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Hormonios Leptina e Insulina
Tipologia: Notas de estudo
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XI Encontro Anual de Iniciação Científica - de 1 a 4/10/2002 - Maringá - PR Universidade Estadual de Maringá/Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Sharize Betoni Galende (PIBIC), Roberto Barbosa Bazotte (Orientador) e-mail: rbbazotte@uem.br
Universidade Estadual de Maringá/Departamento de Farmácia e Farmacologia-Maringá-PR
Palavras-chave: leptina, insulina, AMPc.
A ocorrência de hiperleptinemia associada a insulino resistência e elevada produção hepática de glicose (PHG) é freqüentemente observada em obesos. Porém esta observação clínica entra em contradição com estudos em células isoladas nas quais se demonstra que a leptina e a insulina apresentam efeitos biológicos similares. De acordo com estes dados da literatura também demonstramos recentemente em perfusão de fígado in situ que a leptina e a insulina, em concentrações fisiológicas, são capazes de inibir a ativação da glicogenólise promovida pelo glucagon, cujas ações são mediadas pelo AMPc. Com o objetivo de investigar este aparente paradoxo nos propomos a investigar as interações leptina/insulina na PHG, com ênfase no envolvimento do AMPc na glicogenólise tendo em vista que a leptina imita os efeitos anabólicos da insulina no fígado por uma via que inclui ativação da fosfatidilinositol 3-quinase (PI3K) e ativação da fosfodiesterase 3B (PDE3B), enzima responsável pela degradação do AMPc. Para alcançar este objetivo ratos Wistar alimentados (condição favorável a estudos de glicogenólise) foram submetidos a perfusão de fígado in situ. A ativação da glicogenólise hepática pelo AMPc (3 μM) ou 8-Br-AMPc (0.3 μM) na presença de concentrações fisiológicas de leptina (10 ng/ml) ou insulina (10 μU/ml) foram comparadas. A glicogenólise foi obtida através da avaliação da produção de [glicose + ½ (piruvato + L-lactato)]. Os resultados obtidos foram expressos como área sob a curva (ASC) e expressos em μmol.g-1^ + EPM. A ativação da glicogenólise pelo AMPc (ASC = 21.1+ 8.0) foi inibida (p<0.05) pela insulina (ASC = 6.2+0.9) mas não pela leptina (ASC = 23.6+4.7). Porém, a ativação da glicogenólise pelo 8-Br-AMPc (ASC=21.0+3.1) foi inibida (p< 0.05) de maneira semelhante pela leptina (ASC =10.2+1.2) e insulina (ASC = 9.2+ 2.6). Estes resultados demonstram que a leptina e a insulina inibem a ativação da glicogenólise promovida pelo AMPc por um mecanismo que provavelmente envolve ativação das fosfodiesterases. Porém, como o efeito da insulina sob o ponto de vista quantitativo é mais intenso do que o da leptina, abre se a possibilidade de que em condições de hiperleptinemia, a leptina possa interferir com as ações anabólicas da insulina predispondo à resistência a insulina e hiperprodução hepática de glicose observada no obeso hiperleptinemico.