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Um manual para alunos de enfermagem do curso técnico de gamaliel sobre biossegurança, abordando conceitos, princípios, métodos e técnicas, funcionamento de equipamentos, normas e protocolos. O documento também trata sobre riscos ergonômicos, físicos, químicos e biológicos, e como evitá-los.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Sistema de Ensino Gamaliel – SEG. Livro manual do aluno: A Biossegurança nas Ações de Enfermagem. 1ª Ed. FACULDADE GAMALIEL, Tucuruí, 2014
Sistema de Ensino Gamaliel – SEG. Livro manual do aluno: A Biossegurança nas Ações de Enfermagem. 1ª Ed. FACULDADE GAMALIEL, Tucuruí, 2014
preconizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação à biossegurança em saúde. Essa área compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. O manual do aluno da disciplina de Biossegurança nas Ações de Enfermagem do Curso Técnico de Enfermagem do Sistema de Ensino Gamaliel contém um acervo de sobre os principais conceitos e princípios de biossegurança, trabalhando métodos e técnicas, funcionamento de equipamentos de biossegurança, além de normas básicas e protocolos, com objetivo nortear os estudos e aprimorando os conhecimentos e organizando a aprendizagem através de questões desenvolvidas a partir do trabalho na biossegurança direcionada aos profissionais da saúde.
Capítulo 1 - PRINCÍPIOS GERAIS DE BIOSSEGURANÇA 6 CAPÍTULO 2 – TÉCNICAS DE LIMPEZA 13
Biossegurança é “o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, à preservação do meio ambiente e à qualidade dos trabalhos” (Teixeira Valle, 1994). Essa prática envolve a análise dos riscos a que os profissionais de saúde e de laboratórios estão constantemente expostos em suas atividades e ambientes de trabalho. A avaliação de tais riscos engloba vários aspectos, sejam relacionados aos procedimentos adotados, as chamadas boas práticas em laboratório (BPLs), aos agentes biológicos manipulados, à infraestrutura dos laboratórios ou informacionais, como a qualificação das equipes. Tipos de Risco A Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho, aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. De acordo essa legislação, consideram-se os seguintes tipos de riscos: Riscos de Acidentes Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. Riscos Ergonômicos Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. Riscos Físicos Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Riscos Químicos Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Riscos Biológicos
Sistema de Ensino Gamaliel – SEG. Livro manual do aluno: A Biossegurança nas Ações de Enfermagem. 1ª Ed. FACULDADE GAMALIEL, Tucuruí, 2014
Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros. Especificamente para os trabalhadores da área da saúde, a NR-32 que estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, identifica os riscos biológicos de acordo com: a) Fontes de exposição e reservatórios ; b) Vias de transmissão e de entrada:
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Capítulo 2
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A limpeza hospitalar é uma das medidas eficazes de prevenção e controle para romper a cadeia epidemiológica das infecções. A limpeza e a desinfecção com um desinfetante são eficazes em reduzir a infecção cruzada, veiculada pelo ambiente. A Limpeza Técnica é o processo de remoção de sujidades, mediante a aplicação de agentes químicos, mecânicas ou térmicos, num determinado período de tempo. Consiste-se na limpeza de todas as superfícies fixas (verticais e horizontais) e equipamentos permanentes, das diversas áreas do recinto. Deve ser estabelecida uma rotina de limpeza periódica, de acordo com a área hospitalar em que se encontram e sempre que houver sujidade visível. Princípios básicos para a limpeza:
a. Áreas Críticas
São as que oferecem maior risco de transmissão de infecções, ou seja, áreas onde se realizam procedimentos invasivos e/ou que possuem pacientes de risco ou com sistema imunológico comprometido.
b. Áreas Semicríticas São áreas ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não infecciosas, isto é, aquelas ocupadas por pacientes que não exijam cuidados intensivos ou de isolamento.
c. Áreas Não-Críticas São todas aquelas áreas não ocupadas por pacientes e onde não se realizam procedimentos clínicos, como as áreas administrativas e de circulação. TIPOS DE LIMPEZA
a. Limpeza Concorrente
transferências, óbitos (desocupação do local) ou nas internações de longa duração (programada). Material: água com detergente, desinfetante álcool 70% , hipoclorito 1%, quaternário de amônia. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS
Áreas Crí�cas Semanal (data, horário, dia da semana preestabelecido). Áreas Semicrí�cas Quinzenal (data, horário, dia da semana preestabelecido). Áreas Não-Crí�cas Mensal (data, horário, dia da semana preestabelecido). Áreas Comuns (Data, horário, dia da semana preestabelecido).
