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Manual de Desenho Técnico
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Compartilhado em 09/02/2011
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2. Material de Desenho
2 .1 Superfície de Desenho
A qualidade das superfícies de desenho é normalmente medida pela sua gramagem (isto é, peso por metro quadrado) apresentando-se sob 2 formas: em rolo ou peça (90 ou 125cm de largura) em folhas com formatos normalizados podendo ser de diversos tipos: papel opaco - pouco utilizado em desenhos definitivos pela dificuldade que coloca na reprodução de grandes formatos. papel translúcido (papel vegetal) – utilizado para desenhos definitivos pela facilidade de reprodução (cópia hel iográfica). tela – mais resistente e menos sujeito às variações de humidade e de temperatura que o papel vegetal caiu actualmente em desuso pelo seu preço elevado. plástico – utilizado em desenhos definitivos; fácil reprodução (transparente); resistente e ainda menos sujeito às variações de humidade e de temperatura que a tela ocupou o lugar que esta desempenhava há uns anos atrás; é ainda consideravelmente mais caro que o papel vegetal. papeis especiais – opacos ou translúcidos têm normalmente um aspecto acetinado devido à baixa rugosidade para melhor desempenho na utilização com traçadores de gráficos ( plotters ).
A A A
Figura 2 – Obtenção de vários formatos da série A por subdivisão do formato A
A grande diferença entre dois formatos consecutivos da série A , levou à criação de duas séries adicionais, as séries B e C , definidas pela NP- 17 (1970). As dimensões dos format os da série B são a média aritmética de dois formatos consecutivos da série A. A base do formato da série B é o B 0 , cujas dimensões se obtêm pela média geométrica dos formatos A 0 e 2A 0.
0 0
B B
Os restantes formatos da série B obtêm-se de modo semelhante aos da série A.
Os formatos da série C obtêm-se pela média aritmética das dimensões de dois formatos consecutivos das séries A e B.
Série A Série B Série C Design. Dim. mmxmm Design. Dim mmxmm Design. Dim mmxmm A0 841 x 1189 B0 100 0 x 1414 C0 917 x 1297 A1 594 x 841 B1 707 x 1000 C1 648 x 917 A2 420 x 594 B2 500 x 707 C2 458 x 648 A3 297 x 420 B3 353 x 500 C3 324 x 458 A4 210 x 297 B4 250 x 353 C4 229 x 324 A5 148 x 210 B5 176 x 250 C5 162 x 229 A6 105 x 148 B6 125 x 176 C6 11 4 x 162 Tabela 2 – Comparação dos formatos das séries A, B e C Apenas os formatos da série A se devem usar em Desenho Técnico —de acordo com a norma NP - 48 (1968)—, servindo as séries B e C como formatos para envelopes, dossiers , pastas, etc.
O rectângulo que envolve a legenda deve ser localizado com dois dos lados sobrepostos ao canto inferior direito da esquadria, considerando a folha orientada na posição de leitura do desenho. A legenda, juntamente com a margem, não deve ter largura superior a 185 mm, de modo que, quando o desenho for dobrado, a totalidade da legenda fique no frontispício, facilitando a rápida identificação do desenho. A norma NP 204 fixa os tipos de legenda que se devem usar em desenho técnico.
Figura 5 – Pormenor da legenda no canto inferior direito da folha de desenho Designação ou titulo. A designação deve referir-se ao objecto representado e Zona 1^ ser independente do fim part a finalidade de não restringir o campo de aplicação do^ icular a que se destina, com desenho em ocasiões futuras Indicações complementares do titulo. Têm normalmente por objectivo identificar a finalidade ou o destino do desenho. Indicam, por exemplo: A entidade que encomendou o desenho, o grupo de estudos a que destina, Zona 2 um conjunto de desenhos de que faz parte, a obra a que se destina,… Responsáveis e executantes do desenho. Inscreve-se, normalmente o tipo de responsabil idade, Zona 3 (Projecto, desenho, cópia, verificação, etc..) A data e a rubrica do responsável respectivo. Zona 4Entidade que executa ou promove a execução do desenho Entidade co-proprietária do desenho. Zona 4a Inscreve _nar à entidade executante.-se apenas no caso de o desenho nã o se desti- Número de registo do desenho. É o número com que o desenho está registado pela enti - Zona 5^ dade executante que se indica na zona 4.^ É o elemento principal para identificação ou localização do desenho no respectivo arquivo. Zo na^6 referências ás alterações ou reedições do desenho.
