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INTRODUÇÃO 1 HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DE QUÍMICA 2 DESENVOLVIMENTO DA QUÍMICA 4 EVOLUÇÃO DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA 4 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA 6 REGRAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA 9 REAGENTES E CUIDADOS DE UTILIZAÇÃO 12 RÓTULOS E SÍMBOLOS DE INFORMAÇÃO 14 GESTÃO DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIO 15 CONCLUSÃO 17
Tipologia: Resumos
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Campus Universitário de Viana Faculdade de Ciências Tecnológicas
Curso: Engenharia Informática Turno: Diurno Ano : 1º **DOCENTE
Luanda, 2023**
Campus Universitário de Viana Faculdade de Ciências Tecnológicas
Primeiramente agradecemos a Deus pelo nosso bem-estar, aos nossos familiares pelo apoio emocional e financeiro, ao nosssos amigos e colegas que têm visto a nossa batalha.
Um período muito citado quando se tenta retratar a evolução histórica da Química diz respeito à Alquimia. Algumas pessoas colocam a Alquimia como início da Química; outros dizem que tratam de coisas diferentes. Se a Alquimia pode ser considerada como parte da Química ou se ela é uma fase anterior a essa, é uma discussão ainda em voga. De qualquer modo, quando buscamos informações sobre o desenvolvimento da Química encontramos referências à Alquimia. E assim, quando vamos analisar as informações que caracterizam a Alquimia encontramos muitos aspectos que podemos considerar sim, como potenciais contribuintes para o desenvolvimento da Química. É frequente associar a Alquimia à busca pela “pedra filosofal”, para a transmutação de metais em ouro e do elixir da longa vida. Assim, os alquimistas, nome dado a quem praticava a Alquimia, possuíam como meta transformar metais menos nobres em ouro, desenvolver uma substância que fosse capaz de curar todos os males e prolongar o tempo de vida do homem, ambos poderiam ser alcançados se os alquimistas obtivessem a “pedra filosofal”. Não é possível levar ao pé da letra tais fundamentos, pois se pode considerar também que a busca dos alquimistas não fosse por algo material, mas sim por algo ligado à alma, algo espiritual e místico. Outro aspecto muito ligado à Alquimia, diz respeito à criação de vida artificial, o que é conhecido como homunculus. Na Alquimia, os aspectos filosóficos eram muito presentes, sendo a composição e a transformação da matéria, discutidos a partir de concepções filosóficas. As discussões transcendiam a matéria, era algo de alma; o misticismo era muito presente. Encontram-se informações de que a Alquimia foi praticada em diversos locais do mundo, ao longo do período em que se tem registro sobre as práticas que as caracterizava. A Alquimia foi praticada no Egito, Índia, China, Roma, Grécia, Europa. Muitas das técnicas desenvolvidas e utilizadas pelos alquimistas e o acúmulo de informações do período da Alquimia contribuíram para a constituição da Química como Ciência. Muitas das vidrarias que hoje utilizamos e também algumas técnicas experimentais são originárias na Alquimia. O trabalho de alguns alquimistas era desenvolvido em laboratórios e a partir de suas experiências puderam dar contribuições para que alguns assuntos fossem melhores compreendidos. São da época da Alquimia o uso de algumas técnicas como destilação, o desenvolvimento de vários aparelhos como fornos e fornalhas especiais, o projeto de diversas vidrarias para processar reações químicas.
A descoberta de diversas substâncias também ocorreu na Alquimia, como por exemplo, a descoberta do ácido acético e do ácido clorídrico. Muitas técnicas usadas atualmente, já eram presentes na vida dos alquimistas, como por exemplo, a destilação. A forma de se pensar o processo de destilação, a essência do pensamento em relação a essa técnica era diferente, do modo como pensamos hoje. Mas os materiais utilizados no processo e a técnica em si, são muito semelhantes. Para os alquimistas, a destilação estava associada a ideias filosóficas e religiosas e à magia.
A constituição da matéria também era o tema das discussões e da vida dos alquimistas. As primeiras ideias sobre a constituição da matéria, apresentadas por Aristóteles, foram complementadas pelos alquimistas.
Os materiais de laboratório são a espinha dorsal de qualquer laboratório científico, seja ele acadêmico, industrial ou clínico. Esses equipamentos e suprimentos permitem que cientistas, pesquisadores e estudantes conduzam experimentos e análises com precisão e segurança. Alguns materiais são indispensáveis para o pleno funcionamento de um laboratório de química e por este motivo, abaixo listamos alguns dos equipamentos indispensáveis no dia a dia de um laboratório de química. Tubo de ensaio – Usado em reações químicas, principalmente em testes de reações. Balão de destilação – Este item de vidraria é usado em processos de destilação e acomoda manta aquecedora de laboratório. Balão de fundo redondo – Também usado para processos de destilação é adequado para manta aquecedora de laboratório. Bastão de vidro laboratório – Consiste em uma vareta de vidro que é empregada para agitar e homogeneizar substâncias líquidas.
Microscópio – Serve para ampliar imagens e objetos que não são visíveis a olho nu. Pipeta – Consiste em um equipamento usado para medir e transferir líquidos. Existem alguns tipos de pepitas como a sorológica, a pasteur, a volumétrica, entre outras. Proveta – Vidraria de laboratório usado para diversas finalidades. Caracteriza-se por ser um tubo cilíndrico graduado.
