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Guias e Dicas
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Manual de Normas de Enfermagem (Procedimentos Técnicos), Manuais, Projetos, Pesquisas de Enfermagem

Manual de Normas de Enfermagem (Procedimentos Técnicos)

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2010
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Compartilhado em 17/10/2010

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Lisboa, 2008
Manual de Normas de Enfermagem
Procedimentos Técnicos
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Lisboa, 2008

Procedimentos Técnicos

MANUAL DE NORMAS DE ENFERMAGEM

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Bárbara Soares Veiga Eunice Henriques Fátima Barata Fátima Santos Isabel Silva Santos Maria Manuela Martins Maria Teresa Coelho Paula Cannas da Silva

2ª Edição

Lisboa 2008

Prefácio Maria Helena Simões Enfermeira Especialista na área de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica Licenciada em Enfermagem Coordenadora do SCD/E na Administração Central do Sistema de Saúde, IP

Revisão José Joaquim Penedos Amendoeira Enfermeiro Especialista na área de Enfermagem Medico Cirúrgica Doutorado em Sociologia da Educação Professor Coordenador na Escola Superior de Enfermagem de Santarém

Capa Ricardo Ribeiro Licenciado em Gestão de Marketing Gestor de projectos – Administração Central do Sistema de Saúde, IP

Fotografia Hélder Carneiro Técnico de audiovisual – Escola Superior de Enfermagem do Porto

Secretariado Anabela Silva Assistente administrativa – Administração Central do Sistema de Saúde, IP

Agradecimentos

A todos aqueles que contribuíram de forma significativa para a elaboração deste manual, em especial às organizações mencionadas e aos colaboradores abaixo indicados:

Organizações: Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E. Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. Centro Hospitalar do Nordeste, E.P.E. Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E. Direcção Geral de Saúde, Direcção de Serviços da Qualidade Clínica, PNCI Escola Superior de Enfermagem de Lisboa Escola Superior de Enfermagem do Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Enfermagem do Porto Instituto Português do Sangue, I.P.

Colaboradores: Anabela Araújo Feliz dos Santos Enfermeira Licenciada em Enfermagem Ana Célia Brito Santos Enfermeira Licenciada em Enfermagem Ana Geada Enfermeira Licenciada em Enfermagem Ana Lúcia Coelho Graça Enfermeira Licenciada em Enfermagem Carla Sílvia Fernandes Enfermeira Mestre em Ciências de Enfermagem Isabel Araújo Enfermeira Especialista na área de Enfermagem Medico Cirúrgica Mestre em Educação: Especialidade Educação para Saúde

Siglas

ACSS, IP – Administração Central do Sistema de Saúde, Instituto Público CO2 – Dióxido de carbono DGCG – Doenças Genéticas, Crónicas e Geriátricas DGS – Direcção Geral da Saúde DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica E.P.E. – Entidade Pública Empresarial EV – Endovenosa FiO 2 – Fracção de oxigénio inspirado IM – Intramuscular IP – Instituto Público mmHg – Milímetros de mercúrio O 2 – Oxigénio OE – Ordem dos Enfermeiros PNCI – Programa Nacional de Controlo de Infecção PVC – Pressão Venosa Central SaO 2 – Saturação de Oxigénio SC – Subcutânea SCD/E – Sistema de Classificação de Doentes em Enfermagem SOS – Sempre que necessário UOFC – Unidade Operacional de Financiamento e Contratualização

Prefácio

A ideia de reunir num documento único “um conjunto sistemático de normas” para a enfermagem, é antiga, pois há que disciplinar processos e definir procedimentos que garantam aos enfermeiros respostas seguras, flexíveis e com iguais níveis de qualidade. Filiado no Sistema de Classificação de Doentes em Enfermagem, surge o primeiro manual na década de

  1. Face ao carácter técnico que envolve uma publicação deste teor, aconteceram duas actualizações até à presente edição do Manual de Normas de Enfermagem - Procedimentos Técnicos.

A preocupação do grupo de trabalho na concepção deste documento foi a de favorecer a enfermagem com orientações dirigidas à prática dos cuidados a oferecer ao ser humano, individualmente e na família, de modo integral e holístico. As práticas seguras e o controlo de infecção foram enfatizadas porque esta é uma área em que a segurança das pessoas é crítica e o custo do desperdício é elevado. Há consciência de que o cliente não dispõe de escolha na maioria das vezes, contudo está aqui plasmado que este tem direito a uma elevada qualidade de serviços a par da técnica rigorosa, face ao actual estado de arte.

