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Regulação da Glicemia: Insulina, Glucagon e Diabetes Mellitus, Resumos de Farmacologia

Este documento aborda a importância de insulina e glucagon na regulação dos níveis de glicose no organismo. Além disso, trata-se do diabetes mellitus tipo 1 e 2, as diferentes formas de administração de insulina, seus efeitos farmacocinéticos e farmacodinâmicos, e o papel dos medicamentos na tratamento de hipertensão arterial associada a diabetes.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 21/10/2021

liliarosado
liliarosado 🇧🇷

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JEJUM:
Ácidos graxos, provenientes de tecido adiposo, suprem boa parte da demanda energéticas;
Encéfalo necessita de glicose
A glicose é proveniente, principalmente, do fígado, resultante de glicogenólise e gliconeogênese (lactato, alanina
e glicerol -> glicose);
Insulina e glucagon participam da regulação desses processos: diminuição de insulina (céls. B) e aumento de
glucagon (céls. A).
PRANDIAL:
Alimentação -> elevação de glicose -> liberação de insulina, devido a: estímulos neurais e liberação de increatinas
(GIP: polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose, GLP-1: peptídeo semelhante ao glucagon 1);
Inibição da produção hepática de glicose e inibição da lipólise;
Estímulo da captação e metabolismo por músculo e tecido adiposo.
Guarda-se o excesso de glicose. Á princípio, glicogênio hepático, mas também muscular
Insulina tende a baixar os níveis de glicose, tanto aumentando a captação (aumenta as moléculas GLUT na membrana)
como estimular o anabolismo/síntese desses polissacarídeos e de lipídeos Insulina (molécula de proteína) e glucagon irão
funcionar, basicamente, de maneira antônima.
SÍNTESE E PROCESSAMENTO
Sintetizada inicialmente como cadeia polipeptídica simples (110 aminoácidos), é processada em pró-insulina e
depois nos produtos finais da secreção: insulina e peptídeo C (sem função fisiológica conhecida, mas avalia a
função pancreática no que diz respeito à liberação de insulina);
Quantidades equimolares de insulina e peptídeo C são secretadas, portanto peptídeo C, sem função fisiológica
conhecida, pode ser quantificado no sangue como forma de avaliar a secreção pelas células B.
Como as células Betas identificam o momento de liberar mais ou menos insulina?
Os transportadores de glicose (GLUT 1) aumentam a entrada de glicose ne célula, a qual será metabolizada e transformada
em energia (ATP). A alta quantidade de ATP, proporcional à elevada quantidade de glicose que está entrando na célula B,
inibe um canal de potássio sensível à ATP. Sendo assim, ao estimular o fechamento do canal de potássio, tende a bloquear
a saída dele, aumentando as cargas positivas dentro da célula. Isso resulta, portanto, em uma alteração no potencial de
repouso da célula, despolarizando por bloquear a saída do potássio.
Na membrana da célula, há canais sensíveis à voltagem e os canais de cálcio se abrem (estimulando a entrada de cálcio), e,
consequentemente, a célula Beta libera insulina.
Com isso, há fármacos que inibem o canal de potássio e resultar no aumento da secreção de insulina. São as sulfoniureias
(Glicazida).
RECEPTOR DE INSULINA
A ligação da insulina ao seu receptor (do tipo tirosinacinase) determina uma mudança de conformação que
facilita a fosforilação da porção intracelular deste receptor;
Esse processo inicia a sinalização pela fosforilação de proteínas intracelulares, que depois amplificam e estendem
a cascata de sinalização.
Os GLUTs na membrana são aumentados com a finalidade de aumentar a captação de glicose e acelerar a resposta.
PREPARAÇÕES DE INSULINA
As preparações de insulina são fornecidas em solução ou suspensão, em uma concentração de 100unidades/mL,
o que corresponde a cerca de 3,6mg de insulina por mililitro (0,6mM), designada U-100;
Podem ter duração de ação curta ou longa.
INSULINA REGULAR / PRANDIAL
Moléculas idênticas a insulina humana em estrutura, associadas na forma de hexâmetros em solução aquosa (pH
neutro). Essa agregação retarda um pouco a absorção após a injeção subcutânea;
Deve ser injetada 30-45 minutos antes de uma refeição, portanto, considera-se uma insulina prandial;
Também pode ser administrada por vias endovenosa ou intramuscular, especialmente em emergências;
Nomes comerciais: Novolin e Humulin.
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JEJUM:

