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integradora da afya de 2023.1, questões de provas dos ultimos perídos do quinto semestre de medicina da a
Tipologia: Provas
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AFYA CURSO DE MEDICINA - AFYA NOTA FINAL Aluno: Componente Curricular: Integradora 3º Período Professor (es): Período: 202401 Turma: Data: 07/06/
Enunciado: Homem, 42 anos de idade, internado em enfermaria, em terceiro dia pós-operatório de correção de fratura de fêmur esquerdo, após acidente de motocicleta. Evolui com dispneia súbita, mesmo em repouso, dor torácica pleurítica, tosse seca e dor na parte inferior da panturrilha. Nega comorbidades. Ao exame físico, apresenta-se afebril, normocorado, com FC: 110bpm, PA: 100X74mmHg, FR: 28irpm, SatO2 89% em ar ambiente. Ausculta cardiorrespiratória sem alterações. Membro inferior esquerdo levemente cianótico, com edema 2+/4+ e ferida operatória com bom aspecto. Já iniciada oxigenoterapia e realizado angiotomografia de tórax que evidenciou falha de enchimento nas artérias pulmonares e carga embólica de 40%. Com base no caso hipotético, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
(alternativa C) (CORRETA) Pela sintomatologia descrita, provavelmente o paciente desenvolveu trombose venosa profunda (TVP) no membro inferior, que se desprenderam, embolizaram e se alojaram na circulação pulmonar, causando, assim, o tromboembolismo pulmonar (TEP). Muitos pacientes não apresentam evidências de TVP porque o trombo já embolizou para os pulmões.
Resposta comentada:
Pela sintomatologia descrita, provavelmente o paciente desenvolveu trombose venosa profunda (TVP) no membro inferior, que se desprenderam, embolizaram e se alojaram na circulação pulmonar, causando, assim, o tromboembolismo pulmonar (TEP). Muitos pacientes não apresentam evidências de TVP porque o trombo já embolizou para os pulmões.
CORRETA. A sintomatologia da trombose venosa aguda é variável. Na forma localizada, além dos sintomas gerais (febrícula, taquicardia, taquipneia e mal-estar geral em pacientes acamados por doença debilitante ou por cirurgia), surgem, no local da trombose ou no território drenado pela veia comprometida, dor, edema, alteração da temperatura e da cor da pele e ingurgitamento das veias superficiais. Na forma tromboembólica, fragmentos do trombo se desprendem e vão se alojar no pulmão (embolia pulmonar). Às manifestações gerais e locais, juntam se as pulmonares.
O paciente em questão está isento de ser acometido pela síndrome pós-trombótica, porque após a trombose venosa profunda (TVP) houve aumento da pressão sanguínea distalmente ao local ocluído. as veias foram recanalizadas e aumentaram seu calibre, intensificando o funcionamento da bomba venosa periférica.
INCORRETA. A síndrome pós-trombótica é uma complicação tardia da trombose venosa em veias profundas dos membros inferiores. A trombose venosa provoca aumento da pressão sanguínea distalmente ao local ocluído. Esta hipertensão leva a dilatação das veias, provocando insuficiência valvular das veias distais, podendo comprometer as perfurantes. Com o passar do tempo, em decorrência da reabsorção do trombo, as veias ocluídas sofrem um processo de recanalização, porém apresentam redução do calibre, fibrose da parede e destruição valvular, ocorrendo distúrbio do fluxo do sangue com refluxo, alterando intensamente o funcionamento da bomba venosa periférica.
O histórico de imobilização recente do membro inferior esquerdo, associado a sinais e sintomas de TVP e frequência cardíaca maior que 100 bpm, fazem do paciente do caso apresentar alta probabilidade clínica de TEP, devendo, então, ser submetido a avaliação inicial com dosagem de D-dímeros.
INCORRETA. Os critérios do escore Wells ajudam a estimar a probabilidade clínica de TVP e de TEP. Os pacientes com probabilidade baixa a moderada de TVP ou de TEP devem ser submetidos à investigação diagnóstica inicial apenas com dosagem de D-dímeros sem exames de imagem obrigatórios. Contudo, nos pacientes com alta probabilidade clínica de TEV, deve-se pular a etapa de dosagem de D-dímeros e ir diretamente à etapa de imageamento como próximo passo no algoritmo para o diagnóstico.
