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Nesta aula, os alunos aprenderão a identificar e utilizar corretamente a vírgula na língua portuguesa. Além disso, eles terão a oportunidade de praticar o uso da vírgula em diferentes contextos, utilizando ferramentas como o google docs e a planilha eletrônica kspread. Os recursos de apoio incluem um glossário sobre o uso da vírgula e vários links para estudos relacionados.
Tipologia: Notas de estudo
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Usando a vírgula. 10 p.; il. (Série Plano de Aula; Língua Portuguesa) ISBN:
O que aconteceria com os textos se não exisƟsse a vírgula? Para que serve a vírgula? USANDO A VÍRGULA 02 QUESTÕES PROBLEMATIZADORAS Uso da vírgula De acordo com Tournier (1980), como os demais signos lingüísƟcos, os sinais de pontuação, são consƟtuídos de um significante (o pontuante) e um significado (o pontuado). O mesmo significante (a maiúscula, por exemplo) pode ter vários significados - começo de frase, nome próprio, valorização etc. Usamos os sinais de pontuação, no geral, para representar pausas na fala, no caso do ponto, da vírgula, do ponto e vírgula; ou entonações, no caso do ponto de exclamação e de interrogação, por exemplo. Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios. Para tanto vamos nos deter a explicar o uso da vírgula. Segundo Mesquita & Martos (2009), a vírgula pode ser empregada da seguinte maneira: Em datas e nos endereços Ex.: São Paulo , 23.02.2000. Rua: São Cristovão , n.78 , Rio de Janeiro, RJ. Em termos independentes entre si, mas de mesma função sintáƟca Ex.: “Que goste de mim pelo que sou, que adore a minha cara , minha cabeça , minhas piadas , meu jeito de ser.” └ O.D └ O.D └ O.D └ O.D No vocaƟvo, para separá-lo da frase Ex.: “Abelardo , sinto que poderemos ser grandes amigos. └ vocaƟvo
No aposto, para separá-lo da frase Ex.: Abelardo e Heloísa , dois jovens conhecidos , estão se tornando grandes amigos. └ aposto Em certas expressões explicaƟvas, como isto é, por exemplo, ou seja, etc. Ex.: A alma de Heloísa “anda coladinha em tudo que faz pensar e senƟr , isto é , para ela “refleƟr é exercitar a mente e o coração. Para separar adjuntos adverbiais Ex.: “Sabe aquela coisa de entrega total , de olhos nos olhos , de um fazer tudo pelo outro...?” └ adjunto adverbial Em certas conjunções Ex.: No entanto , bem lá no fundo de mim mesma.... Para separar partes de um provérbio Ex.: “O que os olhos não veem , o coração não sente.” Para indicar a elipse de um termo Ex.: Eu adoro as aulas de Português; minhas colegas , as de outras disciplinas. └ elipse de adoram Para separar as orações coordenadas Ex.: “Tentarei algo no piano , gravarei e mandarei a fita. └ Oração coordenada └ Oração coordenada Para separar orações subordinadas adverbiais Ex.: ”Eu as adoro , ainda mais quando a Sandra – a professora – faz análise de poemas. └ Oração principal └ Oração Subordinada adverbial temporal Para isolar a oração subordinada adjeƟva explicaƟva do restante da frase Ex.: “Se eu fosse poeta , escreveria para você , que é o meu mais novo amigo. └ Oração principal └ Oração subordinada adjeƟva explicaƟva Para separar oração subordinada adverbial da principal, quando esta aparece depois da adverbial Ex.: “Se eu fosse poeta , escreveria para você , que é o meu mais novo amigo. └ Oração subordinada └ Oração principal Adverbial Condicional USANDO A VÍRGULA 03 LEIS, PRINCÍPIOS, TEORIAS, TEOREMAS, AXIOMAS, FUNDAMENTOS, REGRAS...
USANDO A VÍRGULA 05 1ª aula Professor, a aula poderá ser iniciada com a exibição do vídeo Vírgula - comercial da Associação Brasileira de Imprensa- ABI (hƩp://www.youtube.com/ watch?v=JxJrS6augu0) Em seguida, poderá ser iniciada uma discussão sobre o mesmo, comentando sobre o efeito de senƟdo ocasionado pelo uso vírgula. Feito isso, os alunos poderão ser convidados a se reunirem em grupos, abrir o navegador de Internet do Laptop Educacional ( Mozilla Firefox ) , [Metasys> Favoritos>Navegador de Internet] e pesquisar em sites de busca sobre o uso da vírgula entre os termos da oração e entre orações. Uma planilha eletrônica poderá ser construída com as regras pesquisadas. Para isso, deverão uƟlizar a planilha eletrônica do Laptop Educacional ( KSpread ) [ Metasys> aplicaƟvos>Ferramentas de ProduƟvidade>Suíte de Escritório> Planilha Eletrônica]. Realizada a aƟvidade, os alunos poderão expor a sua planilha para os demais colegas, uƟlizando um projetor de imagem. Neste momento, é interessante ir exemplificando o uso da vírgula no contexto que os alunos expõem, bem como explicar onde não se pode uƟlizar a vírgula. 2ª aula A aula poderá ser iniciada solicitando aos alunos que, reunidos em grupos, acessem o Google docs através do Laptop Educacional [ Metasys> aplicaƟvos> Serviços de Internet> Editor OnLine de Documentos] e criem um texto onde o uso da vírgula possa modificar o senƟdo da frase. Após o texto criado, cada grupo deverá dar acesso ao seu documento a outro grupo da sala; Esse grupo terá que mudar de lugar ou excluir a vírgula do texto, proporcionando assim outro senƟdo ao mesmo. Feito isso, os grupo deverão ler o seu texto inicial para os demais. À medida que a leitura inicial é realizada, o grupo que fez a modificação daquele texto se posicionará para ler a outra versão feita. Neste momento, é importante ir destacando na lousa os exemplos em que a vírgula foi usada e o momento em que ela foi modificada no texto. Ao final da leitura de cada grupo, os exemplos poderão ser discuƟdos, obtendo assim um melhor entendimento do conteúdo. Caso seja necessário, a planilha feita na aula anterior poderá ser uƟlizada para idenƟficar a regra que foi empregada nos textos.