  • Ácidos graxos, provenientes de tecido adiposo, suprem boa parte da demanda energéticas;
  • Encéfalo necessita de glicose
  • A glicose é proveniente, principalmente, do fígado, resultante de glicogenólise e gliconeogênese (lactato, alanina e glicerol - > glicose);
  • Insulina e glucagon participam da regulação desses processos: diminuição de insulina (céls. B) e aumento de glucagon (céls. A). PRANDIAL:
  • Alimentação - > elevação de glicose - > liberação de insulina, devido a: estímulos neurais e liberação de increatinas (GIP: polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose, GLP-1: peptídeo semelhante ao glucagon 1);
  • Inibição da produção hepática de glicose e inibição da lipólise;
  • Estímulo da captação e metabolismo por músculo e tecido adiposo. Guarda-se o excesso de glicose. Á princípio, glicogênio hepático, mas também muscular Insulina tende a baixar os níveis de glicose, tanto aumentando a captação (aumenta as moléculas GLUT na membrana) como estimular o anabolismo/síntese desses polissacarídeos e de lipídeos Insulina (molécula de proteína) e glucagon irão funcionar, basicamente, de maneira antônima. SÍNTESE E PROCESSAMENTO
  • Sintetizada inicialmente como cadeia polipeptídica simples (110 aminoácidos), é processada em pró-insulina e depois nos produtos finais da secreção: insulina e peptídeo C (sem função fisiológica conhecida, mas avalia a função pancreática no que diz respeito à liberação de insulina);
  • Quantidades equimolares de insulina e peptídeo C são secretadas, portanto peptídeo C, sem função fisiológica conhecida, pode ser quantificado no sangue como forma de avaliar a secreção pelas células B. Como as células Betas identificam o momento de liberar mais ou menos insulina? Os transportadores de glicose (GLUT 1) aumentam a entrada de glicose ne célula, a qual será metabolizada e transformada em energia (ATP). A alta quantidade de ATP, proporcional à elevada quantidade de glicose que está entrando na célula B, inibe um canal de potássio sensível à ATP. Sendo assim, ao estimular o fechamento do canal de potássio, tende a bloquear a saída dele, aumentando as cargas positivas dentro da célula. Isso resulta, portanto, em uma alteração no potencial de repouso da célula, despolarizando por bloquear a saída do potássio. Na membrana da célula, há canais sensíveis à voltagem e os canais de cálcio se abrem (estimulando a entrada de cálcio), e, consequentemente, a célula Beta libera insulina. Com isso, há fármacos que inibem o canal de potássio e resultar no aumento da secreção de insulina. São as sulfoniureias (Glicazida). RECEPTOR DE INSULINA
  • A ligação da insulina ao seu receptor (do tipo tirosinacinase) determina uma mudança de conformação que facilita a fosforilação da porção intracelular deste receptor;
  • Esse processo inicia a sinalização pela fosforilação de proteínas intracelulares, que depois amplificam e estendem a cascata de sinalização. Os GLUTs na membrana são aumentados com a finalidade de aumentar a captação de glicose e acelerar a resposta. PREPARAÇÕES DE INSULINA
  • As preparações de insulina são fornecidas em solução ou suspensão, em uma concentração de 100unidades/mL, o que corresponde a cerca de 3,6mg de insulina por mililitro (0,6mM), designada U- 100 ;
  • Podem ter duração de ação curta ou longa. INSULINA REGULAR / PRANDIAL
  • Moléculas idênticas a insulina humana em estrutura, associadas na forma de hexâmetros em solução aquosa (pH neutro). Essa agregação retarda um pouco a absorção após a injeção subcutânea;
  • Deve ser injetada 30-45 minutos antes de uma refeição, portanto, considera-se uma insulina prandial;
  • Também pode ser administrada por vias endovenosa ou intramuscular, especialmente em emergências;
  • Nomes comerciais: Novolin e Humulin.