A fisiopatologia da doença em questão envolve a redução da resistência vascular pulmonar causada por obstrução vascular, hipoxemia, hipoventilação alveolar devido à estimulação reflexa dos receptores irritantes, shunt esquerda-direita e aumento da complacência pulmonar em razão do edema pulmonar.
INCORRETA. As alterações fisiopatológicas que ocorrem no tromboelismo pulmonar são aumento da resistência vascular pulmonar causada por obstrução vascular ou secreção plaquetária de agentes neuro-humorais vasoconstritores, como a serotonina; hipoxemia em razão de hipoventilação alveolar em relação à perfusão no pulmão não obstruído; shunt da direta para a esquerda; aumento da resistência das vias aéreas em razão da constrição de vias aéreas distais aos brônquios; redução da complacência pulmonar em razão de edema pulmonar, hemorragia pulmonar ou perda de surfactante.
Referências:
Resposta comentada:
A opção correta é: A técnica correta envolve o uso de um esfigmomanômetro posicionado no ponto médio entre acrômio e olecrano do paciente, ao nível do coração, com o manguito inflado a cerca de 20 a 30 mmHg acima da pressão sistólica esperada. Os valores normais de PAS (fase I de Korotkoff) são abaixo de 129 mmHg, com valores acima de 140 mmHg indicando hipertensão.
Justificativas para as erradas:
A técnica correta envolve o uso de um esfigmomanômetro posicionado no ponto médio entre acrômio e olecrano do paciente, ao nível do coração, com o manguito inflado a cerca de 20 a 30 mmHg acima da pressão sistólica esperada. Os valores normais de pressão arterial sistólica (PAS), fase I de Korotkoff, são abaixo de 140 mmHg, enquanto valores acima de 160 mmHg indicam hipertensão.
Incorreta - Os valores estão equivocados. Os valores normais de PAS são abaixo de 120 mmHg, não de 140 mmHg, e valores acima de 140 mmHg indicam hipertensão, não de 160 mmHg.
A técnica correta consiste em utilizar um esfigmomanômetro colocado posicionado na parte superior do deltoide do paciente, ao nível do coração, com o manguito inflado a cerca de 20 a 30 mmHg acima da pressão sistólica esperada. Os valores normais de pressão arterial diastólica (PAD), fase V de Korotkoff, são abaixo de 60 mmHg, com valores acima de 140 mmHg indicando hipertensão.
Incorreta - O esfigmomanômetro deve ser posicionado no ponto médio entre acrômio e olecrano, não na parte superior do deltoide. Além disso, os valores normais de PAD são abaixo de 80 mmHg, não de 60 mmHg.
A técnica correta envolve o uso de um esfigmomanômetro posicionado no ponto médio entre acrômio e olecrano do paciente, ao nível do coração, com o manguito inflado a cerca de 20 a 30 mmHg acima da pressão sistólica esperada. Os valores normais de PAD (fase V de Korotkoff) são abaixo de 120 mmHg, com valores acima de 140 mmHg indicando hipertensão.
Incorreta - Os valores normais de PAD são abaixo de 80 mmHg, não de 120 mmHg
Referência:
BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial–
Enunciado:
Você é um médico de família e comunidade e está realizando uma visita domiciliar a um paciente com câncer em estágio avançado. O paciente apresenta dor crônica intensa e dificuldade para se alimentar devido à mucosite oral causada pelo tratamento oncológico. A família do paciente expressa preocupação com a qualidade de vida dele e busca orientações sobre como melhorar seu conforto em casa.
Considerando o caso apresentado, assinale a alternativa que apresenta a intervenção mais apropriada para proporcionar cuidados paliativos adequados ao paciente neste cenário.
Alternativas:
(alternativa D) (CORRETA) Prescrever analgésicos potentes, como morfina, para o controle da dor, e orientar sobre técnicas de relaxamento e respiração para ajudar no manejo da dor e do desconforto oral.
