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O Lote Económico de Compras (LEC) é um modelo matemático que busca determinar a quantidade ideal de compras para minimizar os custos totais dasoperações de compras, comprar grandes quantidades pode parecer vantajoso, por reduzir a quantidade de pedidos, além disso, há a possibilidade de descontos por quantidade; nos modelos de LEC, o custo total é obtido da seguinte maneira: C. Total = C Materiais + C. Pedidos + C. Stocks.
Tipologia: Trabalhos
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O Lote Económico de Compras (LEC) é um modelo matemático que busca determinar a
quantidade ideal de compras para minimizar os custos totais dasoperações de compras, comprar
grandes quantidades pode parecer vantajoso, por reduzir a quantidade de pedidos, além disso, há a
possibilidade de descontos por quantidade; nos modelos de LEC, o custo total é obtido da seguinte
maneira: C. Total = C Materiais + C. Pedidos + C. Stocks. Em sínteses, para que para que houvesse
maior abordagem e esclarecimento do tema repartimo-lo em 2 (dois) capítulos a saber:
O primeiro capítulo formulação do problema, onde tivemos a primazia de enunciar os elementos
textuais que são: a introdução, problemática, as hipóteses, os objectivos gerais e específicos, a
justificativa, a delimitação e limitação da pesquisa, e por fim a metodologia de pesquisa.
Nocapítuloaseguir“LoteEconómico”,estequeporsuavezvaiaoâmagodaquestãoemcausa. Onde
teoricamente abordaremos sobre a fundamentação teórica da temátia emquestão.
Segundo Richardson (1989), o problema deve ser concreto e estar devidamente formulado de
forma clara e precisa, deve referir-se a casos únicos e isolados e apresentar originalidade. A nossa
pesquisa dentre outros aspectos teve como seguinte pergunta de partida:
Quais são as principais funções do Lote Económico de Compras numa organização?
Conforme Severino (2002), a hipótese é a ideia central que a pesquisa propõe demonstrar. Pois
hipótese é o que se pretende demonstrar evidente. Como hipóteses avançamos as alternativas a
baixos mencionados, passiveis de serem testados ao longo da nossa pesquisa.
H1 - Gitman (2002, p. 717) diz que o Lote Económico, é uma das principais ferramentas mais
sofisticadoas e/ ou instrumentos que tem como função determinar a quantidade exacta de
aquisição de um item de stock.
Conceituar o Lote Económico.
Analisar a CurvaABC;
Interpretar os Stocks deSegurança;
Fundamentar sobre Gestão e Gerenciamento deStocks;
Descrever as Ferramentas para uma Eficaz Gestão deStoks.
A escolha deste tema deve-se ao facto de pretendermos adquirir mais conhecimento sobre o
assunto em questão, e explicar melhor a toda comunidade estudantil sobre“Lotes Económicos
deCompras”.Nestecontextonosdisponibilizamosemanalisareinterpretaramesmatemáticadesdeseuconceito,
objecto, características,etc.
Tivemos como horizonte de pesquisa a província de Luanda, concretamente no município de
Viana (KM 9 B, rua da cor), com um contributo de 10 discentes do Curso de Contabilidade e
Administração do Instituto Superior Técnico de Angola - ISTA, Sala n.º 4, Turma: CAF2N, do Período:
Nocturno, que se disponibilizaram em debruçar sobre a temática.
O presente trabalho fundamenta-se em uma pesquisa bibliográfica, que consiste em um estudo
sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes
electrónicas de fácil acesso ao público em geralNeste contexto usou-se o método explicativo sendo
este o mais aconselhável para este tipo de pesquisa, que serviu de fundamento para o sustento da
pesquisa de forma aleatória. (Vergara, 2000).
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Para efeito de determinação do lote económico de compra, emprega-se uma taxa, dita de
estocagem, que é uma relação entre o custo de estocagem e o valor do estoque médio, referente a um
determinado período, geralmente anual. Observa-se que pelo método apresentado, deveríamos Ter um
valor para cada item de material. Em termos teóricos isto é real, visto que cada um desses itens apresenta
características individuais quanto aos diversos componentes do custo de stock.
O stock de segurança determina a quantidade mínima que deve existir no estoque, destinada a
cobrir eventuais atrasos no suprimento e objetivando a garantia do funcionamento eficiente do processo
produtivo, sem o risco de faltas (GARCIA; LACERDA; AROZO, 2001). Garcia, Lacerda e Arozo (2001)
apontam algumas causas que podem ocasionar estas faltas:
Oscilações no consumo (considerando também que quanto maior for o tempo de reposição
maior será a probabilidade de variações da demanda real em relação à demanda prevista,
dentro do tempo de reposição); Atraso no tempo de reposição, Variação na quantidade, quando
o controlo de quantidade rejeita um lote, por exemplo; Diferenças deinventário.
Os autores destacam ainda, que o stock de segurança é importante para o adequado
estabelecimento do ponto de pedido. Idealmente o estoque de segurança poderia ser tão alto que jamais
haveria, para todas as finalidades práticas, ocasião de falta de material. Entretanto, se a quantidade de
material representada como margem de segurança tende a não ser usada, e torna-se uma parte
permanente do estoque, a armazenagem e os outros custos são elevados.