INSULINA NPH

  • A insulina com Protamina Neutra de Hagedom (NPH: insulina isófana) é uma suspensão de insulina nativa complexada com zinco e protamina em tampão de fosfato. Isso produz uma solução turva ou esbranquiçada, em comparação com a aparência transparente de outras soluções de insulina;
  • Efeito de duração mais longo (pode ser classificada como intermediária), demora mais a ser mais absorvido e é disponibilizado de forma mais gradual para a corrente sanguínea. É utilizada para manter níveis basais da insulina;
  • A insulina NPH dissolve-se de modo mais gradual quando injetada por via subcutânea; por conseguinte, sua duração de ação é prolongada (10 a 16 horas). Considera-se uma insulina basal, também referida como basal;
  • Utilizado por via subcutânea;
  • Nomes comerciais: Humulin N e Novolin N. PREPARAÇÕES DE INSULINA
  • A estrutura começou a ser modificada a fim de alterar fatores farmacocinéticos da insulina. No entanto, a farmacodinâmica (ligação com receptor de insulina) permanece a mesma;
  • Uma abordagem empregada para a absorção e o perfil farmacocinético da insulina consiste em modificar a sequência de aminoácidos ou a estrutura proteica da insulina humana, de modo que ela retenha sua capacidade de ligar-se ao receptor de insulina, entretanto seu comportamento em solução ou após a injeção é acelerado ou prolongado, em comparação com a insulina nativa ou regular. INSULINAS ULTRARRÁIDAS
  • Ao contrário da insulina regular, as insulinas lispro (Humalog) e asparte (Novolog) dissociam-se quase instantaneamente em monômeros após sua injeção. Essa propriedade resulta em sua absorção rápida característica e duração de ação mais curta em comparação com a insulina regular;
  • Podem ser utilizadas imediatamente antes da refeição. INSULINAS ULTRALONGAS Insulina glargina
  • É uma solução transparente com pH de 4,0, o que estabiliza o hexâmetro de insulina;
  • Quando injetada no pH neutro do espaço subcutâneo, ocorre agregação, resultando em absorção prolongada, porém previsível, a partir do local de injeção (basal);
  • Devido a seu pH ácido, a insulina glargina não pode ser misturada com preparações de insulina de ação curta que sejam formuladas em pH neutro;
  • Geralmente, empregado em dose única diária pela via subcutânea. Insulina detemir
  • Análogo da insulina modificada pela adição de um ´´acido graxo saturado ao grupo e-amino da LysB29, produzindo uma insulina miristoilada;
  • Quando a insulina detemir é injetada por via subcutânea, liga-se à albumina por meio de sua cadeia de ácido graxo;
  • Os perfis de absorção das insulinas glargina e detemir são semelhantes, porém, a insulina detemir pode necessitar de administração 2x por dia.

DM2 E INSULINOTERAPIA

  • O DM 2 corresponde a 90 a 95% de todos os casos de DM. Possui t=etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genético e ambiental;
  • Diferentemente do DM1, em que 100% dos pacientes precisam de insulina exógena, a maioria dos pacientes com DM2 não utiliza insulina inicialmente após o diagnóstico;
  • CONTUDO, no DM2, ocorre perda progressiva da reserva secretória da célula B, o que resulta em aumento progressivo da utilização terapêutica de insulina exógena ao longo de sua história natural;
  • A insulina pode entrar no esquema terapêutico do DM2 logo ao diagnóstico, em casos que se apresentam com alto grau de descompensação metabólica;
  • No que diz respeito ao emprego terapêutico em pacientes com DM2, há duas características importantes das preparações insulínicas, além da sua cinética: a estabilidade farmacocinética e farmacodinâmica intraindividual e a solubilidade da preparação, se em suspensão ou em solução. INSULINA BASAL EM TRATAMENTO COMBINADO COM HIPOGLICEMIANTES ORAIS
  • Trata-se do método mais comum, simples e eficaz para iniciar a insulinização em pacientes com DM2, especialmente se houver restrições ao uso de drogas orais;
  • O cenário típico é aquele de um paciente tomando 2, 3 ou até 4 drogas orais de diferentes famílias, sem conseguir atingir as metas glicêmicas. Introduz-se uma dose de insulina basal, geralmente substituindo um ou mais dos secretagogos presentes na prescrição, mantendo-se as demais drogas orais;
  • A dose de insulina é de 0,2 a 0,3UI/Kg/dia, o que representará, geralmente, um total de 15 a 20 UI/dia. INSULINA BASAL PLUS COM OU SEM HIPOGLICEMIANTES ORAIS
  • Esse método de tratamento envolve a adição de uma ou mais doses de insulina prandial ao anterior. Ele já representa um passo em direção à insulinização plena;
  • Pode ser intensificado progressivamente com o tempo, passando a envolver mais de uma refeição, até que se atinja o esquema basal-bolus;
  • As drogas orais presentes antes de sua introdução podem ser mantidas (exceto os secretagogos) ou reduzidas, para diminuir a complexidade do esquema terapêutico. INSULINA BASAL-BOLUS
  • Trata-se de um esquema de reposição completa das necessidades de insulina do paciente, constituindo o paradigma de tratamento no DM1;
  • Geralmente, é feito com uma dose de insulina de ação longa ou ultralonga mais três ou quatro doses de insulina de ação curta ou rápida por dia, sendo esse o esquema mais flexível;
  • O componente basal pode ser também implementado com duas ou três doses da insulina de ação intermediária

em vez da longa ou ultralonga;

  • Esse esquema deve ser evitado ao máximo em pacientes com DM2. O exemplo típico é aquele paciente com diagnóstico de DM2, mas na verdade, é de etiologia autoimune, conhecida como diabetes autoimune latente em adultos ( latent autoimmune diabetes in adults , LADA), apresentando-se insulinopênico e com instabilidade glicêmica ao longo de sua evolução.

