













Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Manual de procedimentos para atendimento clínico
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
1 / 21
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
FICHA DE CONDUTA NUTRICIONAL E EVOLUÇÃO DATA 1ª CONSULTA 21/02/11 (^) CONDUTA : Relato do paciente: hábito alimentar com horários irregulares (não realiza o café da manha), não esta comendo frutas. Conduta: Entrega de cardápio de 1800 kcal (peso ideal de 68 kg foi utilizado para os cálculos), % de carboidratos, lipídeos e proteínas, etc.
Retorno: conferir a aceitação do cardápio proposto e as orientações trabalhadas.
Acadêmico (s): Assinatura
Supervisora: Assinatura DATA RETORNO 21 /03/
após 30 dias
Evolução: paciente não perdeu peso, manteve. Não conseguiu introduzir café da manhã. Trouxe exames laboratoriais (triglicerídeos e colesterol). Conduta: reformulação do cardápio de 1800 kcal, ressaltando evitar açúcares e carboidratos refinados, preferindo os alimentos ricos em fibras, etc. Entrega de orientação nutricional para hipercolesterolemia.
Retorno: conferir a aceitação do cardápio proposto e as orientações trabalhadas.
Acadêmico (s): Assinatura
Supervisora: Assinatura
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Primeira consulta coletar os seguintes dados:
Consultas subseqüentes:
Ganho de peso recomendado – Gestante
Estado Nutricional Pré-gestacional IMC – (Kg/m²)
Ganho de peso total (kg) no 1º trimestre
Ganho de peso semanal (kg) no 2º e 3º trimestres
Ganho de peso total (kg)
< 19,8 (baixo peso) 2,3 0,5 12,5 – 18, 19,8 a 26 (eutrofia) 1,6 0,4 11,5 – 16, 26 a 29 (sobrepeso) 0,9 0,3 7,0 – 11,
29 (obesidade) - 0,3 7, Fonte: Institute of Medicine, 1998.
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Taxa de metabolismo basal segundo a idade materna (FAO/OMS, 1985): Idade Taxa de metabolismo basal (kcal/dia) 10 a 18 anos 12,2 x Peso (kg) + 746 18 a 30 anos 14,7 x Peso (kg) + 496 30 a 60 anos 8,7 x Peso (kg) + 829 Fonte: FAO/ OMS, 1985
Fator atividade física, segundo FAO/OMS, 1985: Natureza da atividade Fator de atividade física Leve 1, Moderada 1, Intensa 1, Fonte: FAO/ OMS, 1985 Observação: mulheres residentes em regiões urbanas, o fator atividade física varia de 1,3 a 1, (VITOLO, 2008).
Calculo simplificado (VITOLO, 2008):
GET = Peso ideal pré-gestacional * x 36 kcal
***** Peso ideal pré-gestacional pode ser determinado por :
Observação: Se estiver no 1º trimestre não há necessidade de calcular o adicional energético. A partir do 2º trimestre adicionar 300 kcal.
Gestante adolescente (VITOLO, 2008)
Energia: 38 a 50 kcal/ kg de peso ideal Proteína: < 15 anos – 1,7 g/ kg de peso
15 anos – 1,5 g/ kg de peso
Recomendações de macro e micronutrientes (RDA e DRI)
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Recomendações de energia: IOM 2002
GET Nutriz= EER (pré-gestacional) + energia para produção de leite – energia para perda de peso
Adolescente (14 a 18 anos)
Mulher (19 a 50 anos)
Recomendações de macro e micronutrientes (RDA e DRI)
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Recomendações energéticas:
RDA (Anexo)
Necessidade energética total estimada por recomendação de energia por quilo de peso corporal: OMS (1985).
