Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Manual de operação da eletroerosão, Manuais, Projetos, Pesquisas de Mecânica

Manual de operação da eletroerosão

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020
Em oferta
30 Pontos
Discount

Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 01/03/2020

rodmam-moura
rodmam-moura 🇧🇷

4.7

(10)

9 documentos

1 / 77

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
ZNC 400
MANUAL DE INSTALAÇÃO,
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45
pf46
pf47
pf48
pf49
pf4a
pf4b
pf4c
pf4d
Discount

Em oferta

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Manual de operação da eletroerosão e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Mecânica, somente na Docsity!

ZNC 400

MANUAL DE INSTALAÇÃO,

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

EDITOR: ELETRO Máquinas e Equipamentos para Eletroerosão Ltda

BR 116, Km 148,3 n° 17.450, CEP 95054 – 780.

CAXIAS DO SUL – RS – BRASIL.

TELEFONE: ( 54 ) 3021 6821 FAX: ( 54 ) 3021 6821.

SITE: www.eletro.ind.br

ELABORAÇÃO: DEPARTAMENTO TÉCNICO

EDIÇÃO: MAIO / 2011.

Reprodução Proibida.

Informações sujeitas a modificações sem prévio aviso.

Este MANUAL não poderá ser reproduzido no todo ou em parte, por qualquer processo, sem

prévia autorização da empresa ELETRO Máquinas e Equipamentos de Eletroerosão Ltda.