ANTI-HIPERTENSIVOS

SISTEMA CARDIOVASCULAR

Circulação sistêmica

  • Débito cardíaco: quantidade de sangue bombeado para a aorta a cada minuto pelo coração.
  • Retorno venoso: quantidade de que flui das veias para o átrio direito a cada minuto Circulação pulmonar PRESSÃO ARTERIAL
  • O coração bombeia sangue para a aorta de forma contínua e pulsátil gerando pressão elevada nesse vaso (pressão sistólica de 120mmHg e a pressão diastólica de 80mmHg, em média)
  • À medida que o sangue flui pela circulação sistêmica, sua pressão média cai progressivamente para cerca de 0mmHg, ao atingir o final das veias cavas superior e inferior, que desaguam no átrio direito do coração.
  • Sistema venoso é repleto de bombas (musculares) e valvas para auxiliarem o retorno venoso. FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL
  • Se o débito cardíaco aumenta (exercício físico, estresse, aumento da atividade simpática) - > o fluxo para dentro das artérias aumenta - > o volume sanguíneo nas artérias aumenta - > a pressão sanguínea arterial sobre;
  • Resistência periférica é um dos dois principais fatores que influenciam a pressão arterial;
  • As arteríolas são o principal local de resistência variável do sistema circulatório e contribuem com mais de 60% da resistência total ao fluxo no sistema. A resistência nas arteríolas é variável devido à grande quantidade de músculo liso nas paredes arteriolares. Quando o músculo liso contrai ou relaxa, o raio das arteríolas muda.
  • Volume sanguíneo - > atividade nervosa simpática: a estimulação simpática contrai vasos sanguíneos sistêmicos e câmaras cardíacas, diminuindo a capacidade do sistema e aumentando a pressão média de enchimento circulatório. De modo contrário, a inibição do sistema nervoso simpático relaxa os vasos sanguíneos e o coração, diminuindo a pressão média de enchimento circulatório – pressão em qualquer parte da circulação desconsiderando o fluxo sanguíneo. Ajustes ao volume sanguíneo aumentado são de responsabilidade dos rins: se o volume sanguíneo aumenta, os rins estabelecem o volume normal por excretar o excesso de água na urina; Se o volume sanguíneo diminui, os rins não podem reestabelecer a perda de líquidos. Os rins podem apenas conservar o volume sanguíneo e, assim, prevenir diminuições adicionais de pressão arterial.
  • A distribuição relativa de sangue entre os lados arterial e venoso da circulação: as artérias contêm pouco volume sanguíneo (somente cerca de 11% do volume total de sangue). As veias, ao contrário, são vasos com grande volume sanguíneo, que contêm cerca de 60% do volume sanguíneo circulante em qualquer momento; As veias atuam como um reservatório de volume para a circulação sistêmica, armazenando sangue, que pode ser redistribuído para as artérias se necessário; se a pressão arterial cai, a atividade simpática constringe as veias, diminuindo sua capacidade de reter volume. O retorno venoso aumenta e o coração bombeia todo o retorno venoso para o lado sistêmico da circulação. SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA (SRAA): regula a pressão arterial (Pa) principalmente por meio do controle do volume sanguíneo
  • Diminuição da Pa provoca a conversão de pró-renina em renina nas células justaglomerulares renais;
  • No plasma, a renina catalisa a conversão de angiotensinogênio em angiotensina I;
  • Nos pulmões e nos rins, a angiotensina I é convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA).

DIURÉTICOS DE ALÇA (ou de alta potência)

