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integral dupla apostila, Notas de estudo de Engenharia de Materiais

integral dupla apostila

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 24/08/2012

sidney-dias-5
sidney-dias-5 🇧🇷

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bg1
Capítulo 8
INTEGRAÇÃO DUPLA
8.1 Integração Dupla sobre Retângulos
Denotemos por R= [a, b]×[c, d] = {(x, y)R2/a xb, c yd}um retângu-
lo em R2. Consideremos P1={x0, x1, ...., xn}eP2={y0, y1, ...., yn}partições de
ordem nde [a, b]e[c, d]respectivamente, tais que:
a=x0< x1< . . . . . . < xn=bec=y0< y1< . . . . . . < yn=d
exi+1 xi=ba
n,yj+1 yj=dc
n.
a b
c
d
x x
R
i i+1
yj+1
yjRij
Figura 8.1: Partição de R.
O conjunto P1×P2é denominada partição do retângulo Rde ordem n. Sejam os n2
sub-retângulos Rij = [xi, xi+1]×[yj, yj+1]ecij Rij arbitrário (i, j = 0, ...., n 1).
Considere a função limitada f:R R. A soma
Sn=
n1
X
i=0
n1
X
j=0
f(cij) xy,
onde x=ba
ney=dc
né dita soma de Riemann de fsobre R.
203
pf3
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pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
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pf1a
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pf33
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Capítulo 8

INTEGRAÇÃO DUPLA

8.1 Integração Dupla sobre Retângulos

Denotemos por R = [a, b] × [c, d] = {(x, y) ∈ R^2 /a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d} um retângu- lo em R^2. Consideremos P 1 = {x 0 , x 1 , ...., xn} e P 2 = {y 0 , y 1 , ...., yn} partições de ordem n de [a, b] e [c, d] respectivamente, tais que:

a = x 0 < x 1 <...... < xn = b e c = y 0 < y 1 <...... < yn = d

e xi+1 − xi =

b − a n

, yj+1 − yj =

d − c n

a b

c

d

x x

R

i i+

yj+ yj

R (^) ij

Figura 8.1: Partição de R.

O conjunto P 1 × P 2 é denominada partição do retângulo R de ordem n. Sejam os n^2 sub-retângulos Rij = [xi, xi+1] × [yj , yj+1] e cij ∈ Rij arbitrário (i, j = 0, ...., n − 1 ). Considere a função limitada f : R −→ R. A soma

Sn =

n∑− 1

i=

n∑− 1

j=

f (cij ) ∆x ∆y,

onde ∆x =

b − a n

e ∆y =

d − c n

é dita soma de Riemann de f sobre R.

204 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO DUPLA

Definição 8.1. Uma função f : R −→ R limitada é integrável sobre R se

lim n→+∞

Sn,

existe independente da escolha de cij ∈ Rij e da partição; em tal caso denotamos este limite por: (^) ∫ ∫

R

f (x, y) dx dy,

que é denominada integral dupla de f sobre R_._

Teorema 8.1. Toda f : R −→ R contínua é integrável.

A prova deste teorema pode ser vista em [ EL ].

8.2 Significado Geométrico da Integral Dupla

Se f é contínua e f (x, y) ≥ 0 para todo (x, y) ∈ R, a existência da integral dupla de f sobre R tem um significado geométrico direto. Consideramos o sólido W ⊂ R^3 definido por:

W = {(x, y, z) ∈ R^3 / a ≤ x ≤ b, c ≤ y ≤ d, 0 ≤ z ≤ f (x, y)}

Figura 8.2: O sólido W.

W é fechado e limitado superiormente pelo gráfico de z = f (x, y), inferiormente por R e lateralmente pelos planos x = a, x = b, y = c, y = d. Se denotamos por V (W ) o volume de W , então:

V (W ) =

R

f (x, y) dx dy

De fato, escolhendo cij como o ponto onde f atinge seu máximo sobre Rij (pois R é fechado, limitado e f é contínua), então f (cij ) × ∆x × ∆y é o volume do parale- lepípedo de base Rij e altura f (cij ).

206 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO DUPLA

Figura 8.5: Reconstrução do sólido.

Novamente notamos que é possível mostrar rigorosamente que o significado geo- métrico da integral dupla independe da escolha da partição e dos pontos cij e eij.

A integral dupla tem propriedades análogas às das integrais das funções de uma variável.

