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LEITES E DERIVADOS
Tipologia: Notas de estudo
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XXVII
Capítulo XXVII - Leites e Derivados
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição 1ª Edição Digital
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição 1ª Edição Digital
Material
Termolactodensímetro de Quevenne ou Gerber, balança analítica, proveta de 250 mL,
mufla, dessecador com sílica-gel, placa de Petri, balão volumétrico de 1000 mL, espátula,
bastão de vidro e papel absorvente.
Reagente
Solução de cloreto de sódio 44 g/L – Seque, em uma placa de Petri, cerca de 45 g de cloreto
de sódio em mufla a 300°C por duas horas e resfrie em dessecador. Pese exatamente 44 g e
dissolva em balão volumétrico de 1000 mL. Esta solução terá a densidade de 1,030, a 20°C.
Procedimento – Transfira, para uma proveta de 250 mL, uma quantidade da amostra
previamente homogeneizada e resfriada que permita introduzir o termolactodensíme-
tro. A temperatura deverá variar de (10-20)°C. Introduza o termolactodensímetro lenta-
mente, evitando mergulhá-lo além do ponto de afloramento e tendo o cuidado de não
encostar nas paredes da proveta. Faça a leitura ao nível do leite, no menisco superior.
Levante um pouco o termolactodensímetro e enxugue a haste com papel absorvente, de
cima para baixo. Mergulhe novamente o termolactodensímetro até próximo do traço an-
teriormente observado. Espere que a coluna de mercúrio do termômetro e o densímetro
se estabilizem. Proceda a leitura da densidade e da temperatura. Expresse a densidade a
15°C utilizando a Tabela 1. Os valores dos graus lactodensimétricos correspondem à 2ª,
3ª e 4ª casas decimais do valor da densidade. Para obter o valor da densidade corrigida a
15°C, basta colocar 1 à esquerda do valor do grau lactodensimétrico obtido na Tabela 1.
Se os valores da densidade não estiverem contidos nesta tabela, faça a correção da leitura
acrescentando 0,0002 para cada grau acima de 15°C ou diminuindo 0,0002 para cada
grau abaixo de 15°C. Ex.: para leitura a 16°C com densidade igual a 1,0150, some a esta
leitura 0,0002; para leitura a 12°C com densidade igual a 1,0150, subtraia 0,0006 desta
leitura.
Fator de correção do termolactodensímetro – Transfira a solução de cloreto de sódio 44 g/L
para uma proveta de 250 mL e introduza lentamente o termolactodensímetro, tendo o
cuidado de não encostar nas paredes da proveta. Após a temperatura estabilizar a 20°C,
anote a densidade. Calcule o fator de correção, que corresponde à diferença entre o valor
teórico da densidade da solução de cloreto de sódio, que é igual a 1,030 e o da densidade
lida no termolactodensímetro.
Nota : o fator de correção deve ser sempre somado à densidade obtida na amostra analisa-
da, lida no termolactodensímetro (densidade do leite a 15°C).
Tabela 1 – Correção da densidade do leite, segundo a temperatura
Graus
Lactodensimétricos
(leitura)
Temperatura do leite
Capítulo XXVII - Leites e Derivados
Tabela 2 – Controle no refratômetro de imersão de Zeiss
Referência bibliográfica
INSTITUTO ADOLFO LUTZ Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1:
Métodos químicos e físicos para análise de alimentos , 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985, p.
201-202.
425/IV Leites – Determinação da adição de água por crioscopia eletrônica
A crioscopia do leite corresponde à medida de seu ponto de congelamento, utili-
zando o crioscópio eletrônico. O valor desta medida varia em função da época do ano,
região geográfica e da raça e alimentação do gado. O grau crioscópico do leite fraudado
com água tende a aproximar-se de 0°C, ponto de congelamento da água. A adição de
Capítulo XXVII - Leites e Derivados
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição 1ª Edição Digital
água ao leite não só reduz a qualidade do mesmo, como também pode ocasionar conta-
minação dependendo da qualidade da água adicionada, representando um risco à saúde
do consumidor. Neste método, a amostra é rapidamente resfriada a alguns graus abaixo
do seu ponto de congelamento, sob constante agitação. A vibração resultante ocasiona
um desequilíbrio térmico no interior da amostra, fazendo com que a solução libere calor
de fusão. A temperatura sobe até atingir o ponto de congelamento, permanecendo cons-
tante por algum tempo. Este tempo é denominado plateau , durante o qual se faz a leitura
do ponto de congelamento.
