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As etapas para avaliar e decidir o tratamento adequado para pacientes com insuficiência mitral, incluindo avaliação da etiologia, sintomas, complicadores e escolha do tipo de intervenção.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
O tratamento da insuficiência mitral possui particularidades que podem gerar dúvidas na tomada de decisão quanto ao tipo de tratamento e o momento ideal para que ocorra a intervenção. Avaliar o contexto específico de cada situação em que o paciente se encontra, antes de determinar uma intervenção, seja ela farmacológica, invasiva ou ambas, é fundamental. Vejamos cada caso desses separadamente.
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ETIOLOGIA: FR, Prolapso, Outras causas
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SINTOMAS: Dispneia Classe II-IV
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DsVE ≥ 40 mm, Vol. AE ≥ 60 mL/m PSAP ≥ 50 mmHg (repouso) ≥ 60 mmHg (esforço) FA de início recente
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INTERVENÇÕES: Cirurgia (Plastia ou troca valvar), MitraClip®
Seguimento Individualizado
O primeiro passo consiste em diagnosticar o paciente com IM importante no qual há uma alteração estrutural valvar que gera o refluxo, ou seja, primária. Veremos separadamente como devemos conduzir aqueles pacientes com IM secundária.
A seguir, é necessário definir a etiologia que levou à modificação da estrutura da valva mitral. Um ponto fundamental nessa etapa é avaliar se a etiologia é reumática ou não reumática, uma vez que essa definição tem impacto direto no tipo de procedimento a ser escolhido, caso o paciente seja selecionado para a intervenção valvar.
O terceiro passo visa definir se o paciente é assintomático ou não. Um ponto importante nessa etapa é confirmar se o paciente realmente está assintomático ou se existe uma tolerância menor ao esforço que não foi relatada espontaneamente pelo paciente. Para isso, o teste ergométrico pode ser útil tanto para confirmar quanto para acompanhamento desse paciente.
Caso você esteja diante de um paciente comprovadamente assintomático, você passa para a etapa 4 em que é preciso avaliar se esse paciente possui “complicadores” ou “marcadores de pior prognóstico” que justificam a intervenção nesse caso, considerando o risco vs. benefício. Se não houver nenhum desses parâmetros alterados, o paciente pode continuar o seguimento ambulatorial com segurança. Na situação em que o paciente for sintomático (dispneia ou redução da tolerância ao esforço), deve-se “pular” o passo 4 e seguir diretamente para o passo 5. Entretanto, antes de o paciente ser submetido ao procedimento intervencionista, pode-se buscar a compensação clínica do paciente por meio do tratamento medicamentoso. A terapia medicamentosa pode ser indicada de forma exclusiva nos pacientes com sintomas e/ou disfunção naqueles que não são candidatos a tratamento cirúrgico ou transcateter por causa da idade, ou de outras comorbidades ou de fatores contribuintes. Esses pacientes devem receber tratamento- padrão para a insuficiência cardíaca com inibidores da ECA e agentes bloqueadores beta-adrenérgicos.
No quinto passo, define-se a indicação e a escolha do tipo procedimento para correção da valvopatia que leva em consideração também o tipo de alteração estrutural da valva e as condições clínicas do paciente no momento dessa definição.
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