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Máscara Laríngea, procedimento, Resumos de Medicina

Máscara Laríngea, como realizar o procedimento

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 16/08/2020

carlos-mariz-10
carlos-mariz-10 🇧🇷

5 documentos

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Carlos Antônio
Máscara Laríngea
Introdução
Dispositivo de uso supraglótico desenhado para criar um “selo” entre a faringe e os tratos
respiratório e digestivo. Prescinde do laringoscópio e possibilita rápido acesso à via aérea, permitindo
ventilação mesmo em situações de via aérea difícil.
3 componentes: máscara, tubo de via aérea e linha de insuflação.
Indicações
Substitui o tudo endotraqueal como via aérea definitiva ou temporária;
Serve de conduto para a intubação traqueal ou fibroscopia em caso de via aérea difícil;
Situações cruciais → “não ventila, não intuba”.
Procedimento
A máscara é inserida por procedimento às cegas na hipofaringe (segundo professor, deve-se
usar a cânula de guedel, tem que saber o tamanho).
1. Deve-se insuflar totalmente a máscara laríngea contra uma superfície plana de modo que
suas bordas fiquem lisas e de formato uniforme; também é preciso lubrificá-la com gel
anestésico ou neutro hidrossolúvel;
2. Paciente é posicionado da mesma forma que na tubação endotraqueal;
3. Com a mão esquerda, deve-se estender a cabeça, e, com a mão direita, introduzir a máscara
laríngea, segurando-a como se fosse um lápis, com o dedo indicador na junção da máscara
com o tubo;
4. Deve-se iniciar a passagem com a abertura dirigida para a frente e o dorso, contra os incisivos
superiores do paciente;
5. A extremidade distal é pressionada contra o palato duro e empurrada para baixo em
movimento contínuo até a faringe, quando se sente uma resistência à progressão da máscara.
6. A máscara deve ser insuflada com a quantidade de ar recomendada de acordo com o modelo
e o tamanho, sem, no entanto, ultrapassar 60 cm de H2O de pressão de insuflação.
7. Com a insuflação, pode ocorrer discreto retrocesso (1 1,5 cm) da máscara laríngea,
indicando correto posicionamento desta na hipofaringe.
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Carlos Antônio

Máscara Laríngea Introdução Dispositivo de uso supraglótico desenhado para criar um “selo” entre a faringe e os tratos respiratório e digestivo. Prescinde do laringoscópio e possibilita rápido acesso à via aérea, permitindo ventilação mesmo em situações de via aérea difícil. 3 componentes: máscara, tubo de via aérea e linha de insuflação. Indicações

  • Substitui o tudo endotraqueal como via aérea definitiva ou temporária;
  • Serve de conduto para a intubação traqueal ou fibroscopia em caso de via aérea difícil;
  • Situações cruciais → “não ventila, não intuba”. Procedimento A máscara é inserida por procedimento às cegas na hipofaringe (segundo professor, deve-se usar a cânula de guedel, tem que saber o tamanho).
  1. Deve-se insuflar totalmente a máscara laríngea contra uma superfície plana de modo que suas bordas fiquem lisas e de formato uniforme; também é preciso lubrificá-la com gel anestésico ou neutro hidrossolúvel;
  2. Paciente é posicionado da mesma forma que na tubação endotraqueal;
  3. Com a mão esquerda, deve-se estender a cabeça, e, com a mão direita, introduzir a máscara laríngea, segurando-a como se fosse um lápis, com o dedo indicador na junção da máscara com o tubo;
  4. Deve-se iniciar a passagem com a abertura dirigida para a frente e o dorso, contra os incisivos superiores do paciente;
  5. A extremidade distal é pressionada contra o palato duro e empurrada para baixo em movimento contínuo até a faringe, quando se sente uma resistência à progressão da máscara.
  6. A máscara deve ser insuflada com a quantidade de ar recomendada de acordo com o modelo e o tamanho, sem, no entanto, ultrapassar 60 cm de H 2 O de pressão de insuflação.
  7. Com a insuflação, pode ocorrer discreto retrocesso (1 – 1,5 cm) da máscara laríngea, indicando correto posicionamento desta na hipofaringe.

Carlos Antônio

Contraindicações

• Pacientes com risco aumentado de regurgitação, como portadores de hérnia de hiato,

obstrução intestinal, obesos, gestantes e pacientes com jejum insuficiente;

• Pacientes com baixa complacência pulmonar e alta resistência ventilatória, como DPOC, no

broncoespasmo, edema pulmonar e fibrose pulmonar;

• Paciente com doença ou obstrução faríngea.

Complicações

• Traumatismo de estruturas da hipofaringe;

• Laringoespasmo;

• Deslocamento da máscara laríngea com prejuízo na ventilação;

• Posicionamento inadequado do paciente com distensão gástrica;

• Regurgitação, vômito e aspiração pulmonar.