  • 1 SEGURANÇA, TRANSPORTE E DADOS TÉCNICOS
    • 1.1 INTRODUÇÃO
    • 1.2 EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS DE ELETROEROSÃO
      • 1.2.1 PERIGOS
      • 1.2.2 MEDIDAS DE PROTEÇÃO
      • 1.2.3 APLICAÇÃO
    • 1.3 AVISO DE ADVERTÊNCIA E ETIQUETAS DE PERIGO
    • 1.4 PROTEÇÕES ESPECÍFICAS
      • 1.4.1 PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE ELÉTRICO
        • 1.4.1.1 CHAVE GERAL
        • 1.4.1.2 BOTÃO EMERGÊNCIA
      • 1.4.2 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
        • 1.4.2.1 SENSOR DE NÍVEL E TEMPERATURA
      • 1.4.3 PROTEÇÃO CONTRA COLISÃO DO ELETRODO
    • 1.5 TESTES E MANUTENÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
    • 1.6 REQUISITOS DO LOCAL PARA INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO
      • 1.6.1 VIBRAÇÕES
      • 1.6.2 PÓ
      • 1.6.3 TEMPERATURA DA SALA
    • 1.7 AR CONDICIONADO
    • 1.8 CONEXÃO PRINCIPAL
    • 1.9 SUPRESSORES DE INTERFERÊNCIA......................................................................................................
    • 1.10 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
    • 1.11 DIELÉTRICO
      • 1.11.1 PROPRIEDADES DOS DIELÉTRICO
      • 1.11.2 INFLAMABILIDADE DO DIELÉTRICO
    • 1.12 TABELA DE DIELÉTRICOS
    • 1.13 INSTRUÇÕES RELATIVAS À SAÚDE
      • 1.13.1 TOXIDADE
      • 1.13.2 CONTATO COM A PELE.........................................................................................................
    • 1.14 MATERIAIS DE CONSUMO
      • 1.14.1 FILTROS PARA O DIELÉTRICO
      • 1.14.2 FILTROS DE AR DO GERADOR
    • 1.15 TRANSPORTE
    • 1.16 ZNC 400 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS.........................................................................................
  • 2 INSTALAÇÃO
    • 2.1 INTRODUÇÃO
    • 2.2 LAY OUT
      • 2.2.1 ZNC 400 – PLANO DE INSTALAÇÃO
    • 2.3 MONTAGEM DOS PÉS DA MÁQUINA
    • 2.4 NIVELAMENTO
      • 2.4.1 POSIÇÃO PARA COLOCAÇÃO DO NÍVEL DE BOLHA
      • 2.4.2 PROCEDIMENTO PARA NIVELAR A MÁQUINA
    • 2.5 DESTRAVAMENTO DAS MESAS...........................................................................................................
    • 2.6 REMOÇÃO DA COBERTURA ANTIFERRUGEM
    • 2.7 CONEXÃO ELÉTRICA
    • 2.8 ATERRAMENTO
    • 2.9 AJUSTE DA TENSÃO DA MÁQUINA COM A REDE LOCAL
    • 2.10 SENTIDO DE ROTAÇÃO DA BOMBA
    • 2.11 LIGANDO O COMANDO
  • 3 OPERAÇÃO
    • 3.1 INTRODUÇÃO
    • 3.2 ZNC
    • 3.3 SISTEMA DO DIELÉTRICO
      • 3.3.1 BANDEJA DE TRABALHO
      • 3.3.2 TANQUE DO DIELÉTRICO
        • 3.3.2.1 CAPACIDADE DO TANQUE
        • 3.3.2.2 FILTROS
        • 3.3.2.3 PRÉ-FILTRO
    • 3.4 PORTA ELETRODO
    • 3.5 ALINHANDO PEÇA E ELETRODO
  • 4 PROGRAMAÇÃO
    • 4.1 VISÃO GERAL
    • 4.2 CONTROLES
      • 4.2.1 TECLADO
      • 4.2.2 FUNÇÕES NUMÉRICAS
      • 4.2.3 PROTEÇÃO ANTI-ARCO
      • 4.2.4 CONTROLES MANUAIS
      • 4.2.5 INSTRUMENTOS
        • 4.2.5.1 VOLTÍMETRO
        • 4.2.5.2 AMPERÍMETRO...............................................................................................................................
        • 4.2.5.3 CHAVE DE EMERGÊNCIA
    • 4.3 PREPARAÇÃO DA MÁQUINA PARA USINAGEM
      • 4.3.1 COTA DO EIXO Z
      • 4.3.2 MOVIMENTO DO EIXO Z / TOQUE ELETRODO – PEÇA
      • 4.3.3 MOVIMENTO MANUAL CONTÍNUO / PASSO A PASSO
      • 4.3.4 SELEÇÃO DE STEP DO MOVIMENTO PASSO A PASSO
      • 4.3.5 SELEÇÃO DE VELOCIDADE DO EIXO Z
      • 4.3.6 REFERENCIAR ELETRODO
      • 4.3.7 MODO FLUTUAÇÃO
      • 4.3.8 MODO STEP
      • 4.3.9 MODO FREADO
      • 4.3.10 ZERAR POSIÇÃO DO EIXO Z
      • 4.3.11 COTA FINAL DE USINAGEM
      • 4.3.12 RELÓGIOS DE MÁQUINA
      • 4.3.13 PARÂMETROS DE USINAGEM
        • 4.3.13.1 CORRENTE DE USINAGEM IE
        • 4.3.13.2 TEMPO DE ON – DESCARGA ELÉTRICA LIGADA
        • 4.3.13.3 DC - FATOR DUTY CYCLE – TAXA DE APROVEITAMENTO
        • 4.3.13.4 AFASTAMENTO PERIÓDICO
      • 4.3.14 TEMPO DE USINAGEM
      • 4.3.15 DISTÂNCIA DE AFASTAMENTO
      • 4.3.16 BOMBA DE DIELÉTRICO
      • 4.3.17 INTERROMPER USINAGEM
      • 4.3.18 USO DO FREIO PARA USINAGEM COM DISPOSITIVOS
      • 4.3.19 DISPLAY DE INFORMAÇÕES EM USINAGEM
      • 4.3.20 PROTEÇÕES
        • 4.3.20.1 BÓIA SUPERIOR
        • 4.3.20.2 BÓIA DE NÍVEL INFERIOR
        • 4.3.20.3 FIM DE CURSO EIXO Z – INFERIOR / SUPERIOR
        • 4.3.20.4 TOQUE ELETRODO – PEÇA
        • 4.3.20.5 TEMPERATURA DO DIELÉTRICO
      • 4.3.21 MÓDULO AUTOMÁTICO
        • 4.3.21.1 EDITANDO O PROGRAMA
        • 4.3.21.2 EXECUTANDO O PROGRAMA
        • 4.3.21.3 APAGANDO LINHAS / PROGRAMAS.
  • 5 TECNOLOGIA.....................................................................................................................................
    • 5.1 INTRODUÇÃO
    • 5.2 DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE USINAGEM POR ELETROEROSÃO
    • 5.3 ELETROEROSÃO POR PENETRAÇÃO....................................................................................................
    • 5.4 ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS DE SUPERFÍCIES USINADAS POR ELETROEROSÃO
    • 5.5 DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE ELETROEROSÃO...........................
      • 5.5.1 CORRENTE
        • 5.5.1.1 PARÂMETROS PARA ELETRODOS DE COBRE ELETROLÍTICO / TUNGSTÊNIO
        • 5.5.1.2 PARÂMETROS PARA ELETRODO DE GRAFITE
        • 5.5.1.3 CÁLCULO DO IE
      • 5.5.2 COMPRIMENTO DE ONDA ( ON )
      • 5.5.3 TEMPO DE PAUSA ( Dc )
    • 5.6 TEMPO DE EROSÃO
    • 5.7 GAP
    • 5.8 RUGOSIDADE
    • 5.9 TABELAS DE USINAGEM ELETRO.........................................................................................................
      • 5.9.1 COMO UTILIZAR AS TABELAS DE USINAGEM ELETRO
      • 5.9.2 SIMBOLOGIA UTILIZADA
    • 5.10 SISTEMAS DE LIMPEZA
      • 5.10.1 SISTEMA DE LIMPEZA POR INJEÇÃO.
      • 5.10.2 SISTEMA DE LIMPEZA POR SUCÇÃO
      • 5.10.3 SISTEMA DE LIMPEZA POR JATO LATERAL
      • 5.10.4 FORMAÇÃO DE GASES E VÁCUO
    • 5.11 RÉGUA DEMONSTRATIVA DE RUGOSIDADE
    • 5.12 IE=0 TRANSISTOR DE MICRO ACABAMENTO
  • 6 MANUTENÇÃO..................................................................................................................................
    • 6.1 CABEÇOTE ZNC
    • 6.2 BANDEJA DE TRABALHO
    • 6.3 PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
    • 6.4 DESCRIÇÃO DA GRAXA RECOMENDADA PARA A LUBRIFICAÇÃO

