









Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Para conhecer a evolução da problemática do nascimento de fetos no limiar de ... “O limiar de viabilidade será a idade da maturação fetal que assegura ...
Tipologia: Notas de aula
1 / 17
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Pág. 1 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
Volvida uma década a Viabilidade volta a ser tema dos Consensos da Secção Portuguesa de Neonatologia. Pelas suas inerências éticas e práticas continua e continuará a ser um tema fulcral em perinatologia. Do ponto de vista prático é paradigma da continuidade dos cuidados materno-fetais e neonatais, da infinidade e dimensão de vivências e sentimentos que envolvem o exercício da Medicina. Do ponto de vista ético, pela incerteza da vida e da sua qualidade, bem como da necessidade de interposta pessoa em representação do interessado, é expoente da discussão de princípios éticos como são a autonomia, o benefício, o malefício e a futilidade.
Para conhecer a evolução da problemática do nascimento de fetos no limiar de viabilidade nos últimos anos, sem descurar as vertentes éticas e filosóficas inerentes a este tema, foi decidido manter alguma da metodologia do Consenso de 2004, com as respectivas actualizações. Assim serão sucessivamente abordados: A. Definição de viabilidade e do seu limiar/prestação de cuidados médicos. B. Processo de viabilização. C. Avaliação comparativa da evolução dos resultados do registo Português de Recém Nascidos (RNs) de muito baixo peso na última década. D. Ponto de situação sobre as recomendações para o nascimento de fetos no limiar de Viabilidade em Portugal.
Pág. 2 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
A. Definição de viabilidade e do seu limiar/prestação de cuidados médicos Pode-se definir viabilidade sem arquétipo filosófico, baseando-a em dados estatísticos ou fisiológicos:
Pág. 4 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
Antes de iniciar-se um processo de viabilização há factos incontornáveis, que terão de ser levados em linha de conta, dado que influenciarão decisivamente a conduta a assumir. Destes saliência para: 1 - Casuísticas: Sobrevida/Qualidade 2 - Continuidade de cuidados / Filosofia do(s) Serviço(s) 3 - Dados perinatais 4 - Pais 5 - Sofrimento 6 - Custos / Recurso
Pág. 5 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
As estatísticas mais fidedignas são as da Instituição onde se objectiva o processo. Se estatisticamente não significativas há que recorrer às Regionais/Nacionais, desde que a filosofia e o nível de cuidados seja semelhante. As casuísticas internacionais deverão servir somente de meio de consulta e nunca de decisão.
Pág. 7 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
Os eventuais benefícios resultantes do parto por cesariana para os RNs no limiar de viabilidade não estão provados e assim a decisão de parto por cesariana deve ser baseado em indicações obstétricas e maternas18,36,37. Também o atraso na clampagem do cordão no extremo baixo peso, eventualmente promissor, necessita de mais evidência científica, através da realização de ensaios clínicos randomizados, para ser aconselhado o seu uso de rotina^38. Se iniciada reanimação, esta deverá ser suspensa se ao fim de 10´não houver batimentos cardíacos^10.
Pág. 8 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
Médicos a prestar à mãe e RN de IG no limiar de viabilidade. Por vezes é necessário comunicar aos pais que em determinadas situações a morte não é o pior resultado^18. A informação terá uma perspectiva perinatal com envolvência multidisciplinar, conjunta e coerente, de Obstetrícia e Neonatologia. Nas condições associadas a prognóstico incerto, nos quais a sobrevida é reduzida e a morbilidade importante o desejo pais deve ser considerado^10. Os pais informados têm o direito de perspectivar a sua opção atendendo a que:
Pág. 10 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
Nos 17 anos em que os dados estão completamente preenchidos podemos constatar uma diminuição progressiva e sustentada da mortalidade. Assim no grupo dos RN com peso menor ou igual a 1500g a mortalidade diminui de 27% para cerca de metade (15%); no extremo baixo peso assistimos à mesma tendência, embora neste grupo a mortalidade seja cerca do dobro do grupo anterior. Nos últimos anos parece assistir-se a uma estabilização da mortalidade. O limite da viabilidade (definido pela idade gestacional a partir da qual sobrevivem mais de 50% dos RN) situa-se nas 25 semanas desde 2004 e nos 500g de peso de nascimento, com grandes oscilações deste último, tal como se pode observar no gráfico 2.
Gráfico 2 – Evolução do limite da viabilidade ao longo dos anos. Fonte RNMBP (1996-2012) A idade gestacional foi, como seria de esperar, o factor de risco independente com mais peso para a ocorrência de morte. Não existem sobreviventes às 22 semanas de idade gestacional e a mortalidade é de 87%, 70%, 43% e 30%, às 23, 24, 25 e 26 semanas de gestação, respectivamente. Se considerarmos apenas os dados de 2010 e 2011, a mortalidade às 23s foi de 95%. Não se verificando alterações nas outras idades gestacionais. A maioria das grávidas recorre directamente ao hospital onde ocorre o parto, sem passar por outra instituição hospitalar. Nascer em Hospital de apoio Perinatal é residual nas idades extremas e provavelmente só acontece quando as grávidas chegam em trabalho de parto imparável ou com um quadro clínico que inviabiliza o transporte in-útero. Um pequeno número de RN apesar de nascer em Hospitais de Apoio Perinatal Diferenciado necessita de ser transportado nas primeiras 24h. Este facto pode ser justificado pela necessidade de cuidados específicos (ex: cirurgia) ou pela gestão das vagas existentes no momento do nascimento.
400
500
600
700
800
900
22
23
24
25
26
27
28
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Peso de Nascimento (g)
Idade Gestational
(semanas)
IG (s) PN (g)^ Ano
Pág. 11 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
Tabela 1 – Mortalidade por idade gestacional 22s 23s 24s 25s 26s nº total 4 106 392 382 567 Mortalidade () 100%^ 79%^ 65%^ 38%^ 26% Transferência in-útero % Óbitos
1 (100%)
29 (79%)
140 (66%)
144 (40%)
180 (21%) Outborn % Óbitos -^
9 (67%)
39 (72%)
37 (36%)
47 (38%) Parto por cesariana % Óbitos Causa fetal % Óbitos
(68%)^138 34 (71%)
(40%)^203 57 (42%)
(27%)^382 90 (35%) Esteróides pré-natais % Óbitos (100%)^1 (76%)^72 (64%)^322 (38%)^341 (23%)^495 Reanimação com TET % Óbitos Adrenalina na reanimação % Óbitos
(100%)^4 0
96 (79%) (75%)^8
368 (65%) (86%)^35
348 (39%) (68%)^28
489 (27%) (33%)^39 Média peso (g) DP 556 ±^ 17,6^ 590 ±^ 82,4^ 654 ±^ 117,7^ 733 ±^ 131,4^ 823 ±^ 158, Mediana peso (g) 560 590 650 748 840 Fonte: Registo Nacional do RN de Muito Baixo Peso (2005 – 2012)
A Situação Nacional nos últimos 8 anos (2005-2012) no que respeita às possibilidades e probabilidades de vida é a seguinte:
- Abaixo das 23 semanas todos os recém-nascidos vieram a falecer (n=4). Estes 4 RN foram registados por 4 hospitais e o seu nascimento resultou da evolução do parto prematuro espontâneo, nenhum nasceu de cesariana. Todos foram submetidos a manobras de reanimação profunda. - Com 23 semanas foram registados 105 RN e destes apenas sobreviveram 21 % (n=22). Nasceram em 20 Hospitais, mas apenas 2 tiveram em média mais do que 1 RN/ano. O nascimento por cesariana aconteceu em 21 RN (20%) e destes a causa materna apenas foi mencionada em 2. Foram reanimados com TET cerca de 90% dos RN e 8 necessitaram de adrenalina. Dos 22 RN que sobreviveram entre 2005 e 2011, 4 tiveram avaliação formal do desenvolvimento, um apresenta sequelas major, os outros 3 necessitaram de alguma forma de intervenção. Dos restantes 18, 83% apresentavam complicações habitualmente associadas a mau prognóstico (HPV 3, ROP≥3; LPV;DPC) - Às 24 semanas a probabilidade de sobreviver é de 35%, 392 RN foram tratados em 24 Unidades. O transporte neonatal aconteceu em 10% dos RN (39 dos 392) e deveu-se à impossibilidade, por razões clínicas, de transferência pré-natal. Nesta idade gestacional já se verifica investimento obstétrico traduzido pela percentagem de administração de corticóides pré-natais (82%) e de cesarianas (35,2%) das quais 25% aconteceram por causa fetal. Apesar da elevada percentagem de maturação fetal 94% dos prematuros
Pág. 13 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
do seguimento com as complicações que habitualmente se associam a sequelas (hemorragia peri- intraventricular grave, leucomalácia periventricular, retinopatia grave e doença pulmonar crónica) podemos especular que o limite da viabilidade sem sequelas estará entre as 25-26s.
Enquanto não é possível avaliar com rigor a prevalência de sequelas major neste grupo de RN tão imaturos, sabemos que a nível internacional apesar da baixa da mortalidade neonatal, a prevalência das alterações do desenvolvimento se têm mantido relativamente constante ao longo dos últimos anos. Portugal aderiu ao SCPE 2005, através do “Programa de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral aos 5 anos de idade – PVNPC5A” (SCPE-C21), no grupo já analisado constatou-se um risco relativo de Paralisia Cerebral (em relação aos RN > 36semanas) 5 vezes superior nos prematuros com pelo menos 32 semanas de gestação, 50 vezes nos nascidos prematuros entre as 28 e as 31 semanas e 70 vezes nas crianças nascidas com menos de 28 semanas.
Tabela 3 – Risco de paralisia cerebral até aos 5 anos de idade associado à idade gestacional ao nascer
Fonte - Graça Andrada G, Virella D, Folha T, Gouveia R, Cadete A, Alvarelhão JJ, Calado E. Vigilância nacional daparalisia cerebral aos 5 anos de idade, Crianças nascidas entre 2001 e 2003, 2013
Pág. 14 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
D. Ponto de situação sobre as recomendações para o nascimento de fetos no limiar de Viabilidade em Portugal. < 23s 23 s 24s ≥25s Transferência intra-uterina
Apenas por razões maternas
Razões obstétricas Avaliação fetal Pais^ bem^ esclarecidos^ Recomendada
Cesariana Não recomendada por causa fetal^ Não recomendada por causa fetal^ Raramente por causa fetal^ Por causa materna ou fetal Pais bem esclarecidos
Corticóides Não
Sim, se IG em dúvida, ou elevadas possibilidades obstétricas de prolongar a gestação. Pais em sintonia após esclarecimento
Sim Sim
Cuidados ao RN Cuidados de conforto Paliativos errada^ -^ excepto se IG^ Intensivos. Reavaliação contínua da situação.^ Intensivos Reavaliação constante
Neonatologista Sem necessidade do Neonatologista na SP^ Neon dúvidasatologista se na IG.
Neonatologista sempre presente na sala de partos. Transporte NN – Se a transferência intra-uterina não foi possível
CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA TODOS OS RN
Sempre que possível os pais deverão ser informados e esclarecidos antes do parto A necessidade de adrenalina e massagem cardíaca externa são factores de mau prognóstico. O seu uso é portanto altamente discutível na reanimação do micronato. A reanimação não deve exceder os 10 minutos se o RN continua em assistolia. SE IDADE GESTACIONAL INDETERMINADA
Neonatologista tenta estimar peso e IG. Se > 500 grs e IG compatível com > 24 S iniciar/prosseguir reanimação. A resposta da frequência cardíaca à insuflação usando máscara será crítica para a decisão de prosseguir na reanimação.
Mário Rui Branco e Gabriela Mimoso
DPC - Doença Pulmonar Crónica EBP – Extremo Baixo Peso HPIV - Hemorragia Peri-intraventricular Grave IG – Idade Gestacional LPV - Leucomalácia Periventricular NM – Nado-morto NV – Nado-vivo
Pág. 16 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
15- Woods CR, Davis DW, Duncan SD, Myers JA, O'Shea TM. Variation in classification of live birth with newborn period death versus fetal death at the local level may impact reported infant mortality rate. BMC Pediatr 2014;4:108. 16- Arnold C, Tyson J. Outcomes following periviable birth. Semin Perinatol 2014;38:2-11. 17- Nishida H, Sakuma I. Limit of viability in Japan: ethical consideration. J Perinat Med 2009;37:457-60. 18- Soe A, David A, Costeloe K. Perinatal Management of Pregnant Women at the Threshold of Infant Viability (The Obstetric Perspective). London Royal College of Obstetricians and Gynaecologists; Scientific Impact Paper No. 41, February 2014. http://www.rcog.org.uk/womens-health/clinical-guidance/perinatal-management-pregnant-women-threshold-infant- viability-obste 19- Ge WJ, Mirea L, Yang J, Bassil KL, Lee SK, Shah PS; Canadian Neonatal Network. Prediction of Neonatal outcomes in extremely preterm neonates. Pediatrics 2013;132:e876-85. 20- Berry MA, Shah PS, Brouillette RT, Hellmann J. Predictors of mortality and length of stay for neonates admitted to children’s neonatal intensive care units. J Perinatol 2008;28:297-302. 21- Medlock S, Ravelli AC, Tamminga P, Mol BW, Abu-Hanna A. Prediction of mortality in very premature infants: a systematic review of prediction models. PLoS ONE. 2011;6:e23441. 22- Rennie J. Perinatal management at the lower margin of viability Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1996;74:F214–F218. 23- Tyson JE1, Parikh NA, Langer J, Green C, Higgins RD; National Institute of Child Health and Human Development Neonatal Research Network. Intensive care for extreme prematurity-moving beyond gestational age. N Engl J med. 2008;358:1672-81. 24- Effer SB1, Moutquin JM, Farine D, Saigal S, Nimrod C, Kelly E, Niyonsenga T. Neonatal Survival rate in 860 singletons live births at 24 and 25 weeks gestational age. A Canadian multicentre study. BJOG 2002;109:740-5. 25- Stevenson DK, Verter J, Fanaroff AA, Oh W, Ehrenkranz RA, Shankaran S. Sex differences in outcomes of very low birthweight infants: the newborn male disadvantage. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2000;83:F182-85. 26- Carlo WA, McDonald SA, Fanaroff AA, Vohr BR, Stoll BJ, Ehrenkranz RA, et al. Association of antenatal corticosteroids with mortality and neurodevelopmental outcomes among infants born at 22 to 25 weeks gestation. JAMA 2011;306:2348–
27- Marlow N1, Bennett C, Draper ES, Hennessy EM, Morgan AS, Costeloe KL.. Perinatal outcomes for extremely preterm babies in relation to place of birth in England: the EPICure 2 study. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed.2014;99(3):F181-8. 28- Batton D. Committee on Fetus and Newborn. Clinical report-Antenatal counseling regarding resuscitation at an extremely low gestational age Pediatrics. 2009 Jul;124:422-7. 29- Morrison J, Rennie J. Clinical, scientific and ethical aspects of fetal and neonatal care at extremely preterm periods of gestation. Br J Obstet Gynaecol 1997;104:1341-1350. 30- Forsblad K, Källén K, Marsál K, Hellström-Westas L. Short-term outcome predictors in infants born at 23–24 gestational weeks. Acta Pædiatrica 2008;97:551–556. 31- Wyckoff MH, Salhab WA, Heyne RJ, Kendrick DE, Stoll BJ, Laptook AR; National Institute of Child Health and Human Development Neonatal Research Network. Outcome of extremely low birth weight infants who received delivery room cardiopulmonary resuscitation. J Pediatr 2012;160:239–244. 32- Shah P. Extensive cardiopulmonary resuscitation for VLBW and ELBW infants: a systematic review and meta-analyses. J Perinatol 2009;29:655–661.
Pág. 17 / 17
Edição n.º 1 / ano ou Revisão n.º n /ano
Categoria: 1 - Ap ou Sistema 2 – clínico, técnico, ou terapêutico
Aprovado em //_____ Validade até:
33- Wyckoff M. Initial resuscitation and stabilization of the periviable neonate: The Golden-Hour approach. Semin Perinatology 2014;38:12–16. 34- Griswold K, Fanaroff J. An evidence-based overview of prenatal consultation with a focus on infants born at the limits of viability. Pediatrics 2010;125:931-37. 35- Loughna P; Chitty L; Evans T; Chudleigh T. Fetal size and dating: Charts recommended for clinical obstetric practice. Ultrasound 2009;17:160-166. 36- Riskin A, Riskin-Mashiah S, Lusky A, Reichman B; Israel Neonatal Network. The relationship between delivery mode and mortality in very low birthweight singleton vertex–presenting infants. BJOG 2004;111:1365–71. 37- Haque KN, Hayes AM, Ahmed Z, Wilde R, Fong CY. Haque KN, Hayes AM, Ahmed Z, Wilde R, Fong CY. Caesarean or vaginal delivery for preterm very–low–birth weight (< or =1,250 g) infant: experience from a district general hospital in UK. Arch Gynecol Obstet 2008;277:207–12. 38- Ghavam S, Batra D, Mercer J, Kugelman A, Hosono S, Oh W, Rabe H, Kirpalani H. Effects of placental transfusion in extremely low birthweight infants: meta-analysis of long- and short-term outcomes. Transfusion 2014;54:1192-1198. 39- American Academy of Pediatrics Committee on Fetus and Newborn, Bell EF. American Academy of Pediatrics, Committee on Fetus and Newborn. Non-initiation or withdrawal of intensive care for high-risk newborns. Pediatrics. 2007;119:401-3. 40- Kaempf JW, Tomlinson M, Arduza C, Anderson S, Campbell B, Ferguson LA et al. Medical staff guidelines for periviability pregnancy counseling and medical treatment of extremely premature infants. Pediatrics. 2006;117:22–9. 41- Catlin A. Thinking outside the box: prenatal care and the call for a prenatal advance directive. J Perinat Neonatal Nurs 2005;19:169-76. 42- Stinson R., Stinson P. The Long Dying of Baby Andrew. 1st ed BostonLittle Brown & Co, 1983. 43- Gilbert WM1, Nesbitt TS, Danielsen B. The cost of prematurity: quantification by gestational age and birth weight. Obstet Gynecol 2003;102:488–492. 44- Caughey A, Burchfield D. Cost and cost-effectiveness of periviable care. Semin Perinatol 2014;38:56–62. 45- Argus BM1, Dawson JA, Wong C, Morley CJ, Davis PG.Financial costs for parents with a baby in a neonatal nursery. J Paediatr Child Health 2009;45:514– 517 46- Evans R. Health care technology and the inevitability of resource allocation and rationing decisions. Part I. JAMA 1983;249:2047-53. 47- Lorenz J. Survival of the extremely preterm infant in North America in the 1990s. Clin Perinatol 2000;27:225-62.