Resposta comentada:
A resposta correta é a opção "Prescrever analgésicos potentes, como morfina, para o controle da dor, e orientar sobre técnicas de relaxamento e respiração para ajudar no manejo da dor e do desconforto oral." Neste caso, o paciente está em estágio avançado de câncer, enfrentando dor crônica intensa e mucosite oral. Os cuidados paliativos visam proporcionar conforto e qualidade de vida ao paciente, focando no alívio dos sintomas e no suporte emocional tanto ao paciente quanto à família. A prescrição de analgésicos potentes, como morfina, é essencial para controlar a dor, uma das principais preocupações do paciente em cuidados paliativos. Além disso, orientar sobre técnicas de relaxamento e respiração pode ajudar no manejo da dor e do desconforto oral, proporcionando um alívio adicional ao paciente.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Capítulo 6).
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência. Atenção Domiciliar na Atenção Primária à Saúde [recurso eletrônico] / Brasília: Ministério da Saúde, 2020.
Manual de Cuidados Paliativos / Coord. Maria Perez Soares D’Alessandro, Carina Tischler Pires, Daniel Neves Forte ... [et al.]. – São Paulo : Hospital Sírio-libanês ; Ministério da Saúde; 2020.
Resposta comentada:
I- Incorreta. A hanseníase multibacilar é caracterizada por múltiplas manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, com bordas pouco definidas, além de comprometimento neural.
II- Correta. A hanseníase indeterminada é caracterizada por lesões na pele, frequentemente únicas, brancas, lisas e mal delimitadas, sem comprometimento neural.
III- Incorreta. A hanseníase tuberculoide não é a forma mais contagiosa da doença, e sim a hanseníase virchowiana.
IV- Correta. A hanseníase virchowiana é caracterizada por lesões avermelhadas na pele, com poros dilatados, pápulas e nódulos endurecidos, além de comprometimento neural intenso e generalizado.
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Hanseníase [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
Enunciado: A.S.P., com 20 anos de idade, desempregado, reside em casa de madeira com um cômodo junto com o pai, mãe e 5 irmãos. Ele procurou a Unidade de Saúde da Família, com queixa de tosse, febre perda ponderal e dispneia há mais ou menos 2 meses, inicialmente aos esforços e posteriormente em repouso. Nega tuberculose (TB) anterior. Relata que o pai teve tuberculose, porém abandonou o tratamento 2 vezes e no momento encontra-se assintomático. Há 6 meses, foi solicitado investigação dos contatos, considerando o reingresso após abandono do tratamento do pai, porém nenhum dos membros da família compareceu à unidade para avaliação clínica e/ ou realizou os exames. No atendimento de hoje, o paciente realizou teste rápido (IgM/IgG) para COVID-19 com resultado negativo. Aplicando as evidências científicas, preceitos éticos e legais, singularidade e complexidade dos casos de cada membro desta família, assinale a afirmação verdadeira.
Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Durante a reavaliação do caso de A.S.P. é importante verificar se tem feito uso do esquema RHZE; identificar se a tosse, dispneia e febre regressaram ou evoluíram, verificar se houve recuperação de peso, para possíveis ajustes posológicos, se presença de reações adversas, além de revisar prazos, expectativas, tarefas, objetivos, metas e resultados esperados e obtidos.
Resposta comentada:
O plano Terapêutico Singular é ferramenta de organização e sistematização do cuidado, dedicado a situações mais complexas. Como o pai do paciente em questão foi a fonte de infecção e além disso, apresenta fatores associados a baixa adesão ao tratamento, deve-se iniciar por ele as ações da linha de cuidado.
INCORRETA. O projeto terapêutico singular é uma ferramenta de organização e sistematização do cuidado construído entre equipe de saúde e usuário que deve considerar a singularidade do sujeito e a complexidade de cada caso. Fatores associados a baixa adesão, como a vulnerabilidade, a falta de comparecimento da família às consultas para investigação dos casos e o histórico de abandono de tratamento são suficientes para a construção do PTS para todos os membros da família.
