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Manual de Treinamento TALPAC
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 24/07/2013
3.5
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Índice
Talpac é um programa de dimensionamento de frota de equipamentos de carga e transporte que utiliza um banco de dados com mais de 800 equipamentos cadastrados. O Talpac calcula a produtividade dos equipamentos de carga e transporte e utiliza parâmetros determinísticos e também probabilísticos tais como tempo de ciclo, carga (payload), tempo de basculamento, etc. Para determinação de frota são construídos vários sistemas de transporte que é composto basicamente de cinco informações que são entradas de dados no Talpac: Tipo de material Regime de trabalho Rota de transporte Equipamento de carga Equipamento de transporte Figura 1: Sistema de transporte - A área circulada corresponde a um sistema de trabalho. Quando uma das 5 variáveis do Sistema de Transporte é modificada, entende-se que temos um novo sistema.
Em um sistema de transporte o tipo de material define qual a densidade e fator de empolamento do material a ser transportado Figura 2: Tipo de Material - A área circulada corresponde às informações de tipo de material. Figura 3: Tipo de Material – Entrada de dados Entrada de dados (ver Figura 3): Primeiro nomeia-se o tipo de material;
Temos quatro divisões nesta seção: três colunas e abaixo os resultados: Primeira coluna Weekly Shift Roster : informa quantos turnos operamos por dia - essa informação tem de ser alimentada para cada dia da semana. Segunda Coluna Shifts per Year = total de turnos no ano o Scheduled lost shifts = nesta célula descontam-se os turnos que são perdidos durante o ano devido a fatores como feriados e paradas programadas; o Loading unit maintenance = turnos parados por falta de carregamento (esta informação é proveniente da escolha do equipamento de carga); o Unscheduled lost shifts = turnos parados por outros fatores (ex.: mau tempo); o Fleet operating shift’s = turnos efetivamente operados por ano. Terceira Coluna Hours per Shift : o Shift duration = duração do turno em horas; o Non-operating shift delays = parada para detonação, troca de turno, etc; o Operation shift delays = refeições, 5S nos equipamentos, limpeza de básculas, em suma, atrasos operacionais. Na parte de baixo da Figura 6 temos a saída de resultados: Figura 6: Roster – dados do regime de trabalho. Fleet Schedule Hours: número de horas programadas no ano ( Schedule Shifts x Shift Duration = 1450 x 6:00 hs); Op. Hrs.: número de horas de operação no ano ( Fleet Operation Shifts x In Shift Operating Time = 1440 x 5:50 hs) ;
Wk. Hrs.: número de horas efetivas de operação no ano ( Fleet Operation Shifts x In Shift Work Time = 1440 x 5:40 hs). Para maior informação sobre as horas operacionais, horas em manutenção basta “clicar” em cima do ponto de exclamação ao lado do relógio (ver Figura 6 ).
Em um sistema de transporte é necessário definir a rota ou perfil de transporte que será submetido o caminhão. Figura 7 : Haul Cycle - A área circulada corresponde à entrada de dados do ciclo de transporte Há duas maneiras para inserir o perfil de transporte: Editando diretamente no Talpac (mais trabalhoso) – Figura 8 ; Ou importando arquivos formato texto ou separado por vírgula com distância e grade ou arquivo de pontos x, y e z – Figuras 9 , 10 e 1 1.
Figura 10 : Haul Cycle – Processo de importação no Talpac (File/Import Haul Cycles from a Text File) Figura 1 1 : Haul Cycle – Processo de importação no Talpac com preenchimento dos demais campos Qualquer característica do perfil que modifica a velocidade do caminhão exige que se crie um perfil novo com sua descrição. O Talpac suporta até 4000 perfis. Para se importar dados de software de mineração (Datamine, Vulcan, Gemcom, etc) ou CAD o arquivo deve ser do tipo ASC conforme Figura 9.
Observações importantes a respeito do perfil de transporte: O número de segmento; A cota e grade de rampas e segmentos; A resistência ao rolamento, usando como base o banco de dados presente; As restrições de velocidade em cada trecho; A velocidade final em um trecho tem que corresponder com a velocidade máxima no outro (como por exemplo, um trecho onde a se tenha restrição de velocidade máxima igual a 30 km/h, a velocidade final do trecho anterior tem de ser igual ou inferior a 30 km/h); Raio de curvatura: observar que quando se marcam as células aparece uma mão, uma caçamba cheia ou vazia, ou a palavra: máximo; A tecla: reverso, cuja função é projetar automaticamente o perfil de volta do caminhão. Para essa operação, observar a velocidade máxima nas descidas, que são restritivas.
