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O conceito de mimetismo, sua classificação em batesiano e mülleriano, e fornece exemplos de espécies miméticas. Além disso, aborda a relação entre mimetismo e camuflagem, e como esses mecanismos ajudam os organismos a evitar predadores.
Tipologia: Resumos
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Introdução O presente trabalho de pesquisa da Cadeira de Zoologia que tem como tema Mimetismo, tem como objectivo descrever de forma minuciosa os conteúdos do tema acima citado, desde da, Definição do Mimetismo, Classificação, Semelhança, Diferença, e Exemplos. No âmbito da Pesquisa nos baseamos nas duas teorias Básicas do Mimetismo que são ː Matesiano e o Mülleriano, onde fez se a comparação dos dois pensamentos destes grandes Autores. A predação é um dos fatores que afetam a distribuição e a abundância das espécies (BEGON et al., 2006), porém é um processo que atua no controle de populações, e pode resultar na aquisição de estratégias físicas e comportamentais de fuga dos predadores pelas presas (BROWN; FREITAS, 2009). Contudo, o sistema predador x presa sobressalta o quanto um organismo é afetado e outro beneficiado, resultando no surgimento de estratégias de sobrevivência que sejam benéficas para pelo menos um deles. Identificando que há presas que evitam seus predadores, e predadores que evitam as presas que podem se defender, dificilmente há um combate físico, pois ambos “sabem” no que pode resultar este conflito. Considerando que no ambiente natural os organismos encontram-se expostos a predação, os mesmos têm desenvolvido vários mecanismos anti-predatórios como, ameaçar o predador, esconder-se em refúgios, fingirem-se de mortos, entre outros – Tais comportamentos ocorrem quando uma presa encontra um predador, e foram categorizados como mecanismos anti-predatórios secundários (ROBINSON, 1969). Os mecanismos anti-predatórios primários, por outro lado, atuam de maneira indiferente a aparência do predador (ROBINSON, 1969) e consistem de coloração críptica, coloração de alarme (aposematismo), mimetismo, camuflagem, entre outros (EDMUNDS, 1974). E dentro desses mecanismos existem casos correlacionados com padrões de coloração resultantes de processos evolutivos, onde os organismos de coloração críptica se assemelham ao substrato (camuflagem) e os de coloração aposemática destacam-se no substrato com defesa da impalatabilidade ou não (mimetismos batesiano e mulleriano). A coloração em animais possui implicações relacionadas principalmente a três processos: termorregulação, comunicação intra e interespecífica e evasão a predação (ENDLER, 1978). No entanto, a ocorrência de organismos com diferentes padrões de
cores em uma população é relativa, pois depende da pressão de forças seletivas determinadas por estes processos, como a predação diferencial de variedades fenotípicas e seleção natural (VASCONCELLOS-NETO; GONZAGA, 2000). Objetivos Objetivo Geral Visa estudar os mecanismos de defesa através de estratégias por camuflagem e mimetismo dos organismos que vivem nessas regiões que utilizam do mecanismo predador x presa como tentativa de melhorar sua qualidade de vida ao longo da evolução. Objetivos Específicos Compreender a existência de diversos organismos que utilizam mecanismos de defesa que possam ser encontrados; Identificar qual o mecanismo de defesa utilizado pelo organismo na tentativa de prolongar sua existência através de camuflagem ou mimetismo.