USANDO A VÍRGULA 06 Vídeos: O link nos leva ao vídeo Arco-íris. O mesmo tem como objeƟvo exibir a ortografia para crianças e o emprego do hífen em algumas palavras do vocabulário básico do português. hƩp://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_acƟon=&co_obra= O link nos remete ao vídeo Cedilha; dois pontos. Trata-se de um episódio do programa Sua língua, da TV Escola. Explica de maneira simples o uso do cedilha, dos dois pontos, e dos pronomes demonstraƟvos: este, esta, esse, esta hƩp://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_acƟon=&co_obra= O link nos leva ao vídeo Sinais de pontuação. Trata-se de um vídeo que Apresenta as regras de uso de sinais de pontuação na língua portuguesa com um novo formato, mais dinâmico e contextualizado. hƩp://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/
1ª – Os alunos deverão assisƟr ao vídeo Vírgula e parƟcipar do diálogo sobre o mesmo; 2ª – Os alunos deverão, em grupo, abrir o navegador de Internet do Laptop Educacional ( Mozilla Firefox ) e, em seguida, pesquisar em sites de busca sobre o uso da vírgula entre os termos da oração e entre orações; 3ª – Os alunos deverão, em grupo, construir uma planilha construída com as regras pesquisadas e, em seguida, expor para os demais colegas de sala; 4ª – Os alunos deverão, em grupo, acessar o Google docs e criar um texto onde o uso da vírgula pode modificar o senƟdo da frase e, em seguida, dar acesso ao seu documento, para outro grupo da sala, o qual terá que mudar de lugar ou excluir a vírgula do texto proporcionando assim outro senƟdo ao mesmo; 5ª – Os alunos deverão ler o seu texto inicial para os demais; em seguida o grupo que modificou o texto do referido grupo, deverá ler a outra versão feita.
USANDO A VÍRGULA 08 1º - Leia as frases e associe-as à regra do uso da vírgula. Respostas: isolar vocaƟvo, isolar aposto, isolar adjunto adverbial antecipado, isolar nome de lugar, quando se transcrevem datas. 2º - Leia as perguntas e marque a alternaƟva correta. Respostas: 1. A / 2. B / 3. C
USANDO A VÍRGULA 09 Leia o texto e responda as questões: Vínculos, as equações da matemáƟca da vida Quando você forma um vínculo com alguém, forma uma aliança. Não é à toa que o uso de alianças é um dos símbolos mais anƟgos e universais do casamento. O círculo dá a noção de ligação, de fluxo, de conƟnuidade. Quando se forma um vínculo, a energia flui. E o vínculo só se mantém vivo se essa energia conƟnuar fluindo. Essa é a ideia de mutualidade, de troca. Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas, em sintonia, deixando a energia fluir, ora nos distanciamos. Desvios sempre existem. Podemos nos perder em um deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente. O que não se pode é ficar constantemente fora de sintonia. AnƟgamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro, buscando sua metade no mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1. “Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro.” Naquela loteria do casamento, Ɵrar a sorte grande era achar a sua cara-metade. Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um senƟdo de individualização maior e a equação mudou. Ficou: 1 + 1 = 1. “Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as minhas qualidades, meus defeitos, minhas limitações. Vou formar uma unidade com meu companheiro, que também é um ser inteiro.” Mas depois que esses dois seres inteiros se encontravam, era comum fundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se mutuamente. Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de individuação que vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1 + 1 = 1 + 1. Era o “cada um na sua”. “Eu tenho que resolver os meus problemas, cuidar da minha própria vida. Você deve fazer o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência absoluta, caso com você, que também é assim.” Em nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia, cumplicidade e compromisso afeƟvo. É a segunda crise do casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 80. Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro Ɵpo de equação: 1 + 1 = 3. Para a aritméƟca ela pode não ter lógica, mas faz senƟdo do ponto de vista emocional e existencial. Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente de uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta de casamento, o que é meu é meu, o que é seu é seu e o que é nosso é nosso. Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo afeƟvo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de descoberta, realização e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem destruir a individualidade, sem me anular. Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000 um pouco menos divididos entre a sede de expressão individual e a fome de amor e de parƟlhar a vida. Um pouco mais inteiros e felizes. Para isso, temos que comparƟlhar com nossos companheiros de uma verdadeira inƟmidade. Ser ínƟmo é ser próximo, é estar estreitamente ligado por laços de afeição e confiança. Fonte: MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. 22. ed. São Paulo: Editora Gente, 1992. p. 19-21.