Nesta edição há um aspecto inovador que se deve realçar: a linguagem própria, actualizada e editada pelo Conselho Internacional de Enfermeiras (ICN) e designada por Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE), que guia os enfermeiros na formulação de diagnósticos de enfermagem, planeamento das intervenções e avaliação dos resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem. A introdução da linguagem CIPE tornou esta actualização mais morosa, mas este esforço pretende uma aproximação à actual conjuntura de desenvolvimento das práticas.

Este documento reveste-se de um carácter nacional, pois advém da recolha de opiniões de enfermeiros de várias instituições do País e considera as críticas às versões anteriores. Neste contexto e de forma inédita, foram trabalhadas normas sobre as temáticas da dor e feridas.

É recomendável partir para esta consulta equipado com alguns apetrechos que facilitam a compreensão dos conceitos subjacentes, pelo que é fundamental a leitura do capítulo 1 – ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO. Ao longo destas páginas descubra um trabalho enriquecido por figuras, desenhos e fotografias, na sua maioria originais, que ilustram as acções descritas. Fica aqui o convite à consulta e à reflexão do Manual de Normas de Enfermagem, bem como a sugestões que queira partilhar connosco.

À coordenadora que assegurou a liderança, a energia e o entusiasmo necessários ao processo e ao grupo que se dedicou com a sua experiência e saber, além do rigor e qualidade, um agradecimento especial. Maria Helena Simões

