Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

lista exercicio halliday 5 edição capítulo 11, Exercícios de Física

lista exercicio halliday 5 edição capítulo 11

Tipologia: Exercícios

2022

Compartilhado em 30/04/2022

jeferson-meira-9
jeferson-meira-9 🇧🇷

1 documento

1 / 9

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF–UFPB 10 de Junho de 2013, `
as 13:45
Exerc´
ıcios Resolvidos de F´
ısica B´
asica
Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´
ısica te´
orica,
Doutor em F´
ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Universidade Federal da Para´
ıba (Jo˜
ao Pessoa, Brasil)
Departamento de F´
ısica
Numerac¸˜
ao conforme a SEXTA edic¸˜
ao do “Fundamentos de F´
ısica”, Halliday, Resnick e Walker.
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.fisica.ufpb.br/jgallas
Contents
11 ROTAC¸ ˜
AO 2
11.1 Question´
ario.............................................. 2
11.2 Exerc´
ıcioseProblemas........................................ 2
11.3 As Vari´
aveis de Rotac¸˜
ao ....................................... 2
11.4 As Vari´
aveis Lineares e Angulares ................................. 4
11.5 Energia Cin´
etica de Rotac¸˜
ao .................................... 5
11.6 C´
alculo do Momento de In´
ercia .................................. 5
11.7 Torque ................................................ 6
11.8 A Segunda Lei de Newton para a Rotac¸˜
ao ............................. 6
11.9 Trabalho, Potˆ
encia e Teorema do Trabalho-Energia Cin´
etica .................. 8
11.10ProblemasAdicionais......................................... 9
Coment´
arios/Sugest˜
oes e Erros: favor enviar para jasongallas @ yahoo.com (sem “br” no final...)
(listaq3.tex)
http://www.fisica.ufpb.br/jgallas P´
agina 1 de 9
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9

Pré-visualização parcial do texto

Baixe lista exercicio halliday 5 edição capítulo 11 e outras Exercícios em PDF para Física, somente na Docsity!

Exerc´ıcios Resolvidos de F´ısica B´asica

Jason Alfredo Carlson Gallas, professor titular de f´ısica te´orica,

Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal da Para´ıba (Jo˜ao Pessoa, Brasil)

Departamento de F´ısica

Numerac¸ ˜ao conforme a SEXTA edic¸ ˜ao do “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker. Esta e outras listas encontram-se em: http://www.fisica.ufpb.br/∼jgallas

Contents

11 ROTAC¸ ˜AO 2

11.1 Question´ario.............................................. 2 11.2 Exerc´ıcios e Problemas........................................ 2 11.3 As Vari´aveis de Rotac¸ ˜ao....................................... 2 11.4 As Vari´aveis Lineares e Angulares................................. 4 11.5 Energia Cin´etica de Rotac¸ ˜ao.................................... 5 11.6 C´alculo do Momento de In´ercia.................................. 5 11.7 Torque................................................ 6 11.8 A Segunda Lei de Newton para a Rotac¸ ˜ao............................. 6 11.9 Trabalho, Potˆencia e Teorema do Trabalho-Energia Cin´etica.................. 8 11.10Problemas Adicionais......................................... 9

Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jasongallas @ yahoo.com (sem “br” no final...) (listaq3.tex)

11 ROTAC¸ ˜AO

11.1 Question´ario

Q11-3.

O vetor que representa a velocidade angular de rotac¸ ˜ao de uma roda em torno de um eixo fixo tem de estar nec- essariamente sobre este eixo?

I Sim, o vetor velocidade angular define o eixo de rotac¸ ˜ao. Mesmo quando o eixo n˜ao ´e fixo, o vetor est´a dirigido ao longo desse eixo, como no caso do movi- mento de um pi˜ao. A velocidade angular de precess˜ao tamb´em ´e um vetor dirigido ao longo da direc¸ ˜ao em torno da qual o eixo do pi˜ao precessiona.

Q11-8.

Por que ´e conveniente expressar α em revoluc¸ ˜oes por segundo ao quadrado na express˜ao θ = ωo t + 12 α t^2 e n˜ao na express˜ao at = α r?