Chopra e Meindl (2003) mostram que o stock de segurança serve para amenizar os efeitos da
variabilidade da demanda. Quanto maior a variabilidade, mais difícil é a sua previsão. Demandas
previsíveis e com pouca variabilidade não geram necessidade de stock de segurança, pois são atendidas
pelo estoque cíclico (diferença entre o lote de produção e a demanda).
A determinação do stock de segurança pode ser feita através de fixação de determinada
projeção mínima, estimada no consumo, e cálculo com base estatística. Nestes casos, parte-se
do pressuposto de que deve ser atendida uma parte do consumo, isto é, que seja alcançado o
nível de serviço adequado e definido. Esse nível de serviço, nada mais é, que a relação entre a
quantidade necessitada e quantidade atendida, e é um objetivo fixado pela alta direcção da
empresa. (CHOPRA e MEINDL(2003)).
A disponibilidade do produto reflecte a capacidade da empresa atender ao pedido do cliente a partir
do stock disponível, logo o nível de serviço é o resultado de ciclos de ressuprimentos que resultam no
atendimento de toda a demanda. Sendo o nível de serviço medido através da probabilidade de não acorrer
falta de estoque em um ciclo de ressuprimento. Na prática, o stock de segurança significa aumentar o
ponto de ressuprimento, antecipando a colocação do pedido, para evitar falta de estoques no futuro.
A Gerência de stock compreende o planeamento e programação das necessidades e o controlo de
materiais que são acumulados para a utilização mais ou menos próxima, a fim de atender regularmente
aos usuários quanto a quantidades, prazos e qualidade requeridos.
O planeamento e programação abrangem todas as atividades concernentes à definição dos
modelos necessários à gerência dos estoques de uma organização e à utilização de técnicas estatísticas
aplicáveis às previsões das necessidades. Pode-se citar comoexemplos:
Levantamento da curva ABC para osstocks.
Definição de parâmetros para cálculo de estoques desegurança.
Escolha de métodos de projeção dedemandas.
O controlo é a etapa executiva da gerência dos estoques responsável pelo registro e atualização
dos dados de movimentação e pelas decisões a serem tomadas em função dos parâmetros
preestabelecidos. Pode-se citar comoexemplos:
Processamento dos documentos de entrada e saída dematerial;
Requisição de materiais necessários à recomposição dos níveis destock.
Actualmente a necessidade de uma gestão de stock bem elaborada nas organizações se tornou
imprescindível, uma vez que mal feita, poderá afetar diretamente nos custos da empresa. Além disso, é
através da gestão de estoques que as empresas poderão obter vantagem competitiva sobre seus
concorrentes e otimizar investimentos financeiros.
SegundoCampos(2011,p.130),“Paraqueaempresaconsigaobterumavantagemcompetitivadesde a gestão
interna, deve buscar essa vantagem competitiva por meio da optimização dessas
atividadesedacoordenaçãoentreelas.”.Oautoremreferênciasalientaque:
A curva ABC é uma das ferramentas necessárias para organização e mensuração dos stocks. De
acordo com Marco Aurelio P. Dias: A curva ABC é um importante instrumento para o administrador; ela
permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua
administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância
relativa. (DIAS, 1993, p.135).
A curva de experiência ABC , também conhecida como Análise de Pareto, ou Regra 80/20, é um
estudo que foi desenvolvido por Joseph Moses Juran, um importante consultor da área da qualidade que
identificou que 80% dos problemas são geralmente causados por 20% dos factores. Segue abaixo
explicação detalhada sobre a curva ABC:
Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% dototal;
Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a 30%do
total;
Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% dototal.
Bertaglia (2009) ressalta ser muito importante não confundir o conceito de classificação por curva
ABC com itens estratégicos, pois isso acarretaria danos ao fluxo de produção.
A Classificação XYZ avalia o grau de criticidade dos materiais nos processos de produção onde são
utilizadas. Para alocar os materiais em suas respectivas classes, são necessárias algumas premissas:
O material é imprescindível noprocesso?
O material pertence a linha deprodução?
O material possui substitutosimilar?
Classificação X : Os itens quais se enquadram na classificação X, são considerados os de menos
importância ao processo produtivo. Uma vez sua falta não acarreta paralisações, nem problemas de
quaisquer proporções e possam ser substituídos por outro similar sem dificuldade.
Classificação Y : Os itens quais se enquadram na classificação Y, são de média, ou intermediária
criticidade, ficam entre os itens críticos e os de baixa criticidade. Existem materiais substitutos similares,
porém sua importância é crucial para o processo.
Classificação Z : Os itens quais se enquadram na classificação Z, são os de extrema criticidade,
pois é imprescindível para o processo, não existe material substituto em tempo hábil e sua falta provoca
transtornos operacionais, como paralisações e riscos. Dependerá da classificação do produto em si, qual
sua necessidade e consumo. CHIAVENATO(2005).