Proposição 8.1.

1. Linearidade da integral dupla. Se f e g são funções integraveis sobre R então para todo α, β ∈ R , α f + β g é integrável sobre R , e: ∫ ∫

R

α f (x, y) + β g(x, y)

dx dy = α

R

f (x, y) dx dy + β

R

g(x, y) dx dy.

2. Se f e g são integráveis sobre R e g(x, y) ≤ f (x, y) , para todo (x, y) ∈ R , então: ∫ ∫

R

g(x, y) dx dy ≤

R

f (x, y) dx dy.

3. Se R é subdividido em k retângulos e f é integrável sobre cada Ri, i = 1, ..., k então f é integrável sobre R e, ∫ ∫

R

f (x, y) dx dy =

∑^ k

i=

Ri

f (x, y) dx dy.

8.3 Integrais Iteradas

Uma integral iterada de f sobre R é uma integral do tipo:

∫ (^) d

c

[∫ (^) b

a

f (x, y) dx

]

dy.

Para calculá-la fixamos y e calculamos a integral

∫ (^) b

a

f (x, y) dx como integral de uma

veriável em x; o resultado é uma função de y que é novamente integrada em y, com limites de integração c e d.

A integral

∫ (^) b

a

[∫ (^) d

c

f (x, y) dy

]

dx é calculada de forma análoga.

8.3. INTEGRAIS ITERADAS 207

Exemplo 8.1.

[1] Calcule

0

[∫ 3

1

x^2 y dy

]

dx.

∫ (^3)

1

x^2 y dy = x^2

1

y dy = 4x^2 e

0

[∫ 3

1

x^2 y dy

]

dx =

0

4 x^2 dx =

[2] Calcule

∫ (^) π

0

[∫ (^) π

0

cos(x + y) dx

]

dy.

∫ (^) π

0

cos(x + y) dx = sen(x + y)

∣x=π x=0 =^ sen(y^ +^ π)^ −^ sen(y),

e (^) ∫ (^) π

0

[∫ (^) π

0

cos(x + y) dx

]

dy =

∫ (^) π

0

(sen(y + π) − sen(y)) dy = − 4.

[3] Calcule

− 1

[∫ 1

− 2

(x^2 + y^2 ) dx

]

dy.

− 2

(x^2 + y^2 ) dx =

( (^) x^3 3

  • x y^2

x=

x=− 2

= 3 + 3 y^2

e

∫ (^1)

− 1

[∫ 1

− 2

(x^2 + y^2 ) dx

]

dy =

− 1

(3 + 3 y^2 ) dy = 8.

[4] Calcule

∫ π 3 π 6

[∫ 4

0

ρ^2 eρ

3 sen(φ) dρ

]

dφ.

0

ρ^2 eρ

3 sen(φ) dρ = sen(φ)

0

ρ^2 eρ

3 dρ = sen(φ)

3

3

4

0

= sen(φ)

e^64 − 1 3

e

∫ π 3

π 6

[∫ 4

0

ρ^2 eρ

3 sen(φ) dρ

]

dφ =

e^64 − 1 3

∫ π 3

π 6

sen(φ) dφ =

(e^64 − 1) (

[5] Calcule

0

[∫ √ 1 −y 2

0

1 − y^2 dx

]

dy.

∫ √ 1 −y 2

0

1 − y^2 dx = 1 − y^2 , e

0

[∫ √ 1 −y 2

0

1 − y^2 dx

]

dy =

0

(1 − y^2 ) dy =

8.4. TEOREMA DE FUBINI 209

c

b^ R

d a

Figura 8.6:

Se intersectamos o sólido por um plano paralelo ao plano yz a uma distância x da

origem, obtemos uma seção plana que tem como área A(x) =

∫ (^) d c f^ (x, y)^ dy. Pelo princípio de Cavalieri, o volume total do sólido é: ∫ ∫

R

f (x, y) dx dy =

∫ (^) b

a

A(x) dx =

∫ (^) b

a

[∫ (^) d

c

f (x, y) dy

]

dx.

Analogamente, se intersectamos o sólido por um plano paralelo ao plano xz a uma

distância y da origem obtemos uma seção plana de área A(y) =

∫ (^) b a f^ (x, y)^ dx^ e pelo princípio de Cavalieri: ∫ ∫

R

f (x, y) dx dy =

∫ (^) d

c

A(y) dy =

∫ (^) d

c

[∫ (^) b

a

f (x, y) dx

]

dy.