Material
Crioscópio eletrônico, pipetas graduadas de 5 mL e papel absorvente.
Reagentes
Soluções-padrão de sacarose a 70 e 100 g/L
Soluções-padrão de cloreto de sódio a 6,859 e 10,155 g/L
Procedimento – Cada equipamento tem sua especificação, por isto, siga as instruções
do fabricante do aparelho, tais como, o tipo de banho refrigerante e o procedimento de
calibração. As soluções para calibração geralmente utilizadas são as de cloreto de sódio e
de sacarose, podendo ser utilizada também a água. A calibração do equipamento forne-
ce uma referência confiável ao circuito eletrônico do crioscópio para que os resultados,
dentro da faixa de calibração, sejam válidos. Adicione a solução refrigerante e calibre o
equipamento usando duas soluções-padrão. Efetue três medições para cada amostra. Os
resultados dos testes devem ser próximos, com uma tolerância de mais ou menos 0,002°C
ou 0,002°H (Hortvet), conforme a especificação do aparelho. Após cada leitura, lave cui-
dadosamente o sensor com água e seque com papel absorvente. Uma vez obtidas as três
leituras, calcule a média aritmética.
Nota : as concentrações das soluções-padrão devem seguir a especificação do fabricante do
equipamento. As mais usadas são:
Cloreto de sódio 6,859 g/L a 20°C = - 0,408°C (- 0,422°H)
Cloreto de sódio 10,155 g/L a 20°C = - 0,600°C (- 0,621°H)
Sacarose 70 g/L a 20°C = -0,408°C (- 0,422°H)
Sacarose 100 g/L a 20°C = -0,600°C (- 0,621°H)
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição 1ª Edição Digital
Cálculo
V = n° de mL da solução de hidróxido de sódio 0,1 M gasto na titulação
f = fator de correção da solução de hidróxido de sódio 0,1 M
A = n° de mL da amostra
0,9 = fator de conversão para ácido láctico
Referência bibliográfica
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1:
Métodos químicos e físicos para análise de alimentos , 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985, p.
203-204.
427/IV Leites – Determinação da acidez em graus Dornic
Material
Pipeta volumétrica de 10 mL, béquer de 100 mL e acidímetro de Dornic ou bureta de
10 mL.
Reagentes
Solução de Dornic (Hidróxido de sódio N/9)
Solução de fenolftaleína a 1%
Procedimento – Transfira, com auxílio de uma pipeta volumétrica, 10 mL da amostra para
um béquer de 100 mL. Adicione 5 gotas da solução de fenolftaleína. Titule com a solução
de hidróxido de sódio N/9, utilizando bureta de 10 mL ou acidímetro de Dornic, até o
aparecimento de uma coloração rósea. Faça a leitura e dê o resultado em graus Dornic.
Nota: cada 0,1 mL da solução de hidróxido de sódio N/9 equivale a 1°D.
Referência bibliográfica
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1: Mé-
todos químicos e físicos para análise de alimentos , 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985, p. 203-204.
428/IV Leites – Estabilidade ao etanol a 68% (teste do álcool)
Este método objetiva estimar a estabilidade térmica do leite por meio da reação
com solução alcoólica. A ocorrência de coagulação se dá por efeito da elevada acidez
ou desequilíbrio salino, quando se promove a desestabilização das micelas do leite pelo
álcool.
Material
Tubo de ensaio de 20 mL, suporte para tubos de ensaio e pipetas graduadas de 2 mL.
Reagente
Álcool a 68% v/v
Procedimento – Adicione, em um tubo de ensaio, utilizando pipetas, 2 mL de leite e
2 mL de álcool a 68%, misture cuidadosamente e observe.
Resultado
Instável : coagulado
Estável: sem coagulação
Referência bibliográfica
FONSECA DA SILVA, P. H.; PEREIRA, D. B. C.; OLIVEIRA, L. L; COSTA-
JÚNIOR, L.C.G. Físico-química do leite e derivados – Métodos analíticos. Juiz de
Fora, Minas Gerais, 1997, p.21.
429/IV Leites – Determinação do extrato seco total (resíduo seco a 105°C)
O extrato seco total ou resíduo seco é obtido após a evaporação da água e substân-
cias voláteis.
Material
Balança analítica, estufa, cápsula de porcelana, banho-maria, areia purificada, dessecador
com sílica-gel, pipeta volumétrica de 5 mL, bastões de vidro e pinça metálica.
Capítulo XXVII - Leites e Derivados
a 15ºC
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição 1ª Edição Digital
Densidade a 15ºC
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição 1ª Edição Digital
Densidade a 15ºC
Porcentagem de gordura 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 3,6 3,7 3,8 3,9 4, Extrato seco total 1,0314 11,71 11,83 11,95 12,07 12,19 12,31 12,43 12,55 12,67 12,79 12, 1,0315 11,74 11,86 11,98 12,10 12,22 12,34 12,46 12,58 12,70 12,82 12, 1,0316 11,76 11,88 12,00 12,12 12,24 12,36 12,48 12,60 12,72 12,84 12, 1,0317 11,79 11,91 12,03 12,15 12,27 12,39 12,51 12,63 12,75 12,87 12, 1,0318 11,81 11,93 12,05 12,17 12,29 12,41 12,53 12,65 12,77 12,89 13, 1,0319 11,84 11,96 12,08 12,20 12,32 12,44 12,56 12,68 12,80 12,92 13, 1,0320 11,86 11,98 12,10 12,22 12,34 12,46 12,58 12,70 12,82 12,94 13, 1,0321 11,89 12,01 12,13 12,25 12,37 12,49 12,61 12,73 12,85 12,97 13, 1,0322 11,91 12,03 12,15 12,27 12,39 12,51 12,63 12,75 12,87 12,99 13, 1,0323 11,94 12,06 12,18 12,30 12,42 12,54 12,66 12,78 12,90 13,02 13, 1,0324 11,96 12,08 12,20 12,32 12,44 12,56 12,68 12,80 12,92 13,04 13, 1,0325 11,99 12,11 12,23 12,35 12,47 12,59 12,71 12,83 12,95 13,07 13, 1,0326 12,01 12,13 12,25 12,37 12,49 12,61 12,73 12,85 12,97 13,09 13, 1,0327 12,04 12,16 12,28 12,40 12,52 12,64 12,76 12,88 13,00 13,12 13, 1,0328 12,06 12,18 12,30 12,42 12,54 12,66 12,78 12,90 13,02 13,14 13, 1,0329 12,09 12,21 12,33 12,45 12,57 12,69 12,81 12,93 13,05 13,17 13, 1,0330 12,11 12,23 12,35 12,47 12,59 12,71 12,83 12,95 13,07 13,19 13, 1,0331 12,14 12,26 12,38 12,50 12,62 12,74 12,86 12,98 13,10 13,22 13, 1,0332 12,16 12,28 12,40 12,52 12,64 12,76 12,88 13,00 13,12 13,24 13, 1,0333 12,19 12,31 12,43 12,55 12,67 12,79 12,91 13,03 13,15 13,27 13, 1,0334 12,21 12,33 12,45 12,57 12,69 12,81 12,93 13,05 13,17 13,29 13, 1,0335 12,24 12,36 12,48 12,60 12,72 12,84 12,96 13,08 13,20 13,32 13, 1,0336 12,26 12,38 12,50 12,62 12,74 12,86 12,98 13,10 13,22 13,34 13, 1,0337 12,29 12,41 12,53 12,65 12,77 12,89 13,01 13,13 13,25 13,37 13, 1,0338 12,31 12,43 12,55 12,67 12,79 12,91 13,03 13,15 13,27 13,39 13, 1,0339 12,34 12,46 12,58 12,70 12,82 12,94 13,06 13,18 13,30 13,42 13, 1,0340 12,36 12,48 12,60 12,72 12,84 12,96 13,08 13,20 13,32 13,44 13, 1,0341 12,39 12,51 12,63 12,75 12,87 12,99 13,11 13,23 13,35 13,47 13, 1,0342 12,41 12,53 12,65 12,77 12,89 13,01 13,13 13,25 13,37 13,49 13, 1,0343 12,44 12,56 12,68 12,80 12,92 13,04 13,16 13,28 13,40 13,52 13, 1,0344 12,46 12,58 12,70 12,82 12,94 13,06 13,18 13,30 13,42 13,54 13, 1,0345 12,49 12,61 12,73 12,85 12,97 13,09 13,21 13,33 13,45 13,57 13, 1,0346 12,41 12,63 12,75 12,87 12,99 13,11 13,23 13,35 13,47 13,59 13, 1,0347 12,54 12,66 12,78 12,90 13,02 13,14 13,26 13,38 13,50 13,62 13, 1,0348 12,56 12,68 12,80 12,92 13,04 13,16 13,28 13,40 13,52 13,64 13, 1,0349 12,59 12,71 12,83 12,95 13,07 13,19 13,31 13,43 13,55 13,67 13, 1,0350 12,61 12,73 12,85 12,97 13,09 13,21 13,33 13,45 13,57 13,69 13,
Referências bibliográficas
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1:
Métodos químicos e físicos para análise de alimentos , 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985, p.
PAOLONE, L. Tabela para a determinação do resíduo seco (extrato seco) do leite. Rev.
Inst. Adolfo Lutz , v.17, n.1/2, p.59-70, 1957.
431/IV Leites – Determinação do extrato seco desengordurado
Procedimento – Calcule o extrato seco desengordurado por cento m/v, da seguinte for-
ma:
P-G = extrato seco desengordurado % m/v
P = nº de g do extrato seco total m/v
G = nº de g de gordura por cento m/v
Referência bibliográfica
INSTITUTO ADOLFO LUTZ Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1:
Métodos químicos e físicos para análise de alimentos , 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985, p.
432/IV Leites – Determinação de glicídios redutores em lactose
Material
Balão volumétrico de 100 mL, pipetas volumétricas de 10 mL, pipeta graduada de 2 mL,
frasco Erlenmeyer de 300 mL, funil de vidro, papel de filtro, balão de fundo chato de
300 mL, bureta de 25 mL, chapa aquecedora e garra de madeira.
Reagentes
Solução de sulfato de zinco a 30% m/v
Solução de ferrocianeto de potássio a 15% m/v
Soluções de Fehling tituladas ( Apêndice I )
Procedimento – Transfira, com auxílio de uma pipeta volumétrica, 10 mL da amostra
para um balão volumétrico de 100 mL, adicione 50 mL de água, 2 mL da solução de
sulfato de zinco a 30% e 2 mL da solução de ferrocianeto de potássio a 15%, misturando
bem após cada adição. Deixe sedimentar durante 5 minutos, complete o volume com
água e agite. Filtre em papel de filtro, recebendo o filtrado, que deverá estar límpido, em
um frasco Erlenmeyer de 300 mL. Em um balão de fundo chato de 300 mL, transfira
10 mL de cada uma das soluções de Fehling e adicione 40 mL de água, aquecendo até a
ebulição em chapa aquecedora. Transfira o filtrado para uma bureta de 25 mL e adicione,
às gotas, sobre a solução do balão em ebulição, agitando sempre, utilizando garra de ma-
deira, até que esta solução mude de coloração azul à incolor (no fundo do balão deverá
ficar um resíduo vermelho-tijolo).
Capítulo XXVII - Leites e Derivados
Estas adições devem ser feitas sem molhar internamente o gargalo do butirômetro; se
isto acontecer, limpe cuidadosamente com um papel absorvente. Arrolhe o butirômetro,
pese, utilizando luvas, e agite até completa dissolução. Centrifugue a (1200 ± 100) rpm
durante 15 minutos, quando for usada a termocentrífuga. No caso de usar a centrífuga
de Gerber, centrifugue por 5 minutos, leve para um banho-maria a (63 ± 2)ºC, por 2
a 3 minutos, com a rolha para baixo. Retire o lactobutirômetro da termocentrífuga ou
do banho na posição vertical (rolha para baixo). Manejando a rolha, coloque a camada
amarela-clara, transparente (gordura), dentro da escala graduada do lactobutirômetro. O
valor obtido na escala corresponde diretamente à porcentagem de gordura, cuja leitura
deve ser feita no menisco inferior.
Referência bibliográfica
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1:
Métodos químicos e físicos para análise de alimentos , 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985, p.
207-208.
434/IV Leites – Extração de gordura para determinação de ácidos graxos
Material
Balança semi-analítica, espátula, béqueres de 250 e 600 mL, pipeta graduada de 5 mL,
provetas de 100 e 200 mL, vidro de relógio, agitador magnético, barra magnética, capela
de exaustão, papel de filtro e fita indicadora de pH (0-14).
Reagentes
Ácido clorídrico
Éter anidro
Sulfato de sódio anidro
Procedimento – Transfira, na capela, 100 mL da amostra para um béquer de 600 mL,
adicione 200 mL de éter, sob agitação. Acerte o pH com ácido clorídrico até 2. Tampe
o béquer com vidro de relógio. Agite por 1 hora utilizando o agitador magnético. Filtre
com papel de filtro contendo sulfato de sódio anidro, receba o filtrado em um béquer de
250 mL e evapore, na capela, o solvente à temperatura ambiente e ao abrigo da luz. Faça
a determinação dos ácidos graxos por cromatografia gasosa ( 053/IV ).
Referência bibliográfica
FOX, P.F. Cheese: chemistry, physics and microbiology. v. 1: General aspects. 2nd^ ed.,
London: Chapman & Hall, 1999. p. 370.
Capítulo XXVII - Leites e Derivados
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos - 4ª Edição 1ª Edição Digital
435/IV Leites – Determinação de protídios
Procedimento – Transfira, com o auxílio de uma pipeta volumétrica, 5 mL da amostra
para um frasco de Kjeldahl de 300 mL e proceda conforme método 036/IV ou 037/IV ,
utilizando o fator 6,38 para conversão de nitrogênio em proteína.
436/IV Leites – Determinação de caseína
Material
Pipeta volumétrica de 10 mL, pipeta graduada de 1 mL, béqueres de 100 e 400 mL,
provetas de 10 e 100 mL, termômetro, frasco de Kjeldahl de 300 mL, papel de filtro e
funil de vidro.
Reagente
Solução saturada de sulfato duplo de alumínio e potássio
Procedimento – Transfira, com o auxílio de uma pipeta volumétrica, 10 mL da amostra
para um béquer de 100 mL. Adicione 40 mL de água a 50ºC e 1 mL de uma solução
saturada de sulfato duplo de alumínio e potássio e agite. Filtre, utilizando papel de filtro
e lave com 50 mL de água. Transfira o papel de filtro com o resíduo para um frasco de
Kjeldahl de 300 mL e determine a caseína neste resíduo, conforme o método 036/IV ou
037/IV , utilizando o fator 6,38 para a conversão de nitrogênio em proteína. Faça um
branco com o papel de filtro.
437/IV Leites – Determinação do resíduo por incineração (cinzas)
O resíduo por incineração (cinzas) do leite é constituído principalmente por óxidos
de potássio, sódio, cálcio, magnésio, fósforo e por cloretos.
Material
Balança analítica, cápsula de porcelana, pipeta volumétrica de 20 mL, banho-maria, cha-
pa aquecedora, mufla, dessecador com sílica-gel e pinça de metal.
Procedimento – Transfira, com o auxílio de uma pipeta volumétrica, 20 mL da amostra
para uma cápsula de porcelana, previamente aquecida em mufla a (550 ± 10)°C, por 2
horas, resfriada em dessecador e pesada. Evapore em banho-maria até a secagem. Carbo-