Figura 1 3 : Loading Unit- entrada de dados operacionais da unidade de carga. É necessário informar dados operacionais da unidade de carga como: Tipo de máquina de carga selecionada ( Loading Unit Template Name ); Ajuste da capacidade da caçamba ao tipo de material carregado ( Adjust bucket capacity to maximum capable for corrent select materia l). Se desabilitar o campo explicitado acima fica claro que não está se usando os valores da simulação imputados no campo MATERIAL e sim valores locais (caçamba padrão); Tempo de ciclo do carregamento ( bucket cycle time ): tempo gasto pelo equipamento de carga para encher a caçamba, bascular no caminhão e retornar para outro procedimento de carregamento; Disponibilidade física ( Mechanical availability ): disponibilidade física do equipamento de carga. Observar que este valor varia conforme o LCC ( life cycle cost ) do equipamento; Passes da caçamba ( bucket passes ): Nesse campo definimos a preferência de carregamento: o Caçamba cheia ( full buckets ): preferência do equipamento de carga; o Caminhão cheio ( full truck ): preferência para encher o caminhão, mesmo que a última conchada seja de 15% do volume total, ou o número pré-definido de caçambadas. Posicionamento do caminhão ( Truck positioning ): seleciona se na frente de lavra carrega-se um caminhão por vez ( single sided ) ou é permitido que enquanto um caminhão é carregado o segundo caminhão já se posicione para ser carregado, reduzindo assim o tempo de manobra no equipamento de carga ( double sided ou carregamento por dois lados) Atraso para o primeiro passe em segundos ( First bucket pass delay ): atraso na primeira caçambada para preparação da frente de lavra pelo equipamento de carga
Para os equipamentos de carga outras duas pastas de entrada de dados podem ser utilizadas: Uma para dados de custos (Costing Data) de capital e operacional que será utilizada na análise econômica (Figura 1 4 ); Outra para configurar a distribuição probabilística para tempo de ciclo e carga da caçamba (Figura 1 5 ). Figura 1 4 : Loading Unit- entrada de dados de custos (Costing Data) da unidade de carga. Figura 1 5 : Loading Unit- configuração de distribuição probabilística da unidade de carga.
Figura 1 7 : Truck type- entrada de dados operacionais da unidade de transporte É necessário informar dados operacionais da unidade de transporte como: 1 - Tipo de máquina de transporte selecionada ( Truck Template Name ); 2 – Tempo de pré-manobra do caminhão na praça de carga (Spot time at loader); 3 – Tempo de pré-manobra do caminhão na praça de descarga (Spot time at dump); 4 – Tempo de descarga do caminhão na praça ( Dumping time ). É prática aumentar o tempo de basculamento, o tempo perdido por atraso operacional devido a problemas gerenciais. Esta informação pode ser obtida no Sistema de Despacho; 5 – Disponibilidade física ( Mechanical availability ): disponibilidade física do equipamento de transporte. Observar que este valor varia conforme o LCC ( life cycle cost ) do equipamento;
6 – Potência do Motor ( Motor Power ): ajustado conforme características locais (altitude); 7 – Fator de transmissão de velocidade ( Transmission Speed Factor ): ajustado conforme características locais; 8 – Ajuste do payload: desabilitando esse item podemos alterar algumas características do caminhão, caso o equipamento tenha sofrido algumas alterações físicas como capacidade da caçamba, seu peso total e o equivalente de carga em metros cúbicos. Assim como os equipamentos de carga, outras duas pastas de entrada de dados são permitidas: Uma para dados de custos (Costing Data) de capital e operacional que será utilizada na análise econômica (Figura 1 8 ); Outra para configurar a distribuição probabilística para tempo de ciclo, tempo de basculamento e disponibilidade física (Figura 1 9 ). Figura 1 8 : Truck Template- entrada de dados de custos (Costing Data) da unidade de transporte.
Figura 20 : Meta de escavação ( Excavation Target )- meta de escavação por sistema de transporte (área circundada) É importante lembrar que uma frente de lavra pode ter vários sistemas de transporte conforme os tipos de materiais (minério e estéril) por frente de lavra. Poderá ocorrer mudança de tipo de equipamento, tamanho da caçamba, rota de transporte (destino britador ou pilha de estéril), etc.
Após a preparação de dados do sistema podem-se calcular os resultados. A princípio é recomendável fazer um ¨check ¨ da entrada de dados (Figuras 2 1 e 2 2 ) Figura 2 1 : All parameters – verificação dos dados dos equipamentos (área circundada)
Figura 2 2 : All parameters – Output de configuração do sistema de transporte Após o ¨check¨ dos parâmetros do sistema de transporte é possível iniciar o procedimento de cálculo no Talpac (Figura 2 3 ): Figura 2 3 : Cálculo de resultados para equipamentos de carga e transporte É possível escolher o tipo de cálculo: Cálculo rápido (quick estimate): quando está na fase de calibração do sistema;