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JOGOS COOPERATIVOS COMO CONTEÚDO DE SOCIALIZAÇÃO NA ESCOLA, Teses (TCC) de Teoria dos Jogos

JOGOS COOPERATIVOS COMO CONTEÚDO DE SOCIALIZAÇÃO NA ESCOLA

Tipologia: Teses (TCC)

2020

Compartilhado em 07/05/2020

fernandoconsultorr
fernandoconsultorr 🇧🇷

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CENTRO UNIVERSITARIO FACEX
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
FERNANDO VINICIUS DE SOUSA SILVA
HEITOR SILAS PACHECO DA SILVA
JOGOS COOPERATIVOS COMO CONTEÚDO DE SOCIALIZAÇÃO NA
ESCOLA
NATAL/RN
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CENTRO UNIVERSITARIO FACEX

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

FERNANDO VINICIUS DE SOUSA SILVA

HEITOR SILAS PACHECO DA SILVA

JOGOS COOPERATIVOS COMO CONTEÚDO DE SOCIALIZAÇÃO NA

ESCOLA

NATAL/RN

FERNANDO VINICIUS DE SOUSA SILVA

HEITOR SILAS PACHECO DA SILVA

JOGOS COOPERATIVOS COMO CONTEÚDO DE SOCIALIZAÇÃO NA

ESCOLA

Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Educação Física, como exigência parcial para obtenção do título de Licenciado em Educação Física pelo Centro Universitário FACEX – UNIFACEX. Orientadora: Profª Msc. Valéria Maria Soares Silva de Goes NATAL - RN 2015

Eu Fernando Vinicius, dedico este trabalho à minha base que é minha família, que tanto amo e que sempre me apoiou em todo momento independente qualquer circunstancia. Eu, Heitor Silas, dedico este trabalho a Deus que se mostrou criador, que foi criativo, a minha família querida esposa Jô, ao meu querido filho Enzo, aos mestres e aos amigos que comigo compartilharam durante essa caminhada.

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente ao criador de todas as coisas Deus, pois sem ele não somo nada nem muito menos conseguimos nada, a ti senhor agradeço por me dar força de continuar por me mostrar que sou capaz mesmo nos momentos difíceis e de fraqueza, obrigado Deus, pois sem ti minhas forças estariam esgotadas, obrigado Deus por não desistir de mim e acreditar em mim mesmo eu sendo falho e pecador. A meus pais agradeço por me dar a educação devida e me orientar nas etapas iniciais de minha caminhada na vida, obrigado dona Tânia de Sousa e senhor Antonio Zenildo por acreditar em mim e me apoiarem na alegria e na tristeza. A meu irmão Felipe o qual sempre tive orgulho de ter-lo como irmão, obrigado pelos puxões de orelha e por me aconselhara seguir sempre em frente com a cabeça erguida. Aos amigos que são ícones indispensáveis na trajetória de vida de qualquer um, pois levo comigo uma frase que resume a palavra amizade que diz assim; Os verdadeiros amigos ficam em nossas vidas independente da situação tempo ou circunstancia. Aos Professores que foram indivíduos intermediadores em passar o conhecimento a nós em quanto corpo discente A Professora Valeria minha orientadora que foi ícone importante como professora e orientadora na construção deste trabalho de relato de experiência. E por ultimo aos amigos e companheiros dessa labuta de 6 semestres de muita dificuldade e alegrias mas que ao final fomos capazes de chegar ao objetivo de concluir o Curso de Licenciatura em Educação Física. Fernando Vinicius de S. Silva

Cooperação é um processo de interação social, onde os objetivos são comuns, as ações compartilhadas e os benefícios são para todos. (Brotto)

RESUMO

O presente trabalho abordara as observações e intervenções feitas em uma escola particular na zona Urbana da cidade de Parnamirim, a partir do estágio supervisionado I, bem como ressaltará à importância dos Jogos cooperativos como ferramenta pedagógica na socialização no meio escolar. Partindo desse tema foi abordado que os jogos de cooperação se fazem necessário no processo educativo de aprendizagem e ensino dentro do cenário escolar. O objetivo do trabalho teve o intuito de relatar a importância dos jogos cooperativos e proporcionar aos alunos, novas e diferenciadas práticas lúdicas no ambiente de ensino onde aconteceu o estagio, para tanto o trabalho apresenta uma metodologia de pesquisa-ação, onde o pesquisador e participante trabalham de forma cooperativa para chegar a um fator comum. Ao final deste trabalho concluímos através das aulas ministradas e dos autores citados que as utilizações de jogos cooperativos na escola proporcionam à criança a oportunidade de participar e vivenciar diversas experiências lúdicas e prazerosas, onde essas práticas contribuem e influenciam consideravelmente para o desenvolvimento dos alunos tornando-os seres mais sociáveis, para tanto as práticas cooperativas oportuniza também aos envolvidos mudanças positivas de comportamento aos partícipes. Palavras chaves: Educação Física, Jogos cooperativos, Escola.

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. ... 10 2 METODOLOGIA ......................................................................................... ... 16 3 ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ......................................... 22 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 24 5 REFERENCIAS ............................................................................................. ... APENDICE ..................................................................................................... ... 25 26

1- INTRODUÇÃO

O presente trabalho abordara as observações e intervenções feitas em uma escola particular na zona Urbana da cidade de Parnamirim, a partir do estágio supervisionado I, bem como ressaltará à importância dos Jogos cooperativos como ferramenta pedagógica na socialização no meio escolar. Partindo desse tema será abordado que os jogos de cooperação fazem-se necessário no processo educativo de aprendizagem e ensino dentro do cenário escolar, pois hoje em dia podemos ver ainda uma maioria da Educação Física escolar que trabalha um modelo que preza pelo lado da competição, onde muitas vezes o rendimento e a exclusão acabam que limitando a participação de alguns alunos que possuem algum tipo de dificuldade em seu aspecto motor ou até mesmo aqueles que tem algum tipo de dificuldade em se relacionar em grupo, isso acaba acontecendo de forma natural dentro desse processo de ensino da competição quando não repassado da maneira correta. Ao falar de competição no ambiente escolar podemos perceber ainda a predominação de suas práticas na Educação Física de uma forma contundente, para tanto se acaba que criando concepções inadequadas de ensino, como exclusão e não aceitação desses tipos de atividades por uma porcentagem de alunos. Toda via essas práticas de competição quando não trabalhadas da maneira correta acabam que favorecendo o aluno melhor condicionado ou o de melhor desenvoltura, pois a prática competitiva volta-se em sua essência naturalmente para privilegiar aqueles que conseguem executar determinada atividade com maior facilidade ou que tenham melhor resultado, tendo em vista que isso vem da natureza humana, onde o melhor em seus aspectos motores leva sempre a maior parcela de vantagem e é mais bem aceito diante de um grupo de atividades físicas, enquanto isso tais práticas

temos o tipo de jogo de resultado coletivo, onde existe mais de uma equipe envolvida e seu objetivo é realizar metas em comum e por ultimo teremos os tipos de jogos por inversão, para este será enfatizada a noção de interdependência, por da aproximação e troca de jogadores durante as atividades, este tipo de jogo ainda se divide em outros dois tipos; o de rodízio no qual os jogadores mudam de lado de acordo com as situações estabelecidas e o de tipo semi-cooperativo, este é indicado para inicio de atividades com jogos cooperativos num contexto de aprendizagem esportiva. Segundo Soller (2000, p.8) reporta em seu artigo que as características dos Jogos Cooperativos são; A percepção social, comunicação, mudança de atitudes, processo de socialização, grupos sociais e papéis sociais. Utilizar dos jogos cooperativos é uma forma de ajudar a preparar o discente para atividades em grupo na sociedade, ou seja, o aluno pode aprender na escola e a escola tem o papel de ensinar através dos conteúdos da Educação Física valores como o respeito, reciprocidade, harmonia em grupo, companheirismo dentre outros. Segundo Orlick (1989) citado por Corrêa (2012, p.43) “ao participarmos de um jogo, estamos fazendo parte de uma mini-sociedade”. Nos dias de hoje, trabalhar a proposta de jogos de cooperação na escola torna-se diferencial para o desenvolvimento do aluno como também para o professor que pode observar sua turma nas práticas de uma forma descontraída e lúdica, isso é interessante, pois facilita ao professor identificar alguns possíveis problemas relacionados aos aspectos motores e afetivos sociais no discente. Dessa forma o profissional de Educação Física poderá levar atividades para o campo de aula de modo a intervir ou até mesmo corrigir essas dificuldades no qual esse tipo de intervenção somente somará para o desenvolvimento do aluno. Conforme aborda Correia, (2012, p.55) Cooperação refere-se ao: Envolvimento e à participação das crianças nos jogos, mostrando aumento da colaboração, da solidariedade, da amizade e do respeito entre elas. Os jogos Cooperativos, ao permitirem aos alunos uma forma de jogar, melhoram a interação social, levando-os a perceber a possibilidade de haver divertimento sem a competição a que estão acostumados. Os Jogos Cooperativos como ferramenta de socialização, torna possível ao aluno a superar as limitações da imaginação quando envolvido em alguma atividade desse tipo, bem como ajuda ao participante a sobrelevar questões pessoais também, tendo em vista que a prática de cooperação requer aproximação, coletividade e reciprocidade em atividades lúdicas no meio escolar.

Infelizmente observamos no Estágio supervisionado I, que as práticas de Educação Física que aconteciam na escola eram voltadas para atividades competitivas, onde foi possível perceber a partir daí a abstração do conteúdo de Jogos Cooperativos, visto que tal conteúdo poderia ser mais explorado nas práticas escolar, em contra partida foi perceptível que o conteúdo de esportes tinha predominância nas aulas dando ênfase a métodos segregatórios e competitivos. Diante de tais constatações revelou-se a pretensão de buscar e levar até aquele grupo de discentes a influencia e importância dos jogos cooperativos como ferramenta pedagógica de socialização, para que a partir dessa idéia despertasse o interesse dos discentes em práticas cooperativas para agregar valores no desenvolvimento dos alunos tornando-os indivíduos solidários e conscientes que na escola pode sim trabalhar em atividades que envolva grupos e cooperação, assim estaremos reforçando a idéia a partir de alguns autores que a escola pode formar os alunos para que sejam ícones à somar no meio ao qual ele vive que é a escola a base da sociedade. O psicólogo social Deutsch (1949) citado por Lopes e Alberto (2008, p. 7) assim define cooperação: “contexto interativo em que as ações de um participante favorecem o alcance do objetivo de ambos”. Para a antropóloga Margaret Mead (1949) citado por Lopes e Alberto (2008, p.7) cooperação: “ato de trabalhar em conjunto com um único objetivo, se, e somente se, as outras com as quais ela estiver ligada conseguirem atingir seus objetivos”. Esse é o pensamento que o contexto dos Jogos Cooperativos traz, onde a união faz a força e a ajuda de um para com o outro faz com que o grupo consiga chegar ao objetivo de determinada atividade de uma forma lúdica prazerosa e descontraída. OBJETIVOS O objetivo geral desse estudo foi relatar a importância da intervenção com jogos cooperativos na escola como ferramenta pedagógica de socialização, pois através desta é possível trabalhar valores éticos, culturais e morais na escola que é a base da sociedade. Os objetivos específicos foram voltados a observar e trabalhar de uma forma organizada e lúdica a vivência e aprendizagem bem como os jogos na escola onde aconteceu o Estágio Supervisionado I para evitar práticas de exclusão no processo de ensino e aprendizagem de modo a valorizar a iniciativa da cooperação como fonte de desenvolvimento para que através da prática cooperativa seja possível contribuir na

O Relato de experiência aconteceu em uma escola particular localizada na área nobre dentro da zona urbana de Parnamirim Centro. no período de 28/08/2014 a 06/11/2014. Durante este período foram realizadas atividades de observações das rotinas da escola, participação e colaboração em atividades da práticas diária e regência em momentos como apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem. O Estagio foi um momento ímpar em nossa vida acadêmica pois foi de grande importância para que pudéssemos ter consciência da realidade dos alunos e professores na escola, ao observamos adquirimos experiência, quando questionamos, sanamos dúvidas antes mesmo de nossa própria prática. As monitorias em realidades diversas como têm efetivado, é de grande riqueza cultural e para um futuro profissional. A vivência deste trabalho norteou fortalecer a relação teoria e prática baseado no principio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conceitos adquiridos, na vida acadêmica, profissional e pessoal. Na educação, a observação é um dos processos de identificação, medida e avaliação mais difundidos e utilizados, o que nos leva a acreditar que é um dos melhores procedimentos para medir e/ou avaliar fenômenos comportamentais dos discentes e para conhecer a realidade escolar. Faria Junior et al. (1987, p. 7-8) consideram que a Educação Física é: [...] uma das formas como a Educação se apresenta que mais privilégios tem no que concerne a estudar o comportamento do aluno e suas transformações, uma vez que ela não se limita apenas a fornecer subsídios para o seu desenvolvimento físico,mas também se preocupa com outros aspectos indispensáveis ao desenvolvimento da sua personalidade. Como a finalidade da educação é o desenvolvimento integral da personalidade humana e como isto será o resultado cumulativo das pequenas conquistas obtidas, parcelada e paulatinamente, durante todo o tempo que durar a ação educativa’, as observações feitas pelo professor de Educação Física, continuamente, constituem fator importantíssimo na avaliação de seus alunos, onde ele pode constatar a obtenção dessas conquistas, tão significativas no processo educativo. O Estágio Supervisionado I aconteceu em uma escola situada na cidade de Parnamirim, Centro, Zona Urbana, observamos durante sete semanas as práticas ministradas na escola, onde foi muito enriquecedor e desafiador para nossa vida acadêmica, bem como foi possível perceber um pouco de como funcionava as atividades de educação física naquela instituição de ensino, e dentro das atividades

realizadas percebemos que o educador físico utilizava muito dos conteúdos de Esporte e Jogos, porém o esporte prevalecia nas práticas mais do que os demais conteúdos da educação física, sendo assim, as práticas tornavam-se um pouco bitolada a um único estilo de método de ensino, contudo observamos duas situações naquele ambiente de ensino. A primeira observação foi que as práticas envolviam os dois níveis ensino o infantil II e fundamental ao mesmo tempo, pois o tempo de aula era reduzido e às vezes o envolvimento de todos os partícipes era comprometido pelo grande volume de alunos em quadra, através dessas observações vimos a necessidade de aplicar uma prática diferenciada por meio dos Jogos cooperativos na escola para mudar um pouco o contexto vivido pelos discentes e agregar valores por meio de novas atividades. A segunda situação perceptível foi referente ao que faríamos nas intervenções, já que para obter-se uma prática mais proveitosa nas intervenções teríamos que dividir as turmas por conta do espaço e das faixas etárias, a partir daí seria possível trabalhar a fim de obter os objetivos propostos. As aulas foram ministradas na quadra poliesportiva do colégio onde aconteceu o estágio supervisionado I, e a primeira turma abordada foi a do Ensino Infantil II. Antes de iniciarmos a atividade reunimos a criançada em círculo bem próximo para que o entendimento do que iria ser falado fosse mais fácil, dai foi feita as apresentações pessoais e do que iria acontecer naquele momento, pedimos a atenção de todos durante as atividades para que se tornasse algo bastante agradável, divertida e proveitosa. Após este contato inicial apresentamos a primeira atividade para os alunos do 3º ano do Ensino Infantil II que tinha um total de 14 alunos sendo 6 meninas e 8 meninos, a atividade abordou o conteúdo de Jogos cooperativos, nesse primeiro plano de aula utilizamos uma atividade que requeria atenção e equilíbrio, pois a brincadeira tinha por nome (Saltar arcos), essa brincadeira consistia que os alunos formariam duas colunas não com objetivo de competição mais para que todos participassem sem esperar muito em chegar sua vez, daí a brincadeira teria que saltar arcos espalhados no chão da quadra no sentido de uma trave a outra portando um uma garrafa pet de 1 litro para simular um bastão, enquanto suas equipes ficariam na torcida por seus componentes, eles teriam que saltar de pés juntos indo e voltando de um lado para o outro, o objetivo não era ter uma equipe vencedora mais ter a participação de todos. O segundo plano de aula abordou um jogo cooperativo com bola e tinha como objetivo socialização e reciprocidade, pois a brincadeira tinha como nome (Lá vai a

tradicional cabo de guerra e fazer com que mesmo sendo uma um jogo competitivo ele se torna cooperativo dentro de suas equipes. O objetivo era despertar a colaboração dentro de cada equipe a partir daí foi formado duas colunas uma de frente para a outra a divisão dessas colunas e feita através de uma linha demarcada no chão e uma corda grande e única e segurada por os integrantes de cada coluna ao sinal do professor inicia a brincadeira ao qual cada coluna deve tentar puxar a outra equipe ate passar da linha demarcada, ou seja, ganha quem trouxer a equipe para o seu lado depois da demarcação, a atividade envolveu alunos entre meninos e meninas, e ao final de cada rodada era feito trocas de participantes entre as equipes para que desta forma fosse possível misturar todos os envolvidos de modo a exercitar a socialização no grupo. O material utilizado foi corda de seda macia para na machucar os alunos e para nossa satisfação alcançamos o objetivo da brincadeira que era através de uma atividade competitiva exercitar a cooperação entre as equipes bem como demonstrar que é possível trazer jogos ou brincadeiras antigas para o nosso hoje. Ao final da atividade fizemos um grande círculo e foi feito um bate papo rápido para saber se foi bem aceita ou não a atividade. Conforme aborda em seu artigo Lopes e Alberto (2008, p. 9) a Competição: Quando não usada como um incentivo a rivalidade, ao embate, a disputa contra alguém ou um grupo, mas como motivação para jogar, como um estímulo para superar os desafios, é conhecida como cooperação cooperativa e deve-se aproveitá-la no processo ensino-aprendizagem como fator motivacional no lazer inclusivo de e para todos. E por fim para descontrair e quebrar um pouco o ritmo acelerado e agitado da turma levamos um jogo para à atividade final por nome de (Cão e Gato), ao qual envolveu 25 alunos e teve duração no máximo de 15 minutos e para esta atividade utilizamos apenas lenços de pano como material, O objetivo do jogo foi fazer a turma vivenciar uma brincadeira antiga e através desta poder despertar a atenção e percepção, a atividade consistia em formar um grande circulo com os alunos e dentro desse circulo fica dois alunos vendados onde um irá ser o cão e o outro o gato daí toda vez que o gato miasse o cão tentaria pega-lo,ou seja, se o cão pegasse o gato mudaria os participantes do meio do círculo até girar todos do circulo grande, o importante a frisar é que cada aluno do circulo grande iria dar uma dica por vez para orientar ao cão em pegar o gato e ao gato para fugir do cão.

No fim de tudo sentamos todos os envolvidos para um bate-papo e fizemos perguntas aleatórias se eles gostaram das atividades se foi divertida se saiu da rotina, perguntamos também qual dos sentidos foi possível ser utilizado mais, eles responderam que foi a audição, depois disso agradecemos muito a participação e colaboração de todos em terem sido participativos nas atividades através desse empenho dos alunos conseguimos chegar ao objetivo de envolver todos sem exceção tanto menina como menino ao mesmo tempo bem como intervir trazendo jogos e praticas diferenciadas das quais eles já estavam acostumados a vivenciar na escola, ressalto que a intenção não foi de reportar mal o trabalho do profissional da escola mais sim levar para a vivência para as turmas acompanhadas por nós a oportunidade de participar de atividades lúdicas envolvendo alguns jogos antigos que também disponibilizou em seus conteúdos o despertar dos aspectos cognitivos, afetivo social e motor. 4-ANALISE DE RESULTADOS E DISCURSSÕES Ao analisar este trabalho podemos entender que o conteúdo de Jogos Cooperativos deve estar mais presentes nas aulas de Educação Física, pois vimos que quando este tipo de aula chega em um local onde é pouco utilizado surte grande efeito positivo de forma a envolver todos e até aquele alunos que geralmente não gostam de praticar algum tipo de exercício físico. Assim como fala Miranda, (2012, p. 54), que a interação Social é um aspecto importante do conhecimento e no desenvolvimento social e individual das crianças, e os jogos em grupos e os cooperativos colaboram grandemente para isso. As aulas foram ministradas para as turmas do 3º ano do ensino Infantil II e 5º ano do ensino Fundamental, onde o objetivo foi levar até as turmas práticas diferenciadas das quais eles já vivenciavam através do Conteúdo de Jogos. No total foram duas turmas que participaram das aulas totalizando 14 alunos na turma do Infantil II, sendo 6 meninas e 8 meninos que estavam na faixa etária de 3 a 5 anos e 15 alunos na turma do Fundamental sendo 7 meninas e 8 meninos que e estavam dentro da faixa etária de 7 a 10 anos. No total foram 5 aulas ministradas onde 2 aulas foi para a turma do 3º ano do ensino Infantil II e 3 aulas para a turma do 5º ano do ensino Fundamental no qual todas as cinco aulas foi possível chegar aos objetivos propostos nas atividades, bem como foi possível chegar em outro objetivo que era envolver todos os presentes nas práticas.