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Fisiopatologia da Lombalgia: Herniações, Degeneração e Diagnóstico, Notas de estudo de Ortopedia

A fisiopatologia da lombalgia, abordando conceitos como herniações, prevalência, etiologia, sintomas, evolução e diagnóstico. Descreve os tipos de herniações, como prolapsos, rupturas e extrusões, e os respectivos sintomas radiculares. Além disso, discute a prevalência em adultos jovens do sexo masculino, as principais vértebras afetadas e a etiologia traumática. O documento também aborda o exame clínico, sintomas unilaterais e bilaterais, testes diagnósticos e critérios de nova york.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 31/03/2022

mariana-leite-de-sousa
mariana-leite-de-sousa 🇧🇷

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bg1
Lombalgias degenerativas
Herniação do disco intervertebral
Conceito
Fisiopatologia
Herniação (prolapso, protusão, extrusão,
ruptura) X Degeneração
Ex: Herniação de L4/L5 – 5ª Raiz lombar
Prevalencia
Adultos jovens do sexo masculino
L4-L5, L5-S1, L2-L3(na ordem)
Etiologia
Traumática
Não traumática
Exame Clínico
Envolvimento Nervoso (Irradiação radicular;
alterações sensoriais, como parestesias:
fasciculações e espasmos musculares;
diminuição de reflexos)
Anormalidades Motoras (Paresia e atrofia)
Manifestações Clínicas
Dor Lombar Súbita e Intensa
(Inicialmente. localizada) que alivia em DD
Postura anormal (Escoliose reflexa)
Limitação da mobilidade (Flexão anterior).
EVOLUÇÃO - Alívio da dor (Fibrose, retração
e alívio da pressão sobre a raiz nervosa).
Exame Físico
Contratura muscular na região lombar;
Perda da lordose fisiológica;
Escoliose ciática;
Restrição da extensão e flexão ativas da
coluna lombar;
Conservação dos movimentos de lateralidade
(DD com espôndilo- artropatias).
Diagnóstico
1. Irritação da raiz nervosa
2. Alteração da condução da raiz
nervosa
Diminuição da sensibilidade cutânea e
fraqueza muscular na área inervada pela
raiz comprometida
L4
Dor: Parte anterior da coxa, do joelho
e da perna.
Parestesias: Parte anterior da coxa,
do joelho e perna.
Paresia: Quadriceps e llopsoas.
Reflexos. Diminuição do reflexo
patelar.
MAIS RARA!!
L5
Dor: Quadril, coxa póstero-lateral e perna
lateral ao maléolo externo, dorso do pé, Il
e Ill dedos.
Parestesias: Em todo o trajeto ou na
sua porção distal Paresias: Extensor do
Hálux e Tibial Anterior (pé caldo).
Reflexos: Raramente alterados.
S1
Dor: MEIO da região glútea, posterior da
coxa e perna, região plantar e nos IV e V
dedos.
Parestesias: V dedo e Lateral de Pé
Paresias: Envolve flexores do pé e dedos.
Reflexos: Reflexo Aquileu ausente ou
diminuído.
Importante!!
Sintomas
oUNILATERAIS (GERALMENTE)
oBILATERAIS
(FRAGMENTOS LIVRES NO
CANAL)
Nódulo de Schmorl Nódulo de
Schmorl só acontece em crianças e adolescentes
Ruptura intrassomática do disco
intervertebral.
Dor lombar sem sintomas radiculares
Testes
Lasègue (L5-Maior amplitude de
movimento; L4 - Leve movimento; L3
e L2-Mínimo movimento) + (Dor)
sugere HD L5-S1 e/ou L4-L5
Teste da corda do arco (+ específico)
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Baixe Fisiopatologia da Lombalgia: Herniações, Degeneração e Diagnóstico e outras Notas de estudo em PDF para Ortopedia, somente na Docsity!