  • 0 – INTRODUÇÃO
  • 1 – ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO
  • 2 – INTERVENÇÕES NO PROCESSO CORPORAL
  • 2.1 – Normas no Processo do Sistema Circulatório
  • 2.1.1 – Monitorização electrocardiográfica....................................................................................................
  • 2.1.2 – Cateterização de veia periférica........................................................................................................
  • 2.1.3 – Cateterização de veia central............................................................................................................
  • 2.1.4 – Manutenção de cateteres intravasculares
  • 2.1.5 – Monitorização da pressão venosa central, por manómetro de água
  • 2.2 – Normas no Processo do Sistema Gastrointestinal
  • 2.2.1 – Entubação nasogástrica....................................................................................................................
  • 2.2.2 – Alimentação entérica através de sonda nasogástrica.......................................................................
  • 2.2.3 – Colostomia – Substituição do saco
  • 2.2.4 – Colostomia – Irrigação
  • 2.2.5 – Clister de limpeza
  • 2.3 – Normas no Processo do Sistema Tegumentar
  • 2.3.1 – Pensos a feridas................................................................................................................................
  • 2.3.1.1 – Ferida Cirúrgica
  • 2.3.1.2 – Ferida Traumática
  • 2.3.1.3 – Úlceras
  • 2.4 – Normas no Processo do Sistema Musculosquelético
  • 2.4.1 – Posicionamentos na cama
  • 2.4.1.1 – Decúbito Dorsal
  • 2.4.1.2 – Decúbito Lateral
  • 2.4.1.3 – Decúbito Semi-dorsal
  • 2.4.1.4 – Decúbito Ventral
  • 2.4.1.5 – Decúbito Semi-Ventral
  • 2.4.2 – Posicionamentos ao indivíduo com incapacidade lateral
  • 2.4.2.1 – Decúbito Dorsal
  • 2.4.2.2 – Decúbito lateral para o hemicorpo afectado
  • 2.4.2.3 – Decúbito lateral para o hemicorpo são
  • 2.4.3 – Exercício corporal..............................................................................................................................
  • 2.5 – Normas no Processo do Sistema Nervoso
  • 2.5.1 – Monitorização da dor.......................................................................................................................
  • 2.6 – Normas no Processo de Resposta Física
  • 2.6.1 – Monitorização da Temperatura Corporal
  • 2.6.2 – Monitorização da Tensão Arterial....................................................................................................
  • 2.6.3 – Monitorização do Pulso
  • 2.6.4 – Monitorização da Respiração..........................................................................................................
  • 2.7 – Normas no Processo do Sistema Respiratório
  • 2.7.1 – Monitorização da Saturação de Oxigénio
  • 2.7.2 – Traqueostomia.................................................................................................................................
  • 2.7.3 – Aspiração de Secreções
  • 2.7.3.1 – Através da Orofaringe/Nasofaringe..............................................................................................
  • 2.7.3.2 – Através do Tubo Endotraqueal/Traqueostomia
  • 2.7.4 – Drenagem Torácica Sub-aquática...................................................................................................
  • 2.7.4.1 – Fase de Inserção do Dreno..........................................................................................................
  • 2.7.4.2 – Fase de Manutenção....................................................................................................................
  • 2.8 – Normas no Processo do Sistema Urinário
  • 2.8.1 – Cateterismo Urinário........................................................................................................................
  • 2.8.2 – Manutenção do Cateter Urinário
  • 3 – INTERVENÇÕES NO COMPORTAMENTO
  • 3.1 – Autocuidado: Cuidar da Higiene Pessoal
  • 3.1.1 – Tomar Banho e Vestir-se ou Despir-se
  • 3.1.1.1 – Banho na Cama com Ajuda Parcial
  • 3.1.1.2 – Banho na Cama com Ajuda Total
  • 3.1.1.2.1 – Preparar a Cama
  • 3.1.1.3 – Banho no Chuveiro com Ajuda Parcial
  • 3.1.1.4 – Banho no Chuveiro com Ajuda Total............................................................................................
  • 3.1.2 – Arranjar-se.......................................................................................................................................
  • 3.1.2.1 – Lavar a Cavidade Oral com Ajuda Parcial
  • 3.1.2.2 – Lavar a Cavidade Oral com Ajuda Total
  • 3.1.2.3 – Arranjar o Cabelo
  • 3.1.2.3.1 – Lavar o Cabelo na Cama
  • 3.1.2.3.2 – Lavar o Cabelo na Casa de Banho
  • 3.1.2.3.3 – Pentear o Cabelo
  • 3.1.2.4 – Cuidados Complementares de Conforto......................................................................................
  • 3.2 – Autocuidado: Alimentar-se
  • 3.2.1 – Alimentação por Via Oral com Ajuda
  • 3.3 – Autocuidado: Erguer-se
  • 3.3.1 – Primeiro Levante
  • 3.4 – Autocuidado: Transferir-se
  • 3.4.1 – Transferir com Ajuda
  • 3.4.1.1 – Transferir da cama para a cadeira/cadeira de rodas
  • 3.4.1.2 – Transferir da cadeira/cadeira de rodas para a cama
  • 3.4.1.3 – Transferir da cama para a cadeira de rodas com tábua de deslize.............................................
  • 3.4.1.4. – Transferir da cama para a maca
  • 3.4.1.5 – Transferir da maca para a cama
  • 3.4.1.6 – Transferir da cadeira de rodas para a sanita
  • 3.4.1.7 – Transferir da sanita para a cadeira de rodas
  • 3.4.1.8 – Transferir com elevador hidráulico/eléctrico
  • 3.5 – Autocuidado: Andar
  • 3.5.1 – Andar com Auxiliares de Marcha
  • 3.5.1.1 – Andarilho
  • 3.5.1.2 – Canadianas
  • 4 – INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS
  • 4.1 – Oxigenoterapia
  • 4.1.1 – Oxigénio por Sonda.........................................................................................................................
  • 4.1.2 – Oxigénio por Máscara/Sonda Nasal Dupla
  • 4.2 – Inaloterapia
  • 4.3 – Hemoterapia
  • 4.4 – Técnicas de Administração de Medicamentos
  • 4.4.1 – Via Oral............................................................................................................................................
  • 4.4.2 – Via Cutânea.....................................................................................................................................
  • 4.4.2.1 – Aplicação de Gel, Loções, Cremes e Pomadas...........................................................................
  • 4.4.2.2 – Aplicação de Sprays.....................................................................................................................
  • 4.4.2.3 – Aplicação Transdérmica...............................................................................................................
  • 4.4.3 – Via Ocular........................................................................................................................................
  • 4.4.3.1 – Aplicação de Gotas
  • 4.4.3.2 – Aplicação de Pomada
  • 4.4.4 – Via Nasal
  • 4.4.5 – Via Auricular
  • 4.4.6 – Via Vaginal
  • 4.4.7 – Via Rectal
  • 4.4.8 – Via Subcutânea
  • 4.4.9 – Via Intramuscular.............................................................................................................................
  • 4.4.10 – Via Intravenosa..............................................................................................................................
  • 4.4.10.1 – Terapia Intermitente
  • 4.4.10.2 – Terapia Contínua........................................................................................................................
  • BIBLIOGRAFIA
  • FIGURA 1 – Diagrama da estrutura do manua L Índice de figuras
  • FIGURA 2 – Diagrama de organização da norma