A primeira etapa para a construção do PTS é definir as hipóteses diagnósticas. O paciente, seus pais e irmãos serão ouvidos pelo médico, que realizará o exame físico e solicitará a baciloscopia, a radiografia de tórax e o teste molecular para A.S.P e o PPD para o restante da família. Após isso, compartilhará o diagnóstico com a equipe da atenção primária.
INCORRETA. A primeira etapa na construção do PTS é definir hipóteses diagnósticas: o sujeito é escutado/acompanhado por diferentes profissionais da equipe de Atenção Primária à Saúde em atendimento individual, atividades coletivas, atendimentos domiciliares, entre outras abordagens. As hipóteses de todos os profissionais são importantes para a construção do Projeto. Portanto, para além do diagnóstico formal, é imprescindível que a equipe tenha um compartilhamento e discussão entre si dos diferentes modos como cada profissional percebe o sujeito.
Alternativas:
(alternativa C) (CORRETA) O carcinoma de células escamosas é mais comum em homens e está mais associado ao tabagismo. É caracterizado pela presença de queratinização que pode assumir a forma de pérolas escamosas ou células individuais com citoplasma marcadamente eosinofílico.
Resposta comentada:
O adenocarcinoma é uma neoplasia epitelial maligna invasiva com diferenciação glandular ou produção de mucina pelas células tumorais. A maioria dessas células tumorais expressa o fator de transcrição da tireoide-1 (TTF-1) que pode ser detectado por imuno-histoquímica.
O carcinoma de células escamosas é mais comum em homens e está mais associado ao tabagismo. É caracterizado pela presença de queratinização que pode assumir a forma de pérolas escamosas ou células individuais com citoplasma marcadamente eosinofílico.
O carcinoma de pequenas células é caracterizado pela alta agressividade, metastatizando amplamente. Apresenta contagem mitótica alta e ilhas de células pequenas extremamente basofílicas e áreas de necrose.
O carcinoma de grandes células apresenta células normalmente com núcleos grandes, nucléolos proeminentes e uma quantidade moderada de citoplasma. As células tumorais são pleomórficas e não apresentam evidência de diferenciação escamosa ou glandular.
Kumar, Vinay, et al. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas das Doenças. Disponível em: Minha Biblioteca, (10ª edição). Grupo GEN, 2023.
Enunciado:
Um paciente, de 25 anos, procura atendimento médico apresentando febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares generalizadas, inclusive dor abdominal intensa, além de exantema cutâneo. Ele relata que os sintomas iniciaram há 3 dias. Os resultados dos exames mostraram: Prova do laço positiva. Hemograma completo: leucopenia e plaquetopenia, aumento dos índices de hematócrito, albumina sérica abaixo do valor de referência e elevação das transaminases. P.A= 120mmHg/ 80 mmHg.
Considerando o caso acima, qual é o diagnóstico mais provável para esse paciente?
Alternativas: (alternativa A) (CORRETA) Dengue com sinais de alarme e espera-se encontrar resultado do teste de antígeno NS positivo.
Enunciado:
Um paciente, de 60 anos de idade, do sexo masculino, procura atendimento na Unidade Básica de Saúde com queixas de cansaço excessivo ao realizar atividades físicas leves, como caminhar por curtos períodos. Ele relata histórico familiar de doença cardiovascular e diabetes tipo 2, além de não ter tempo para se alimentar de forma saudável. Durante a consulta, o médico observa que o paciente apresenta obesidade abdominal, pressão arterial levemente elevada e exames laboratoriais revelam níveis elevados de colesterol LDL 180mg/dl e triglicerídeos 200mg/dl. Ao discutir a saúde cardiovascular do paciente, o médico explicou que o paciente estava passando por um processo de resposta inflamatória crônica (aterosclerose) e que seu coração estava sendo comprometido por escolhas erradas dele.
Com base no caso apresentado, é correto afirmar que, a intervenção nutricional mais apropriada para reduzir o risco de aterosclerose neste paciente deve ser.
Alternativas:
(alternativa D) (CORRETA) Orientar o aumento do consumo de fibras alimentares.
Resposta comentada:
A resposta correta é Orientar o aumento do consumo de fibras alimentares.
A aterosclerose é um processo no qual ocorre o acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas artérias, levando à obstrução do fluxo sanguíneo. Uma das estratégias nutricionais mais eficazes na prevenção e manejo da aterosclerose é o aumento do consumo de fibras alimentares.
As fibras alimentares, encontradas em frutas, vegetais, grãos integrais e leguminosas, ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL e triglicerídeos, além de melhorar a sensibilidade à insulina em pacientes com diabetes tipo 2. Essa intervenção nutricional também contribui para o controle do peso e da pressão arterial, fatores importantes na prevenção de doenças cardiovasculares.
As opções a, b, d e e são contraindicadas, pois alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares simples, alimentos processados e fast-food estão associados a um maior risco de desenvolvimento de aterosclerose e outras doenças cardiovasculares.
Referências:
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST – 2021. Arq. Bras. Cardiol. 2021, 117(1):181-264. Disponível em https://abccardiol.org/wp- content/uploads/articles_xml/0066-45 / 194782X-abc-117-01-0181/0066-782X-abc-117-01- 0181.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. (pag. 55 a 77 ).
Enunciado:
Uma paciente de 38 anos, do sexo feminino, procura atendimento médico em uma unidade de saúde apresentando febre alta (39,5°C), mialgia intensa, dor retroocular e náuseas. Ela relata que os sintomas começaram há cerca de 5 dias e que tem notado uma diminuição na produção de urina nas últimas 24 horas. Durante o exame físico, observa-se pequenas manchas vermelhas disseminadas pelo corpo e a contagem de plaquetas encontra-se em 50.000/mm³. Além disso, os exames laboratoriais revelam uma elevação nas enzimas hepáticas (AST = 120 U/L, ALT = 110 U/L) e uma taxa de filtração glomerular, que está em 40 mL/min/1,73m².
Com base no caso clínico apresentado, qual dos seguintes achados é mais sugestivo de dengue grave?
Alternativas:
(alternativa D) (CORRETA) Fornecer gratuitamente medicamentos e dispositivos médicos necessários para o tratamento da DAOP, garantindo que a falta de recursos financeiros não seja um obstáculo à adesão.
Resposta comentada:
A resposta correta considera a necessidade de eliminar as barreiras financeiras que podem dificultar a adesão ao tratamento da DAOP, especialmente para pacientes de baixa renda. Fornecer medicamentos e dispositivos médicos gratuitamente é uma estratégia eficaz para tornar o tratamento mais acessível e, assim, melhorar a adesão. Essa abordagem está alinhada com políticas de saúde que buscam reduzir as desigualdades no acesso aos cuidados de saúde e promover o tratamento eficaz das DCNT, como a DAOP.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. (pag. 55 a 77).
Enunciado:
Paciente do sexo feminino, 65 anos, com antecedentes de insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão arterial, apresenta-se na unidade de pronto atendimento com queixa de tosse seca, dispneia e dor torácica ventilatório-dependente. Durante o exame físico, observa-se diminuição do murmúrio vesicular e macicez à percussão na base do hemitórax esquerdo. A radiografia de tórax revela apagamento do seio costofrênico ipsilateral.
Com base no caso acima, relacione a fisiopatologia da doença e suas manifestações clínicas assinalando a alternativa correta.
Alternativas:
(alternativa D) (CORRETA) O derrame pleural foi causado por um aumento na pressão hidrostática capilar pulmonar, resultando em transudato pleural. A dispneia pode ser justificada pelo estado cardíaco prévio da paciente e devido ao aumento do líquido pleural.
Resposta comentada:
A paciente do caso apresenta insuficiência cardíaca e hipertensão como doença de base e, estas condições de saúde, estão relacionadas a um aumento da pressão hidrostática nos capilares podendo desenvolver um derrame pleural do tipo transudato. O quadro prévio de insuficiência cardíaca e o aumento do líquido pleural justificam o quadro de dispneia da paciente. Os dados apresentados no caso em conjunto não relacionam-se com os demais tipos/causas de derrame pleural apresentados.
Referências:
BROADDUS, V. Courtney. Murray & Nadel - Tratado de Medicina Respiratória. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. E-book. ISBN 9788595156869. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595156869/.
JAMESON, J. L. et al. Medicina interna de Harrison - 2 volumes. Porto Alegre: Grupo A, 2019. E-book. ISBN 9788580556346. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580556346/. Acesso em: 21 out. 2023.
https://www.dynamed.com/approach-to/pleural-effusion
Enunciado:
Paciente, de 32 anos, sexo feminino, procura atendimento no UPA com queixa de febre alta, cefaleia intensa, mialgia e artralgia há 3 dias. Nega comorbidades e refere apenas alergia a penicilina. Ao exame físico, apresenta discreta rash cutâneo e petéquias em membros inferiores. Diante da suspeita de arbovirose, o médico decide realizar a prova do laço.
Assinale a alternativa que contem a técnica correta para realização da prova do laço.
As demais alternativas estão incorretas por diversos motivos:
Alternativa Utilizar um manguito de pressão arterial calibrado em 100 mmHg, inflar o manguito por 2 minutos e contar o número de petéquias em um quadrado de 2,5 cm de diâmetro desenhado no antebraço do paciente.
A pressão utilizada não é sempre de 100 mmHg, e o tempo de compressão pode ser insuficiente para o aparecimento das petéquias.
Alternativa Utilizar um garrote de borracha e apertá-lo no terço médio do antebraço do paciente por 3 minutos. Após a descompressão, contar o número de petéquias em um quadrado de 5 cm de diâmetro desenhado na região.
O garrote de borracha pode não exercer uma pressão uniforme sobre o antebraço, o que pode levar a resultados inconsistentes. Além disso, a área de contagem de petéquias está inadequada.
Alternativa Para realizar a prova de laço, deve-se pressionar o polegar com força sobre o antebraço do paciente por 30 segundos. Após remover o polegar, contar o número de petéquias em uma área de 10 cm quadrados desenhada na região.
A pressão exercida pelo polegar não é padronizada e pode variar de acordo com a força do examinador. Além disso, a área de contagem de petéquias (uma área de 10 cm quadrados) é maior do que a recomendada.
Referência:
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretoria Técnica de Gestão. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Diretoria Técnica de Gestão. – 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 80 p. : il.
Enunciado: Um paciente, de 55 anos, apresenta edema, pigmentação marrom-avermelhada na região dos tornozelos e úlcera cutânea na face interna do tornozelo esquerdo. O paciente relata desconforto e dor associados à úlcera, que se torna mais intensa ao final do dia e após períodos prolongados em pé. Além disso, relata episódios de coceira e descamação na região afetada. Com base nesse caso clínico, qual das seguintes opções descreve corretamente a complicação presente e a recomendação mais apropriada para melhora do quadro?
Alternativas:
(alternativa C) (CORRETA) Complicação: Úlcera de estase; Recomendação: Uso de meias de compressão graduada e aplicação tópica de corticosteroides e antibióticos.
Resposta comentada:
O paciente apresenta sinais clínicos clássicos de insuficiência venosa crônica (IVC), incluindo edema, pigmentação marrom-avermelhada (dermatite ocre) e úlcera cutânea na face interna do tornozelo esquerdo. Além disso, relata dor e desconforto associados à úlcera, piorando ao final do dia e após períodos prolongados em pé, sintomas característicos de úlcera de estase. A recomendação mais apropriada para melhora da estase venosa inclui a elevação dos membros inferiores para reduzir o edema e o uso de meias de compressão graduada, que ajudam a melhorar o retorno venoso e reduzir o edema, além da aplicação tópica de corticosteroides e antibióticos.
Doenças como a trombose venosa profunda, eczema venoso e dermatite atópica possuem um conjunto de achados distintos ao apresentado no caso, e há ainda erros nas condutas propostas para estas doenças.
Referências:
PORTO, Celmo C. Semiologia Médica, 8ª edição. Grupo GEN, 2019. E-book. ISBN
NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Grupo GEN, 2021. E-book. ISBN 9788527737876. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737876/. Acesso em: 05 abr. 2024.