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Guias e Dicas
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Manual do Bem Estar para Gestante, Manuais, Projetos, Pesquisas de Nutrição

Este material é parte de um trabalho realizado para disciplina de Educação Nutricional, voltado para as gestantes. Possui projeto elaborado, quesito também exigido na displina. Se houver necessidade do projeto, como princípio norteador, favor deixar e-mail solicitando.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010
Em oferta
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Compartilhado em 29/06/2010

Gustavo_G
Gustavo_G 🇧🇷

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Baixe Manual do Bem Estar para Gestante e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Nutrição, somente na Docsity!

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Primeiramente, gostaríamos de

parabenizar a você, mamãe,

por esta nova vida que está

sendo gerada. E é para que

você aproveite da melhor

maneira possível este período

tão importante, que iniciaremos

um programa onde, mensalmente, você poderá compartilhar

suas experiências com outras gestantes, tirar suas dúvidas

com profissionais da área da saúde, controlar seu peso e

aprender novas receitas e dicas para uma alimentação

saudável.

Este manual contém informações muito importantes, e você

deverá trazê-lo em nossas reuniões para que possamos

preenchê-lo regularmente e, assim, analisarmos o andamento

da sua gestação.

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A gestação é um período da vida da

mulher em que há um desgaste particular.

Nesta fase ocorrem muitas mudanças em

seu corpo, não somente dentro do útero,

mas o corpo todo se prepara para manter

esta nova vida e proporcionar à mãe e ao

feto tudo que for necessário.

Todo o corpo é controlado por hormônios, e as alterações dos

níveis hormonais da mulher, controlam as mudanças físicas

necessárias para uma gravidez saudável e para o parto.

Assim a mulher tende a passar por inúmeras alterações:

 Nesta fase, o útero cresce de tal maneira que pode

exercer pressão sobre os pulmões e,

consequentemente, ocasionar falta de ar.

 Os ligamentos e articulações na pelve começam a

suavizar e se tornam mais flexíveis, ao final da

gestação, já se preparando para o nascimento do

bebê, esta frouxidão pode ser desconfortável.

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A alimentação da mulher durante a gravidez

tem a finalidade de manter a gestante

saudável, formar o bebê, armazenar

nutrientes para a fase de amamentação, e

para o bebê nos seus primeiros dias de vida.

Portanto, um bom suporte nutricional nesta

fase irá ajudar a mulher a ter uma gestação saudável e segura.

1º Mês

Coma muito bem. É hora de programar uma dieta bem

equilibrada. Refeições leves e freqüentes devem substituir

aquelas grandes e espaçadas. Certifique-se de ingerir

proteínas e bastante cálcio e fósforo necessários para a

formação dos ossos e dos dentes do bebê. Não podem faltar

em sua mesa leite, queijo, frutas, vegetais com folhas verdes

(especialmente brócolis), ovos e carnes magras.

2º Mês

Evite as comidas muito pesadas (tipo feijoadas, churrasco,

frituras, etc.), afinal esta é a época dos enjôos.

3º Mês

Beba pelo menos 2 litros e meio de água por dia. O ideal é

você ter uma garrafa de água só sua, para poder controlar a

quantidade de líquido ingerida. Neste

período você sentirá muita sede e deve

ingerir bastante líquido. Vitaminas e sucos

naturais também devem fazer parte do seu

cardápio diário. Evite beber chás diuréticos,

pois pelo seu efeito podem transformar sua

vida num vai e vem de banheiros, ou causar algum grau de

hipotensão e pressão baixa.

4º Mês

Aproveite, você chegou na melhor fase. Os enjôos já devem ter

passado, seu bebê ficou mais seguro e você está leve e com

muita disposição. Cuidado para não exagerar.

5º Mês

Sua dieta deve permanecer

saudável e equilibrada. Nesta fase é

muito comum as futuras mamães

comemorarem o fim dos enjôos e

mal estar com guloseimas, frituras,

doces e gorduras. Previna-se de

tentações e mantenha a geladeira cheia de frutas, gelatinas,

verduras, e legumes. Fora isso só em ocasiões muito especiais

e em pequenas quantidades. Lembre-se a sua digestão

demora mais e a gordura acumulada na gravidez é mais difícil

de desaparecer depois.

6º Mês

Restrinja o uso do açúcar refinado, sobretudo entre as

refeições e consuma alimentos ricos em vitamina C, que

fortalecem a gengiva e a circulação (mas não elimine o açúcar

totalmente, pois o bebê precisa dele para crescer).

gravidez e quando a mulher já se encontra acima de seu peso

ideal, este limite acaba se estreitando mais. Além disso, o peso

acima do ideal pode desencadear alguns distúrbios como

diabetes gestacional. A mãe que se encontra abaixo de seu

peso ideal, também corre risco de ter carências nutricionais

nesta fase, bem como seu bebê de sofrer danos por estas

carências. Portanto o acompanhamento nutricional é muito

importante.