Exemplo 8.2.

[1] Calcule

R

dx dy, onde R = [a, b] × [c, d]. ∫ ∫

R

dx dy =

∫ (^) b

a

[∫ (^) d

c

dy

]

dx =

∫ (^) b

a

(d − c) dx = (b − a) (d − c);

numericamente a integral dupla

R

dx dy, corresponde a área de R ou ao volume

do paralelepípedo de base R e altura 1.

[2] Calcule

R

f (x, y) dx dy, onde R = [a, b] × [c, d] e f (x, y) = h, h constante

positiva. ∫ ∫

R

f (x, y) dx dy = h

R

dx dy = h × A(R) = h (b − a) (d − c),

onde a última igualdade expressa o volume do paralelepípedo de base R e altura h.

[3] Calcule

R

(x y + x^2 ) dx dy, onde R = [0, 1] × [0, 1].

∫ ∫

R

(x y + x^2 ) dx dy =

0

[∫ 1

0

(x y + x^2 ) dx

]

dy =

0

[

x^2 y 2

x^3 3

]∣∣

x=

x=

dy

0

[

y 2

]

dy =

210 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO DUPLA

O número

representa o volume do sólido limitado superiormente pelo gráfico

da função f (x, y) = x y + x^2 e pelos planos coordenados. ((x, y) ∈ [0, 1] × [0, 1]).

0 1

0

1

Figura 8.7: Exemplo [4].

[4] Calcule

R

x y^2 dx dy, onde R = [− 1 , 0] × [0, 1].

∫ ∫

R

x y^2 dx dy =

0

[∫ 0

− 1

x y^2 dx

]

dy = −

0

y^2 dy = −

[5] Calcule

R

sen(x + y) dx dy, onde R = [0, π] × [0, 2 π].

∫ ∫

R

sen(x+y) dx dy =

∫ (^2) π

0

[∫ (^) π

0

sen(x+y) dx

]

dy =

∫ (^2) π

0

(cos(y)−cos(y +π)) dy = 0.

[6] Calcule o volume do sólido limitado superiormente por z = 1−y e inferiormente pelo retângulo definido por 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 1.

0.5^ 0.

Figura 8.8: Sólido do exemplo [6].

O sólido está limitado superiormente pelo plano z = 1 − y e inferiormente pelo retângulo R = [0, 1] × [0, 1]; então, o volume V é:

V =

R

(1 − y) dx dy =

0

[∫ 1

0

(1 − y) dx

]

dy =

0

(1 − y) dy =

u.v.

212 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO DUPLA

Definição 8.2. Seja A ⊂ R , R = [a, b] × [c, d]. O conjunto A ⊂ R tem conteúdo nulo se existe um número finito de sub-retângulos Ri ⊂ R , ( 1 ≤ i ≤ n ) tais que A ⊂ R 1 ∪ R 2 ∪... ∪ Rn− 1 ∪ Rn e:

lim n→+∞

∑^ n

i=

|Ri| = 0;

onde |Ri| é a área de Ri_._

Exemplo 8.3.

[1] Se A = {p 1 , p 2 , ......., pm}, pi ∈ R, ( 1 ≤ i ≤ m). O conjunto A tem conteúdo nulo. Utilizando uma partição de ordem n de R como antes, temos:

|Ri| =

(b − a) (d − c) n^2

1 ≤ i ≤ n. Como cada ponto pode estar no máximo em quatro sub-retângulos, então:

0 <

∑^ n

i=

|Ri| ≤

4 m (b − a) (d − c) n^2

Logo lim n→+∞

∑^ n

i=

|Ri| = 0.

[2] ∂R tem conteúdo nulo.

b

c

d

a x (^) i xi+

yj+ y

R ij^ R j

Figura 8.11: ∂R.

Os pontos de ∂R estão distribuido em 4 n − 4 sub-retângulos Rij :

∑^ n

i=

|Ri| ≤

(4 n − 4) (b − a) (d − c) n^2

4 (b − a) (d − c) n

pois n− n 1 < 1. Logo:

n→^ lim+∞

∑^ n

i=

|Ri| = 0.

É possível provar que o gráfico de uma função contínua f : [a, b] −→ R tem con- teúdo nulo.