I Porque na equac¸ ˜ao θ = ωo t + α t

2 2 ,^ θ^ e^ ωo^ tamb´em s˜ao quantidades mensur´aveis em revoluc¸ ˜oes e revo- luc¸ ˜oes por segundo, respectivamente. Mas na equac¸ ˜ao at = α r, para se obter a acelerac¸ ˜ao linear em m/s^2 , α deve ser expressa em radianos/s^2.

Q11-9.

Um corpo r´ıgido pode girar livremente em torno de um eixo fixo. E poss´´ ıvel que a acelerac¸ ˜ao angular deste corpo seja diferente de zero, mesmo que a sua veloci- dade angular seja nula (talvez, instantaneamente)? Qual o equivalente linear desta situac¸ ˜ao? Ilustre ambas as situac¸ ˜oes com exemplos.

I Sim. Se o corpo r´ıgido for submetido a uma desacelerac¸ ˜ao, sua velocidade angular eventualmente ser´a nula, e depois comec¸r´a a crscer no sentido contr´ario. O equivalente linear dessa situac¸ ˜ao pode ser a de um corpo jogado verticalmente para cima; sua velocidade zera no ponto mais alto da trajet´oria e ele torna a cair.

Q11-13.

Imagine uma roda girando sobre o seu eixo e considere um ponto em sua borda. O ponto tem acelerac¸ ˜ao radial, quando a roda gira com velocidade angular constante?

Tem acelerac¸ ˜ao tangencial? Quando ela gira com acelerac¸ ˜ao angular constante, o ponto tem acelerac¸ ˜ao radial? Tem acelerac¸ ˜ao tangencial? Os m´odulos dessas acelerac¸ ˜oes variam com o tempo?

I Sim, a acelerac¸ ˜ao radial ´e ar = ω^2 r. A acelerac¸ ˜ao tangencial ´e nula nesse caso. Girando com acelerac¸ ˜ao angular constante, o ponto da borda tem acelerac¸ ˜ao ra- dial ar (t) = (α t)^2 r e acelerac¸ ˜ao tangencial at = α r, constante.

Q11-15.

Qual a relac¸ ˜ao entre as velocidades angulares de um par de engrenagens acopladas, de raios diferentes?

I Pontos da borda das engrenagens tem a mesma ve- locidade linear: ω 1 r 1 = ω 2 r 2. Assim, a engrenagem que tem o menor raio, tem a maior velocidade angular.

Q11-21.

A Fig. 11. 25 a mostra uma barra de 1 m, sendo metade de madeira e metade de metal, fixada por um eixo no ponto O da extremidade de madeira. Uma forc¸a F e´ aplicada ao ponto a da extremidade de metal. Na Fig.

  1. 25 b, a barra ´e fixada por um eixo em O′ na extrem- idade de metal e a mesma forc¸a ´e aplicada ao ponto a′ da extremidade de madeira. A acelerac¸ ˜ao angular ´e a mesma para os dois casos? Se n˜ao, em que caso ela ´e maior?

I A densidade dos metais ´e maior do que das madeiras, tal que na situac¸ ˜ao (b), o momento de in´ercia da barra em relac¸ ˜ao ao ponto O′ e maior do que no´ caso (a). Assim, pela relac¸ ˜ao τ = I α, vem que I(a) α(a) = I(b) α(b). As acelerac¸ ˜oes angulares n˜ao s˜ao iguais nos dois casos, sendo α(a) > α(b).

11.2 Exerc´ıcios e Problemas

11.3 As Vari´aveis de Rotac¸ ˜ao

11-6P.

Uma roda gira com uma acelerac¸ ˜ao angular α dada por α = 4at^3 − 3 bt^2 , onde t e o tempo, e´ a e b s˜ao con- stantes. Se ωo e a velocidade inicial da roda, deduza as´ equac¸ ˜oes para (a) a velocidade angular e (b) o desloca- mento angular em func¸ ˜ao do tempo.