Estas alterações são, muitas vezes, indicadas por letras maiúsculas ou números. Eventualmente, nas rectângulos inferiores que existem na legenda, podem ser registadas as datas correspon dentes ás alterações indicadas nos rectângulos superiores. Indicação do desenho efectuado anteriormente, que foi feito por aquele a que corresponde a legenda. Costuma escrever-se nesta zona "substitui N", sendo N Zona 7 o n.º de registos (zona 5) do desenho que foi substituído. Indicações de um desenho efectuado posteriormente que veio substituir aquele a que diz respeito a legenda. Costuma escrever número de registos do desen-se "substituído por N", onde N é o ho que substitui o antigo. Zona 8 É muito importante preencher esta zona, nos desenhos antigos que tenham sido substituídos, para evitar enganos. Escala ou escalas em que o desenho está executado. Quando exista mais que uma escal, indica - se a escal principal Zona 9^ ma primeira linha em caracteres maiores e as restantes nas linhas seguintes em caracteres mais pequenos. Anotações posteriores à execução. Inscrevem-se, por exemplo esclarecimentos relativos a alterações efectuadas. Firma e número de registo da entidade nova proprietária do Zona 10 desenho. Inscreve-se quando o desenho tenha mudado de propriedade. Tabela 3 – Zonas de apresentação da legenda
4. Dobragem do papel
Depois dos desenhos terminados, os papeis com formatos maiores do que A4 podem ser dobrados de modo a ficarem com as dimensões deste.
4 .1 Métodos de dobragem
4.1.1 Dobragem conservando margem de fixação Neste caso a folha tem a margem esquerda de 20 mm onde são feitos os furos para fixação. Esta margem, depois da folha dobrada deve ficar saliente. Este método não se costuma utilizar para formatos superiores a A2.
4.1.3 Dobragem modular com folhas soltas A dobragem é feita como em 4.1.2 e o arquivo é feito por folhas soltas que se podem empilhar.
Figura 8 – Dobragem de desenho executada ao baixo
5. Grupos de Traços
5 .1 Tipos de Linhas
A Norma Portuguesa Definitiva NP - 62 (1961) define os TIPOS DE LINHAS a utilizar no Desenho Técnico (ver Tabela 4 ).
Tabela 4 - Tipos de Linhas de acordo com a NP - 62 (1961)
a^12 10 8 6 4 3 2 b^7 6 5 4 2 2 1 c^7 6 5 4 2 2 1 d^3 3 2 2 1 1 1
TIPOS DE LINHAS
e^3 3 2 2 1 1 1 Tabela 5 – Grupos de Traços de acordo com a NP-62 (1961) Note-se que nem todas as espessuras antes definidas são consideradas na definição dos GRUPOS DE TRAÇOS, havendo algumas espessuras que não devem ser utilizadas em linhas de traço contínuo. Por outro lado, verifica-se pela observação da mesma Tabela que os tipos de linha b e c têm, em cada grupo, a mesma espessura, o mesmo acontecendo entre os tipos de linha d e e. As indicações da Norma Portuguesa NP - 62 (1961) nem sempre são fáceis de cumprir, especialmente se atendermos aos meios que sã o actualmente utilizados na execução de desenhos. Mais ainda que o respeito absoluto das indicações dadas pela NP - 62, torna-se fundamental que critérios constantes sejam adoptados na escolha dos tipos de linhas e espessuras utilizados num desenho ou grupo de desenhos de um projecto. Na execução de desenhos da área da Engenharia Civil aconselha-se a utilização de espessuras de traços menores que as utilizadas na execução de, por exemplo, desenhos de construção mecânica onde as escalas são normalmente maiores (Note-se que um
traço com 1mm de espessura num desenho à escala 1:100 representa em obra um espessura real de 10 cm).
5 .4 Minas a utilizar em Desenho Técnico
5.4.1 Minas brandas 7B, 6B, 5B, 4B, 3B, 2B e B 5.4.2 Minas médias HB e F 5.4.3 Minas duras H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H, 7H, 8H e 9H.
6. Projecções Ortogonais
A projecção ortogonal é a forma mais utilizada no desenho industrial para a representação de peças.
6 .1 Projecção num plano
A projecção de um ponto num plano é o pé da perpendicular tirada do ponto para o plano. A recta que passa pelo ponto e é perpendicular ao plano de projecção chama - se projectante. De um modo geral, a projecção de uma forma objecto/sólido sobre um plano é a figura formada pelas projecções de todos os seus pontos sobre o plano. No caso mais geral é possível defi nir 6 projecções ortogonais de um dado objecto. Estas projecções ortogonais são geralmente, designadas por vistas.
Para representação na folha do desenho o cubo é planificado segundo a disposição que se apresenta na Figura 10.
Figura 10 – Disposição das vistas segundo o método Europeu Junto ao desenho deve ser mencionado o método de representação utilizado.
6.2.2 Métodos do Terceiro diedro (ou método Americano) Tal como no método do primeiro diedro (método Europeu) supõe - se o objecto situado dentro de um cubo, mas agora considera - se que a folha de desenho (plano de projecção) se encontra entre o objecto e o observador. O cubo é planificado como se mostra na Figura 11.
Figura 11 – Método Americano ou método do Terceiro Diedro As seis vistas do objecto ficam dispostas como se vê na Figura 12 relativamente ao método do primeiro diedro verifica - se que há uma troca de posição dos dois alçados laterais e da p lanta com a vista por baixo. A vista posterior, tanto num como no outro método pode estar tanto à esquerda como à direita, sendo no entanto, as disposições apresentadas as mais comuns.
Figura 12 – Disposição das vistas segundo o método Americano