1.1 INTRODUÇÃO

Este capítulo contém informações referentes aos perigos e os cuidados que se de ter no uso de

equipamentos de eletroerosão.

1.2 EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇA EM EQUIPAMENTOS DE ELETROEROSÃO

A operação de equipamentos de usinagem por eletroerosão resulta em perigos para o operador e

o meio ambiente.

1.2.1 PERIGOS

Os perigos mais graves e as suas conseqüências são descritos abaixo:

Trabalhando com alta voltagem. - Choque elétrico no operador

Em caso de uso de fluidos dielétricos altamente - Fogos ou explosões

inflamáveis. Produção de gases ou vapores no sistema

Explosivos.

Uso de produtos prejudiciais à saúde - Envenenamento, alergias

com possibilidade de produção de gases

tóxicos.

Uso de produtos e a produção de resíduos que - Contaminação do solo e da

poluam o meio ambiente. água subterrânea

IMPORTANTE:

É muito importante ao usuário do equipamento, ler com atenção este capítulo para

entender os perigos inerentes à instalação e ao uso de máquinas de eletroerosão.

max min. 50°C 40 mm

Produção de distúrbios eletromagnéticos. - interferência nas redes de

telefones, computadores

em rádios e televisores

Movimentando partes da máquina e peças. - colisões, ferimentos nos

operadores

1.2.2 MEDIDAS DE PROTEÇÃO

Numerosos padrões, regulamentos e diretrizes nacionais e internacionais, regulam e

regulamentam a questão de segurança do homem e do meio ambiente.