  • Produzem diurese intensa. São exemplos desta classe: furosemida (Lasix) e bumetanida;
  • Inibem a atividade do simportador de Na+ K+ 2Cl- no ramo ascendente espesso da alça de Henle. Consequentemente, movimento de água seguindo o gradiente originado, ou seja, aumenta a produção de urina. Com isso, pode aumentar a excreção de eletrólitos importantes, como o magnésio;
  • Furosemida pode ser encontrado na forma de comprimido e 40mg(V.O.) ou ampola de 2mL com 10 mg(I.M. ou E.V). Medicamento utilizado em casos de emergência;
  • Utilizados principalmente no tratamento de edemas (ex.: edema associado a insuficiência cardíaca, ascite associada a hepatopatias, etc.);
  • Principal efeito adverso: desequilíbrio hidroeletrolítico (com destaque para queda/excreção de K+). DIURÉTICOS TIAZÍDICOS
  • Exemplos dessa classe incluem derivados das benzotiadiazinas (ddiuréticos tiazídicos ou do tipo tiazida), como a hidroclorotiazida, e agentes farmacologicamente semelhantes aos diuréticos tiazídicos, mas que diferem estruturalmente (diuréticos semelhantes às tiazidas), como clortalidona e indapamida.
  • São inibidores do simporte de Na+Cl- no túbulo contorcido distal (TCD), aumentando a excreção de Na+ e Cl-, entretanto, sua eficácia é moderada (a excreção máxima da carga filtrada de Na+ é de apenas 5%), já que cerca de 90% da carga filtrada de Na+ é reabsorvida antes de alcançar o TCD;
  • Podem ser empregados no tratamento da hipertensão arterial e edemas associados a outras condições (p. ex.: insuficiência cardíaca);
  • Podem ser empregados sozinhos ou em combinações;
  • Como ocorre com os diuréticos de alça, os efeitos adversos mais graves das tiazidas estão relacionados a anormalidades no equilíbrio de líquidos e eletrólitos, por exemplo, hipopotassemia e hiperuricemia – acúmulo de ácido úrico (atenção para pacientes com gota);
  • Nomes comerciais: Angipress ou hidroclorotiazida (genético). DIURÉTICOS POUPADORES DE K+
  • Amilorida atua bloqueando canais de Na+ luminais do néfron distal (no ducto coletor), inibindo a reabsorção de Na+, mas também diminuindo a eliminação de K+;
  • Espironolactona é um antagonista o receptor mineralocorticoide, bloqueia o receptor de mineralocorticoide. Os mineralocorticoides (p. ex.: aldosterona) causam retenção de sal e água e aumentam a excreção de K+ e H+ por meio de sua ligação a receptores específicos;
  • Diminui a reabsorção de sódio distal, maior excreção de água e maior retenção de potássio;
  • Possuem ação diurética limitada quando usadas isoladamente, pois a região que atuam é responsável pela reabsorção de apenas 2% do Na+ filtrado, contudo, apresentam ação anti-hipertensiva;
  • Podem ser associados a outros diuréticos perdedores de K+ (de alça e tiazídicos) para prevenis a hipocalemia causadas por estes;
  • O principal efeito adverso associado a ambos os fármacos é a hipercalemia, relacionada ao seu efeito farmacológico;
  • Espironolactona e seu metabólito ativo atuando sobre receptores de progesterona e andrógenos podem ferar efeitos adversos como dor mamária, ginecomastia, hirsutismo e irregularidades menstruais;
  • Espironolactona é especialmente útil em situações em que existe hiperaldosteronismo;
  • Nomes comerciais: Aldactone e Cloridato de Amilorida + Hidroclorotiazidas (genérico – associação com a função de diminuir a excreção de potássio e manter o K+ em concentrações mais adequadas). ANTAGONISTAS B-ADRENÉRGICOS (BETA BLOQUEADORES) Os antagonistas competitivos dos receptores β-adrenérgicos, ou β-bloqueadores, receberam enorme atenção clínica devido à sua eficácia no tratamento da hipertensão, da cardiopatia isquêmica, da insuficiência cardíaca congestiva e de certas arritmias. Esses fármacos reduzem a pressão arterial em pacientes com hipertensão devido:
  • Bloqueio de receptores β1 responsáveis pela liberação de renina do aparelho justaglomerular. Diminui a liberação de renina - > menos angiotensina I - > menos angiotensina II - > diminuição do efeito da aldosterona. Altera o sistema renina-angiotensina-aldosterona;
  • Bloqueio dos receptores β pré-sinápticos responsáveis pelo aumento da liberação de NE dos neurônios

simpáticos, ou seja, diminui a ação simpática;

  • Efeitos adicionais que podem contribuir para sua capacidade de reduzir a pressão arterial, por exemplo, produzindo vasodilatação periférica;
  • Redução do débito cardíaco. A miríade de β-antagonistas pode ser diferenciada pelas seguintes propriedades:
  • Afinidade relativa pelos receptores β1 e β2;
  • Atividade simpaticomimética intrínseca: o propranolol é um β-antagonista puro e não tem capacidade de ativar os receptores, mas alguns β-bloqueadores (p. ex., pindolol) ativam parcialmente (agonista parcial) os receptores β na ausência de catecolaminas; entretanto, as atividades intrínsecas desses fármacos são menores que a de um agonista total como o isoproterenol;
  • Bloqueio dos receptores α;
  • Diferenças na lipossolubilidade (penetração no SNC);
  • Capacidade de induzir vasodilatação;
  • Parâmetros farmacocinéticos. Antagonistas dos receptores B de terceira geração com supostos mecanismos adicionais de vasodilatação:
  • Os vários B-antagonistas utilizados no tratamento da hipertensão e da angina parecem exibir eficácia semelhante;
  • A escolha do mais apropriado para determinado paciente deve se basear em diferenças farmacocinéticas e farmacodinâmicas, no custo e na presença de problemas clínicos concorrentes. Geralmente, recomenda-se iniciar com doses baixas e ir aumentando progressivamente de acordo com a resposta terapêutica. Problemas normalmente encontrados com os beta-bloqueadores:
  • A ação β1-bloqueadora pode gerar efeitos adversos relacionados à depressão da função miocárdica e bloqueio de condução elétrica no coração, portanto, são contraindicados para alguns problemas cardíacos como bloqueio AV e choque cardiogênico;
  • Ao passo que aquelas de ação β2-bloqueadora podem favorecer broncoespasmo e contraindica o uso em pacientes com asma, insuficiência vascular periférica e diabetes. Quando se suspendem os β-bloqueadores após uso regular prolongado, alguns pacientes apresentam uma síndrome de abstinência, que se manifesta por nervosismo, taquicardia, maior intensidade da angina e elevação da pressão arterial (devido a suprarregulação dos receptores β-adrenérgicos). A retirada deve ser gradual para evitar essa HA de rebote. INIBIDORES DA ECA: Captopril, Cilazapril, Delapril, Enalapril, Fosinopril, Lisinopril, Rampril] A ECA, enzima conversora de angiotensina (I e II), ao inibir, deixa de produzir angiotensina II e não eleva a pressão arterial; A angiotensina II é um importante regulador da função cardiovascular, sendo responsável por aumentar a pressão arterial, aumento da atividade simpática central, de aldosterona. Precauções com o uso dos IECA: tosse seca é um efeito adverso comum e um motivo para mudar para bloqueadores dos receptores AT1; angioedema é um efeito adverso raro, porém grave e potencialmente fatal. ANTAGONISTAS DO RECEPTOR AT1 (BRA) (é uma alternativa para quando o inibidor da ECA causa algum efeito adverso) São exemplos desta classe: candesartano, isbesartano, losartano, omesartano, telmisartano e valsartano; Ao antagonizar os efeitos da angiotensina II, esses agentes:
  • Relaxam o músculo liso e, dessa maneira, promovem a vasodilatação;
  • Aumentam a excreção renal de sal e de água;
  • Reduzem o volume plasmático e diminuem a hipertrofia celular. Apesar dos bloqueadores dos receptores AT1 terem o mesmo perfil farmacológico dos IECA, possuem uma exceção notável: os bloqueadores dos receptores AT1 não inibem a degradação mediada pela ECA da bradicinina e, portanto, não provocam tosse. BLOQUEADORES DE CANAL DE Ca+ Os canais de Ca2+^ sensíveis à voltagem (canais do tipo L) medeiam a entrada do Ca2+^ extracelular no músculo liso e nos

AVALIAÇÃO CLÍNICA E COMPLEMENTAR

Objetivos:

  • Confirmação do diagnóstico de HÁ por medição da PA;
  • Identificação dos fatores de risco cardiovascular;
  • Pesquisa de LOAs, sejam elas subclínicas ou clinicamente manifestas;
  • Pesquisa da presença de outras doenças associadas;
  • Estratificação do risco CV global. Avaliação clínica: medição da PA nos braços, peso, altura, IMC, FC, circunferência abdominal, sinais de LOA, déficits motores ou sensoriais, exame de retina. Fatores de risco cardiovascular adicionais: idade (homem>55 e mulheres>65 anos), tabagismo, dislipidemias, DM, história familiar prematura de DCV. ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR : a identificação dos indivíduos p=hipertensos que estão mais predispostos às complicações CV, especialmente infarto do miocárdio e AVE, é fundamental para uma orientação terapêutica mais agressiva. Deve-se avaliar se há ou não fator de risco, quais e quantos são. Fatores de risco cardiovascular na avaliação do risco adicional no hipertenso:
  • Sexo masculino
  • Idade (homens > 55 anos ou mulheres > 65 anos
  • História de DCV prematura em parentes de primeiro grau
  • Tabagismo
  • Dislipidemia
  • Resistência à insulina
  • Obesidade Lesão de órgão-alvo na avaliação do risco adicional no hipertenso:
  • Hipertrofia ventricular esquerda
  • Espessura mediointimal da carótida> 0,9mm ou placa carotídea
  • Velocidade da onda de pulso carotídeo-femoral> 10m/s
  • Índice tornozelo-braquial < 0,
  • Doença renal crônica estágio 3 (RFG-e 30 - 60mL/min/1,73m2)
  • Albuminúria entre 30 e 300mg/24h ou relação albumina creatinina urinária 30 a 300mg/g