O ganho de peso da gravidez não significa que a

mulher esteja ganhando apenas gordura, pois, conforme a

tabela nos mostra, existem vários componentes, além do bebê,

que influenciam para seu ganho de peso durante os nove

meses.

Componentes

10ª semana 20ª semana 30ª semana 40ª semana

Feto 5 300 1500 3400

Placenta 20 170 430 350

Líquido amniótico 30 350 750 800

Útero 140 320 600 970

Mamas 45 180 360 450

Sangue 100 600 1300 1250

Líquido extravascular 0 30 80 1680

Gordura 310 2050 3480 3345

TOTAL 650 4000 8500 12500

O ganho limite de ganho de peso ideal até o final da

gestação, para uma mulher de IMC normal, é de 12.500kg,

porém um ganho de peso abaixo de 7.000kg também não é

saudável. Para saber seu IMC, Índice de Massa Corpórea, e

qual o seu limite de ganho de peso na gravidez, você pode

fazer o seguinte cálculo:

Peso

Altura²

Então compare o resultado desta conta nos seguintes

parâmetros:

<19,8Kg/m2: Baixo peso

19,8 a 26Kg/m2: Normal

26 a 29Kg/m2: Sobrepeso

> 29Kg/m2: Obesidade

Fonte: Instituto de Medicina dos EUA (IOM), 1992

Vale lembrar que este cálculo deve ser feito com seu

peso, antes de engravidar.

Você também aprenderá, durante nossas palestras

esta e outras formas de delegar seu peso, como o Nomograma

e a Curva de Rosso que estão anexas ao seu manual.

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Diabetes Gestacional significa que durante a gravidez a futura

mãe começa a apresentar elevadas taxas de glicose (açúcar)

no sangue. Uma vez tenha aparecido, o diabetes gestacional

dura até o final da gravidez. Ele afeta até 14 por cento de todas

as mulheres grávidas em todo o mundo.

É mais comum na população negra, latina e nas mulheres

asiáticas do que em caucasianas (brancas). Como os outros

tipos de diabetes, em conseqüência do Diabetes Gestacional ,

o açúcar (glicose) excedente na circulação sangüínea não pode

ser passado de forma eficaz para as células do corpo, como

Quadro Clínico

Algumas mulheres grávidas com Diabetes Gestacional têm os

sintomas do diabetes associados com a hiperglicemia (glicose

alta no sangue). Estes incluem:

Sede aumentada

Diurese mais freqüente (urina aumentada)

Perda de peso, apesar do elevado apetite.

Cansaço

Náuseas ou vômitos

Infecções por fungos (candidíase vaginal, por exemplo).

Visão turva

Porém, algumas mulheres não têm nenhum sintoma detectável,

razão pela qual os exames para o diabetes serem feitos de

rotina no pré-natal em todas as mulheres grávidas.

Diagnóstico

O Diabetes Gestacional normalmente é diagnosticado durante

a o exame de rotina do tratamento pré-natal. Numa gravidez

normal, os níveis de glicose estão aproximadamente 20%

abaixo do que é visto em mulheres que não estão grávidas

porque o feto em desenvolvimento absorve uma parte da

glicose do sangue da mãe. O Diabetes é evidente se os níveis

de açúcar no sangue forem mais altos que o esperado para a

gravidez.

Para a mulher que é está acima do peso, que tem uma história

familiar de diabetes ou tem sintomas que sugerem o diabetes,

é recomendável fazer o teste de tolerância à glicose já na

primeira visita pré-natal. A maioria das mulheres que não se

enquadram nesta categoria deve fazer o teste entre a 24ª e a

28ª semana de gravidez.

Prevenção

Normalmente o Diabetes Gestacional não pode ser prevenido.

Porém, mulheres que estão acima do peso durante a gravidez

têm um risco mais alto da doença, e o controle cuidadoso do

peso antes da gravidez pode reduzir esse risco. Não são

recomendadas dietas com muito baixa caloria durante a

gravidez porque a nutrição adequada é importante para o feto.

Complicações do Diabetes Gestacional podem ser prevenidas

controlando cuidadosamente o açúcar no sangue e ser

freqüentemente vista pelo obstetra ao longo de sua gravidez

nas consultas pré-natais.