  • FIGURA 3 – Punção.........................................................................................................................................
  • FIGURA 4 – Medição da sonda.......................................................................................................................
  • FIGURA 5 – Inserção da sonda.......................................................................................................................
  • FIGURA 6 – Confirmação do local da sonda
  • FIGURA 7 – Sonda clampada
  • FIGURA 8 – Verificação da localização da sonda...........................................................................................
  • FIGURA 9 – Alimentação entérica contínua....................................................................................................
  • FIGURA 10 – Irrigação
  • FIGURA 11 – Clister de limpeza......................................................................................................................
  • FIGURA 12 – Material de penso......................................................................................................................
  • FIGURA 13 – Exposição da área da ferida
  • FIGURA 14 – Remoção de pontos
  • FIGURA 15 – Aplicação de penso...................................................................................................................
  • FIGURA 16 – Limpeza da ferida......................................................................................................................
  • FIGURA 17 – Transfer
  • FIGURA 18 – Massagem de conforto..............................................................................................................
  • FIGURA 19 – Posicionamento no centro da cama..........................................................................................
  • FIGURA 20 – Posicionamento do membro superior no decúbito dorsal.........................................................
  • FIGURA 21 – Posicionamento dos membros inferiores..................................................................................
  • FIGURA 22 – Verificação do alinhamento corporal.........................................................................................
  • FIGURA 23 – Posicionamento em decúbito lateral.........................................................................................
  • FIGURA 24 – Membro superior em decúbito lateral
  • FIGURA 25 – Aplicação de uma almofada em cunha.....................................................................................
  • FIGURA 26 – Posicionamento do membro inferior no decúbito semi-dorsal..................................................
  • FIGURA 27 – Posicionamento do membro superior no decúbito semi-dorsal................................................
  • FIGURA 28 – Posicionamento em decúbito semi-dorsal
  • FIGURA 29 – Membro superior direito no decúbito ventral
  • FIGURA 30 – Membro superior esquerdo no decubito ventral
  • FIGURA 31 – Posicionamento em decúbito ventral........................................................................................
  • FIGURA 32 – Posicionamento da articulação tibio-társica no decúbito ventral..............................................
  • FIGURA 33 – Membro superior esquerdo no decúbito semi-ventral
  • FIGURA 34 – Posicionamento em decúbito semi-ventral
  • FIGURA 35 – Decúbito dorsal ao indivíduo com incapacidade lateral
  • FIGURA 36 – Decúbito lateral para o lado afectado
  • FIGURA 37 – Decúbito lateral para o lado são
  • FIGURA 38 – Mobilização da cabeça
  • FIGURA 39 – Mobilização do tronco
  • FIGURA 40 – Mobilização do ombro...............................................................................................................
  • FIGURA 41 – Mobilização do cotovelo............................................................................................................
  • FIGURA 42 – Mobilização do punho
  • FIGURA 43 – Mobilização dos dedos
  • FIGURA 44 – Mobilização do membro inferior................................................................................................
  • FIGURA 45 – Mobilização do joelho
  • FIGURA 46 – Mobilização da tíbio társica.......................................................................................................
  • FIGURA 47 – Mobilização dos dedos do pé
  • FIGURA 48 – Escalas da dor
  • FIGURA 49 – Escala da dor – Triagem de Manchester................................................................................
  • FIGURA 50 – Fixação da cânula...................................................................................................................
  • FIGURA 51 – Verificação do aspirador
  • FIGURA 52 – Máscara com viseira
  • FIGURA 53 – Posicionamento para aspirar
  • FIGURA 54 – Inserção da sonda
  • FIGURA 55 – Sistema de drenagem.............................................................................................................
  • FIGURA 56 – Cantos dos lençóis..................................................................................................................
  • FIGURA 57 – Aplicação do resguardo
  • FIGURA 58 – Colocação do lençol de cima
  • FIGURA 59 – Prega de protecção aos pés
  • FIGURA 60 – Acabamento da cama
  • FIGURA 61 – Instalação do dispositivo.........................................................................................................
  • FIGURA 62 – Massagem do couro cabeludo................................................................................................
  • FIGURA 63 – Massagem da face..................................................................................................................
  • FIGURA 64 – Dispositivos de compensação para a transferência
  • FIGURA 65 – Levante da cama
  • FIGURA 66 – Indivíduo sentado....................................................................................................................
  • FIGURA 67 – Rotação dos membros inferiores............................................................................................
  • FIGURA 68 – Verificação do alinhamento corporal
  • FIGURA 69 – Transferência da cama para a cadeira
  • FIGURA 70 – Transferência da cama para a maca
  • FIGURA 71 – Transferência para a maca
  • FIGURA 72 – Instalação da lona do elevador...............................................................................................
  • FIGURA 73 – Mobilização do elevador
  • FIGURA 74 – Indivíduo sentado com ajuda do elevador
  • FIGURA 75 – Posição de pé com andarilho
  • FIGURA 76 – Estabilização de pé com ajuda de cinto
  • FIGURA 77 – Marcha assistida com andarilho
  • FIGURA 78 – Ajuste da altura das canadianas.............................................................................................
  • FIGURA 79 – Equilíbrio com ajuda de cinto..................................................................................................
  • FIGURA 80 – Primeiro momento de marcha
  • FIGURA 81 – Segundo momento de marcha
  • FIGURA 82 – Terceiro momento de marcha.................................................................................................
  • FIGURA 83 – Quarto momento de marcha
  • FIGURA 84 – Preparação da pomada
  • FIGURA 85 – Aplicação de pomada
  • FIGURA 86 – Hiperextensão da cabeça
  • FIGURA 87 – Aplicação de gotas oculares...................................................................................................
  • FIGURA 88 – Aplicação de gotas nasais
  • FIGURA 89 – Aplicação de gotas no canal auditivo
  • FIGURA 90 – Aplicação do óvulo..................................................................................................................
  • FIGURA 91 – Utilização de aplicador............................................................................................................