Lombalgias degenerativas

Herniação do disco intervertebral Conceito Fisiopatologia  Herniação (prolapso, protusão, extrusão, ruptura) X Degeneração  Ex: Herniação de L4/L5 – 5ª Raiz lombar Prevalencia  Adultos jovens do sexo masculino  L4-L5, L5-S1, L2-L3(na ordem) Etiologia  Traumática  Não traumática Exame Clínico  Envolvimento Nervoso (Irradiação radicular; alterações sensoriais, como parestesias: fasciculações e espasmos musculares; diminuição de reflexos)  Anormalidades Motoras (Paresia e atrofia) Manifestações Clínicas  Dor Lombar Súbita e Intensa (Inicialmente. localizada) que alivia em DD  Postura anormal (Escoliose reflexa)  Limitação da mobilidade (Flexão anterior). EVOLUÇÃO - Alívio da dor (Fibrose, retração e alívio da pressão sobre a raiz nervosa). Exame Físico  Contratura muscular na região lombar;  Perda da lordose fisiológica;  Escoliose ciática;  Restrição da extensão e flexão ativas da coluna lombar;  Conservação dos movimentos de lateralidade (DD com espôndilo- artropatias). Diagnóstico

  1. Irritação da raiz nervosa
    1. Alteração da condução da raiz nervosa Diminuição da sensibilidade cutânea e fraqueza muscular na área inervada pela raiz comprometida L  Dor : Parte anterior da coxa, do joelho e da perna.  Parestesias : Parte anterior da coxa, do joelho e perna.  Paresia : Quadriceps e llopsoas.  Reflexos. Diminuição do reflexo patelar. MAIS RARA!! L Dor: Quadril, coxa póstero-lateral e perna lateral ao maléolo externo, dorso do pé, Il e Ill dedos. Parestesias : Em todo o trajeto ou só na sua porção distal Paresias : Extensor do Hálux e Tibial Anterior (pé caldo). Reflexos : Raramente alterados. S Dor: MEIO da região glútea, posterior da coxa e perna, região plantar e nos IV e V dedos. Parestesias : V dedo e Lateral de Pé Paresias : Envolve flexores do pé e dedos. Reflexos : Reflexo Aquileu ausente ou diminuído. Importante!!  Sintomas o UNILATERAIS (GERALMENTE) o BILATERAIS (FRAGMENTOS LIVRES NO CANAL)  Nódulo de Schmorl – Nódulo de Schmorl só acontece em crianças e adolescentes Ruptura intrassomática do disco intervertebral.  Dor lombar sem sintomas radiculares Testes  Lasègue (L5-Maior amplitude de movimento; L4 - Leve movimento; L e L2-Mínimo movimento) + (Dor) sugere HD L5-S1 e/ou L4-L  Teste da corda do arco (+ específico)

Importante!! Hérnias mais altas  Flexão em Pé - (13 e 12 - Maior amplitude de movimento; 13-14-Leve movimento: L4-L5- S1-Movimento nulo) Limitada por: Tensão do ciático, espasmo dos MM. paravertebrais da região lombar CT e RM da coluna lombar – Imagem de disco protuso

ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL

LOMBAR

Conceito Classificação

  1. Congênitas (nanismo acondroplásico)
  2. Adquiridas (Degeneração discal avançada e crescimento das facetas interapofisárias devido a processos inflamatórios ou não) Especialmente relacionada com excrescências ósseas(osteofitos) Manifestações Clínicas  Estenose Central (Cauda equina comprimida)  Dor Lombar Bilateral Estenose Lateral (Compressão de raízes nervosas e seus vasos nutridores)
  • Dor Radicular*
  • Diferente da causada pela hérnia de disco intervertebral Importante!! Claudicação neurogênica  Iniciada pela marcha, mas não alivia com sua cessação.  Dor melhora quando senta, em DD ou flexiona a coluna. Claudicação vascular  Iniciada pela marcha e alivia com sua cessação.  Sintomas independentes da posição do tronco.  Alterações vasculares como diminuição de pulsos distais. Outros Achados  Rigidez matinal e piora após repouso prolongado ou com extensão da coluna;  Dor irradiada para as nádegas e/ou pernas, acompanhada de parestesia após caminhada ou longo período de permanência em pé;  Alterações urinárias, intestinais e sexuais. Exames Complementares CT e RNM da Coluna Lombar – osteófitos marginais, degeneração de facetas, desalinhamentos. Mielografia - Avaliação dinâmica da CV e a compressão do tecido neural. Eletroneuromiografia - Mostra as raízes nervosas afetadas e seu grau de acometimento.