Depois da gravidez, você pode reduzir o risco de desenvolver o

diabetes tipo 2. Exercícios regulares e uma dieta de baixas

calorias tem se mostrado eficazes para reduzir o risco de

diabetes em pessoas que têm risco alto para o diabetes. O

medicamento Metformin (Glicofage) pode ajudar a prevenir o

diabetes em mulheres que elevaram um pouco os níveis de

glicose no sangue fora da gravidez, mas que não têm níveis

altos o bastante para serem rotuladas de diabéticas.

Tratamento

Algumas mulheres grávidas podem persistir com a glicose no

sangue em níveis saudáveis somente com dieta. Isto requer

elevados de açúcar da mãe. Depois do parto, antes de sua

própria produção de insulina e o bebê ter condições de se

ajustar, baixo níveis de açúcar no sangue podem acontecer

temporariamente (hipoglicemia pós-natal). Se a paciente tiver

Diabetes Gestacional , o açúcar do sangue de seu bebê deve

ser medido freqüentemente depois do nascimento. Glicose

endovenosa pode ser necessária para manter o açúcar no

sangue do bebê em níveis normais. Outros desequilíbrios

químicos também podem acontecer temporariamente, sendo

necessário monitorar o cálcio e a contagem de glóbulos

vermelhos do bebê.

Quando procurar o médico?

Todas as mulheres grávidas devem receber tratamento pré-

natal nas visitas regulares ao Obstetra. A maioria das mulheres

deve fazer um exame de tolerância à glicose entre a 24ª e 28ª

semanas de gravidez. As mulheres com risco alto de diabetes

devem fazer o exame mais cedo.

Após a Gestação

Na maioria das vezes, o Diabetes Gestacional é autolimitante.

Em mais de três-quartos das mulheres que desenvolvem

Diabetes Gestacional , os níveis de glicose no sangue voltam

ao normal no final da gravidez. Porém, o pâncreas “já deu o

recado” que não poderá produzir insulina em excesso quando

houver necessidade aumentada no corpo. Mulheres que

tiveram Diabetes Gestacional têm um risco aumentado de

desenvolver diabetes gestacional novamente em gravidezes

futuras. Elas também terão depois da gravidez um risco

aumentado de desenvolver diabetes tipo 2, devendo medir seu

açúcar no sangue regularmente, até mesmo depois que a

gravidez terminou.

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Os exercícios físicos são fundamentais durante

a gestação. A prática de exercício físico é

recomendada para todas as gestantes, pois há

benefícios tanto para a mulher quanto para o

bebê. Dentre eles, está a diminuição das

complicações obstétricas, maior controle do

ganho de peso da mãe, melhora no condicionamento físico,

atuação no estado psicológico e social, e diminuição da

depressão e do estresse. Porém, é recomendável que a

gestante tome alguns cuidados. Ao praticar atividades físicas,

deve-se usar roupas leves, evitar altas temperaturas e beber

muita água para se hidratar, recomenda.

As melhores atividades são feitas na água, como natação e

hidroginástica, pois evita as forças gravitacionais, melhora as

dores lombares e o inchaço. Ioga também é uma boa

alternativa para manter o tônus muscular e melhorar a

flexibilidade, completa.

Ao escolher o tipo e a intensidade dos exercícios, a gestante

deverá ter a liberação do médico e o auxílio de um profissional

da área, pois as atividades variam de acordo com o período da

gestação. A pessoa que nunca praticou exercícios físicos deve

iniciar com atividades de baixo risco, como caminhadas,

natação e hidroginástica leve. Já quem está habituada poderá

continuar com o programa habitual, apenas deverá modificar a

intensidade e velocidade, à medida que a gravidez evoluir.

Esta prática poderá ser contra-indicada em

casos específicos, principalmente em

mulheres com doenças cardíacas, trabalho

de parto prematuro, gravidez múltipla, feto

com crescimento inadequado, entre outras.

Portanto a prática de atividade física irá

depender da liberação ou não de um

médico.

Vitamina B9 (ácido fólico): uma das deficiências mais

comuns, e sua carência na gestação pode causar má formação

do tubo neural do bebê e interferir na formação de

sangue da mãe. É importante que a futura mamãe

suplemente esta vitamina antes de engravidar ou

assim que souber das boas novas.

Fontes: vegetais e folhas verdes escuras, levedo

de cerveja, fígado e ovos, brócolis, suco de

laranja , repolho, melão e pães integrais.

Vitamina B12 (cianocobalamina) : tem sido

considerada importante durante a gestação,

em virtude das modificações ocorridas na

formação de sangue e glóbulos brancos. Sua

deficiência pode causar anemia perniciosa,

comprometimento do crescimento fetal e

alterações do sistema nervoso, incluindo o aumento do risco d

ema formação do tubo neural.

Fontes : Não há fontes de origem vegetal para esta vitamina,

portanto consuma alimentos de origem animal, principalmente

vísceras e carnes.