TRATAMENTO E MEDICAMENTOS DA HA

DECISÃO E METAS TERAPÊUTICAS

A abordagem terapêutica da PA elevada inclui medidas não medicamentosas e o uso de fármacos anti-hipertensivos, a fim de reduzir a PA, proteger órgãos-alvo, prevenis desfechos CV e renais. Medidas não medicamentosas têm se mostrado eficazes na redução da PA, apesar de limitadas pela perda de adesão a médio e longo prazo. TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO

  • Reduções de peso e de CA correlacionam-se com reduções da PA e melhora metabólica (GR: I; NE: A).
  • A dieta DASH ( Dietary Approaches to Stop Hypertension ) enfatiza o consumo de frutas, hortaliças e laticínios com baixo teor de gordura; inclui a ingestão de cereais integrais, frango, peixe e frutas oleaginosas; preconiza a redução da ingestão de carne vermelha, doces e bebidas com açúcar. Ela é rica em potássio, cálcio, magnésio e fibras, e contém quantidades reduzidas de colesterol, gordura total e saturada. A adoção desse padrão alimentar reduz a PA. (GR: I; NE: A).
  • O limite de consumo diário de sódio em 2,0 g está associado à diminuição da PA. Contudo, o consumo médio do brasileiro é de 11,4 g/dia. (GR: IIa; NE: B).
  • A prática regular de atividade física pode ser benéfica tanto na prevenção quanto no tratamento da HA, reduzindo ainda a morbimortalidade CV. Indivíduos ativos apresentam risco 30% menor de desenvolver HA que os sedentários,41 e o aumento da atividade física diária reduz a PA (GR: I; NE: A). TRATAMENTO MEDICAMENTOSO O tratamento da HA visa, em última análise, a redução da morbimortalidade CV. Há evidências científicas através de estudos clínicos de desfechos que mostram benefícios do tratamento realizado com o uso de:
  • Diuréticos (DIU) (GR: I; NE:A)
  • BB (GR:I; NE:A)
  • BCC (GR: I, NE:A)
  • Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) (GR:I, NE:A)
  • Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II (BRA) (GR: I; NE:A) Com base nas informações disponíveis, a proteção observada não depende do tipo de fármaco empregado, mas fundamentalmente da redução da PA. ESCOLHA DO MEDICAMENTO Todos os medicamentos anti-hipertensivos disponíveis podem ser utilizados desde que sejam observadas as indicações e contraindicações específicas. A preferência inicial será sempre por aqueles em que haja comprovação de diminuição de eventos CV, ficando os demais reservados a casos especiais em que haja a necessidade da associação de múltiplos medicamentos para que sejam atingidas as metas da PA. ANTI-HIPERTENSIVOS DISPONÍVEIS:
  • Diuréticos (DIU) (GR: I; NE:A)
  • Inibidores adrenérgicos

ESQUEMAS TERAPÊUTICOS

Se o objetivo terapêutico não for conseguido com a monoterapia inicial, três condutas são possíveis:

  • Aumento de dose: se o resultado for parcial, mas sem efeitos adversos, recomenda-se aumentar a dose do medicamento em uso;
  • Trocar: quando não houver efeito terapêutico esperado na dose máxima preconizada ou se surgirem efeitos adversos, recomenda-se substituir o anti-hipertensivo inicialmente utilizado;
  • Associar: se, ainda assim, a resposta for inadequada, devem-se associar com anti-hipertensivo de outro grupo terapêutico. COMBINAÇÃO DE MEDICAMENTOS : a maioria dos pacientes vai necessitar do uso de mais de um medicamento para que sejam atingidas as metas. Para a escolha dos medicamentos em associação, deve ser evitado o uso de anti- hipertensivos com mesmo mecanismo de ação, com exceção dos DIU tiazídicos com poupadores de potássio. As classes de anti-hipertensivos atualmente consideradas preferenciais para o controle da PA em monoterapia inicial são: ● DIU tiazídicos (preferência para clortalidona); ● Inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ● Bloqueadores de canal de cálcio (BCC) ● Antagonistas do receptor de angiotensina (BRA) Deve ser observado que os DIU são os fármacos que apresentam mais evidências de efetividade com relação aos desfechos CV, com claros benefícios para todos os tipos de eventos. O beta-bloqueador (BB) poderá ser considerado como fármaco inicial em situações específicas, como a associação de arritmias supraventriculares, enxaqueca, IC e coronariopatia.

