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Insufiencia renal aguda e cronica, Esquemas de Anatomia

Insuficiência renal é uma condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas e mais importantes, como a de filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo. Esse equilíbrio é fundamental para o controle da pressão arterial e para regular a concentração de cálcio e fósforo no sangue, contribuindo para a saúde dos ossos e para a manutenção dos glóbulos vermelhos que, em escassez,

Tipologia: Esquemas

2019

Compartilhado em 19/10/2019

gi-carvalho
gi-carvalho 🇧🇷

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Introdução:
A insuficiência renal tem muitas causas possíveis. Algumas levam a uma rápida
diminuição da função renal (lesão renal aguda, também chamada insuficiência
renal aguda). Outras levam a um declínio gradual da função renal (doença
renal crônica, também chamada insuficiência renal crônica). Os rins, além de
não conseguirem filtrar os resíduos metabólicos do sangue (como a creatinina
e o nitrogênio da ureia) no sangue, têm menor capacidade para controlar a
quantidade e a distribuição de água pelo corpo (equilíbrio hídrico), bem como
os níveis de eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, fosfato) e ácido no sangue.
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Introdução: A insuficiência renal tem muitas causas possíveis. Algumas levam a uma rápida diminuição da função renal (lesão renal aguda, também chamada insuficiência renal aguda). Outras levam a um declínio gradual da função renal (doença renal crônica, também chamada insuficiência renal crônica). Os rins, além de não conseguirem filtrar os resíduos metabólicos do sangue (como a creatinina e o nitrogênio da ureia) no sangue, têm menor capacidade para controlar a quantidade e a distribuição de água pelo corpo (equilíbrio hídrico), bem como os níveis de eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, fosfato) e ácido no sangue.

Insuficiência renal é uma complicação de saúde, que envolve os rins e a perda de capacidade que eles têm em remover e equilibrar os fluídos do corpo. Como se sabe, esse par de órgãos possui várias responsabilidades, tais como filtrar o sangue, eliminar rejeitos e substâncias tóxicas. Os rins ainda estão envolvidos em outros processos em nosso organismo, tais como regulação da pressão sanguínea, produção de hemácias e equilíbrio de eletrólitos. Enfim, são extremamente importantes. Tipos de insuficiência renal:

  • Insuficiência renal aguda;
  • Insuficiência renal crônica.

Como elas se diferem:

A insuficiência renal aguda ocorre quando há a perda súbita da capacidade de funcionamento dos rins, enquanto que a insuficiência renal crônica é a perda lenta, isto é, que progride gradualmente com o passar do tempo. As causas de ambos os tipos também são distintas. No caso da insuficiência renal aguda, é entendido que pessoas gravemente doentes e que estão em cuidados intensivos são as que mais possuem riscos de desenvolver esse problema. Um exemplo é quando uma pessoa está internada no hospital por causa de outra condição – a insuficiência renal pode se desenvolver em questão de horas ou dias. A insuficiência renal aguda pode também ser causada por certas condições, como: ■ Bloqueio nos ureteres; ■ Dano direito aos rins; ■ Diminuição do fluxo sanguíneo para os rins; ■ Utilização de certos medicamentos

Já a insuficiência renal crônica acontece quando uma outra doença ou condição de saúde prejudica a função dos rins, provocando algum dano a eles

  • e que, ao longo do tempo (meses ou anos), só irá piorar a situação. São exemplos de fatores: ■ Diabetes tipo 1;

SINTOMAS DA INSUFICIÊNCIA RENAL

Normalmente, a insuficiência renal do tipo aguda pode não apresentar sinais ou sintomas, podendo ser descoberta graças a exames de laboratórios prescritos para investigar outros problemas de saúde.

Em outros casos, alguns sintomas podem estar presentes. São eles: ■ Confusão; ■ Diminuição da produção de urina; ■ Dor ou pressão no peito; ■ Fadiga; ■ Falta de ar; ■ Falta de fome; ■ Inchaço nas pernas, nos tornozelos ou nos pés; ■ Náuseas e vômitos; ■ Retenção de líquidos; ■ Sonolência; ■ Convulsões ou coma, em quadros graves;

O mesmo acontece com a insuficiência renal crônica, em especial nos primeiros estágios – a grande maioria das pessoas pode não reclamar de qualquer sintoma, porém a perda de função dos rins está acontecendo e, quando se descobre a doença, os rins já estão completamente comprometidos.