Procedimento
c. Desinfecção Concorrente É realizada após contaminação com material orgânico (fezes, urina, vômito, sangue, secreções). Retirar o material orgânico, passar hipoclorito 1% deixar agir por 10 minutos, enxaguar, lavar com água e sabão, enxaguar, repetir o processo com hipoclorito 1%. Material: água com detergente, desinfetante álcool 70% , hipoclorito 1%, quaternário de amônia.
d. Desinfecção Terminal É realizada após limpeza terminal quando da alta, óbito ou transferência do paciente. Material: água com detergente, desinfetante álcool 70% , hipoclorito 1%, quaternário de amônia MÉTODOS E EQUIPAMENTOS DE LIMPEZA DE SUPERFÍCIES
a. Limpeza Manual Úmida Realizada com a utilização de rodos, mops ou esfregões, panos ou esponjas umedecidas em solução detergente, com enxágüe posterior com pano umedecido em água limpa. Esse procedimento é indicado para a limpeza de paredes, divisórias,
mobiliários e de equipamentos de grande porte. Este procedimento requer muito esforço do profissional e o submete ao risco de contaminação. A limpeza úmida é considerada a mais adequada e higiênica, todavia ela é limitada para a remoção de sujidade muito aderida.
b. Limpeza Manual Molhada Consiste em espalhar uma solução detergente no piso e esfregar com escova ou esfregão, empurrar com rodo a solução suja para o ralo, enxaguar várias vezes com água limpa em sucessivas operações de empurrar com o rodo ou mop para o ralo. c. Limpeza com máquina de lavar tipo enceradeira automática É utilizado para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para soluções de detergente que é dosado diretamente para a escova o que diminui o esforço e risco para o trabalhador.
d. Limpeza Seca Consiste-se na retirada de sujidade, pó ou poeira, mediante a utilização de vassoura (varreduras seca), e/ou aspirador. A limpeza com vassouras é recomendável em áreas descobertas, como estacionamentos, pátios etc. Já nas áreas cobertas, se for necessário a limpeza seca, esta deve ser feita com aspirador.
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É recomendado que todo processamento de artigos seja centralizado, por motivos de custo, eficiência de operacionalização, facilidade de manutenção do padrão de qualidade e aumento do tempo de vida útil dos mesmos. O manuseio de artigos requer que cada procedimento seja acompanhado da indicação do Equipamento de Proteção Individual (EPI) especifico, em relação à natureza do risco ao qual o pessoal hospitalar se expõe. Os riscos são em relação ao material biológico, químico e térmico. Considerar no processamento de artigos que:
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eficiente método de esterilização. Este aparelho foi inventado pelo auxiliar de Louis Pasteur.). c. Não-críticos : são os artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente e requerem limpeza ou desinfecção de baixo ou médio nível. O manuseio de artigos requer que cada procedimento seja acompanhado da indicação do EPI específico, em relação à natureza do risco ao qual o profissional da saúde se expõe. Os riscos são em relação ao material biológico, químico e térmico. Limpeza A limpeza de artigos poderá ser feita por qualquer das seguintes alternativas: a. fricção mecânica, utilizando água e sabão, auxiliada por esponja, pano, escova ( padronizar pia ou recipiente para este fim); b. máquina de limpeza com jatos de água quente ou detergente; c. máquinas de ultra-som com detergentes / desencrostantes; Descontaminação
É o processo de eliminação total ou parcial da carga microbiana de artigos e superfícies, tornando-os aptos para o manuseio seguro. É feita por: fricção auxiliada por pano e álcool à 70%. A descontaminação de artigos poderá ser feita por: