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Guias e Dicas
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Integração Económica de Angola na SADC e no Sistema Económico Mundial, Manuais, Projetos, Pesquisas de Economia Global

Integração Económica de Angola na região da Africa Austral.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 12/12/2020

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Indice
Introdução..................................................................................................... 2
1- Integração económica de Angola no sistema económico mundial.............3
1.1 Angola : contexto histórico..............................................................3
1.2 Cooperação Angola China...........................................................5
1.3 Cooperação Angola- Portugal.........................................................6
2-Integração económica de Angola na SADC..................................................6
1.4 Panorama geral da SADC................................................................6
1.5 Efeitos da integração economica de Angola na SADC.....................7
Conclusão..........................................................................................................9
Referência bibliográfica.....................................................................................10
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Indice

  • Introdução.....................................................................................................
  • 1 - Integração económica de Angola no sistema económico mundial.............
    • 1.1 Angola : contexto histórico..............................................................
    • 1.2 Cooperação Angola – China...........................................................
    • 1.3 Cooperação Angola- Portugal.........................................................
  • 2 - Integração económica de Angola na SADC..................................................
    • 1.4 Panorama geral da SADC................................................................
    • 1.5 Efeitos da integração economica de Angola na SADC.....................
  • Conclusão..........................................................................................................
  • Referência bibliográfica.....................................................................................

Introdução

O estudo que desenvolvemos sobre o impacto de integração económica de Angola na SADC incidiu sobre alguns aspetos mais relevantes e estratégicos da economia angolana no contexto regional, em especial no plano da intensificação dos fluxos comerciais e de investimento. Naturalmente tivemos especial atenção à importância que o setor petrolífero angolano enquanto principal fonte de receita desta economia desempenhou nas relações económicas, dado que este setor pode desempenhar um papel fulcral no processo de industrialização destes países, podendo contribuir para tornar a região numa potência emergente à escala regional. Assim, face a tal problemática entendemos ser pertinente procurar responder à seguinte questão: Será que o contributo do sector petrolífero, por si só, é suficientemente sustentável para o processo de Integração Económica de Angola na SADC e no sistema económico mundial? O objectivo deste estudo é procurar enfatizar a forma como Angola se integra economicamente no espaço regional Austral de África e no sistema económico mundial. Para o efeito procurámos avaliar em que medida a crescente integração económica de Angola na SADC e no sistema económico mundial é apoiada pelos seus diversos recursos naturais. Consideramos este tema de grande importância por dois motivos: por um lado, trata-se de um tema bastante atual e alvo de constante debate na agenda política nacional e internacional, o que justifica em parte o acrescido interesse sobre o tema e a escolha desta abordagem; por outro, o trabalho surge da necessidade de preencher uma lacuna até o momento a existência de pouquíssimos estudos e bibliografias sobre a natureza da integração económica de Angola no sistema económico mundial , o que constitui um fator de preocupação. A metodologia baseou-se em procedimentos bibliográficos relacionada com os vários temas e subtemas em que o trabalho se desdobra.

um século. A partir dessa altura, a administração colonial procedeu ao envio de um maior número de colonos para o interior, com propósito de se dedicarem à agricultura. Nesta situação a economia que era a base de feitoria, passou a dar lugar a um outro tipo de colonização. No século XX, a colonização tornou-se efetiva em todo o território angolano, embora algumas populações angolanas do norte, centro e sul não tiveram até então mantido contacto com a língua portuguesa. Angola foi, no início do século XX, o país tropical em que as etnias locais mais vigorosamente resistiram ao domínio europeu. O século XX foi para os angolanos um século bastante produtivo, por um lado a chegada da independência foi o maior êxito alcançado por este povo, pois aspiravam o alcance da liberdade política, económica, social e em todos os domínios, por outro lado foi também um período conturbado, Angola encarou uma guerra civil durante muitos anos entre os principais movimento: MPLA, UNITA E FNLA, tendo como protagonistas finais os dois primeiros movimentos. O mesmo já não se pode dizer do século XXI, que não obstante, o período de confrontação dos angolanos entre si. Angola vive desde 2002 um clima de paz total e com políticas de desenvolvimento nos mais diversos domínios. O século XXI para Angola só prevê aspectos bastantes positivos e evolutivos no sentido do país se desenvolver sem interferência de forças políticas destrutivas tanto a nível nacional, assim como internacional. O país encontra-se em crescimento, registando um nível elevado de parcerias e trocas comerciais, tem vindo a conquistar o seu reconhecimento a todos os níveis, e tem vindo a destacar-se a nível de desenvolvimento na arena internacional. Assim sendo, para Angola e o mundo, o paradigma do século XXI parece durar pelas questões energéticas havendo uma separação crescente em quem detém as reservas dos hidrocarbonetos e as produz, bem como os que a consome.

1.2- Cooperação Angola – China

A cooperação Angola e China tem sido nas mais diversas áreas desde o comércio, a diplomacia, educação-saúde, agricultura e turismo (particularmente a agricultura, cerca de 1 bilião de dólares americanos foram concedidos de

empréstimos pelo Banco chinês de desenvolvimento para o sector agrícola angolano em 2009), construção civil, redes energéticas, telecomunicações e com destaque na comercialização do petróleo. Em 2004, Angola já era o terceiro maior fornecedor de petróleo para China, depois da Arábia Saudita e Omã. As relações apontaram para um nível mais acelerado em 2007, onde a China foi o segundo maior importador de petróleo de Angola após os E.UA. As relações Angola e China agudizaram-se fruto do valoroso empréstimo e linhas de crédito no valor de 4,579 biliões de dólares americanos para financiar o desenvolvimento de infraestrutura, em contrapartida o aumento das importações chinesas do petróleo bruto angolano. A partir de 2004, Angola registou um nível de crescimento económico considerável. Em 2004, a China adquiriu parcerias de capital em blocos de petróleo em águas profundas de Angola através da Sinopec (empresa chinesa), formando assim a Sonangol Sinopec Internacional Limited (SSI) e nos blocos de águas rasas. Embora a Sonangol já havia pensado há algum tempo em organizar recebimentos de empréstimos através de bancos ocidentais, mas, foi a primeira vez que a Sonangol (empresa angolana) e a Sinopec (empresa chinesa) procuraram projeto conjunto de financiamento. Atualmente, a China continua no topo das classificações dos países importadores do crude angolano, levando as relações a um nível elevado e incentivando cada vez mais as importações e os investimentos no país. Do ponto de vista da intensidade da comercialização do petróleo angolano, a china vem em primeiro lugar face a outros países asiáticos. Em 2008 as importações do petróleo da China em Angola rondaram os 596 mil barris por dia. Para Angola esta parceria traz grandes vantagens, contribui assim para o apoio do crescimento económico. Para China, as empresas chinesas têm encontrado negócios rentáveis no mercado angolano, facultando assim cada vez mais a entrada de empresas chinesas nos mais diversos ramos do mercado angolano. A cooperação chinesa atualmente prevê um modelo que será numa base de linhas de crédito, economia e comércio, que contrasta com os esforços ocidentais, e Angola continuará a exportar petróleo para a China.

pobreza, o aumento da qualidade de vida da população, a paz e a segurança, o desenvolvimento sustentável, o reforço e consolidação das afinidades culturais, históricas e sociais da região, entre outros. A SADC é constituída por países muito diferentes entre si em inúmeros atributos, que a abertura dos mercados e a livre concorrência não são suficientes para provocar uma convergência real entre as diversas economias. É fundamental não perder de vista que no passado e atualmente a intensidade de comércio externo entre os países da SADC é praticamente nula, excepção feita às trocas entre as economias dominadas pelo rand sul-africano e a própria África do Sul e que se constituíram na SACU (South African Customs Union).

2.2 - Efeitos da Integração económica de Angola na SADC

Em termos económicos e comerciais, o petróleo é particularmente significativo na estrutura económica angolana que contribui com mais de 47% para o PIB do país. Em 2012, a produção de petróleo em média, atingiu 1. milhões de barris por dia, acima dos 1.66 milhões de barris por dia em 2011. Assim, observa-se que no setor petrolífero foram traçados os objetivos que visam a diversificação deste setor e assegurar a inserção estratégica de Angola no conjunto dos países produtores de energia e desenvolver o cluster de petróleo e gás natural, contribuindo assim, para financiar o desenvolvimento económico na região. Neste contexto, Angola possui a segunda maior reserva de gás natural de África na ordem de 297 mil milhões de metros cúbicos. Em dezembro de 2012, o país passou a exportar Gás Natural Liquefeito (LNG), do Soyo. Assim, a reservas de petróleo no ano de 2011 estimaram-se em 10.470 milhões de barris e nesse mesmo ano a produção atingiu 1.618 barris por dia. Contudo, a elevada importância deste subsetor na economia angolana poderá acarretar um enviesamento da estrutura produtiva do país. Apesar do setor de diamante corresponder apenas 0.9% do PIB, não deixa de ter um forte potencial de crescimento económico. Desse modo, a economia de Angola ao nível da SADC é fortalecida por uma Balança Comercial positiva representado 25% das trocas

comerciais, ou seja, mais de 18% do PIB da SADC, mas concentrando-se apenas em um único produto que é o petróleo. Desse modo, o estatuto de Angola enquanto exportador internacional de petróleo foi reconhecida pelo mundo quando o país aderiu a organizações dos países exportadores de petróleos OPEP em (2007), Angola assumiu a presidência da OPEP em 2009. Porém, as metas firmadas com a SADC, devem assegurar o cumprimento dos acordos do protocolo contribuindo ativamente para a integração económica da sub-região e aprofundar as relações bilaterais com os seus vizinhos, designadamente: a República Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia, e a África do Sul, com quem trabalham para assumir uma posição de proeminência no seio da SADC.

Referências bibliográficas

MACHADO, João (2000), Mercosul: Processo de Integração: Origem, evolução e crise", São Paulo- Editora Aduaneira MEDEIROS, Eduardo. (2008) “Evolução e Tendências da integração Económica Regional”, Livraria Petrony, Lisboa MEDEIROS, Eduardo (2013) Economia Internacional, Comercio e Finanças Livraria Petrony 9ª Edição Editora Escolar, Lisboa MEADE, James (1955), The Theory of Customs Unions, in Robson, P., Internation, Economic Integration 1972. Pp. 48,58. Amsterdam, North Holland Publishing Company. MORAIS, Beatriz (1998), Cooperação e integração Regional da África Austral. CEA/USP- São Paulo. PLANO, Nacional de Desenvolvimento (2013-2017), segundo o relatório do Planeamento e Desenvolvimento Territorial de Angola- Luanda RELATÓRIO de Angola (2013), Centro de Estudos e Investigação Cientifica da Universidade Católica de Angola UCAN – Luanda SADC (2012), Integrado dos Desenvolvimentos Económicos Recentes na SADC Preparado para o Comité dos Governadores do Banco Central da SADC- setembro. d disponível em http://invest-tripartite.org/wp- content/uploads/2013/06/SADC-Plano-Director-Regional-deInfra- acesso aos 20.07.2015.