0 – INTRODUÇÃO

Concebeu-se o presente manual a pensar a enfermagem como profissão centrada na relação interpessoal onde “a pessoa é um ser social e agente intencional de comportamentos baseados nos valores, nas crenças e nos desejos da natureza individual” (OE 2002), com potencial para desenvolver habilidades intelectuais e práticas a fim de manter motivação para o autocuidado (OREM, 1993). Neste contexto foram privilegiados os domínios das competências do enfermeiro de cuidados gerais.

Toda a pessoa é digna de respeito e consideração. Porém há situações ou circunstâncias específicas que por tornarem a pessoa mais frágil e vulnerável, exigem aos enfermeiros uma maior sensibilidade e um maior empenho no respeito pelos direitos humanos.

O processo de gestão dos cuidados exige um equilíbrio constante entre o respeito pelo indivíduo enquanto pessoa, e a resposta às exigências da organização. Assim, é necessário recorrer a elementos transversais concebendo normas técnicas que permitam a regulação dos comportamentos, que emergem das características individuais e do conhecimento profissional.

Numa perspectiva de gestão, as normas técnicas tornam-se um meio regulador, económico e integrador, razão pela qual se adoptou sempre a mesma estrutura. Contudo, tornam-se uma mais-valia se expressarem a convicção de ganhos para o cliente, daí a construção deste manual pretender ser um compromisso entre a arte e o saber.

Ao conceber este documento centrámo-nos na actividade dos enfermeiros, tendo em conta que esta se contextualiza num trabalho multiprofissional. O ambiente assistencial do nosso país leva a cuidados partilhados com outros profissionais e desenvolvidos, algumas vezes, com a colaboração dos auxiliares de acção médica, familiares e conviventes significativos, mas sempre sob a responsabilidade dos enfermeiros.

Na produção das normas considerou-se o cliente como actor do autocuidado, intervindo o enfermeiro de forma pró activa, no sentido de valorizar a autonomia e as reminiscências das capacidades.

Este manual pretende ser um contributo para profissionais de enfermagem e alunos em processos de cuidar, tendo por base os princípios científicos, não esquecendo os constrangimentos que decorrem do estado da arte em contexto real nas unidades de saúde, pelo que se delinearam os seguintes objectivos:

  • Estabelecer linhas orientadoras para a prestação de cuidados de enfermagem
  • Normalizar procedimentos que garantam as boas práticas

Intervenções no Processo Corporal

Intervenções Terapêuticas

Sistema Sistema CardíacoGastrointestinal Sistema Sistema TegumentarMúsculosquelético Sistema Processo Nervoso de Resposta Física Sistema Sistema RespiratórioUrinário

Tomar Vestir‐ Banhose ou Despir‐se Arranjar Alimentar‐se‐se Erguer Transferir‐se‐se Andar

Autocuidado

Oxigenoterapia Inaloterapia Hemoterapia Técnicas de Administração de Medicamentos

Intervenções no Comportamento

1 – ORIENTAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO

Este capítulo pretende ser uma ajuda à utilização e esclarecimento de algumas das decisões que presidiram ao desenvolvimento do conteúdo deste manual.