PARTICULARIDADES DAS ASSOCIAÇÕES:

  • O uso de BB associado a DIU deve ser feito com cautela em pacientes que apresentem alterações do metabolismo dos glicídios, pois ambos os fármacos favorecem seu agravamento;
  • A associação de IECA com BRA não é recomendada, pois, além de não mostrar benefício em desfechos CV, acrescentou risco de efeitos adversos;
  • As combinações podem ser feitas com fármacos em separado (permite-nos a escolha da dose de cada um dos componentes) ou em associação fixa (favorece a adesão à terapêutica).
  • Nos casos em que se configure a HA resistente (falta de controle da PA com o uso de pelo menos três medicamentos em dosagens máximas toleradas, sendo um deles um DIU), está indicada a associação de espironolactona.

HIPERTENSÃO ASSOCIADA AO DIABETES

  • Cerca de 40% dos pacientes com diagnóstico recente de DM tipo 2
  • têm HA.
  • Há uma estreita relação entre o desenvolvimento de HA e a presença de albuminúria nessa população. Em aproximadamente 50% dos diabéticos tipo 2, a HA ocorre antes do desenvolvimento de albuminúria.
  • Todo hipertenso diabético é considerado de alto risco CV.
  • Quanto às metas de PA a serem atingidas, o consenso é para o alcance de valores de PA < 130/80 mmHg. (GR: IIb; NE: B).
  • Para o tratamento não medicamentoso da HA no diabético, valem todas as recomendações expressas anteriormente.
  • A escolha terapêutica deve ser baseada na eficácia do medicamento e na tolerabilidade ao mesmo;
  • Considerando-se que todo diabético apresenta alto risco CV, o tratamento inicial inclui a associação de dois ou mais fármacos de classes diferentes;
  • Nos hipertensos diabéticos sem nefropatia, todos os anti-hipertensivos podem ser utilizados. Entretanto, todos os anti-hipertensivos podem ser utilizados. Entretanto, na presença de nefropatia diabética, os usos de medicamentos inibidores do SRAA são preferenciais (GR: I; NE:A). HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO Define-se HÁ na gestação como a presença de PAS>140mmHg e/ou PAD > 90mmHg, confirmada por outra medida realizada com intervalo de 4 horas. Considera-se proteinúria: a) ≥ 300 mg em urina de 24h, b) relação albumina/creatinina urinária (RACur) ≥ 0,3 mg/mg em amostra isolada, c) fita reagente com ≥ 2 + em amostra. Proteinúria é determinante para a presença ou ausência de pré-eclâmpsia. No entanto, mesmo com a proteinúria negativa, pode ter sinais pré monitórios de eclampsia, como cefaleia e confusão mental. Classificação dos estados hipertensivos na gestação:
  • Pré-eclâmpsia – eclampsia: presença de HA após a vigésima semana associada a proteinúria significativa.
  • HA crônica: definida pela detecção de HA precedendo a gestação ou antes de 20 semanas.
  • Hipertensão gestacional: caracterizada pela ocorrência de HA após a vigésima semana sem a presença de proteinúria. Tratamento O tratamento medicamentoso urgente é indicado em HA grave (PAS > 155-160 mmHg) e na presença de sinais premonitórios de eclampsia (por exemplo, cefaleia e confusão mental) (GR: I; NE: B).
  • O tratamento de HA grave em emergências pode ser feito com hidralazina intravenosa (IV) (5 mg, repetir 5- 10 mg IV a cada 30 minutos até o máximo de 20 mg).
  • Em situações excepcionais, como a presença de edema agudo de pulmão (EAP) e HAS grave e refratária, o uso de nitroprussiato de sódio (NPS) deve ser considerado como opção preferencial para controle urgente da PA. O uso de IECA , BRA e inibidor direto de renina é contraindicado na gestação (GR: I; NE: B), e atenolol e prazosin devem ser evitados. (GR: IIa; NE: B). No Brasil, os medicamentos orais disponíveis e usualmente empregados são a metildopa, BB (exceto atenolol), hidralazina e BCC (nifedipino e anlodipino Tratamento anti-hipertensivo na lactante
  • DIU: hidroclorotiazida e espironolactona
  • Inibidores adrenérgico: alfametildopa e propranolol
  • Vasodilatadores: hidralazina e Minoxidil
  • BCC: verapamil, nifedipino, nimodipino e nitredipino
  • IECA: benazepril, captopril e enalapril CRISES HIPERTENSIVAS Importante separar entre urgência ou emergência hipertensiva. Valores diastólico > 120mmHg. Na urgência não há lesão de órgão-alvo, usando hipertensivo oral em situações como essa, sendo mínimo o risco de morte eminente.