Devemos sempre observar as seguintes precauções:

 Nunca permita fogo aberto nas imediações de um equipamento EDM;

 Nunca opere o equipamento com as proteções de segurança retirados ou inoperantes;

 Nunca realize operações nas peças e ferramenta com o sistema em funcionamento;

Os operadores do sistema são responsáveis para o seguinte:

 Rígida obediência às instruções fornecidas pelo fabricante referente à manutenção, operação

e reparação do equipamento;

 O equipamento de eletroerosão só poderá ser operado, revisado e consertado por pessoas

que tenham recebido treinamento adequado e que estejam cientes dos perigos;

 Usar sempre luvas, óculos de proteção e protetores de ouvido nas áreas de trabalho;

 Obediência aos regulamentos referentes à prevenção de acidentes;

 Providenciar furos de ventilação em eletrodos complexos, peças e ferramentas utilizadas no

processo para prevenir o acúmulo de gases inflamáveis formados pelo processo de

eletroerosão;

 Observar que no voltímetro do gerador marque menos de 24V, antes de tocar nos elementos

dentro da zona de trabalho;

1.4.1.1 CHAVE GERAL

O disjuntor principal, localizado na parte traseira do gerador, permite desligar a energia do

sistema.

1.4.1.2 BOTÃO EMERGÊNCIA

O botão de emergência localizado no painel da máquina desliga todo o equipamento.

1.4.2 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO 1.4.2.1 SENSOR DE NÍVEL E TEMPERATURA

Os sensores de nível e de temperatura estão instalados dentro do compartimento de escoamento

da bandeja. É necessário ajustar o sensor de nível manualmente usando o controlador de nível.

Ajuste o controlador de nível de tal forma que o dielétrico fique 40mm acima da região de

faiscamento.

A região de erosão deve ficar submersa. Caso o dielétrico caia abaixo do limite ajustado, a erosão

se desliga e aparece a mensagem no display “NIVEL”.

Se a temperatura do dielétrico exceder de 50ºC, a mensagem “TEMPERATURA DO DIELÉTRICO”

aparece no display.

1.4.3 PROTEÇÃO CONTRA COLISÃO DO ELETRODO

O sistema do eixo “Z” possui proteção contra colisão do eletrodo na peça. Esta proteção é para

movimentos do eixo no modo manual.

ADVERTÊNCIA:

Não coloque as mãos dentro da bandeja quando estiver movimentando o eixo no

movimento automático ou na centragem.

Os planos de instalação se encontram junto ao capítulo “INSTALAÇÃO“ deste manual.

1.9 SUPRESSORES DE INTERFERÊNCIA

Todos os sistemas de eletroerosão podem produzir interferência na faixa de rádio freqüência.

Estes equipamentos são desenhados para uso em área industrial.

1.10 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

As salas onde operam sistemas de eletroerosão com dielétricos inflamáveis são classificadas como

tendo perigo de incêndio por isso é necessário que se tome algumas medidas de prevenção.

 Mantenha perto da máquina extintores de incêndio. Os extintores de C02 são os mais

recomendados para esta aplicação. Os extintores a base de pó ou espuma não são

adequados.

 Não erosione materiais perigosos sem a presença do operador. Existem certos tipos de

ligas de alumínio que causam reações químicas no dielétrico durante a erosão,

aumentando o risco de fogo.

 Ao fixar as peças sobre a mesa certifique-se de que o dielétrico circule livremente sem

impedimentos.

1.11 DIELÉTRICO

O fluído de trabalho usado em eletroerosão é um óleo composto à base de hidrocarbonetos com

graduação especial para EDM. Este dielétrico é fabricado de acordo com estritas especificações de

controle de qualidade. Em EDM o sobre dimensionamento da cavidade usinada é imprevisível

quando se usa o fluido dielétrico errado.

IMPORTANTE:

Se a rede local apresentar muitas variações será necessário instalar junto ao equipamento um

estabilizador de voltagem. Estas variações não devem ultrapassar 10%. No caso de ser

necessária a instalação do estabilizador deve-se contatar os nossos representantes.