11.4 As Vari´aveis Lineares e Angulares

11-29E.

Uma turbina com 1 , 20 m de diˆametro est´a girando a 200 rev/min. (a) Qual a velocidade angular da turbina em rad/s? (b) Qual a velocidade linear de um ponto na sua borda? (c) Que acelerac¸ ˜ao angular constante (rev/min^2 ) aumentar´a a sua velocidade para 1000 rev/min em 60 s? (d) Quantas revoluc¸ ˜oes completar´a durante esse inter- valo de 60 s?

I (a) A velocidade angular em rad/s ´e

ω =

(200)(2π) 60

= 20. 94 rad/s.

(b) Qualquer ponto da borda da turbina move-se `a ve- locidade

v = ωr = (20.94)(0.60) = 12. 56 m/s.

(c) A acelerac¸ ˜ao angular necess´aria ´e

α =

ω − ωo t

= 800 rev/min^2.

(d) O n´umero do voltas no intervalo de 1. 0 minuto ´e

θ =

ω^2 − ω^2 o 2 α

= 600 rev.

11-34E.

Uma certa moeda de massa M ´e colocada a uma distˆancia R do centro do prato de um toca-discos. O coeficiente de atrito est´atico ´e μe. A velocidade angu- lar do toca-discos vai aumentando lentamente at´e ωo, quando, neste instante, a moeda escorrega para fora do prato. (a) Determine ωo em func¸ ˜ao das grandezas M, R, g e μe. (b) Fac¸a um esboc¸o mostrando a trajet´oria aproximada da moeda, quando ´e projetada para fora do toca-discos.

I (a) A moeda est´a sob a ac¸ ˜ao da forc¸a centr´ıpeta

F = M ω^2 R.

Quando o prato atinge a velocidade ωo, a forc¸a centr´ıpeta ´e igual `a m´axima forc¸a de atrito est´atico:

M ω^2 R = μoM g

ωo =

μog R

(b) A moeda ´e projetada tangencilamente, seguindo uma trajet´oria retil´ınea.

11-36P.

A turbina de um motor a vapor gira com uma veloci- dade angular constante de 150 rev/min. Quando o vapor ´e desligado, o atrito nos mancais e a resistˆencia do ar param a turbina em 2 , 2 h. (a) Qual a acelerac¸ ˜ao angular constante da turbina, em rev/min^2 , durante a parada? (b) Quantas revoluc¸ ˜oes realiza antes de parar? (c) Qual a componente tangencial da acelerac¸ ˜ao linear da part´ıcula situada a 50 cm do eixo de rotac¸ ˜ao, quando a turbina est´a girando a 75 rev/min? (d) Em relac¸ ˜ao `a part´ıcula do ´ıtem (c), qual o m´odulo da acelerac¸ ˜ao linear resultante?

I (a) O intervalo dado corresponde a 132 min. A acelerac¸ ˜ao angular ´e

α =

ωo t

= 1. 136 rev/min^2.

(b) O n´umero de voltas at´e parar ´e

θ = ω o^2 2 α

= 9903 rev.

(c) Para obter a acelerac¸ ˜ao linear tangencial em unidades SI, a acelerac¸ ˜ao angular deve estar expressa em rad/s^2. Fazendo a convers˜ao, obtemos α = 1. 98 × 10 −^3 rad/s^2 e at = αr = 9. 91 × 10 −^4 m/s^2. (d) A velocidade angular ω = 75 rev/min corresponde a

  1. 85 rad/s e

ar = ω^2 r = 30. 81 m/s^2.

Portanto, o m´odulo da acelerac¸ ˜ao linear resultante ´e

a =

a^2 t + a^2 r = 30. 81 m/s^2.

11-42P.