Kit de Segurança Cada aluno deverá ter o seu próprio “kit de segurança”, que incluirá: Óculos de segurança. Avental confeccionado em algodão (quanto mais encorpado melhor), mangas compridas com fechamento preferivelmente com velcro e comprimento até a altura dos joelhos. Luvas (látex), para serem utilizadas principalmente na lavagem de material. O material de segurança (avental, óculos e luvas) para funcionários e docentes será cedido pela Administração através da CIPA. Recomendações Gerais O trabalho em laboratório exige concentração. Não converse desnecessariamente, nem distraia seus colegas. Recomendações de Ordem Pessoal : Use sempre óculos de segurança quando estiver no laboratório. Use sempre avental quando estiver no laboratório. Os cabelos compridos devem sempre estar presos. Certifique-se da localização e funcionamento dos equipamentos de segurança coletivos: extintores de incêndio, lava-olhos e chuveiros de emergência. Certifique-se da localização das saídas de emergência.
Retire da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados em um determinado experimento, logo após o seu término. Jogue papéis usados e materiais inservíveis na lata de lixo somente quando não representar risco para as pessoas ou meio ambiente. Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos químicos. Proteja-se, se necessário, para fazer esta limpeza e utilize os materiais e procedimentos adequados. Em caso de dúvida sobre a toxicidade ou cuidados especiais a serem tomados com o produto, entre em contato com um dos membros da CIPA. Uso de Vidraria Não utilize material de vidro quando trincado. Coloque todo o material de vidro inservível no local identificado para este fim. Não deposite cacos de vidro em recipiente de lixo. Proteja as mãos (com luvas de amianto, preferivelmente) quando for necessário manipular peças de vidro que estejam quentes. Luvas Use luvas grossas (de raspa de couro) e óculos de proteção sempre que: Atravessar ou remover tubos de vidro ou termômetros em rolhas de borracha ou cortiça; Remover tampas de vidro emperradas; Remover cacos de vidro de superfícies, neste caso usar também pá de lixo e vassoura. Não deixe frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório, coloque-os sobre placas de amianto. Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use, sempre que possível uma tela de amianto.
Não pressurize recipientes de vidro sem conhecer a resistência dos mesmos.
Reagentes químicos são substâncias que participam de uma reação química, sendo consumidas ou transformadas durante o processo. Eles são os elementos ou compostos iniciais que reagem para formar novas substâncias em uma reação química. Os reagentes são classificados em três grupos: agentes oxidantes, agentes redutores e catalisadores. Os reagentes químicos podem ser divididos em várias categorias, dependendo da sua função ou finalidade. Alguns exemplos de categorias de reagentes químicos incluem: Reagentes oxidantes: Estes são usados para oxidar outras substâncias e podem ser perigosos se não forem manipulados adequadamente. Reagentes redutores : São usados para reduzir outras substâncias e também podem ser perigosos se não forem manipulados adequadamente. Reagentes ácidos : São substâncias que aumentam o pH de uma solução e podem causar queimaduras se entrarem em contato com a pele. Reagentes básicos : São substâncias que diminuem o pH de uma solução e também podem causar queimaduras se entrarem em contato com a pele. O manuseamento adequado de reagentes é essencial para garantir a segurança e o sucesso de um experimento. Antes de iniciar qualquer experimento, é importante ler com atenção as instruções e fichas de segurança dos reagentes a serem utilizados. É fundamental ter conhecimento sobre as propriedades químicas e perigos associados a cada reagente. Dessa forma, podemos tomar as precauções necessárias para evitar acidentes.
A rotulagem de produtos químicos é uma forma de descrever as informações de perigo químico, assim como realizar a identificação deste produto. Além disso, o rótulo também deve demonstrar as precauções necessárias a serem tomadas ao usar este produto. A importância da classificação e rotulagem de produtos químicos está relacionada à minimização de acidentes relacionados à saúde humana e ao meio ambiente. Afinal, esses processos tornam o manuseio, armazenamento e transporte dessas substâncias mais seguros e conscientes. Portanto, as empresas que concedem essas informações nos rótulos contribuem para a proteção do consumidor e reduzem os riscos ao meio ambiente. Figura 5: Rótulos e símbolos de informação.
Com o crescimento desmedido do consumo, a produção de resíduos tornou-se um dos maiores desafios mundiais, com consequências diretas na preservação do ambiente. É, por isso, de suma importância que estes resíduos sejam tratados de forma adequada. O tratamento de resíduos de laboratório é indicado para produtos que um Laboratório precisa eliminar. As empresas de gestão integrada de resíduos são licenciadas para gerir estes resíduos de modo a assegurar um desenvolvimento sustentável, com respeito pelo meio-ambiente e acautelando a saúde pública. Se não for possível recuperar ou valorizar os produtos, procura-se controlar a possibilidade de contaminação e minimizar o grau de toxicidade para que os resíduos possam ser tratados sem representar perigo. Os serviços de gestão de resíduos laboratoriais são indicados para laboratórios de investigação, de análises de água, de universidades ou de indústrias, por exemplo. Que resíduos laboratoriais são tratados em unidades de gestão de resíduos? O tratamento de resíduos de laboratório é indicado para processar, por exemplo, reagentes obsoletos. Estes são produtos, líquidos ou sólidos, que não cumprem as especificações da respetiva indústria e, por isso, não estão em condições de ser usados. São considerados resíduos obsoletos aqueles cujo prazo de validade foi ultrapassado, uma matéria-prima contaminada, artigos danificados, produtos muito antigos, com rótulos ilegíveis, ou cuja fórmula foi melhorada, entre outros. Passo a passo para o tratamento de resíduos de laboratório Recolha de informação Numa primeira fase, a empresa produtora contacta a unidade de tratamento. Será feita uma recolha de informação, para determinar os produtos a tratar, realizar o enquadramento de acordo com o código LER, e compilar fichas de dados de segurança,