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Mapas resumos de engenharia geral
Tipologia: Esquemas
1 / 49
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Não perca as partes importantes!
TÓPICOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
POR AGREGAR ENGENHARIA
INTRODUÇÃO; REAÇÕES DE APOIO E MOMENTOS MÁXIMOS; MOMENTO DE INÉRCIA; MÓDULO DE RESISTÊNCIA; TENSÃO NORMAL; TENSÃO DE CISALHAMENTO; TENSÃO DE ESMAGAMENTO; DEFORMAÇÕES; MATERIAIS DÚCTEIS E FRÁGEIS; DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO; MÓDULO DE ELASTICIDADE; DEFORMAÇÕES PARA CARREGAMENTO AXIAL; DEFORMAÇÃO TÉRMICA; COEFICIENTE DE POISSON; LEI DE HOOKE PARA CISALHAMENTO; TORÇÃO; FLEXÃO; TENSÃO NORMAL EM VIGAS; DEFLEXÃO EM VIGAS; TRANSFORMAÇÕES DE TENSÕES; FLAMBAGEM.
Este material foi desenvolvido pela Profª MSc. Raquel Alves Cabral Silva. O intuito é esquematizar e unir as principais informações sobre Resistência dos Materiais contidas nas diversas referências.
O conteúdo está disposto da seguinte forma:
Caso encontre algum equívoco ou tenha alguma sugestão de melhoria, favor enviar e-mail para: agregarengenharia@gmail.com
As referências das informações são citadas nos próprios mapas!
Bons estudos!
apresentação
Raquel é engenheira civil pela UFS, mestre em estruturas pela PUC-Rio e professora universitária de Graduação e Pós-Graduação. Além disso, idealizou a Agregar com o intuito de fornecer materiais didáticos, ilustrados e de fácil linguagem sobre diversos temas da Engenharia Civil.
a autora
RESISTÊNCIA DOS MATERIAISRESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais introdução
"A Resistência dos Materiais é um ramo da mecânica que estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das forças internas que agem no interior do corpo. Esse assunto também envolve o cálculo das deformações do corpo e proporciona o estudo de sua estabilidade quando sujeito a forças externas".
Na análise de questões, verifiquei que, até o momento, as principais bancas com questões de cálculo são: FGV, FCC e VUNESP. Já o CEBRASPE cobra o conteúdo de maneira mais conceitual.
Referência: Resistência dos Materiais. Hibeller, 2010.
resistência dos materiais
Para o estudo deste bloco, é importante saber os conceitos básicos da isostática como equilíbrio de corpos rígidos e esforços solicitantes nos elementos estruturais. Este conteúdo você encontra no Módulo 1 do Engenharia em Mapas.
Conceitos Básicos; Tensões; Deformações; Torção; Flexão; Deformações em vigas; Transformações de Tensões; Flambagem.
Nosso material foi dividido da seguinte forma:
@
g a r^ e
g^ a
r^ _^ e
n^ g^ e^ n h a r i a a g e^ r a^ g _^ r a i r a h n e g n e
conceitos básicos
@agregar_engenharia
Ra = 5.q.L 8
Rb = 3.q.L 8
M = q.L 8
2
Mmáx (+) = 9.q.L 128
2 Mmáx (-) = q.L 8
2
@agregar_engenharia
Ra = 11.P 16
Rb = 5.P 16
M = 3.P.L 16
Mmáx (-) = 3.P.L 16
P
L/
Mmáx (+) = 5.P.L 32
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS^ RESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais reações de apoio e momentos máximos
Antes de detalharmos o conteúdo, vamos revisar alguns conceitos básicos. Não vamos deduzir as equações para cálculo das reações e momentos fletores nas vigas, mas achei importante trazer este mapa com os principais casos para vigas hiperestáticas!
@
(^) a^ g
r^ e
g^ a
r^ _^ e
n^ g^ e n h a r i a a g e^ r a^ g _^ r a i r a h n e g n e
Estes são casos comuns em provas da FCC e VUNESP, por exemplo. Na minha opinião, vale a pena memorizar as equações para ganhar tempo!
conceitos básicos
1.FCC, 2016
Para a viga a seguir, as reações indicadas nos apoios E e F, em kN, são, correta e respectivamente,
a) 12 e 12. b) 15 e 9. c) 24 e 4. d) 8 e 24. e) 12 e 8.
essa é sua! gabarito na lateral da folha.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS RESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais reações de apoio e momentos máximos
Gabarito: 1. Letra b.