Os sintomas, nesse caso, incluem: ■ Coceira generalizada; ■ Dor de cabeça; ■ Fadiga; ■ Mal estar geral ■ Náuseas; ■ Pele seca; ■ Perda de apetite;

■ Perda de peso.

Quando o quadro de insuficiência renal crônica piorar, outros sinais e sintomas podem surgir, tais como: ■ Amenorreia (interrupção do período menstrual); ■ Baixo nível de interesse sexual; ■ Confusão; ■ Dificuldade de concentração e raciocínio; ■ Distúrbios do sono; ■ Dor óssea; ■ Dormência em mãos, pés e outras áreas; ■ Espasmos musculares ou cãibras; ■ Fácil aparição de hematomas, sangue nas fezes ou hemorragia; ■ Impotência sexual; ■ Inchaço de mãos e pernas (edema); ■ Hálito urêmico (odor de urina); ■ Pele clara ou escura, de maneira anormal; ■ Sede em excesso; ■ Soluções frequentes; ■ Sonolência; ■ Vômitos, em grande parte pela manhã.

São exemplo de dicas para tratar a insuficiência renal:

  • Não fumar;
  • Alimentar-se corretamente, sendo que a dieta deve ser com pouca gordura e pouco colesterol;
  • Praticar exercícios leves e moderados regularmente;
  • Fazer uso de quaisquer medicamentos que o médico prescrever, sem interromper, diminuir ou aumentar a dose sem permissão;
  • Manter a glicemia sob controle;
  • Limitar a ingestão de líquidos;
  • Evitar consumir proteínas em excesso;
  • Reduzir o consumo de sal, de potássio e de outros eletrólitos.

Quando a insuficiência renal é muito grave e há casos de pericardite (inflamação do coração) ou ainda quando os níveis de potássio estão perigosamente altos, será necessário fazer um procedimento chamado diálise – que realiza o desvio de sangue para do corpo por meio de uma máquina que filtra os resíduos, limpando-o e devolvendo-o ao corpo.

Dificuldades para o portador e importância da doação de rins: Além do prejuízo físico, o processo do tratamento por diálise traz um ônus sobre o estado psicológico do portador de insuficiência. Todo processo de hemodiálise dura de três a quatro horas sendo realizada três vezes por semana e no caso da diálise peritonial são necessárias seis trocas de líquido todo o dia. O paciente se vê numa situação em que deve mudar radicalmente sua rotina e seus hábitos, isso acarreta frequentemente doenças psicológicas como depressão além de dificultar a adesão e efetividade do tratamento. É importante destacar a extrema importância da doação de rins, que melhoraria a qualidade de vida e a sobrevida do paciente. No entanto, a quantidade de portadores de insuficiência renal crônica que necessitariam de transplante é muito maior do que o número de rins disponíveis para transplante. Dificuldades para alcançar um número ideal de transplantes abrangem desde a necessidade da conscientização da população a cerca da importância da iniciativa de

doação de órgãos, fatores como a compatibilidade genética e até a necessidade de rapidez no transporte do órgão para o local da cirurgia.

Referências:

Associação dos Renais e Transplantados do Estado do Rio de Janeiro.. Qualidade de vida [texto na Internet]. Rio de Janeiro: ADRETERJ; 2005. Disponível em: http://www.adreterj.org.br/f_quali/ quali.html

Barbosa JC, Aguillar OM, Boemer MR. O significado de conviver com a insuficiência renal crônica. Revista Brasileira de Enfermagem. 1999 ; 52( 2): 293-302.

BRASIL, Ministério da Saúde ; Biblioteca Virtual em Saúde; Doença Renal Crônica: http:// www.brasil.gov.br/saude/2015/03/doenca-renal-cronica-atinge-10-dapopulacao-mundial. Acesso em 18/10/2019 as 15:25.