ESPONDILITE ANQUILOSANTE

Característica da dor

  1. Lombalgia de inicio gradual
  2. Dor melhora com movimento e piora com o repouso
  3. Rigidez Matinal prolongada A evolução costuma ser ascendente, acometendo progressivamente a coluna dorsal e cervical, contribuindo para o desenvolvimento da "postura do esquiador" Diagnóstico  Sintomatologia  Alterações Radiológicas  Determinações do HLA-B Critérios de Nova York CLÍNICOS
  4. Dor lombar, com mais de três meses de duração, não aliviada com o repouso
  5. Dor e rigidez na região torácica
  6. Limitação da expansibilidade torácica
  7. Limitação de movimento (flexão) da coluna lombar

Corpo em decúbito supino, com flexão das pernas num ângulo de 90° com as coxas e, um mesmo ângulo destas com a bacia, objetivando a retificação da coluna lombar. Medicamentos  As drogas devem ser prescritas sempre por médico e utilizadas pelo menor tempo possível, com monitoração dos seus efeitos colaterais. Analgésicos Analgésicos comuns:  Acetaminofen (paracetamol) na dose de 500 mg., 4 a 6. vezes ao dia, é eficaz na dor de intensidade discreta e moderada;  Dipirona é utilizada com freqüência no nosso meio, na dose de 500 mg, até 4 vezes ao dia;  Outros analgésicos disponíveis no mercado: ácido acetilsalicilico, clonixinato de lisina, viminol. flupirtina. Analgésicos Narcóticos:  Codeína de 15 a 90 mg /dia  Tramadol de 50 a 150 mg/ dia,  Napsilato de propoxifeno de 20 a 90 mg/ dia,  Oxicodona de 20 a 40mg ao dia  Fentanil transdérmico 25 a 75 mg a cada 3 dias. Obs.: Deve ser evitado o uso crônico de derivados da morfina. Antiinflamatórios não hormonais  Têm boa eficácia devido a seu efeito antiinflamatório, analgésico e antipirético.  Diclofenaco sódico, de 50 a 150mg / dia.  Piroxican , de 20 a 40mg / dia.  Naproxeno sódico , de 250 a 500 mg/ dia.  Nimesulide , de 100 a 200 mg/ dia.  Celecoxib , de 100 a 200mg/dia.  Rofecoxib , 12,5 a 25mg / dia. Relaxantes musculares  São eficazes na contratura muscular de causa psicológica, porém sua eficácia na lombalgia é controvertida. Ex: Ciclobenzaprina Antidepressivos tricíclicos  Estas drogas são utilizadas nas lombalgias crônicas, em depressivos com manifestações clínicas de fibromialgia.  São utilizados a amitriptilina de 25 a 75 mg ao dia e a nortriptilina de 10 a 50 mg ao di Corticoesteróides  Não são utilizados na crise aguda de lombalgia.  Podem ser indicados na compressão radicular, com o objetivo de reduzir o processo inflamatório periradicular. O professor usa muito corticoide na fase aguda. O professor usa muito corticoide na fase aguda. Cirurgia:  O tratamento cirúrgico é realizado baseado no diagnostico clinico e nos exames por imagens  Cada vez é indicada com menor freqüência em casos selecionados cuidadosamente. Indicações:

