 = 1 cm ; A 2 = 50 mm^2 ; A 5 = 2 cm^2 ; GPistão = 10 N ; KMola1 = 2900 N/m ; KMola2 = 4630 N/m, distendida de 1,0 mm Resp.: x = 1,0 cm , distendida Dica: Iniciar o exercício pelo êmbolo 5 (Mola 2)