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Os processos industriais exigem controle na fabricação de seus produtos. Os processos são muito variados e abrangem muitos tipos de produtos como pôr exemplo: a fabricação dos derivados do petróleo, produtos alimentícios, à indústria de papel e celulose, etc.
Tipologia: Slides
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atitude de correção de acordo com o desvio existente sem que a operação intervenha. Para que se possa fazer esta comparação e conseqüentemente a correção, é necessário que se tenha uma unidade de medida, uma unidade de controle e um elemento final de controle no processo.
Este conjunto de unidades forma uma malha de controle. A malha de controle pode ser aberta ou fechada. No exemplo anterior vimos uma malha
fechada e no exemplo abaixo veremos uma malha aberta.
Unidade de Controle
Elemento final de controle
Unidade de Medição
Processo
Elemento final de controle
Processo
Controle Manual (^) Unidade de Indicação
Os instrumentos de controle empregados na indústria de processos tais como, química, siderúrgica, papel, etc. tem sua própria terminologia. Os termos utilizados definem as características próprias de medida e controle dos diversos instrumentos utilizados: indicadores, registradores, controladores, transmissores e válvulas de controle. A terminologia empregada é unificada entre os fabricantes e os usuários e os organismos que intervém diretamente ou indiretamente no campo da instrumentação industrial.
1.2.1 - Terminologia
produzindo uma condição que representa o valor da variável controlada (geralmente pressão, força ou movimento, resistência, tensão etc.).
Dentre os objetivos de um sistema de controle podemos destacar: estabelecer condições estáveis em um processo para que obtenha o maior lucro possível, maior produtividade, e ainda prevenir condições instáveis que poderiam colocar em risco pessoas e equipamentos do processo fabril. Um sistema de controle é formado por uma série de instrumentos e mecanismos de controle que recebem e fornecem informações por meio de sinais elétricos ou pneumáticos, interligados sobre a forma de malha de controle (loop), de modo a produzir resultados úteis com o mínimo de supervisão humana. Os sistemas podem ser classificados em abertos ou fechados. Denomina-se de sistema de controle aberto aquele no qual a variável de saída do processo não exerce algum efeito sobre a entrada, enquanto que, numa malha fechada com retroalimentação negativa, a variável de saída medida interfere no valor da variável de entrada. O diagrama seguinte mostra os principais blocos que compõem um sistema de controle de processos com retroalimentação negativa ou simplesmente realimentação negativa.
Elemento final decontrole Processo
Transmissor^ Elemento primáriode medição
Ações de controlePID
Controlador Variável Manipulada -MV^ Distúrbios
PV
ou de processo -PVVariável controlada
Normalmente qualquer sistema pode ser representado por um diagrama em blocos como o anterior, onde podemos distinguir os seguintes blocos:
Processo : parte que representa a equação matemática, geralmente no domínio da freqüência, que relaciona a variável de saída (PV) em função da variável de entrada ou manipulada (MV). Elemento primário de medição : sensor responsável pela medição da variável controlada (PV), transformando o sinal físico de processo em sinal de pressão, elétrico ou outro qualquer. Transmissor : instrumento que recebe na planta (chão de fábrica) o sinal do elemento primário de medição e o transmite para a sala de controle (distante do chão de fábrica). Ele também pode ter a função de linearizar o sinal do sensor, filtrar e até mesmo de controle. Controlador : é neste instrumento que o sinal da PV é comparado com o Set point (SP, valor desejado ou referência) gerando um sinal de erro. Em função deste erro o controlador, através do algoritmo de controle PID (proporcional- integral-derivativo), determina o quanto de sinal a ser enviado para o elemento final de controle para fazer com que a PV retorne ao valor de SP. Na situação onde não há erro, o controlador manter o último sinal na saída, mantendo constante a variável manipulada (MV). Elemento Final de Controle : Recebe o sinal de saída do controlador e atua numa variável de entrada (MV) do processo capaz de provocar alterações na controlada (PV). Este dispositivo pode ser uma válvula eletropneumática, um banco de resistores, um inversor de freqüência, etc.
mentalmente com a temperatura desejada (SP) e com base na diferença entre estes valores (erro), o operador toma a decisão (ação de controle PID) se deve atuar no elemento final de controle (válvula de vapor) e de quanto atuar para corrigir o erro. Note que as ações realizadas pelo controle manual são as mesmas do controle automático: medir, comparar, controlar e corrigir.