Os custos com pedidos de compra são gerados por processos internos e administrativos. Para
Graeml e Peinado (2007, p. 683-684) e Gitman (2002, p. 717) os custos com pedidos são aqueles custos
envolvidos desde a emissão do pedido de compra até a o seu atendimento, não excluindo a forma de
negociação e a política de compra. Sãoeles:
Custo deTransporte;
Custo deSetup;
CustosAdministrativos.
Dessa forma podemos observar que antes de se calcular os custos com pedidos deveram
identificar os indivíduos que compõe esse custo em nossa empresa.
O calculo do custo com pedidos é influenciado pela quantidade de aquisições no período analisado.
Graeml e Peinado (2007) e Gitman (2002, p.718) dizem que o cálculo para se mensurar o custo com
pedidos de compra, se dá através da multiplicação do custo unitário de um pedido pela a quantidade de
aquisições necessárias para suprir as necessidades de um determinado período, geralmente um ano.
Para calcular o custo com pedidos deve-se efetuar um levantamento de cargos e salários,
mensurando o tempo das actividades que compõem o processo de compra, desde a solicitação do
material até o momento de quitação domesmo.
Exemplo :
Em uma fábrica de eletrodomésticos, um certo componente tem demanda anual de 20.
unidades. O custo unitário de compra desse item é de 10,00 AKZ, e o custo de manutenção de stock é de
30% ao ano. O custo estimado para realizar um pedido é de 70,00 AKZ. O fornecedor oferece duas
opções de tamanho de lote de compra: 2.000 Unidades. Qual delas é maisvantajosa?
Neste exemplo não há desconto por quantidade, portanto o custo com materiais permanece o
mesmo independente do lote de compra escolhido.
C Materiais = D × C = 20000 × 10 = 200000
Síntese dos Resultados entre as 2 opções analisadas, a melhor seria comprar lotes com 1.
unidades.
Tipo de Custo Q = 1. Q = 2.
Custo Com Materiais 2.00.000,00 AKZ 2.00.000,00 AKZ
Custo Com Pedidos 1.400,00 AKZ 700,00 AKZ
Custo Com Stocks 1.500,00 AKZ 3.000,00 AKZ
Custo Total 202.900,00 AKZ 203.700,00 AKZ
Fórmula do Lote Económico de Compras
A fórmula a seguir pode ser utilizada para obter o valor𝑄que minimiza os custos totais,
conhecido como Lote Económico de Compras(LEC).
Mc
Em nosso exemplo, o Lote Económico de Compras é:
Mc 0,3 x 10
Portanto, o ideal é fazer pedidos de compra com 966 unidades. O custo total será:
LEC
Qty. de
Pedidos
Custo com
Pedidos
Stock
Cíclico
Custo
Com Stock
Custo
Total
966 20,70 1.449,28 AOA 483 1.449,00 AOA 2.898,28 AOA
Resolução do Lote Económico de Compras
Demanda (D) 20000
Manut. Est. (m) 0,
Custo Unitário (C) 10
Custo de Pedido (S) 70
Lote Económico (LEC) 966,
Lote de
Compra (Q)
Qty. de
Pedidos
Custo com
Pedidos
Stock
Cíclico
Custo
Com Stock
Custo
Total
200 100,00 7.000,00 AOA 100 300,00 AOA 7.300,00 AOA
400 50,00 3.500,00 AOA 200 600,00 AOA 4.100,00 AOA
8 000,00 AOA
7 000,00 AOA
6 000,00 AOA
5 000,00 AOA
4 000,00 AOA
3 000,00 AOA
2 000,00 AOA
1 000,00 AOA
0,00 AOA Custo com Pedidos
0 500 1000
Custo com Estoques
1500 2000 2500
Custo Total
3000 3500
600 33,33 2.333,33 AOA 300 900,00 AOA 3.233,33 AOA
800 25,00 1.750,00 AOA 400 1.200,00 AOA 2.950,00 AOA
1000 20,00 1.400,00 AOA 500 1.500,00 AOA 2.900,00 AOA
1200 16,67 1.166,67 AOA 600 1.800,00 AOA 2.966,67 AOA
1400 14,29 1.000,00 AOA 700 2.100,00 AOA 3.100,00 AOA
1600 12,50 875,00 AOA 800 2.400,00 AOA 3.275,00 AOA
1800 11,11 777,78 AOA 900 2.700,00 AOA 3.477,78 AOA
2000 10,00 700,00 AOA 1000 3.000,00 AOA 3.700,00 AOA
2200 9,09 636,36 AOA 1100 3.300,00 AOA 3.936,36 AOA
2400 8,33 583,33 AOA 1200 3.600,00 AOA 4.183,33 AOA
2600 7,69 538,46 AOA 1300 3.900,00 AOA 4.438,46 AOA
2800 7,14 500,00 AOA 1400 4.200,00 AOA 4.700,00 AOA
3000 6,67 466,67 AOA 1500 4.500,00 AOA 4.966,67 AOA
LEC
Qty. de
Pedidos
Custo com
Pedidos
Stock
Cíclico
Custo
Com Stock
Custo
Total
966 20,70 1.449,28 AOA 483 1.449,00 AOA 2.898,28 AOA
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