Crianças no primeiro ano de vida: Idade Kcal/ kg 0 a 3 meses 116 3 a 6 meses 99 6 a 9 meses 95 9 a 12 meses 101 Média 1º ano de vida 103
Crianças até os 10 anos de idade Idade Gênero Kcal / kg 1 a 2 anos Masculino 104 Feminino 108 2 a 3 anos Masculino 104 Feminino 102 3 a 4 anos Masculino 99 Feminino 95 4 a 5 anos Masculino 95 Feminino 92 5 a 6 anos Masculino 92 Feminino 88 6 a 7 anos Masculino 88 Feminino 83 7 a 8 anos Masculino 83 Feminino 76 8 a 9 anos Masculino 77 Feminino 69 9 a 10 anos Masculino 72 Feminino 62
Recomendações de macro e micronutrientes (RDA e DRI) - Anexo
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Crianças de 0 a 6 meses
Orientação Nutricional Em aleitamento materno:
Em aleitamento artificial:
Crianças de 3 meses a 2 anos
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Simplificado: Multiplicar o GEB por 20% (1,2) ou 30% (1,3) no caso de crianças sedentárias Multiplicar o GEB por 40% (1,4) ou 50% (1,5) no caso de crianças ativas.
Método para calculo Simplificado do VET: (VITOLO, 2008)
1000 kcal para o primeiro ano - Adicionar 100 kcal para cada ano até a idade de 11 anos A partir dos 11 anos de idade: Sexo feminino Sexo masculino 11 a 15 anos: adicionar 100 kcal por ano após a idade de 10 anos. > 15 anos: calcular como para adulto
11 a 15 anos: adicionar 200 kcal por ano depois dos 10 anos > 15 anos: adicionar:
Recomendações de macro e micronutrientes (RDA e DRI) - ANEXO
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Conforme: IMC – OMS 1998 IMC= Peso (kg) /(altura- m)²
Kg/ m² Classificação < 16 Magreza grau III 16 a 16,9 Magreza grau II 17 a 18,4 Magreza grau I 18,5 a 24,9 Eutrofia 25 a 29,9 Pré-obeso 30 a 34,9 Obesidade grau I 35 a 39,9 Obesidade grau II ≥ 40 Obesidade grau III
Peso ideal: a partir do IMC (CUPPARI, 2005)
Peso ideal ou desejável: IMC desejável x Altura²
Adequação de peso (CUPPARI, 2005)
Adequação de peso (%)= peso atual / peso ideal x 100
Adequação de peso (%) Estado nutricional ≤ 70 Desnutrição grave 70,1 a 80 Desnutrição moderada 80,1 a 90 Desnutrição leve 90,1 a 110 Eutrofia 110,1 a 120 Sobrepeso
120 Obesidade
Peso ajustado (CUPPARI, 2005)
Peso ajustado= (peso ideal – peso atual) x 0,25 + peso atual Obs: Será utilizado quando a adequação de peso for inferior a 95% ou superior a 115%.
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
% de Gordura Corpórea: CUPPARI, 2005
Fazer a somatória de 4 pregas (bíceps, tríceps, subescapular e supra-íliaca)
Ver tabela (Anexo)
Valores de referencia para percentuais de gordura corpórea Homens Mulheres Risco de doenças e distúrbios associados a desnutrição < 5^ < 8 Abaixo da média 6 a 14 9 a 22 Média 15 23 Acima da média 16 a 24^ 24 a 31 Risco de doenças associadas a obesidade > 25 > 32
Circunferências Circunferência da cintura: Risco de complicações metabólicas associadas a obesidade Elevado Muito elevado Homem (^) ≥ 94 cm ≥ 102 cm Mulher (^) ≥ 80 cm ≥ 88 cm Fonte: CUPPARI, 2005.
Razão cintura-quadril (RCQ):
RCQ= Circunferência da cintura / circunferência do quadril
Homens - > 1,0 Mulheres ≥ 0,
RECOMENDAÇÕES DE ENERGIA
Taxa metabólica basal (TMB): FAO/OMS, 1985
VET = TMB x Fator atividade
Idade (anos) TMB (kcal) Homem Mulher 18 – 30 anos 30 – 60 anos ≥ 60 anos
15,3 x P + 679 11,6 x P + 879 13,5 x P + 487
14,7 x P + 496 8,7 x P + 829 10,5 x P + 596 FONTE: FAO/OMS, 1985.