Quatro polias est˜ao conectadas por duas correias con- forme mostrado na Fig. 11 − 30. A polia A ( 15 cm de raio) ´e a polia motriz e gira a 10 rad/s. A B ( 10 cm de raio) est´a conectada a A pela correia 1. A B′^ ( 5 , 0 cm de raio) ´e concˆentricaa B e est´a rigidamente ligada a ela. A polia C ( 25 cm de raio) est´a conectada `a B′^ pela correia 2. Calcule (a) a velocidade linear de um ponto na correia 1 , (b) a velocidade angular da polia B, (c) a velocidade angular da polia B′, (d) a velocidade linear de um ponto na correia 2 e (e) a velocidade angular da polia C.

I (a) A velocidade linear de qualquer ponto da correia 1 e´

v 1 = ωArA = 1. 5 m/s.

(b) A velocidade v 1 e a velocidade dos pontos da borda´ da polia B, cuja velocidade angular ´e ent˜ao

ωB = v 1 rB

= 15 rad/s.

(c) As polias B e B′^ giram em torno do mesmo eixo, de modo que

ωB’ = ωB = 15 rad/s.

(d) A velocidade linear de qualquer ponto da correia 2 e´

v 2 = ωB’rB’ = 0. 75 m/s.

(e) Os pontos da borda da polia C tem velocidade linear v 2. Portanto,

ωC =

v 2 rC = 3. 0 rad/s.

11.5 Energia Cin´etica de Rotac¸ ˜ao

11-46P.

A mol´ecula de oxigˆenio, O 2 , tem massa total de

  1. 3 × 10 −^26 kg e um momento de in´ercia de 1. 94 × 10 −^46 kg·m^2 , em relac¸ ˜ao ao eixo que atravessa perpendicular- mente a linha de junc¸ ˜ao dos dois ´atomos. Suponha que essa mol´ecula tenha em um g´as a velocidade de 500 m/s e que sua energia cin´etica de rotac¸ ˜ao seja dois terc¸os da energia cin´etica de transla c c˜ao. Determine sua veloci- dade angular.

I Com a relac¸ ˜ao dada entre as energias cin´eticas, temos

Krot. =

Ktrans.

1 2 I ω^2 =

m v^2

Introduzindo os valores de m, I e v, obtemos ω =

  1. 75 × 1012 rad/s.

11.6 C´alculo do Momento de In´ercia

11-49E.

As massas e as coordenadas de quatro part´ıculas s˜ao as seguintes: 50 g, x = 2, 0 cm, y = 2, 0 cm; 25 g, x = 0, y = 4, 0 cm; 25 g, x = − 3 , 0 cm, y = − 3 , 0 cm; 30 g, x = − 2 , 0 cm, y = 4, 0 cm. Qual o momento de in´ercia do conjunto em relac¸ ˜ao (a) ao eixo x, (b) ao eixo y e (c) ao eixo z? (d) Se as respostas para (a) e (b) forem, respectivamente, A e B, ent˜ao qual a resposta para (c) em func¸ ˜ao de A e B?

I Este exerc´ıcio ´e uma aplicac¸ ˜ao do teorema dos eixos perpendiculares, n˜ao apresentado dentro do texto. Este teorema ´e v´alido para distribuic¸ ˜oes de massa con- tidas num plano, como placas finas. Aqui temos uma distribuic¸ ˜ao discreta da massa no plano xy. Vamos in- dicar as massas por mi e coordenadas xi e yi na ordem em que aparecem no enunciado. (a) Momento de in´ercia em relac¸ ˜ao ao eixo x: a distˆancia das part´ıculas ao eixo ´e medida no eixo y

Ix =

i

miy^2 i

= m 1 y^21 + m 2 y^22 + m 3 y 32 + m 4 y 42

= 1. 305 × 10 −^4 kg · m^2.

(b) Para o c´alculo do momento de in´ercia em relac¸ ˜ao ao eixo y, a distˆancia da part´ıcula ao eixo ´e medida ao longo do eixo x:

Iy =

i

mix^2 i

= m 1 x^21 + m 2 x^22 + m 3 x^23 + m 4 x^24

= 5. 45 × 10 −^2 kg · m^2.

(c) Para o eixo z, temos

Iz =

i

mir^2 i , com r i^2 = x^2 i + y^2 i.