Vitamina C: Ajuda a prevenir pré-eclâmpsia (hipertensão,

inchaço e excreção de proteínas na urina) e

deslocamento prematuro da placenta. Mas,

geralmente, é raro sua carência no organismo.

Fonte: Frutas ácidas cítricas (acerola, caju,

laranja, maracujá, limão).

Vitamina A: sua carência pode causar danos diretos ao feto

como retardo no seu crescimento e até aborto. Por outro lado,

seu excesso malformações no crânio, coração e sistema

nervoso. Por isso é necessário que os alimentos sejam

consumidos em quantidades adequadas. A necessidade diária

desta vitamina para a gestante é de 5 a 8.

UI.

Fontes: Fígado, leite, ovos e vegetais

folhosos verdes escuros, legumes e frutas

amarelos.

Vitamina D: é importante durante a gestação por atuar no

equilíbrio do cálcio e do fósforo no organismo materno. A

deficiência desta vitamina no organismo da gestante pode levar

ao aparecimento da hipocalcemia quando o bebê nascer ou

mesmo à hipoplasia do esmalte dos dentes que virão nas suas

dentições.

Fontes : Ela é sintetizada na pele através dos

raios solares , mas vale ressaltar que não há

necessidade de tomar sol para que isso

ocorra, pois apenas a claridade solar estimula

sua produção. Tomar sol neste sentido pode

trazer outros problemas, como manchas na

pele. Você ainda pode encontrá-la em peixes como sardinha,

arenque e salmão.

Vitamina E: Alguns estudos sugerem que ela

pode prevenir o aborto.

Fontes: Manteiga , gema de ovo, nozes, avelã.

Vitamina K: Necessário para formação de

substância do sangue do feto.

Fontes: Óleos vegetais como os de soja e

canola, gema de ovo, fígado, e vegetais

folhosos verde escuros como brócolis , couve,

agrião, espinafre.

Fontes: banana , laranja, abacate, mamão,

melão.

Ferro: O ferro é o mineral responsável pelo transporte de

oxigênio para todo o corpo e também para o feto. Além disso,

na gestação, a produção de sangue é

aumentada o que aumenta também a demanda

por ferro, já que este compõe as células do

sangue.

Fontes: Carnes vermelhas, gemas de ovo e

vegetais verdes escuros.

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Enquanto o bebê cresce na barriga, a mãe passa por um

turbilhão de sentimentos e sensações, que são interpretados

pelas pessoas, das mais diversas formas. É um tal de: barriga

pontuda é sinal de menina, chupar limão acaba com o enjôo, é

a lua quem provoca o parto... enfim, um papo de comadre, que

só deixa a grávida mais ansiosa ainda.

Mas, para te ajudar, nós desvendaremos alguns mitos da

gestação, que vão deixar você tranqüila e informada os nove

meses.

A gestante ter muita azia significa que o bebê será

cabeludo?

A azia é resultado da compressão do estômago e do esôfago

pelo útero, causada por um refluxo de ácido clorídrico.

Portanto, ela tem relação com maus hábitos, como tomar

líquido nas refeições, ficar muito tempo sentada, ingerir

açúcares e outros irritantes da mucosa do estômago.

Resumindo: a azia nada tem a ver com o crescimento do

cabelo do feto.

Dica: Levantar a cabeceira da cama, mesmo com o auxílio de

travesseiros, pode ser uma boa solução, assim como não

ingerir refrigerantes.

Engordar muito significa que o bebê será grande?

Quem engorda muito, normalmente, tem bebê grande sim. Mas

essa questão é bastante delicada. Nossos antepassados

acreditavam que a gestante deveria ingerir grande quantidade

de carboidrato para que o bebê nascesse forte. O que não é

verdade. É importante ficar atenta ao diabetes gestacional e

manter uma alimentação balanceada.

Ficar sem comer muito tempo piora o enjôo?

A gestante não deve ficar muito tempo sem comer por dois

aspectos: primeiro porque o estômago vazio secreta ácido, o

que aumenta o enjôo; e segundo porque a grávida corre o risco

de sofrer de hipoglicemia, o que pode prejudicar o bebê e até

mesmo levá-la ao diabetes gestacional.

Comer chocolate antes da ultrassonografia ajuda na hora

de ver o sexo do bebê?

Não existe qualquer relação de que seja mais fácil para quem

come chocolate ver ou não o sexo do bebê durante a ultra-som.

Isto vai depender da posição em que o bebê se encontra.

O formato da barriga diz qual o sexo da criança?

Barriga redonda ou pontuda não têm relação alguma com o

sexo do bebê. Esse assunto continua desafiando o ser

humano.