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Atividade Fator atividade Homem Mulher Repouso Leve Moderada Intensa
Aporte energético segundo atividade física e estado nutricional: (OLIVARES, et al, 1989)
VET = Kg PT X Kcal
ATIVIDADE FÍSICA ESTADO NUTRICIONAL LEVE MODERADA INTENSA Obeso 20 – 25 30 35 Normal 30 35 40 Desnutrido 35 45 45 – 50
Equação de Harris & Benedict : GET = TMB x FI x FA x FT
TMB Homens 66 + (13,7 X Peso em Kg) + (5 X Estatura em cm)^ –^ (6,8 X Idade em anos) Mulheres 655 + (9,6 X Peso em Kg) + (1,7 X Estatura em cm) – (4,7 X Idade em anos)
FI = Fator Injúria Paciente não complicado 1,0 Peritonite 1, Câncer 1,1 – 1,45 Sepse 1,4 – 1, Pequena cirurgia 1,2 Pancreatite 1,3 – 1, Pós operatório de câncer 1,1 – 1,4 Insuficiência renal aguda 1, Fratura 1,2 Insuficiência cardíaca 1,3 – 1, Fraturas múltiplas 1,2 – 1,35 Desnutrição 1, Pós operatório geral 1,0 – 1,5 Trauma esquelético 1, Infecção grave 1,3 – 1,35 Multitrauma + sepse 1, Queimaduras com até 20% SCQ 30 – 50% SCQ 50 – 70% SCQ 70 – 90% SCQ 100% SCQ
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Conforme: IMC – OMS IMC= Peso (kg) /(altura- m)²
IMC Classificação < 22 (^) Baixo peso 22 – 27 Eutrofia
27 Excesso de peso
Percentis de PCT (mm) Percentil Percentil Idade 10º 50º 90º 10º 50º 90º Homens Mulheres 60 a 69 7,7 12,7 23,1 14,5 24,1 34, 70 a 79 7,3 12,4 20,6 12,5 21,8 32, 80 + 6,6 11,2 18 9,3 18,1 28, Fonte: CUPPARI, 2005.
Percentis de CMB (cm) Percentil Percentil Idade 10º 50º 90º 10º 50º 90º Homens Mulheres 60 a 69 24,9 28,4 31,4 20,6 23,5 27, 70 a 79 24,4 27,2 30,5 20,3 23 27 80 + 22,6 25,7 28,8 19,3 22,6 26 Fonte: CUPPARI, 2005.
Material elaborado pela Profª Izabelle Silva de Araujo - Supervisora do Estágio Curricular Supervisionado em
Referencias Bibliográficas:
ACCIOLY, Eizabeth; SAUNDERS, Claudia; LACERDA, Elisa Maria de Aquino. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2.ed.Rio de Janeiro: Cultura Médica: Guanabara Koogan, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília: editora do Ministério da Saúde, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN na assistência à saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2008.
CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2005.
GUIMARÃES, A. F; GALISA, M. S. Cálculos nutricionais: conceitos e aplicações práticas. São Paulo: M. Books, 2008.
INSTITUTE OF MEDICINE. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber fat, fatty acids, cholesterol, protein, and amino acids. 5 ed. Washington, DC: National Academy Press, 2002.
LEÃO, L. S. C. S.; GOMES, M. C. R. Manual de nutrição clínica: para atendimento ambulatorial do adulto. 10 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
NATIONAL RESEARCH COUNCIL. Recommended Dietary Allowances. 10 ed. Washington: National Academy Press, 1989.
OLIVARES, S.; SOTO, D.; ZACARIAS, I. Nutricion: prevencion de riesgos y tratamiento dietético. Santiago de Chile: El Acuario, 1989. (Para ambulatório).
OMS. Necessidade de energia y proteínas: informe de uma reunion consultiva conjunta FAO/OMS/UNU de expertos. Genebra, OMS, 1985. (Série de informes técnicos, 724)
VITOLO, M. R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008.