1.3.2 - Classes de Instrumentos
Podemos classificar os instrumentos e dispositivos utilizados em instrumentação de acordo com a função que o mesmo desempenha no processo.
a) Indicador : Instrumento que dispõe de um ponteiro e de uma escala graduada na qual podemos ler o valor da variável. Existem também indicadores digitais que indicam a variável em forma numérica com dígitos ou barras gráficas.
b) Registrador : Instrumento que registra a(s) variável(s) através de um traço contínuo ou pontos em um gráfico.
c) Transmissor : Instrumento que determina o valor de uma variável no processo através de um elemento primário, tendo o mesmo sinal de saída (pneumático ou eletrônico) cujo valor varia apenas em função da variável do processo.
d) Transdutor : Instrumento que recebe informações na forma de uma ou mais quantidades físicas, modifica caso necessário as informações e fornece um sinal de saída resultante. Dependendo da aplicação, o transdutor pode ser um elemento primário, um transmissor ou outro dispositivo.
e) Controlador : Instrumento que compara a variável controlada com um valor desejado e fornece um sinal de saída a fim de manter a variável controlada em um valor específico ou entre valores determinados. A variável pode ser medida, diretamente pelo controlador ou indiretamente através do sinal de um transmissor ou transdutor.
f) Elemento Final de Controle : Instrumento que modifica diretamente o valor da variável manipulada de uma malha de controle.
OBS.: Também são classificados em instrumentos de painel, campo, à prova de explosão, poeira, líquido, etc. Combinações dessas classificações são efetuadas formando instrumentos conforme necessidades.
1.3.3.2 - Formato do Tagname
De acordo com a Instrument Society of America norma ISA -S5.1 e a ABNT norma NBR-8190 , é sugerido o seguinte formato:
1.3.3.3 – Procedimentos para a Formação das letras de Prefixo do Tagname de Instrumentos
A identificação funcional é formada por um conjunto de letras cujo significado é dado na tabela 1. A primeira letra identifica qual a variável medida, indicada ou iniciadora. Assim um controle de temperatura inicia com a letra “ T ", de pressão com “ P ", de nível com “L”, etc. Outras letras identificadoras são mostradas na primeira coluna da Tabela 1 e seu significado na segunda coluna “Variável Medida” As letras subsequentes indicam a função do instrumento na malha de controle, podendo apresentar função ativa, que intervém no processo como um controlador, ou função passiva como indicação, sinalização e etc. Por exemplo, um instrumento identificado como TE , significa que ele é um elemento primário de temperatura, pois a primeira letra T identifica a variável temperatura e a segunda letra E , chamada de subsequente informa a função de sensor ou elemento primário de medição de temperatura, não importando o princípio de medição. Outro exemplo é um instrumento FI = Indicador de Vazão, onde a primeira letra mostra a variável medida (F = vazão) e a segunda a função do instrumento: Indicador. Ao acrescentarmos a letra Q ,
como “Modificadora”, esta altera o nome original do FI para FQI, pois acrescenta ao instrumento a atribuição de Totalização. A identificação funcional é estabelecida de acordo com a função do instrumento e não de acordo com sua construção. De maneira que um registrador de pressão diferencial quando usado para registrar a vazão é identificado por FR. Se forem conectados um indicador de pressão e um pressostato num tanque onde deseja-se indicar nível e um alarme de nível por chave , estes serão identificados com LI e LS, respectivamente. A primeira letra da identificação funcional é selecionada de acordo com a variável medida e não a variável manipulada. A variável manipulada é a variável controlada em função da variável medida. Logo, uma válvula de controle que varia a vazão para controlar um nível, comandada por um controlador de nível , é identificada como LV e não FV.
As letras subsequentes identificam as funções do instrumento, podendo ser: