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INTRODUÇÃO O termo Acidente Vascular Cerebral , também conhecido co, Trabalhos de Enfermagem

avc trabalho

Tipologia: Trabalhos

2013

Compartilhado em 07/05/2013

thaynara-leal-1
thaynara-leal-1 🇧🇷

4.6

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INTRODUÇÃO
O termo Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como ‘derrame’, significa o
comprometimento súbito da função cerebral por inúmeras alterações histopatológicas
que envolvem um ou vários vasos sanguíneos intracranianos ou extra cranianos.
O grande problema em relação ao derrame não se encontra apenas na mortalidade,
mas também na incapacitação que impõe ao indivíduo, como não se alimentar ou
locomover sozinho, além do problema social.
A incidência americana está estabilizada em torno de 0,5 a 1,0 caso para cada 1.000
habitantes. Em alguns países da Europa e no Japão, esta incidência chega a 3 para
cada 1.000, por motivos que não se pode explicar até o momento. No Brasil, dados do
Ministério da Saúde mostram que 87.338 indivíduos morreram de comprometimento
vascular cerebral (a maioria AVC) em 2002, enquanto o enfarte provocou 61.477
mortes.
O AVC é a terceira principal causa de morte entre as patologias clínicas e a mais
freqüente causa de mortalidade entre as doenças neurológicas após a Síndrome de
Alzheimer. Estes índices são maiores entre os negros e proporcionais em relação ao
sexo (mais freqüentes nos homens, porém mais mortal para as mulheres).
Estaremos vendo mais detalhadamente as causas e o tratamento para esta patologia,
bem como o papel do profissional de fisioterapia no decorrer do trabalho.
DA PATOLOGIA
Os Acidentes Vasculares Cerebrais podem ser isquêmicos ou hemorrágicos. Aqueles
acontecem devido ao acúmulo de placas de gordura, que dificultam a passagem de
sangue, ou ao deslocamento de um coágulo que obstrui uma das artérias cerebrais.
Isso faz com que o fluxo sanguíneo cerebral diminua, causando a morte das células.
O segundo ocorre quando há rompimento de um vaso sanguíneo, provocando
sangramento no cérebro. Esta acumulação de líquido poderá afetar outras estruturas,
comprometendo suas funções.
O AVC hemorrágico subdivide-se em outros dois tipos que são:
Cerebral: Quando o derrame de sangue ocorre dentro do cérebro (mais
grave).
Meníngeo: Quando o derrame de sangue ocorre à volta do cérebro
(menos grave).
AVC Isquêmico
AVC isquêmico
É o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre pela falta de fluxo
sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima do sistema nervoso. Essa queda no
fluxo sanguíneo pode ser decorrente de:
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INTRODUÇÃO

O termo Acidente Vascular Cerebral , também conhecido como ‘ derrame ’, significa o comprometimento súbito da função cerebral por inúmeras alterações histopatológicas que envolvem um ou vários vasos sanguíneos intracranianos ou extra cranianos.

O grande problema em relação ao derrame não se encontra apenas na mortalidade, mas também na incapacitação que impõe ao indivíduo, como não se alimentar ou locomover sozinho, além do problema social.

A incidência americana está estabilizada em torno de 0,5 a 1,0 caso para cada 1. habitantes. Em alguns países da Europa e no Japão, esta incidência chega a 3 para cada 1.000, por motivos que não se pode explicar até o momento. No Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram que 87.338 indivíduos morreram de comprometimento vascular cerebral (a maioria AVC) em 2002, enquanto o enfarte provocou 61. mortes.

O AVC é a terceira principal causa de morte entre as patologias clínicas e a mais freqüente causa de mortalidade entre as doenças neurológicas após a Síndrome de Alzheimer. Estes índices são maiores entre os negros e proporcionais em relação ao sexo (mais freqüentes nos homens, porém mais mortal para as mulheres).

Estaremos vendo mais detalhadamente as causas e o tratamento para esta patologia, bem como o papel do profissional de fisioterapia no decorrer do trabalho.

DA PATOLOGIA

Os Acidentes Vasculares Cerebrais podem ser isquêmicos ou hemorrágicos. Aqueles acontecem devido ao acúmulo de placas de gordura, que dificultam a passagem de sangue, ou ao deslocamento de um coágulo que obstrui uma das artérias cerebrais. Isso faz com que o fluxo sanguíneo cerebral diminua, causando a morte das células. O segundo ocorre quando há rompimento de um vaso sanguíneo, provocando sangramento no cérebro. Esta acumulação de líquido poderá afetar outras estruturas, comprometendo suas funções.

O AVC hemorrágico subdivide-se em outros dois tipos que são:

• Cerebral: Quando o derrame de sangue ocorre dentro do cérebro (mais

grave).

• Meníngeo: Quando o derrame de sangue ocorre à volta do cérebro

(menos grave).

AVC Isquêmico

AVC isquêmico É o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima do sistema nervoso. Essa queda no fluxo sanguíneo pode ser decorrente de:

  • Uma obstrução arterial: um trombo ou, mais comumente, um êmbolo;
  • Queda na pressão de perfusão sanguínea, como nos estados de choque;
  • Uma obstrução na drenagem do sangue venoso, como na trombose venosa, causando dificuldade de entrada do sangue arterial no cérebro.

Nos primeiros momentos do AVC isquêmico não há morte de tecido cerebral, mas a falta de suprimento sanguíneo provoca a rápida degeneração do tecido cerebral, um tecido metabolicamente muito ativo e que demanda muito oxigênio e glicose para manter seus neurônios vivos. A área central do acidente vascular morre em pouco tempo, pois está praticamente sem nenhum fluxo de sangue. Todavia, existe uma região ao redor do infarto central que possui um fluxo de sangue reduzido, que se mantém viável por mais tempo. A essa área dá-se o nome de penumbra. É na penumbra, uma área parcialmente perfundida, mas ainda viável, que deve-se concentrar os esforços terapêuticos. É por isso também que o tempo do início do ataque vascular cerebral até a reversão da obstrução de sangue é importante na evolução do AVC isquêmico.

Nesses casos, sintomas como dificuldades de falar ou de compreensão, perda da sensibilidade nos membros e do equilíbrio se desenrolam em poucos minutos e vão piorando ao longo das horas. A falta de irrigação no cérebro pode ter dado algum sinal de aviso semanas ou até meses antes, na forma de um "mini-ataque", em que os sinais apareceram e sumiram de repente_._

subdivide-se em outros dois tipos:

• Trombótico: Quando a falta de sangue no cérebro é causada por um

trombo, um coágulo sanguíneo.

• Embólico: Quando a falta de sangue no cérebro é causada por um

êmbolo, qualquer partícula que impeça a passagem de sangue.

Quando o cérebro ou o tecido que o envolve (meninges) não são

devidamente irrigados pela corrente sanguínea, as células que seriam

banhadas por este sangue morrem causando danos cerebrais .Muitas vezes

um AVC pode deixar sequelas temporárias ou permanentes dependendo da

sua localização e gravidade.

Como se previne um AVC

É importante ficar sempre atento aos fatores de risco e tentar controlá-los. Eles são: hipertensão arterial, uso de anticonceptivos orais, diabetes, hiperlipidémia (gorduras no sangue), tabagismo e alcoolismo. Quanto a este último fator, interessante seria que se evitasse qualquer bebida alcoólica, que podem causar o AVC hemorrágico. Apenas o vinho tinto é fator de risco ao isquêmico.

A idade também é importante. Nos indivíduos acima de 75 anos o número de casos de Acidente Vascular Cerebral chega a 30 para cada 1.000 habitantes. Exercícios físicos e uma dieta saudável, à base de cálcio e potássio, são elementos recomendados pelos médicos.

O tratamento

Varella, 2004). A família deve estar consciente disso, a fim de ajudar o doente em casa e não fazer cobranças excessivas, o que poderá deixar o doente ansioso e atrapalhar o tratamento.

CONCLUSÃO

O AVC, acidente vascular cerebral, é uma das maiores preocupações dos profissionais da área da saúde atualmente. A cada ano que passa cresce o número de casos de derrame, como também é conhecido.

De acordo como grau do AVC, ele pode apagar uma parte da rede de neurônios (células que transmitem informações) e gerar sérias seqüelas motoras e de raciocínio, entre outras, fazendo com que algumas pessoas fiquem totalmente dependentes de terceiros, sem condições, às vezes, de sair da cama.

A fisioterapia é importantíssima na reabilitação completa do paciente. Ainda que ele venha a parar com este tratamento, deve realizar exercícios diários, a fim de não regredir, perdendo as capacidades que adquiriu. Sempre que necessário deve buscar ajuda com profissionais competentes e resolver seus problemas e dúvidas. Muitos pacientes, ainda que não tenham recuperado suas funções como antes do AVC, podem ter uma vida normal, até trabalhar, desde que se façam algumas adaptações tornando melhor a sua qualidade de vida.