Estas normas, pelo carácter técnico que as suporta, baseiam-se numa prática profissional multicultural, decorrente de conhecimento científico, mas sempre questionável. Por outro lado, torna-se imperativo entender que a sua elaboração seguiu a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem.

Nas normas, as acções enunciadas não tendo em conta a especificidade do indivíduo cuidado, contemplam o princípio de que “… a enfermeira deve estar sempre presente – restaurar a independência do doente se isso for possível, ajudá-lo a viver o melhor possível com as limitações insuperáveis, ou aceitar o fim inevitável …” (HENDERSON, Virgínia; 2007).

Neste manual encontrar-se-ão normas focalizadas nos processos corporais, no comportamento e nos recursos. Os processos são um “ conjunto de funções ou acções para atingir um resultado ” (CIPE versão1.0, 2005:39). Nos processos corporais estão incluídas normas relativamente aos vários sistemas (ex. circulatório). Em relação ao comportamento, desenvolveu-se o autocuidado, considerando este como uma actividade realizada pelo próprio para “… manter-se operacional e lidar com as necessidades individuais básicas e íntimas e as actividades de vida diária ” (CIPE versão 1.0, 2005:46). Os recursos são “ forma ou método de concretizar uma intervenção ” (CIPE versão 1.0, 2005:111) onde estão incluídas as terapias.

No sentido de facilitar a consulta, apresenta-se no diagrama seguinte a estrutura base do manual.

Figura 1 – Diagrama da estrutura do manual

Nome da Norma (^) Objectivos

Informações Gerais

Quem executa Frequência Orientações quanto à execução Recursos Procedimento

Acção de enfermagem Justificação Registos

Definição

Atendendo a que “… a CIPE não está completa, até porque possui na sua essência a característica de ser dinâmica .” (CIPE versão 1.0, 2005:32), é expectável que a própria terminologia e os conceitos sofram alterações numa próxima revisão.

Algumas vezes o grupo adoptou uma terminologia mais livre, por não encontrar na CIPE os termos para uma tradução cultural das nossas práticas, conforme CIPE versão 1.0 (2005:32), “ O utilizador da CIPE pode sentir a necessidade de recorrer a outras classificações/terminologias que lhe forneçam esses conceitos adicionais ”.

A teoria do autocuidado é uma abordagem orientada para a saúde e centrada numa visão holística. Em causa estão as actividades que os indivíduos iniciam e desempenham pessoalmente em seu próprio benefício para manter a vida, o que lhe confere o carácter pessoal e contínuo (OREM, 1993).

O autocuidado é nato em cada indivíduo e aprendido ao longo do seu crescimento e do seu desenvolvimento, através das relações interpessoais e da comunicação quer no seio familiar, quer com os amigos, na escola ou em outros meios. A natureza do autocuidado leva a considerar que em causa também estão um conjunto de actividades aprendidas, tendo uma relação directa com as crenças, os hábitos, as práticas culturais e os costumes do grupo ao qual pertence o indivíduo que o pratica. Podemos dizer que o autocuidado é a capacidade que o indivíduo tem de realizar as actividades necessárias para viver e sobreviver, “ em seu próprio benefício mantendo a vida, a saúde e o bem-estar ” (OREM, 1993:131).

O enfermeiro intervém no autocuidado concebendo a sua acção num dos subsistemas, domínio total ou parcialmente compensatório e de ensino. Na conjugação destes três subsistemas, propostos por OREM, o enfermeiro especifica a forma de intervir, deixando claro que em todos os momentos deve fazer o juízo de valor, face à situação apresentada, decidir em função do diagnóstico e intervir com autonomia no reajuste da norma ao indivíduo. Cada norma apresenta-se na lógica do seguinte diagrama:

Figura 2 – Diagrama de organização da norma

2 – Intervenções no Processo Corporal

2.1 – Normas no Processo do Sistema Circulatório