8.5. INTEGRAÇÃO DUPLA SOBRE REGIÕES MAIS GERAIS 213

Figura 8.12: G(f ).

Teorema 8.3. Se f : R −→ R é uma função limitada e o conjunto onde f é descontínua tem conteúdo nulo, então f é integra´vel sobre R_._

Prova: Veja [ EL ] na bibliografia.

8.5 Integração Dupla sobre Regiões mais Gerais

Definiremos três tipos especiais de subconjuntos do plano, que serão utilizados para estender o conceito de integral dupla sobre retângulos a regiões mais gerais

8.6 Regiões Elementares

Seja D ⊂ R^2.

Regiões de tipo I

D é uma região de tipo I se pode ser descrita por:

D = {(x, y) ∈ R^2 /a ≤ x ≤ b, φ 1 (x) ≤ y ≤ φ 2 (x)}

sendo φi : [a, b] −→ R (i = 1, 2 ) funções contínuas tais que φ 1 (x) ≤ φ 2 (x) para todo x ∈ [a, b].

a b

D

D

a b

φ φ

φ φ

1

2

2

1

Figura 8.13: Regiões de tipo I.

8.6. REGIÕES ELEMENTARES 215

[2] Seja a região D limitada pelas seguintes curvas: y^2 − x = 1 e y^2 + x = 1.

A região pode ser descrita por:

D = {(x, y) ∈ R^2 / − 1 ≤ y ≤ 1 , y^2 − 1 ≤ x ≤ 1 − y^2 };

D é uma região de tipo II.

  • 1.0 - 0.5 0.5 1.

Figura 8.16: Região de tipo II.

[3] A região D limitada pela reta x + y = 2 e pelos eixos coordenados, no primeiro quadrante, pode ser descrita como de tipo II:

D = {(x, y) ∈ R^2 / 0 ≤ y ≤ 2 , 0 ≤ x ≤ 2 − y}.

0.5 1.0 1.5 2.

Figura 8.17: Região de tipo III.

[4] A região D limitada pelas curvas y = x − 1 e y^2 = 2 x + 6, pode ser descrita como de tipo II.

A interseção das curvas é dada pela solução do sistema:

{ y = x − 1 y^2 = 2 x + 6,

do qual obtemos: x = − 1 e x = 5; logo:

D = {(x, y) ∈ R^2 / − 2 ≤ y ≤ 4 ,

y^2 2

− 3 ≤ x ≤ y + 1}.

216 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO DUPLA

1 2 3

1

2

3

1 2 3

1

2

3

Figura 8.18: Região de tipo II.

[5] Seja D a região limitada pela curva x^2 + y^2 = 1; esta região é do tipo III. De fato:

De tipo I:

D = {(x, y) ∈ R^2 / − 1 ≤ x ≤ 1 , φ 1 (x) = −

1 − x^2 ≤ y ≤ φ 2 (x) =

1 − x^2 }.

De tipo II:

D = {(x, y) ∈ R^2 / − 1 ≤ y ≤ 1 , ψ 1 (y) = −

1 − y^2 ≤ x ≤ ψ 2 (y) =

1 − y^2 }.

8.7 Extensão da Integral Dupla

Seja D uma região elementar tal que D ⊂ R, onde R é um retãngulo e f : D −→ R uma função contínua (logo limitada). Definamos f ∗^ : R −→ R por:

f ∗(x, y) =

f (x, y) se (x, y) ∈ D 0 se (x, y) ∈ R − D.

f ∗^ é limitada e contínua, exceto, possivelmente, em ∂D; mas se ∂D consiste de uma união finita de curvas que são gráficos de funções contínuas, pelo teorema 8.1, f ∗^ é integrável sobre R.

D

R

R

D

Figura 8.19: Gráficos de f e f ∗, respectivamente.

Definição 8.3. f : D −→ R é integrável sobre D se f ∗^ é integrável sobre R e em tal caso definimos: (^) ∫ ∫

D

f (x, y) dx dy =

R

f ∗(x, y) dx dy.

218 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO DUPLA

Se f (x, y) ≥ 0 e é contínua em D, podemos novamente interpretar a integral dupla de f sobre D como o volume do sólido W limitado superiormente pelo gráfico de f e inferiormente por D.