IMPORTANTE:

Existe um dispositivo chamado de GAIOLA DE FARADY que pode ser construído junto ao

equipamento com a função de amenizar ou eliminar a formação de distúrbios

eletromagnéticos. Para maiores informações deve-se consultar os representantes ou a fábrica.

O dielétrico possui três funções básicas:

 Forma uma barreira de isolamento entre o eletrodo e a peça. Para produzir a faísca o

gerador produz uma voltagem alta o suficiente para romper o isolamento da barreira e

iniciar o processo de erosão.

 Refrigeração do eletrodo e da peça.

 Limpeza da região de usinagem.

1.11.1 PROPRIEDADES DOS DIELÉTRICO

 Capacidade de isolamento – Para conseguir a precisão adequada é importante que a

distância entre o eletrodo e a peça seja tão pequena quanto possível sem prejudicar o

monitoramento do processo.

 Capacidade de refrigeração – O dielétrico precisa esfriar a peça e o eletrodo sem aquecer-

se demasiadamente.

 Capacidade de filtragem – Para se obter uma lavagem efetiva o dielétrico precisa manter

as partículas em suspensão por um certo período de tempo para auxiliar a filtragem.

 Densidade, viscosidade – Um dielétrico de alta viscosidade é recomendado para erosões

em desbaste e quando as condições de lavagem forem boas. Um dielétrico de baixa

viscosidade é recomendado para erosões de acabamento.

 Transparência – É útil, pois, possibilita uma melhor observação da região de trabalho.

 Resistência ao envelhecimento – O dielétrico precisa manter suas propriedades

características por um longo período de tempo e resistir à oxidação e decomposição.

 Compatibilidade com o sistema – É importante que o dielétrico seja neutro em relação às

partes do sistema com as quais entra em contato (vedações, pintura, peças,...).

1.11.2 INFLAMABILIDADE DO DIELÉTRICO

Uma etiqueta fixada na máquina adverte que a temperatura do dielétrico não deve exceder de

50ºC.

Os dielétricos com um ponto de fulgor acima de 100ºC são mais próprios para altas correntes de

descarga.

1.13.2 CONTATO COM A PELE

Devido aos hidrocarbonetos, contatos prolongados com a pele podem causar alergias ou outros

males. É recomendado que o operador utilize luvas ou cremes de proteção. Em caso de dúvida

contate o fabricante.

1.14 MATERIAIS DE CONSUMO 1.14.1 FILTROS PARA O DIELÉTRICO

As máquinas ELETRO utilizam 2 filtros cartucho no tanque para filtragem do dielétrico. Para

garantir uma melhor eficiência do sistema se recomenda que se utilizem filtros aprovados pelo

fabricante.

1.14.2 FILTROS DE AR DO GERADOR

Os filtros de ar do gerador estão distribuídos nas tampas laterais. Recomenda-se limpá-los a cada

30 dias.

1.15 TRANSPORTE

1. Descarregue a máquina embalada do transporte utilizando empilhadeira. Se a embalagem

estiver visivelmente danificada, não desembale o equipamento antes de notificar a

ELETRO, seus representantes e a companhia de seguro.

2. Não jogar, inclinar ou virar a embalagem.

3. Abrir a embalagem em local coberto.

4. Desembalar o equipamento sempre na presença da pessoa autorizada.

ADVERTÊNCIA: Nunca suspenda a máquina! Mesmo após desembalada nunca suspenda o equipamento, principalmente pela COLUNA ou pelo CABEÇOTE. Isso ocasionará danos no alinhamento.

2 INSTALAÇÃO

2.1 INTRODUÇÃO

Este capítulo tem por finalidade fornecer todas as informações necessárias para se efetuar a

instalação do equipamento.

2.2 LAY OUT 2.2.1 ZNC 400 – PLANO DE INSTALAÇÃO 2.3 MONTAGEM DOS PÉS DA MÁQUINA

Para se executar esta operação, a máquina deverá ser elevada do chão cerca de 70mm. Os pés que

suportam o conjunto são montados na base da máquina. Conforme figura abaixo: