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Leitura e interpretação de conto popular: A festa no céu, Notas de aula de Cultura

Leia um dos mais conhecidos contos populares. A festa no céu. Ia haver uma festa no céu e o amigo urubu convidou todos os bichos. Dona juriti, que era ...

Tipologia: Notas de aula

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ATIVIDADES DOMICILIARES DE LÍNGUA PORTUGUESA s ANOS A, B, C, D
PROFESSORA: Flávia Souza
Leitura e interpretação de conto popular:
A festa no céu
Contos populares são narrativas da tradição oral. São histórias criadas coletivamente em uma
cultura e, portanto, de autoria desconhecida. Foram - e continuam sendo - recontadas
oralmente, de geração em geração, em linguagem simples, com marcas de oralidade e
intervenções particulares do contador de histórias. Leia um dos mais conhecidos contos
populares.
A festa no céu
Ia haver uma festa no céu e o amigo urubu convidou todos os bichos.
Dona juriti, que era cantora afamada, foi convocada para animar a festa.
Nesse tempo, o sapo andava em pé, e era muito farrista. Encontrou- se com a juriti, que
estava polindo a garganta. Logo que viu o sapo, ela começou a zombar dele:
É, amigo sapo, você não pode ir à festa do amigo urubu no céu, pois não tem asas! E vai
ser uma festança danada! Mas é só para os bichos que voam.
O sapo pediu:
Oh, amiga juriti, me leva!
Levo nada. Você é muito pesado. Quando voltar da festa, eu lhe conto como foi.
O sapo garantiu que não perderia a festa por nada, e a juriti riu pra danar dele.
No dia da festa, ele arrumou um jeito de se enfiar na viola do urubu, que era o tocador. O
urubu sentiu que a viola estava pesada, mas não parou para ver o que era, pois, sendo ele o
tocador, não poderia chegar atrasado.
No céu, toda espécie de bicho de asas estava lá, se alegrando, dançando e comendo muito.
Nisso, para surpresa de todos, surge o sapo.
O danado comeu, bebeu e dançou até altas horas. Depois, lembrou-se da volta e, sem que
ninguém o visse, se meteu na viola do urubu.
A festa ainda estava animada e a juriti, maldosa, achou de provocá-lo:
Tá todo mundo aqui, só o sapo não! Tá todo mundo aqui, só o sapo não!
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ATIVIDADES DOMICILIARES DE LÍNGUA PORTUGUESA – 6ºs ANOS A, B, C, D PROFESSORA: Flávia Souza

Leitura e interpretação de conto popular:

A festa no céu

Contos populares são narrativas da tradição oral. São histórias criadas coletivamente em uma cultura e, portanto, de autoria desconhecida. Foram - e continuam sendo - recontadas oralmente, de geração em geração, em linguagem simples, com marcas de oralidade e intervenções particulares do contador de histórias. Leia um dos mais conhecidos contos populares.

A festa no céu Ia haver uma festa no céu e o amigo urubu convidou todos os bichos. Dona juriti, que era cantora afamada, foi convocada para animar a festa. Nesse tempo, o sapo andava em pé, e era muito farrista. Encontrou estava polindo a garganta. Logo que viu o sapo, ela começou a zombar dele:- se com a juriti, que — ser uma festança danada! Mas é só para os bichos que voam. É, amigo sapo, você não pode ir à festa do amigo urubu no céu, pois não tem asas! E vai O sapo pediu: — Oh, amiga juriti, me leva! — O sapo garantiu que não perderia a festa por nada, e a juriti riu pra danar dele. Levo nada. Você é muito pesado. Quando voltar da festa, eu lhe conto como foi. No dia da festa, ele arrumou um jeito de se enfiar na viola do urubu, qu urubu sentiu que a viola estava pesada, mas não parou para ver o que era, pois, sendo ele oe era o tocador. O tocador, não poderia chegar atrasado. No céu, toda espécie de bicho de asas estava lá, se alegrando, dançando e comendo muito. Nisso, para surpre O danado comeu, bebeu e dançou até altas horas. Depois, lembrousa de todos, surge o sapo. -se da volta e, sem que ninguém o visse, se meteu na viola do urubu. A festa ainda estava animada e a juriti, maldosa, achou de provocá-lo: — Tá todo mundo aqui, só o sapo não! Tá todo mundo aqui, só o sapo não!

O besta do sapo, em vez de ficar quieto, achou de colocar a cabeça pra fora da viola e responder: — O urubu, brabo com o engano, pegou o sapo e disse que ia jogá Ói eu aqui, óí eu aqui, aqui, aqui! -lo lá embaixo. Então o sapo pediu que o jogasse na água, mas não jogasse no lajedo (o lajedo era seu amigo). O urubu estava com raiva e disse: — E jogou o sapo, que ia caindo e gritando: Eu vou lhe jogar é no lajedo, seu miserável! — Abre os braços, lajedo! Lajedo, abre os braços! O lajedo ouvia, mas não conseguia entender direito, pois o sapo estava muito alto. Quando foi entender já era tarde, e o sapo se estatelou em cima dele - Pof! Aí o sapo quebrou a coluna, e desse dia em diante não andou mais em pé. Fonte: Nelcina Alves (Mãe Nelcina). In: Contos e fábulas do Brasil. Marco Haurélio (Org.). São Paulo: Nova Alexandria, 2011. p. 29-30.

Vocabulário polindo: lajedo: piso revestido de pedras. lustrando.

Copie as questões no caderno e responda

1. Releia a frase que inicia o conto. a) ⦁ O que vai acontecer. Das três informações abaixo, qual delas não está expressa na frase inicial do conto? ⦁ • Quando vai acontecer. O lugar do acontecimento.

b) Como você poderia explicar a falta dessa informação num conto popular?

2. Releia o primeiro parágrafo do conto: Ia haver uma festa no céu e o amigo urubu convidou todos os bichos. Dona juriti, que era cantora afamada, foi convocada para animar a festa. Nesse tempo, o sapo andava em pé, e era muito sapo, ela começou a zombar dele: farrista. Encontrou-se com a juriti, que estava polindo a garganta. Logo que viu o

a) Quem são os personagens da história? b) Qual é a expressão empregada para caracterizar a juriti?

c) Quais são as expressões que caracterizam o sapo?