@
a^ g
r^ e
g^ a
r^ _ e^ n^ g^ en^ h a r i a a g e^ r a^ g _^ r a i r a h n e g n e
conceitos básicos
Segundo Hibeller (2018), uma área composta consiste em uma série de partes ou formatos mais simples conectados, como retângulos, triângulos e círculos.
Se o momento de inércia de cada uma dessas partes for conhecido ou puder ser determinado em relação a um eixo comum , o momento de inércia da área composta em relação ao eixo é igual à soma algébrica dos momentos de inércia de todas as suas partes.
conceitos básicos
Neste caso, conseguimos formar duas seções com o eixo do centro de gravidade coincidentes em 1-1, veja:
(^1) = (^) - 1
12 cm^ 10 cm
4 cm 3 cm
Ix = 4.12³ 12
Ix = 3.10³ 12
Referência: Estática: Mecânica para Engenharia. Hibeller, 2018
para áreas compostas
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS RESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais momento de inércia
exemplo fcc, 2015
Iseção composta = -
Iseção composta = 326 cm^4
CUIDADO! O momento de inércia resultante só é encontrado facilmente pela subtração das peças porque conseguimos dividir em duas partes com eixos comuns!
@
a^ g
(^) re
g^ a
r^ _ e^ n^ g^ e^ n^ har ia a g e^ r a^ g _^ r a (^) i r (^) a (^) h n e g n e
2.FGV, 2018
Uma barra de seção retangular submetida à compressão é vinculada de forma diferente em seus dois planos principais.
De acordo com a figura, os momentos de inércia da seção transversal da barra em torno dos eixos x e y são, respectivamente: a) 45.000 cm e 20.000 cm ; b) 45 dm e 24 dm; c) 600 cm e 200 cm; d) 20.000 cm e 36.000 cm; e) 0,60 m e 0,24 m.
conceitos básicos
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS RESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais momento de inércia
CUIDADO! O momento de inércia resultante só é encontrado facilmente pela subtração das peças porque conseguimos dividir em três partes com eixos comuns!
@
a^ g
r^ e
g^ a
r^ _^ e
n^ g^ e^ n h a r i a a g e^ r a^ g _^ r a i r a h n e g n e
Te desafio a encontrar o momento de inércia em torno do eixo "y" para esta mesma seção. A resposta é 58 cm.^4
essa é sua! gabarito na lateral da folha.
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
exemplo fcc
Neste caso, conseguimos formar três seções com o eixo do centro de gravidade coincidentes em x-x, veja:
x x
12 cm
7 cm
3 cm 3 cm
10 cm 10 cm
Ix = 7.12³ 12
Ix = 3.10³ 12
Iseção composta = -
Iseção composta = 508 cm^4
Ix = 3.10³ 12
Gabarito: 2.Letra a.
1 Pa = 1 N/m² 1 kPa = 10³ Pa 1 MPa = 10 Pa 1 GPa = 10 Pa
6 9
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS^ RESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais tensão normal
σ méd = P
A
tensão
área
força
Tensão é a força por unidade de área. Utiliza-se sinal positivo para indicar uma tensão de tração e sinal negativo para indicar uma tensão de compressão. A unidade de tensão, no sistema internacional, é N/m² que é chamada de Pa (Pascal).
Uma transformação importante para os seus estudos é de kN/cm² para MPa. 1 MPa = 0,10 kN/cm², certo?!
@
g a r^ e
g^ a
r^ _ e^ n^ g^ e^ n^ h a r i a a g e^ r a^ g _^ r a i r a h n e g n e
tensões
RESISTÊNCIA DOS MATERIAISRESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais tensão de cisalhamento
Quando duas forças transversais iguais e
opostas são aplicadas em uma barra, surgem
tensões de cisalhamento na seção localizada
entre os pontos de aplicação das duas forças.
Segundo Beer & Johnston (1995), estas tensões variam bastante através da seção e a distribuição delas não pode ser assumida como uniforme.
Calculamos, então, uma tensão de cisalhamento média dada por:
F
F
As tensões de cisalhamento são calculadas, por exemplo, em parafusos ligando chapas.
Cisalhamento simples
Cisalhamento duplo
τméd = F A
tensão de cisalhamento média
Força de cisalhamento
Área da seção
τméd = F A
τméd = F 2A Referência: Estática e Mecânica dos Materiais. Beer et al., 2013.
@
a^ g
r^ e
g^ a
r^ _^ e
n^ g^ e^ n h a r i a a g e^ r a^ g _^ r a i r a h n e g n e
@agregar_engenharia
@agregar_engenharia
tensões
RESISTÊNCIA DOS MATERIAISRESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais tensão de esmagamento
Segundo Beer et al. (2013), os conectores também geram tensões nos membros em que estão conectados.
Como a distribuição destas tensões é bastante complicada, alguns usam na prática um valor de tensão nominal média, chamada de tensão de esmagamento. Carga
τe = F A
Tensão de esmagamento
Área do retângulo que representa a projeção do conector
Diâmetro do conector
Espessura da chapa
@
a^ g
r^ e
g^ a
r^ _ e^ n^ g^ en^ h a r i a a g e^ r a^ g _^ r a i r a h n e g n e @agregar_engenharia
Referência: Estática e Mecânica dos Materiais. Beer et al., 2013.^ @agregar_engenharia
t
d
tensões
RESISTÊNCIA DOS MATERIAISRESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais deformações
A análise de deformações é importante para impedir que existam deformações grandes que inviabilizem a utilização ou o desempenho da estrutura. Por isso, as normas de dimensionamento limitam as deformações nos elementos estruturais.
ε = δ L
deformação axial
comprimento da barra
Segundo Beer & Johnston (1995), a deformação específica de um elemento é a relação entre a deformação e o comprimento:
Em um ensaio de tração, por exemplo, ao construirmos um gráfico que relaciona a tensão aplicada no material e a sua deformação específica, chegamos ao diagrama tensão versus deformação.
De posse do diagrama tensão versus deformação, podemos determinar o módulo de elasticidade de um material e se este possui comportamento dúctil ou frágil , também se o material possui ou não deformação plástica ou permanente , por exemplo.
P
L
δ
força deformação axial
comprimento da barra
Fonte da imagem: Beer et al. (2013).
exemplo de um diagrama tensão versus deformação
@
a^ g
r^ e
g^ a
r^ _^ e
n^ g^ e^ n h a r i a a g e^ r a^ g _^ r a i r a h n e g n e
Referência: Estática e Mecânica dos Materiais. Beer et al. (2013).
deformações
e
u
lp
'
Região elástica Escoamento^ Endurecimento por deformação Estricção Comportamento Comportamento plástico elástico
Limite de proporcionalidade Limite de elasticidade
Tensão de escoamento
Limite de resistência Tensão de ruptura
Tensão de ruptura real
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS^ RESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais diagrama tensão x deformação
Referência: Resistência dos Materiais. Hibeller, 2010.
σ = E. ε
deformação específica
tensão
módulo de elasticidade
@
a^ g
r^ e
g^ a
r^ _ e^ n^ g^ e^ n^ h a r i a a g e^ r a^ g _^ r a i r a h n e g n e
Lei de Hooke
deformações
deformações @ a g r e g a r _ n^ e e^ g h^ n r g a a i r a
h^ a^ r
i a
Esta região de transição é chamada de "patamar de escoamento". Aqui está havendo um rearranjo para que o aço continue a resistir aos esforços.
Neste primeiro momento, o aço está no regime elástico. Aqui, a tensão é diretamente proporcional à deformação e é válida a Lei de Hooke: σ= E. ε
Ao atingir esta tensão, chamada tensão de escoamento (fy), o aço entra no regime plástico, ou seja, não é mais válida a Lei de Hooke!
Esta região do regime plástico é chamada de "encruamento".
ruptura!
@^ estricção a g r e r^ g^ a n^ e^ _ r g a@ (^) a i r a h n e g g^ a e r^ _^ e n^ g^ e^ n^ h a r i a
a^ @ a^ g^ e^ r^ g h n e g n e _ r
a (^) r (^) i a @^ a g^ r^ e^ g^ a r^ _^ e^ n g e n h ar i a
@agregar_engenharia
No caso do item 2, o item está correto, pois, na verdade, no diagrama que tem uma queda pós estricção (0-1-2-3-4), a queda é devido à falha na realização do ensaio, ou seja, não é contabilizada a redução de área pós estricção. De maneira real, o comportamento do material é sempre crescente, assim como ocorre no diagrama 0-1-2-5.
5.CEBRASPE, Petrobrás, 2022.
Julgue os itens subsecutivos, em relação às características das curvas do gráfico precedente, que representa os diagramas tensão-deformação convencional e real de uma barra de aço (sem escala) adotado em determinada obra.
( ) A região A do gráfico representa o comportamento elástico da barra de aço.
( ) O diagram delimitado pelos pontos 0, 1, 2 e 5 representa a tensão-deformação real da barra de aço.
( ) A estricção ocorre na região C, logo após a fase escoamento. Gabarito: CERTO / CERTO / ERRADO.
0
1 2
3
5
4
A B C D
Referência: Fakury, 2016.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS^ RESISTÊNCIA DOS MATERIAISresistência dos materiais diagrama tensão x deformação