Bates defendeu a ideia de que diversas espécies exibem coloração aposemática, coloração de advertência, mas não necessariamente possuem a verdadeira nocividade. No caso de uma espécie aposemática, a coloração de advertência do modelo é verdadeira, já a do mímico é um disfarce (SHEPPARD, 1965), assim é possível dizer que a espécie aposemática verdadeira é o modelo impalatável e de odor desagradável, e o mímico é usuário da coloração para se proteger contra possíveis predadores, e quanto maior for a semelhança entre as espécies, mais difícil será a discriminação pelo predador Mimetismo Mulleriano Mecanismo de defesa que recebe o nome de Mimetismo Mulleriano devido ao naturalista Johann Friedrich Theodor Muller nascido em Erfurt na Alemanha, batizado por Charles Darwin de o “Príncipe dos Observadores”, por estudar muitas espécies de insetos indicando outra forma de mimetismo. Fritz Muller defendeu a ideia de que existem organismos miméticos que também apresentam técnicas de defesa da mesma maneira que o organismo modelo, onde ambas as espécies participantes da semelhança estão protegidas por impalatabilidade ou por outro mecanismo de defesa (SHEPPARD, 1965). Contudo, pode-se dizer que ambas as espécies são protegidas porque tanto o organismo mimético quanto o organismo modelo apresenta a mesma coloração de advertência Mimetismo e camuflagem Muitas pessoas acreditam que o mimetismo e a camuflagem são o mesmo mecanismo, entretanto, são métodos distintos. o mimetismo diz respeito à imitação de um ser vivo por outra espécie. A camuflagem, por sua vez, trata-se de uma associação forte entre o ser vivo e o ambiente em que ele vive. Diferentes animais realizam camuflagem. Alguns apresentam, por exemplo, pelo, penas e escamas que os assemelham ao ambiente em que vivem. Outros apresentam células chamadas de cromatóforos , que permitem a mudança de cor no corpo do animal de acordo com o ambiente em que ele vive. Semelhanças entre Mimetismo Batesiano e Mulleriano
Mimetismo batesiano e Mülleriano são dois fenômenos biológicos em que os animais se assemelham a outro organismo para evitar predadores. Ambos os tipos de mimetismo ocorrem em dois animais não relacionados. Diferença entre mimetismo batesiano e mulleriano Definição Mimetismo Batesiano : Uma forma de mimetismo em que um animal inofensivo imita um animal perigoso para evitar predadores Mimetismo Mülleriano : Uma forma de mimetismo em que dois animais perigosos não relacionados desenvolvem aparências similares como um dispositivo de proteção compartilhado Animais Mimetismo Batesiano: Exibido por animais inofensivos Mimetismo Mülleriano: Exibido por animais nocivos Benefício Mimetismo Batesiano: Os benefícios da mímica Mimetismo Mülleriano: Ambos imitam e benefício predador Abundância do imitador Mimetismo Batesiano: O modelo deve ser abundante do que o mímico. Mimetismo Mülleriano: Tanto o predador quanto o mímico podem ser igualmente abundantes. Tipo de Relacionamento
organismo altere sua coloração de acordo com o seu habitat, sua forma e/ou decoração (COTT, 1940; ENDLER, 1978; RUXTON et al., 2004), no qual o organismo consegue se misturar ao ambiente e seu corpo consegue desaparecer visualmente. Os organismos que desenvolveram este mecanismo podem apresentar tipos de camuflagens diferentes de acordo com sua estrutura física e temperatura do ambiente, como por exemplo, os animais que possuem pêlos utilizam técnicas diferentes dos animais que possuem escamas, penas, entre outros, sendo que, também existe a camuflagem através de células chamadas cromatóforos, que permitem a mudança de cor da estrutura corporal do animal dependendo do ambiente em que o mesmo se encontra Conclusão O mimetismo batesiano é a exibição de características desagradáveis e prejudiciais por animais inofensivos, enquanto o mimetismo mülleriano é a exibição de características semelhantes por dois animais perigosos. Portanto, o mimetismo batesiano e mülleriano ajuda a evitar predadores. A principal diferença entre mimetismo batesiano e mulleriano é a palatabilidade e nocivid Contudo o mimetismo é a adaptação que ocorre entre uma ou diversas espécies – pertencentes ao mesmo ou a grupos taxonômicos distintos – que assemelham-se no padrão geral de cor e/ou forma, e nesta semelhança pode estar
envolvido o comportamento (no casoade dos animais que exibem cada tipo de mimetismo. Bibliografia BROWN, K.S.; FREITAS, A.V.L. 2009. Coleção Biodiversidade do Estado de São Paulo. Invertebrados terrestres: Ordem Lepidoptera. São Paulo: Biota FAPESP. ETEROVICK, P.C.; FIGUEIRA, J.E.C & VASCONCELLOS-NETO, J. 1997. Cryptic coloration and choice of escape microhabitats by grasshoppers (Orthoptera: Acrididae) Biological Journal of Linnean Society 61(4):485-499. VASCONCELLOS-NETO, J.; GONZAGA, M.O. 2000. Evolução de padrões de coloração em artrópodes. pp. 337-370. In MARTINS, R. P., LEWINSOHN, T. M. &
Figuras