Os c´alculos fornecem Iz = 1. 9 × 10 −^4 kg· m^2. (d) Somando os valores obtidos para Ix e Iy, confir- mamos a relac¸ ˜ao

Iz = Ix + Iy,

que podemos identificar como o teorema dos eixos per- pendiculares.

F = 0, 50 t + 0, 30 t^2 , com F em Newtons e t em segun- dos. A polia est´a inicialmente em repouso. Em t = 3, 0 s, quais s˜ao (a) a sua acelerac¸ ˜ao angular e (b) sua ve- locidade angular?

I (a) O torque atuando sobre a polia no instante con- siderado ´e

τ (t = 3.0) = rF (t = 3.0) = 0. 42 N·m.

A acelerac¸ ˜ao angular neste instante ´e

α(t = 3.0) =

τ I

= 42 rad/s^2.

(b) Obtemos a velocidade angular integrando a func¸ ˜ao α(t):

∫ (^) ω

0

dω′^ =

∫ (^) t

0

(50t′^ + 30t′ 2 )dt′

ω(t) = 25 t^2 + 10t^3

ω(t = 3.0) = 495 rad/s.

11-75P.

Dois blocos idˆenticos, de massa M cada um, est˜ao liga- dos por uma corda de massa desprez´ıvel, que passa por uma polia de raio R e de momento de in´ercia I (veja Fig. 11 − 40 ). A corda n˜ao desliza sobre a polia; desconhece- se existir ou n˜ao atrito entre o bloco e a mesa; n˜ao h´a atrito no eixo da polia. Quando esse sistema ´e liberado, a polia gira de um ˆangulo θ, num tempo t, e a acelerac¸ ˜ao dos blocos ´e constante. (a) Qual a acelerac¸ ˜ao angular da polia? (b) Qual a acelerac¸ ˜ao dos dois blocos? (c) Quais as tens˜oes na parte superior e inferior da corda? Todas essas respostas devem ser expressas em func¸ ˜ao de M, I, R, θ, g e t.

I (a) Se o sistema parte do repouso e a acelerac¸ ˜ao ´e constante, ent˜ao θ = α t^2 / 2 e

α =

2 θ t^2

(b) Desconsiderando qualquer atrito, a acelerac¸ ˜ao das massas ´e a acelerac¸ ˜ao dos pontos da borda da polia:

a = αR = 2 θR t^2

(c) Chamemos T 1 a tens˜ao na parte vertical da corda. Tomando o sentido para baixo como positivo, escreve- mos M g − T 1 = M a.

Com a acelerac¸ ˜ao obtida acima, a tens˜ao T 1 ´e

T 1 = M

g − 2 θR t^2

Aplicando a segunda Lei rotacional para a polia ( escol- hendo o sentido hor´ario como positivo), temos

(T 1 − T 2 )R = Iα.

Tirando T 2 , vem

T 2 = M g −

2 M θR t^2

2 Iθ Rt^2

11-77P.

Uma chamin´e alta, de forma cil´ındrica, cai se houver uma ruptura na sua base. Tratando a chamin´e como um bast˜ao fino, de altura h, expresse (a) a componente ra- dial da acelerac¸ ˜ao linear do topo da chamin´e, em func¸ ˜ao do ˆangulo θ que ela faz com a vertical, e (b) a compo- nente tangencial dessa mesma acelerac¸ ˜ao. (c) Em que ˆangulo θ a acelerac¸ ˜ao ´e igual a g?

I (a) A componente radial da acelerac¸ ˜ao do topo da chamin´e ´e ar = ω^2 h. Podemos obter ω usando o princ´ıpio da conservac¸ ˜ao da energia. Para um ˆangulo θ qualquer, temos

mg

h 2

= mg

h 2

cos θ +

Iω^2.

Com I = mh^2 / 3 , obtemos

ω^2 =

3 g(1 − cos θ) h

e acelerac¸ ˜ao radial do topo ent˜ao ´e

ar = 3g(1 − cos θ).