W = {(x, y, z) ∈ R^3 /(x, y) ∈ D, 0 ≤ z ≤ f (x, y)}

D é a projeção de W sobre o plano xy e:

V (W ) =

D

f (x, y) dx dy

8.8.1 Exemplos

[1] Calcule

0

[∫ 1

y

ex

2 dx

]

dy. A integral não pode ser calculada na ordem dada.

Observe que:

∫ ∫

D

ex

2 dx dy =

0

[∫ 1

y

ex

2 dx

]

dy.

A região D, onde está definida a integral, é de tipo II: 0 ≤ y ≤ 1 e y ≤ x ≤ 1.

1

1

1

1

Figura 8.21: A região D.

A região D é de tipo III; logo, D também é de tipo I. De fato: 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ x e: ∫ ∫

D

ex

2 dx dy =

0

[∫ (^) x

0

ex

2 dy

]

dx =

0

x ex

2 dx =

(e − 1).

[2] Calcule

0

[∫ 1

x

sen(y) y

dy

]

dx.

A região D, onde está definida a integral é de tipo I: 0 ≤ x ≤ 1 e x ≤ y ≤ 1. Por outro lado, D é de tipo III, logo D também é de tipo II: 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ x ≤ y:

8.8. INTEGRAL DUPLA E VOLUME DE SÓLIDOS 219

1

1

1

1

Figura 8.22: A região D.

0

[∫ 1

x

sen(y) y

dy

]

dx =

0

[∫ (^) y

0

sen(y) y

dx

]

dy =

0

sen(y) dy = 1 − cos(1).

[3] Calcule

D

1 − y^2 dx dy, onde D é a região limitada por x^2 + y^2 = 1 no pri-

meiro quadrante.

1

1

1

1

Figura 8.23: A região D.

Consideramos D como região de tipo II:

D = {(x, y) ∈ R/ 0 ≤ y ≤ 1 , 0 ≤ x ≤

1 − y^2 }.

Pela proposicão:

∫ ∫

D

1 − y^2 dx dy =

0

[∫ √ 1 −y 2

0

1 − y^2 dx

]

dy =

0

(1 − y^2 ) dy =

Note que se escrevemos D como região de tipo I, a integração é muito mais com- plicada.

[4] Calcule

D

(x + y)^2 dx dy, se D é a região limitada por y = x, 2 y = x + 2 e o

eixo dos y.

8.8. INTEGRAL DUPLA E VOLUME DE SÓLIDOS 221

[6] Determine o volume do sólido limitado por z = 2 x + 1, x = y^2 e x − y = 2.

  • 0 2 (^4) -

0

2

4

0

1

2

3

4

5

  • 0 2 4

0

1

2

3

4

0

2

4

0 2 4

0

1

2

3

4

5

0

2

4

Figura 8.26: O sólido do exemplo [6].

1 2

1

1 2

1

Figura 8.27: A região D.

Observe que z = f (x, y) = 2 x + 1 e

V (W ) =

D

(2 x + 1) dx dy,

onde D é a projeção do sólido no plano xy. Considerando D como região do tipo II, ela é definida por:

D = {(x, y) ∈ R^2 / − 1 ≤ y ≤ 2 , y^2 ≤ x ≤ y + 2}.

O volume é:

V (W ) =

D

(2x + 1) dx dy =

− 1

[∫ (^) y+

y^2

(2 x + 1) dx

]

dy

− 1

(5 y + 6 − y^4 ) dy =

u.v.

[7] Calcule o volume do sólido que está acima do plano xy e é limitado por z = x^2 + 4 y^2 e x^2 + 4 y^2 = 4.

222 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO DUPLA

O gráfico de z = x^2 + 4 y^2 é um parabolóide elítico e o de x^2 + 4 y^2 = 4 é um cilindro elítico.

    • 0 1 2

x

-0.5 0

0.5 1

y

0

1

2

3

z

    • 0 1 2

x

-0.5 0

    • 0 1 2

x

-1 -0.^

0 0.5^1

y

0

1

2

3

z

    • 0 x^1

-1 -0.^

0 0.

Figura 8.28: O sólido do exemplo [7].

-1 1 2

1

-1 1 2

1

Figura 8.29: A região do exemplo [7].

Pela simetria do sólido, calculamos o volume no primeiro octante e multiplicamos o resultado por 4.

1 2

1

1 2

1

Figura 8.30: A região D.

D é a projeção do cilindro no plano xy. D é do tipo I: 0 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤

4 − x^2 2