  1. Hérnia discal, nos casos com déficit neurológico grave agudo (menos de 3 semanas), com ou sem dor;
  2. Lombociatalgia hiperálgica e, nas outras de menor intensidade, apenas para os pacientes que não melhoram após 90 dias de adequado tratamento clínico.
  3. Claudicação neurogênica intermitente incapacitante e progressiva;
  4. Radiculopatia unilateral que não responde ao tratamento conservador;
  5. Espondilolise, com espondilolistese;
  6. Espondilolistese degenerativa, com dor lombar que não melhora com tratamento clínico;
  1. Na síndrome da cauda eqüina e a nas lombalgias infecciosas (espondiodiscites) a cirurgia está indicada em caráter emergencial. Reabilitação  Consistem basicamente em exercícios de alongamento, orientações posturais e de ergonomia. Quando Procurar um Médico?  Dor que está presente por mais de um mês sem melhora, ou que ocorre em repouso, ou está plorando.  Idade avançada, perda de peso inexplicada, ou história pregressa de câncer.  Uso a longo prazo de esteróides, os quais podem enfraquecer os ossos e aumentar a suscetibilidade para fraturas.  Infecção recente do trato urinário ou febre inexplicada.  Trauma capaz de causar uma fratura, como um acidente de automóvel de alto-impacto ou uma queda grave..  Em idosos, traumas menores, especialmente se a pessoa tem osteoporose.  Fraqueza ou insensibilidade severa em uma perna, área genital ou nádegas; ou mudança na capacidade de urinar ou de evacuar. Estes são sinais de possíveis danos de nervos espinhais. LOMBALGIA EM CRIANÇAS  Incomum: atividades física, posição, levantar de grandes pesos  Dor noturna: intensidade,localização e momento de ocorrencia Anamnese  Inicio aguda ou insidiosa  Associação trauma  Alívio ao repouso  Manhã ou tarde  Sintoma intestinal, ap.urinário  Dor noturna e  Aspirina (osteomaosteoide, osteoblastoma) melhora,piora. Exame físico Causas  Tumores  Núcleo pulposo herniado  Espondilólise  Espondilolistese.  Cifose de Scheuermann  Cifose postural  Osteomielite vertebral  Discite  Síndrome do uso excessivo (overuse),  Afecção reumatológica Dados importantes na lombalgia crianças  Dor à noite (aspirina) osteoma osteóide ou osteoblastoma  Dor exercícios espondilólise ou espondilolistese  Dor nas costas dor nas pernas  Atrofia muscular lesão da raiz nervosa  Lombalgia em crianças Diagnóstico diferencial
  • Pielonefrite
  • Pneumonia
  • Abscesso dos tecidos moles Exames solicitados  Rx AP e lateraisRx de PA e laterais de péCintilografia óssea (fraturas de fadiga,tumores ósseos,ou infecções da coluna vertebral)  TC lesões congênitas  RM Hérnia de disco,osteomielite e tumor  Laboratório: o Hemograma VHS o HLA-B27 e fator reumatóide (moléstia de colágeno) o Hemoculturas.

NÚCLEO PULPOSO

HERNIADO

 Definição Clinica Em crianças ocorrem em menos de 3%  30 a 60% traumatismo  Associa-se:sacralização de L5,facetas articulares assimétricas,espinha bífida escoliose espasmo muscular  Sintomas neurológicos incomuns Comum L4-L5;L5-S Terapêutica Caso Clínico RJ,27 anos, masculino. Paciente refere que, sem antes nada sentir, há 5 dias passou a apresentar forte dor nas costas, com irradiação para região inguinal E. Refere que a dor não apresenta relação com nenhuma posição e não relaciona fatores de melhora ou piora evidentes. Há 2 dias passou a apresentar episódios de calafrios, acompanhados de febre medida de até 39,5° C. Refere dois episódios anteriores de dor em cólica com as mesmas características. Exame Físico  EF: REG, corado, hidratado, eupneico, anictérico, acianótico  P= 120 PA 120 x 60 FR = 16 T=38,3 °C  pulmões: MV + em AHT, sem RA  coração: BRNF S/S e RCR IIT. abdômen: plano, doloroso à palpação superficial e profunda em flanco E. Sem massa palpavel ou visceromegalia. Giordano + à E membros: boa perfusão periférica, pulsos simetricamente palpáveis, sem edemas Diagnóstico: ITU e Calculose