(b) Para obter a componente tangencial da acelerac¸ ˜ao do topo, usamos agora a segunda Lei na forma rotacional:

τ = Iα

mg

h 2

sen θ =

mh^2 α

Com α = 3gsen θ/ 2 h, chegamos `a acelerac¸ ˜ao pedida

at = αh =

gsen θ.

(c) A acelerac¸ ˜ao total do topo ´e

a^2 = 9g^2 (1 − cos θ)^2 +

g^2 sen^2 θ.

Fazendo a = g, e alguma algebra,´ obtemos uma equac¸ ˜ao do segundo grau para a vari´avel cos θ, cuja raiz fornece θ = 34. 5 o.

11.9 Trabalho, Potˆencia e Teorema do

Trabalho-Energia Cin´etica

11-82P.

Uma r´egua, apoiada no ch˜ao verticalmente por uma das extremidades, cai. Determine a velocidade da outra ex- tremidade quando bate no ch˜ao, supondo que o extremo apoiado n˜ao deslize. (Sugest˜ao: considere a r´egua como um bast˜ao fino e use o princ´ıpio de conservac¸ ˜ao de en- ergia.)

I Seguindo a sugest˜ao dada, temos

mg

l 2

ml^2

ω^2 ,

que fornece ω =

3 g/l. Portanto, a velocidade da ex- tremidade da r´egua, quando bate no ch˜ao, ´e

v = ωl =

3 gl.

11-83P.

Um corpo r´ıgido ´e composto por trˆes hastes finas, idˆenticas, de igual comprimento l, soldadas em forma de H (veja Fig. 11 − 41 ). O corpo gira livremente em volta de um eixo horizontal que passa ao longo de uma das pernas do H. Quando o plano de H ´e horizontal, o corpo cai, a partir do repouso. Qual a velocidade angular do corpo quando o plano do H passa pela posic¸ ˜ao vertival?

I O momento de in´ercia do corpo r´ıgido para o eixo mencionado ´e

I =

ml^2 + ml^2 =

ml^2.

Usando o princ´ıpio da conservac¸ ˜ao da energia, temos

3 mg

l 2

ml^2

ω^2 ,

e, tirando a velocidade angular, resulta

ω =

g l

11-86P.

Uma casca esf´erica uniforme, de massa M e raio R, gira sobre um eixo vertical, sem atrito (veja Fig. 11 − 42 ). Uma corda, de massa desprez´ıvel, passa em volta do equador da esfera e prende um pequeno corpo de massa m, que pode cair livremente sob a ac¸ ˜ao da gravidade. A corda prende o corpo atrav´es de uma polia de momento de in´ercia I e raio r. O atrito da polia em relac¸ ˜ao ao eixo ´e nulo e a corda n˜ao desliza na polia. Qual a velocidade do corpo, depois de cair de uma altura h, partindo do repouso? Use o teorema do trabalho-energia.

I Seguindo a sugest˜ao do enunciado, o trabalho real- izado pela gravidade sobre a massa m e´ W = mgh. Como o sistema parte do repouso, a variac¸ ˜ao da energia cin´etica ´e

∆K =

mv^2 +

Iω^2 p +

ICω^2 C ,

onde ωp e a velocidade angular da polia e´ IC e ωC s˜ao o momento de in´ercia e a velocidade angular da casca esf´erica. A velocidade de m e tamb´´ em a velocidade linear dos pontos da borda da polia e dos pontos do equador da casca esf´erica. Ent˜ao podemos expressar as velocidades angulares em termos da velocidade linear da massa m:

ωp =

v r

e ωC =

v R

Ap´os essas considerac¸ ˜oes, temos, finalmente

W = ∆K

mgh =

mv^2 +

I

v^2 r^2

M R^2

v^2 R^2

=

m +

I

r^2

M

v^2

Tirando a velocidade v, obtemos

v^2 =

2 mgh m + I/r^2 + 2M/ 3

Lembrando a equac¸ ˜ao de movimento v^2 = 2ah, pode- mos facilmente destacar a acelerac¸ ˜ao do resultado obtido, `a qual chegamos se resolvemos o problema us- ando a segunda Lei.